Sem Ursos. Mas com uma paixão avassaladora e, até certo ponto, fulminante. Muito expressiva a forma como o Panahi consegue fazer um filme extremamente político e social e, ao mesmo tempo, tão humano.
Certamente é um dos filmes mais humanistas que eu já vi. A diretora capta perfeitamente a estrutura de um rosto humano e se debruça sobre ele para criar uma mulher que, em situações a princípio, corriqueiras, vive uma vida regada a pressão social e governamental.
Os paradigmas que guiam a sociedade e são, por vezes, quebrados. É um filme passado nos anos 80 mas que funciona perfeitamente na atualidade, especialmente num país como o nosso.
Todos estamos presos e fincados em fraturas sociais que nos prendem e dissolvem enquanto sociedade.
Há algumas tramas que funcionam melhor do que outras, enquanto umas pecam na falta de desenvolvimento, mas pqp eu odeio ter de dizer que amei essa protagonista chata
Impressionante como um filme realizado nessa época consegue elencar temas como a paixão, adultério, insegurança, medo, raiva e vingança, tudo isso com aquele clássico e previsível patriotismo estadunidense.
Também é impressionante que esse filme tenha sido realizado em 1953, ele está no mínimo uma década adiantado.
É inegável, o filme foi feito para ser realizado pelo Nolan e, caso não o fosse, certamente o resultado seria inferior. Toda essa questão de personalidades dúbias, conflitos morais que ele já abordou em outros trabalhos e aqui me parece que esses temas ganharam uma urgência significativa, dada a seriedade da história abordada. O Oppenheimer tinha perfeita consciência do que ele fez e, acima disso, da gravidade de sua criação e isso se torna evidente na sequência das visões dele e em seu último diálogo, em que ele fala com aquele tom tórrido, conformista. É um filme sobre poder, disputa, vingança, o caráter e a falta dele, e como todos estes assuntos afetaram um sujeito e a criação de algo que dizimou (e dizima) milhares de pessoas até hoje.
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Sem Ursos
3.9 15 Assista AgoraSem Ursos. Mas com uma paixão avassaladora e, até certo ponto, fulminante.
Muito expressiva a forma como o Panahi consegue fazer um filme extremamente político e social e, ao mesmo tempo, tão humano.
Blue Jean
3.9 16 Assista AgoraCertamente é um dos filmes mais humanistas que eu já vi. A diretora capta perfeitamente a estrutura de um rosto humano e se debruça sobre ele para criar uma mulher que, em situações a princípio, corriqueiras, vive uma vida regada a pressão social e governamental.
Os paradigmas que guiam a sociedade e são, por vezes, quebrados. É um filme passado nos anos 80 mas que funciona perfeitamente na atualidade, especialmente num país como o nosso.
A Fratura
3.4 6Todos estamos presos e fincados em fraturas sociais que nos prendem e dissolvem enquanto sociedade.
Há algumas tramas que funcionam melhor do que outras, enquanto umas pecam na falta de desenvolvimento, mas pqp eu odeio ter de dizer que amei essa protagonista chata
A Um Passo da Eternidade
3.9 152 Assista AgoraImpressionante como um filme realizado nessa época consegue elencar temas como a paixão, adultério, insegurança, medo, raiva e vingança, tudo isso com aquele clássico e previsível patriotismo estadunidense.
Também é impressionante que esse filme tenha sido realizado em 1953, ele está no mínimo uma década adiantado.
Oppenheimer
4.0 1,1KÉ inegável, o filme foi feito para ser realizado pelo Nolan e, caso não o fosse, certamente o resultado seria inferior. Toda essa questão de personalidades dúbias, conflitos morais que ele já abordou em outros trabalhos e aqui me parece que esses temas ganharam uma urgência significativa, dada a seriedade da história abordada. O Oppenheimer tinha perfeita consciência do que ele fez e, acima disso, da gravidade de sua criação e isso se torna evidente na sequência das visões dele e em seu último diálogo, em que ele fala com aquele tom tórrido, conformista.
É um filme sobre poder, disputa, vingança, o caráter e a falta dele, e como todos estes assuntos afetaram um sujeito e a criação de algo que dizimou (e dizima) milhares de pessoas até hoje.