E mais uma vez Ozu nos presenteia com um filme magnífico. Toda a sensibilidade e inocência é transmitida aos olhos dos espectadores através dos planos onde a câmera é depositada no chão, com o famoso plano/ângulo tatame. A fotografia desse filme, juntamente com a direção de arte é impressionantemente e milimetricamente pensada. Se eu estou elogiando a fotografia? É lógico! Se isso já é um clichê aqui nos comentários do filmow? Também é lógico, entretanto, a fotografia desse filme é fenomenal num sentido diferente do que habitualmente consideramos como fenomenal. Todos os ambientes e planos são compostos por inúmeras linhas, centenas delas, sejam essas horizontais ou verticais. Nas roupas dos personagens, nas sustentações da casa, nos armários, nas janelinhas, nos parquês, nos objetos; tudo é um emaranhado de quadrados e retângulos enclausurados dentro de planos que preenchem absolutamente todo o quadro sem sequer dar um respiro para o espectador. A priori, planos assim são claustrofóbicos e dão uma sensação angustiante aos receptores, entretanto, aqui, mesmo que quebrando propositalmente essa “regra”, isso não ocorre, pois o belíssimo roteiro, leve como a inocência de jovens meninos, se mistura com a claustrofobia dos enquadramentos e nos brinda com um filme absolutamente único na história do cinema. Fantasticamente muito, mas muito bonito. Nota 8,25.
Mais um ótimo filme de James Bond, mesmo que não chegue na magnitude dos três primeiros, esse filme de número 4 é muito interessante e contém os diálogos irônicos e com pitadas sexuais tão habituais nos filmes do 007.
Detalhe para: “importa-se que minha amiga sente aqui com vocês um pouco? Ela acabou de morrer” - enquanto deposita o cadáver da vilã delicadamente no cadeira.
Trata-se de um filme muito belo e sensível, onde retrata com perfeição uma conturbada relação de rompendo que inevitavelmente termina em um tribunal. A obra surpreendeu minhas expectativas, pois esperava uma comédia romântica divertidinha, no entanto é muito mais que isso: é um drama humano que remete a filmes do Bergman como Cenas De Um Casamento. Nota 8,0!
Nashville é um filme esplêndido do Robert Altman. O fato de todas as canções do filme serem originais e terem sido compostas pelos próprios atores faz a obra ainda mais genial. Soma-se a isso os planos gerais que dão uma atmosfera documental ao longa-metragem fazendo com que esse seja deveras realista. As atuações também, um show à parte; remetem a sociedade sulista americana com valores conservadores através dos esteriótipos tão bem roteirizados. E o desfecho nem se fala: exímio!
Stand By Me é um daqueles filmes que percebemos o valor um minuto após o término. Me lembrei dos meus amigos de infância os quais não mais tenho o mesmo contato, no entanto, mantenho-os (não a versão atual) no fundo do meu coração. Nostálgico e reflexivo, dá a famosa sensação de “tristeza alegre”.
Talvez um dos filmes mais injustiçados da história do cinema nacional. O filme merecia figurar entre os concorrentes ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Obra prima! Mas o cinema está cheio de injustiças, filmaços como ''Metropolis'' de Fritz Lang, por exemplo, só foram ter a devida aclamação por parte de crítica e público anos e anos mais tarde. Talvez esse venha a ser o caso do maravilhoso ''A História Da Eternidade'', a justiça merece ser feita.
Duas mulheres dilaceradas pelos seus pensamentos, que, para aliviar suas dores, cantam e fingem para si mesmas que viveram uma vida feliz. Será mesmo? Uma obra prima do Cinema Direto.
Para quem não sabe o que significa Cinema Direto eis aqui uma explicação que peguei na internet: ''O conceito surge no final dos anos cinquenta e refere-se, na teoria e prática, a um género de documentário que se empenha em captar, sem fins didácticos ou de ilustração histórica, a realidade tal e qual ela é (Feuillade), isto é, que procura "reproduzir" aquilo que na realidade acontece.''
O filme é muito mais que uma porção de carne morta a ser manuseada. Os tons de vermelho e amarelo dos interiores humanos acompanhados com a câmera epiléptica, a qual aplica zoons, pans, foque-desfoque e tudo o que tem direito só agregam para a obra. A opção de Stan Brakhage por não utilizar som foi um acerto, pela ausência de som é que focamos ainda mais naqueles cortes de navalha crus dos homens que trabalham no necrotério, tão habituados a fazerem aquilo, e o fazem, com a naturalidade de quem escova os dentes. No meio do filme passamos a nos questionar valores morais, nosso pensamento flutua, vai longe, muito longe. O filme comprova que na morte todos somos iguais, o homem mais forte em vida (quando morto) iguala-se a mulher mais fraca. Uma dos produtos audiovisuais mais espetaculares que tive o prazer de ver. E essa fotografia é um primor, apesar de o filme ser de 1971, a fotografia é muito moderna, ultra moderna e ultra estilosa em seus movimentos de câmeras. Há um raccord de cor, onde no Plano A vemos uma parte do dilacerada do corpo bastante vermelha, e depois, no Plano B vemos uma toalha de tapar corpos também vermelha, QUE MONTAGEM FRENÉTICA! Terrivelmente bela, macabra e poética!
O filme tem seus méritos e isso é evidente, porém, a escolha de um personagem nitidamente jovem para interpretar um ancião foi totalmente equivocada. É impossível não se ater a isso a cada segundo do filme. O protagonista é velho e senil mas anda rápido como um adolescente, suas mãos sequer tem marcas do tempo, por exemplo. Achei um filme bem belo, e o final deveras interpretativo (SPOILER), parece que ela é uma espécie de reencarnação da mulher do senhor que estava em luto por não tê-lo no além da vida e ele estava em luto por não tê-la em vida. Logo aquele deitar na terra na sequência final, por parte do protagonista indicam o reencontro dos dois. Fica subintendido também, que o marido da menina e o ancião protagonista mais jovem, e que esses perderam um filho. Definitivamente tem seus méritos na sensibilidade, mas o protagonista poderia ter uma idade mais convincente com a idade que o personagem demandava. Fiquei com o coração partido por não dar um sete, mas infelizmente ver um ator de 39 anos, por aí, na época, interpretando um ancião de quase 80 me tirou da imersão, não consegui aplicar a suspensão da descrença corretamente, sobretudo na parte em que ele tira a camisa na flores e ostenta músculos e um peitoral jovial. Nota: 6,38
A sequência em que ele faz uma analogia entre aqueles que entram os metrôs com os que pagam tickets para entrar no cinema é fantástica. Como ele compara os trens e metrôs como veias pulsantes do Japão. A cena em que altera-se imagens do deserto, inóspito, com o Japão superpopuloso para elucidar como um lugar no mundo é totalmente diferente do outro é fantástica.
Tem seus méritos, mas tem também seus deméritos. O roteiro é interessante, mas desvaloriza-se ao aplicar muitos, mas muitos plot-twists, de forma que esses (que precisam e foram inventados para surpreender) se tornem corriqueiros. O plot-twist nunca pode se tornar o denominador comum de uma história, sob risco de desvalorizar a trama. E Sobre a namorada do protagonista, percebe-se desde o início que ela era cúmplice das barbáries contra os negros. Isso está deveras telegrafado. No fim consegue trazer alguma angústia ao espectador, porém, por mais que esse, se esforce fortemente para obter a suspensão da descrença tão necessária para analisar uma obra cinematográfica, fica difícil desviar aos olhos perante algumas improbabilidades e irrealidade que a obra ostenta. Nota 6,68
CONTEM SPOILER Excelente filme, a cena em que a falecida esposa abraça o seu marido (moribundo) e diálogos existenciais acompanham-os é brilhante. Toda a sequência da princesa, desde a hora que está sendo carregada em seu carro/trono por seus subordinados até o reflexo do lago e até o coito com o bagre é também magnífico. É um filme muito, mas muito bom mesmo.
Em 1876, Eadweard Muybridge fez uma experiência: primeiro colocou 12 e depois 24 câmeras fotográficas ao longo de um hipódromo e tirou várias fotos da passagem de um cavalo. Ele obteve assim a decomposição do movimento em várias fotografias e através de um zoopraxiscópio pode recompor o movimento. Em 1882, Étienne-Jules Marley melhorou o aparelho de Muybridge. Em 1888, Louis Aimée Augustin Le Prince filmou uma cena de cerca de 2 segundos mas a fragilidade do papel utilizado fez com que a projeção ficasse inadequada.
Georges Méliès foi um homem genial, utilizou um Jump Cut para que Jesus Cristo, o qual abaixo desse, São Francisco ajoelhava-se, para implorar que as mulheres cessassem por lhe tentar, e então Cristo (Num Jump Cut) ou (corte invisível) se torna uma mulher. Incrível!
O final onde a caveira, que outrora fora homem, come o pedaço de carne tal como fazia o rapaz nos planos anteriores a esse é muito bem bolado. Os quadros de Arcimboldo no início do filme também.
Bela sequência final, onde através das fotos todos se mostram culpados para a polícia. E as fotos Jeanne Moreau e Maurice Ronet abraçados dão um final charmosíssimo ao filme, com uma música jazz de Miles Davis.
''Apesar de ter negado até o fim da vida, parece que ela usou prisioneiros de campos de concentração como figurantes nesse filme'' - Documentário A História Do Cinema - Uma Odisseia.
Bom Dia
4.3 66 Assista AgoraE mais uma vez Ozu nos presenteia com um filme magnífico. Toda a sensibilidade e inocência é transmitida aos olhos dos espectadores através dos planos onde a câmera é depositada no chão, com o famoso plano/ângulo tatame. A fotografia desse filme, juntamente com a direção de arte é impressionantemente e milimetricamente pensada. Se eu estou elogiando a fotografia? É lógico! Se isso já é um clichê aqui nos comentários do filmow? Também é lógico, entretanto, a fotografia desse filme é fenomenal num sentido diferente do que habitualmente consideramos como fenomenal. Todos os ambientes e planos são compostos por inúmeras linhas, centenas delas, sejam essas horizontais ou verticais. Nas roupas dos personagens, nas sustentações da casa, nos armários, nas janelinhas, nos parquês, nos objetos; tudo é um emaranhado de quadrados e retângulos enclausurados dentro de planos que preenchem absolutamente todo o quadro sem sequer dar um respiro para o espectador. A priori, planos assim são claustrofóbicos e dão uma sensação angustiante aos receptores, entretanto, aqui, mesmo que quebrando propositalmente essa “regra”, isso não ocorre, pois o belíssimo roteiro, leve como a inocência de jovens meninos, se mistura com a claustrofobia dos enquadramentos e nos brinda com um filme absolutamente único na história do cinema. Fantasticamente muito, mas muito bonito. Nota 8,25.
007 Contra a Chantagem Atômica
3.5 160 Assista AgoraMais um ótimo filme de James Bond, mesmo que não chegue na magnitude dos três primeiros, esse filme de número 4 é muito interessante e contém os diálogos irônicos e com pitadas sexuais tão habituais nos filmes do 007.
Detalhe para: “importa-se que minha amiga sente aqui com vocês um pouco? Ela acabou de morrer” - enquanto deposita o cadáver da vilã delicadamente no cadeira.
Kramer vs. Kramer
4.1 546 Assista AgoraTrata-se de um filme muito belo e sensível, onde retrata com perfeição uma conturbada relação de rompendo que inevitavelmente termina em um tribunal. A obra surpreendeu minhas expectativas, pois esperava uma comédia romântica divertidinha, no entanto é muito mais que isso: é um drama humano que remete a filmes do Bergman como Cenas De Um Casamento. Nota 8,0!
Nashville
3.8 64Nashville é um filme esplêndido do Robert Altman. O fato de todas as canções do filme serem originais e terem sido compostas pelos próprios atores faz a obra ainda mais genial. Soma-se a isso os planos gerais que dão uma atmosfera documental ao longa-metragem fazendo com que esse seja deveras realista. As atuações também, um show à parte; remetem a sociedade sulista americana com valores conservadores através dos esteriótipos tão bem roteirizados. E o desfecho nem se fala: exímio!
Conta Comigo
4.3 1,9K Assista AgoraStand By Me é um daqueles filmes que percebemos o valor um minuto após o término. Me lembrei dos meus amigos de infância os quais não mais tenho o mesmo contato, no entanto, mantenho-os (não a versão atual) no fundo do meu coração. Nostálgico e reflexivo, dá a famosa sensação de “tristeza alegre”.
A História da Eternidade
4.3 448Talvez um dos filmes mais injustiçados da história do cinema nacional. O filme merecia figurar entre os concorrentes ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Obra prima! Mas o cinema está cheio de injustiças, filmaços como ''Metropolis'' de Fritz Lang, por exemplo, só foram ter a devida aclamação por parte de crítica e público anos e anos mais tarde. Talvez esse venha a ser o caso do maravilhoso ''A História Da Eternidade'', a justiça merece ser feita.
Grey Gardens
4.3 105Duas mulheres dilaceradas pelos seus pensamentos, que, para aliviar suas dores, cantam e fingem para si mesmas que viveram uma vida feliz. Será mesmo? Uma obra prima do Cinema Direto.
Para quem não sabe o que significa Cinema Direto eis aqui uma explicação que peguei na internet: ''O conceito surge no final dos anos cinquenta e refere-se, na teoria e prática, a um género de documentário que se empenha em captar, sem fins didácticos ou de ilustração histórica, a realidade tal e qual ela é (Feuillade), isto é, que procura "reproduzir" aquilo que na realidade acontece.''
Táxi Teerã
4.0 80 Assista AgoraÉ um filme falsamente cinema direto. O filme simula ser Cinema Direto, porém os acontecimentos são atuados, é nítido.
O Ato de Ver com os Próprios Olhos
4.1 27O filme é muito mais que uma porção de carne morta a ser manuseada. Os tons de vermelho e amarelo dos interiores humanos acompanhados com a câmera epiléptica, a qual aplica zoons, pans, foque-desfoque e tudo o que tem direito só agregam para a obra. A opção de Stan Brakhage por não utilizar som foi um acerto, pela ausência de som é que focamos ainda mais naqueles cortes de navalha crus dos homens que trabalham no necrotério, tão habituados a fazerem aquilo, e o fazem, com a naturalidade de quem escova os dentes. No meio do filme passamos a nos questionar valores morais, nosso pensamento flutua, vai longe, muito longe. O filme comprova que na morte todos somos iguais, o homem mais forte em vida (quando morto) iguala-se a mulher mais fraca. Uma dos produtos audiovisuais mais espetaculares que tive o prazer de ver. E essa fotografia é um primor, apesar de o filme ser de 1971, a fotografia é muito moderna, ultra moderna e ultra estilosa em seus movimentos de câmeras. Há um raccord de cor, onde no Plano A vemos uma parte do dilacerada do corpo bastante vermelha, e depois, no Plano B vemos uma toalha de tapar corpos também vermelha, QUE MONTAGEM FRENÉTICA! Terrivelmente bela, macabra e poética!
A Floresta dos Lamentos
4.0 40O filme tem seus méritos e isso é evidente, porém, a escolha de um personagem nitidamente jovem para interpretar um ancião foi totalmente equivocada. É impossível não se ater a isso a cada segundo do filme. O protagonista é velho e senil mas anda rápido como um adolescente, suas mãos sequer tem marcas do tempo, por exemplo. Achei um filme bem belo, e o final deveras interpretativo (SPOILER), parece que ela é uma espécie de reencarnação da mulher do senhor que estava em luto por não tê-lo no além da vida e ele estava em luto por não tê-la em vida. Logo aquele deitar na terra na sequência final, por parte do protagonista indicam o reencontro dos dois. Fica subintendido também, que o marido da menina e o ancião protagonista mais jovem, e que esses perderam um filho. Definitivamente tem seus méritos na sensibilidade, mas o protagonista poderia ter uma idade mais convincente com a idade que o personagem demandava. Fiquei com o coração partido por não dar um sete, mas infelizmente ver um ator de 39 anos, por aí, na época, interpretando um ancião de quase 80 me tirou da imersão, não consegui aplicar a suspensão da descrença corretamente, sobretudo na parte em que ele tira a camisa na flores e ostenta músculos e um peitoral jovial. Nota: 6,38
Sem Sol
4.2 36 Assista AgoraA sequência em que ele faz uma analogia entre aqueles que entram os metrôs com os que pagam tickets para entrar no cinema é fantástica. Como ele compara os trens e metrôs como veias pulsantes do Japão. A cena em que altera-se imagens do deserto, inóspito, com o Japão superpopuloso para elucidar como um lugar no mundo é totalmente diferente do outro é fantástica.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraTem seus méritos, mas tem também seus deméritos. O roteiro é interessante, mas desvaloriza-se ao aplicar muitos, mas muitos plot-twists, de forma que esses (que precisam e foram inventados para surpreender) se tornem corriqueiros. O plot-twist nunca pode se tornar o denominador comum de uma história, sob risco de desvalorizar a trama. E Sobre a namorada do protagonista, percebe-se desde o início que ela era cúmplice das barbáries contra os negros. Isso está deveras telegrafado. No fim consegue trazer alguma angústia ao espectador, porém, por mais que esse, se esforce fortemente para obter a suspensão da descrença tão necessária para analisar uma obra cinematográfica, fica difícil desviar aos olhos perante algumas improbabilidades e irrealidade que a obra ostenta. Nota 6,68
Tio Boonmee, Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas
3.6 196CONTEM SPOILER Excelente filme, a cena em que a falecida esposa abraça o seu marido (moribundo) e diálogos existenciais acompanham-os é brilhante. Toda a sequência da princesa, desde a hora que está sendo carregada em seu carro/trono por seus subordinados até o reflexo do lago e até o coito com o bagre é também magnífico. É um filme muito, mas muito bom mesmo.
Traffic Crossing Leeds Bridge
3.8 19A primeira filmagem de fato?
Em 1876, Eadweard Muybridge fez uma experiência: primeiro colocou 12 e depois 24 câmeras fotográficas ao longo de um hipódromo e tirou várias fotos da passagem de um cavalo. Ele obteve assim a decomposição do movimento em várias fotografias e através de um zoopraxiscópio pode recompor o movimento. Em 1882, Étienne-Jules Marley melhorou o aparelho de Muybridge. Em 1888, Louis Aimée Augustin Le Prince filmou uma cena de cerca de 2 segundos mas a fragilidade do papel utilizado fez com que a projeção ficasse inadequada.
A Tentação de Santo Antônio
3.9 14Georges Méliès foi um homem genial, utilizou um Jump Cut para que Jesus Cristo, o qual abaixo desse, São Francisco ajoelhava-se, para implorar que as mulheres cessassem por lhe tentar, e então Cristo (Num Jump Cut) ou (corte invisível) se torna uma mulher. Incrível!
Deixando Jerusalém Pela Estrada de Ferro
3.9 14Talvez o primeiro filme, ou um dos primeiros filmes a usar o trem como travelling/dolly .
Pot-Pourri Acrobático
3.5 3Um filme perfeito para definir o que foi o período ''cinema de atrações''.
Dickson Experimental Sound Film
3.9 23Foi a primeira tentativa de sincronizar som com imagem no cinema. E claro, Thomas Edison estava deveras envolvido nesse projeto, como sempre!
Pobre Pierrot
3.9 26Foi o primeiro filme de animação da história!
Historia Naturae, Suita
4.1 19O final onde a caveira, que outrora fora homem, come o pedaço de carne tal como fazia o rapaz nos planos anteriores a esse é muito bem bolado. Os quadros de Arcimboldo no início do filme também.
O Estudante de Praga
3.7 12Muitos consideram esse o primeiro filme do expressionismo alemão, e não o Gabinete do Dr Caligari.
Ascensor Para o Cadafalso
4.1 97 Assista AgoraBela sequência final, onde através das fotos todos se mostram culpados para a polícia. E as fotos Jeanne Moreau e Maurice Ronet abraçados dão um final charmosíssimo ao filme, com uma música jazz de Miles Davis.
Terra Baixa
3.0 1''Apesar de ter negado até o fim da vida, parece que ela usou prisioneiros de campos de concentração como figurantes nesse filme'' - Documentário A História Do Cinema - Uma Odisseia.
O Avião do Mickey
4.0 20O primeiro filme do Mickey da história do cinema.