Wes Anderson, com sua eterna obsessão por enquadramentos simétricos, inicia com um quadro em que, no centro, há um cartaz informando que um tal de Ole Bill Jonesy está desaparecido há 3 semanas... Depois, vemos uma escada para uma abertura no topo do monte de feno e... Voilà!
Por que os ratos iriam preferir aveia se eles podem se alimentar de algo mais... nutritivo?! ;)
Aliás, de acordo com o caçador de ratos, os humanos também ingerem esses roedores através da bala de alcaçuz, então, estamos falando de um ciclo predatório extremamente inusitado aqui.
Teria sido mais catártico se eles morressem um por um, mas até que o final é satisfatório, com a redenção da protagonista e sua mudança de perspectiva: agora, condenada ao outro lado da mesa.
Tem quase tudo o que se espera ver do subgênero 'possessão', e leva pontos por adaptar aos dias de hoje, como mostrar os jovens querendo postar qualquer coisa por likes. Com tanto acesso à informação na palma da mão, poderia se esperar uma maior conscientização quanto aos perigos do oculto, das drogas, etc. Porém, infelizmente, não é o que ocorre, e sintetiza uma das crítica do filme, junto com a necessidade de priorizar a saúde mental (seja qual for a idade).
O Retrato de Dorian Gray (todas as versões) + O Grande Truque (2006) + Ready or Not (2019) + Uma crítica à burguesia hedonista que sempre passa incólume aos olhos nada vendados de uma justiça que porta um caixa eletrônico a tiracolo. + Um protagonista que, reconhecendo a mediocridade de si mesmo, lava sua alma ao despejar todas as suas frustações de forma violenta no próprio ser.
E, no final, depois de matar quem você era, como saber o lugar onde você pertence?
1- Participação especial de Bruce Willis (que não quis aparecer por motivos que me fogem, visto que ele tem feito pontas aleatórias em péssimas produções ultimamente, mesmo depois dos diagnósticos de afasia e de demência...). Parece que quando o Peralta cita a negativa do ator através de sua equipe, ele reproduz de forma fiel a resposta na vida real... Um #dedonaferida digno de Brooklyn Nine-Nine!
2- Jake Peralta entrando para o FBI, o que era seu sonho, e teria coroado seu percurso como policial-protagonista-de-filmes-de-ação, fio condutor da série inteira... Entretanto, como o personagem não se aposentou nem morreu, nada impediria que ele voltasse depois de um tempo (quando o Mac já estivesse em idade escolar) e conquistasse essa promoção, então tudo bem! o/
Também fiquei grata quanto às outras expectativas, que foram correspondidas:
3- Reunião de todos os personagens do elenco principal, incluindo a Gina e até o Hitchcock; 4- Cheddar brilhando em cena! {=^.^=} (Agora vivido por Stella, já que o irmão Stewart foi para o céu dos cães em 2019... ); ) 5- E um último DIA DO ROUBO com todas as suas insanidades e absurdos! Hahah
Infelizmente, essa temporada foi mais dramática do que cômica, mas compensou com certas cenas memoráveis,
E o depoimento da Amanda? Nas primeiras partes desse tipo de doc, eles sempre fazem suspense em relação à vítima (se sobreviveu ou não, vide as outras 2), mas depois que, finalmente, foi revelado que ela estava viva, esperava ouvir o lado dela em primeira pessoa.
Outra coisa é sobre o filho que a Michelle já tinha: não esclareceu o que aconteceu com ele, com quem ele ficou todos esses anos, se ele estava bem, etc...
Terceiro, a filha daquele fdp vivia onde? Se morava com a mãe, não visitava o pai? Não desconfiou de nada? Ou sabia de algo, mas tinha medo de contar?
E, por último: ninguém incriminou aquela médium fajuta? A mentira que ela contou acabou com todas as esperanças da mãe, que definhou de tristeza... ;(
Primeiro, porque foi possível unir o terror fictício ao horror da intolerância e xenofobia pelo qual passam os imigrantes (tanto legais, quanto ilegais). Tema em voga, vide em "O Que Ficou Para Trás", de 2020 (pra quem não viu, fica a dica).
E, em seguida, a produção joga um questionamento magnífico:
Os cidadãos do México não podem entrar nos EUA, MAS O ESTADUNIDENSE PODE ROUBAR TESOUROS ARQUEOLÓGICOS MEXICANOS??? Então, toma aqui essa divindade ancestral pra você ver uma coisa...
O desconforto causado pelo episódio "Striking Vipers" lembrou muito o 1º episódio da 1ª temporada, e é exatamente a ideia que toda antologia carrega: jogar na cara da sociedade a partir de quando a tecnologia atravessa os limites morais e éticos.
Destaque para a primorosa atuação de Andrew Scott em "Smithereens", episódio que, ao invés de mostrar uma outra distopia, parece fazer apenas um recorte dos dias de hoje, nu e cru:
Está acima da média porque o elenco é bom e transmite empatia para que você se solidarize com a história deles. Ponto também para os cenários e locações.
Amantes do terror sabem como é difícil encontrar filmes que recebam um orçamento decente - sempre falta alguma coisa...
Por outro lado, quem curte esse gênero consegue matar o "segredo" na primeira meia hora de filme. Daí pra frente, você só paga pra ver, mas vale a pena.
Interessante que a direção tenha escolhido mostrar a partir da perspectiva esquizofrênica da protagonista, uma vez que, na maioria dos filmes, estamos acostumados a um olhar onipresente e linear da história.
Assistir desse ângulo aflige o espectador, que pode escolher entre abrir mão de mergulhar nessa narrativa angustiante ou querer montar esse quebra-cabeça que se torna a mente de Martine.
A peça que ela escreve e sua vida pessoal se confundem, nos levando a questionar qual está influenciando qual. Onde se encontra o limite entre a realidade, o delírio e a simples liberdade criativa da dramaturga. Se suas desconfianças têm fundamento ou são apenas fantasias paranoicas.
Os pontos que podem ser ligados no final são que o seu parceiro está, de fato, drogando-a com excesso de escopolamina durante um período de tempo que se tornou irreversível para sua saúde neurológica. Ele reage de forma surpresa quando a médica lhe conta pois, CLARO, ELE É UM ATOR. Assim como sua parceira de palco, que revela compactuar com ele. Fingiram tão bem pois sua profissão é atuar. BRAVO! Atuação nos palcos e na vida. Martine não estava tão louca, afinal.
E, nas últimas cenas, depois que Tyrone, supostamente, cumpre a vontade de Martine, transformando a carta em um barco de papel e o coloca na água em alusão de que ele chegue até os mortos além-mar, percebemos que a protagonista desaparece na praia. Se ela morreu fisicamente é irrelevante. A personagem nunca mais seria a mesma. Ela, simplesmente, se foi.
Obs.: bela performance da Vangeline na primeira cena. Aflitiva como todo o enredo.
A proposta é muito interessante e extremamente relevante nos dias de hoje. Uma ficção com pé na realidade. A direção é ótima, assim como como a produção de arte. E o elenco, apesar de jovem, foi convincente.
Só não podem assistir esperando um terror. Não que não tenha um toque do gênero, mas o filme está mais enquadrado em drama/suspense.
Estou no começo da série e, se a ideia para a personagem da detetive Cornell era parecer uma bitch maldita, a Juliette Lewis está fazendo um excelente trabalho!
Fiz maratona dessa série recentemente e, finalmente, terminei! As temporadas foram decaindo, mas insisti em ir até o fim! E não decepcionou como achei que fosse, devido a vários comentários negativos sobre a season finale. Na verdade, tudo fez absoluto sentido. Os símbolos, os diálogos... É só prestar atenção.
Acho que todo o alvoroço/marketing em torno do filme me fez esperar bem mais do mesmo, fato que sempre gera decepção. Mas é inegável que a fotografia, a sonoplastia e as atuações são fantásticas. Ignorando quaisquer "explicações diretas" que não são fornecidas no enredo (e nem tem essa pretensão), a personagem que intitula o filme "A Bruxa" poderia ser interpretada
como a HIPOCRISIA, a TENTAÇÃO cedida, o PECADO presente em cada um dos 7 personagens. O "ser místico" (que no caso é "psíquico") que corrompe cada um deles (lembrando que, na concepção da família, até o bebê já nascia pecador), portanto 7 personagens/7 pecados capitais:
ORGULHO do pai, por não aceitar a possibilidade de estar errado diante dos outros; LUXÚRIA do Caleb por, em sua puberdade, se sentir atraído pelo corpo de sua própria irmã, e depois deixar ser seduzido pela mulher na floresta; GANÂNCIA da Thomasin ao, no final, trocar sua alma (?) por uma vida mais luxuosa oferecida a ela; IRA da mãe, que se enraivece com a perda dos filhos e até tenta matar a sua primogênita no fim; PREGUIÇA do gêmeo, pois ele quase não ajudava nas tarefas, preferindo brincar com sua irmã; INVEJA da gêmea (esse é relativo, mas pode-se supor que ela sentia isso em relação à sua irmã mais velha); e GULA do bebê, que não era capaz de fazer mais nada, além de mamar.
Fora as mentiras, acusações (julgamentos), desobediência, heresia... Eles eram tão fundamentalistas em sua própria crença, mas na hora das provações, não agiam do modo como eles mesmos acreditavam ser o correto, e usavam de hipocrisia, sendo dominados pela "bruxa".
Enfim, a atmosfera de tensão crescente demonstra qualidade e o torna mais interessante do que os costumeiros sustos fáceis com jogos de câmera, massivamente presentes nesse tipo de filme. Mas quem procura um enredo tradicional e mastigadinho, melhor passar longe dele.
já na primeira cena, o segundo paciente "misterioso" de cadeira de rodas entra na sala - desfocado -, a Eliza olha pra ele, e já corta para o personagem que é fisicamente semelhante na cena seguinte. Impossível não fazer a conexão.
Mas enfim, vale a pena assistir pelos ótimos atores consagrados, a atmosfera das locações, o cenário bem montado, os questionamentos éticos e, é claro, por se basear em um dos contos (que ainda não li) do grande mestre Edgar Allan Poe.
Gostei muito! Mas fik dica: não assista com seu pai! Eu assisti com o meu e depois tive que ficar ouvindo: "Viu, a filha foi desobediente, viu só no que deu..." Blé! Huhsaushauhsauhsasuahsuahsuahsuahsahus XD
Já havia assistido, mas ontem fiz questão de ver novamente! Dos 3 filmes lançados até agora, esse é o meu favotito! Apesar de ser, dos 7 livros das "Crônicas", o que eu menos gostei... Queria mesmo é que fizessem a adaptação de "A Última Batalha", mas já vi que terei uma longa espera pela frente... :P
O Caçador de Ratos
3.1 30 Assista AgoraApesar de não me agradar tanto a narração acelerada, eu curti muito a sutileza desse curta:
Wes Anderson, com sua eterna obsessão por enquadramentos simétricos, inicia com um quadro em que, no centro, há um cartaz informando que um tal de Ole Bill Jonesy está desaparecido há 3 semanas... Depois, vemos uma escada para uma abertura no topo do monte de feno e... Voilà!
Por que os ratos iriam preferir aveia se eles podem se alimentar de algo mais... nutritivo?! ;)
Aliás, de acordo com o caçador de ratos, os humanos também ingerem esses roedores através da bala de alcaçuz, então, estamos falando de um ciclo predatório extremamente inusitado aqui.
E algumas pessoas acham Wes fofo... Hahahah
Fale Comigo
3.6 968 Assista AgoraJá assisti a muitos filmes de terror com adolescentes estúpidos, mas esse aqui, sobre a geração Z, tá de parabéns, viu!
Teria sido mais catártico se eles morressem um por um, mas até que o final é satisfatório, com a redenção da protagonista e sua mudança de perspectiva: agora, condenada ao outro lado da mesa.
Tem quase tudo o que se espera ver do subgênero 'possessão', e leva pontos por adaptar aos dias de hoje, como mostrar os jovens querendo postar qualquer coisa por likes. Com tanto acesso à informação na palma da mão, poderia se esperar uma maior conscientização quanto aos perigos do oculto, das drogas, etc. Porém, infelizmente, não é o que ocorre, e sintetiza uma das crítica do filme, junto com a necessidade de priorizar a saúde mental (seja qual for a idade).
Piscina Infinita
3.0 361 Assista AgoraUma mistura de:
O Retrato de Dorian Gray (todas as versões)
+
O Grande Truque (2006)
+
Ready or Not (2019)
+
Uma crítica à burguesia hedonista que sempre passa incólume aos olhos nada vendados de uma justiça que porta um caixa eletrônico a tiracolo.
+
Um protagonista que, reconhecendo a mediocridade de si mesmo, lava sua alma ao despejar todas as suas frustações de forma violenta no próprio ser.
E, no final, depois de matar quem você era, como saber o lugar onde você pertence?
Brooklyn Nine-Nine (8ª Temporada)
4.2 140 Assista AgoraDos eventos que eu esperava assistir nessa última temporada, infelizmente, 2 não aconteceram:
1- Participação especial de Bruce Willis (que não quis aparecer por motivos que me fogem, visto que ele tem feito pontas aleatórias em péssimas produções ultimamente, mesmo depois dos diagnósticos de afasia e de demência...). Parece que quando o Peralta cita a negativa do ator através de sua equipe, ele reproduz de forma fiel a resposta na vida real... Um #dedonaferida digno de Brooklyn Nine-Nine!
2- Jake Peralta entrando para o FBI, o que era seu sonho, e teria coroado seu percurso como policial-protagonista-de-filmes-de-ação, fio condutor da série inteira... Entretanto, como o personagem não se aposentou nem morreu, nada impediria que ele voltasse depois de um tempo (quando o Mac já estivesse em idade escolar) e conquistasse essa promoção, então tudo bem! o/
Também fiquei grata quanto às outras expectativas, que foram correspondidas:
3- Reunião de todos os personagens do elenco principal, incluindo a Gina e até o Hitchcock;
4- Cheddar brilhando em cena! {=^.^=} (Agora vivido por Stella, já que o irmão Stewart foi para o céu dos cães em 2019... ); )
5- E um último DIA DO ROUBO com todas as suas insanidades e absurdos! Hahah
Infelizmente, essa temporada foi mais dramática do que cômica, mas compensou com certas cenas memoráveis,
como o beijo cinematográfico entre Holt e Kevin sob a chuva! <3
Ao longo dessas 8 seasons, a conexão com o esquadrão foi tão enraizada que pode incomodar assistir
personagem por personagem deixando a delegacia por razões diversas...
Mas foi uma boa estratégia do enredo para ajudar o espectador a se desapegar e a ser capaz de dar adeus a B99...
Enfim, foi um final digno e satisfatório! (and that's the title of your sextape ;P)
O Sequestrador de Cleveland
3.2 3Ao final dessa produção, que aborda uma história real, revoltante e perturbadora, ficaram, ao menos, 4 lacunas:
E o depoimento da Amanda?
Nas primeiras partes desse tipo de doc, eles sempre fazem suspense em relação à vítima (se sobreviveu ou não, vide as outras 2), mas depois que, finalmente, foi revelado que ela estava viva, esperava ouvir o lado dela em primeira pessoa.
Outra coisa é sobre o filho que a Michelle já tinha: não esclareceu o que aconteceu com ele, com quem ele ficou todos esses anos, se ele estava bem, etc...
Terceiro, a filha daquele fdp vivia onde? Se morava com a mãe, não visitava o pai? Não desconfiou de nada? Ou sabia de algo, mas tinha medo de contar?
E, por último: ninguém incriminou aquela médium fajuta? A mentira que ela contou acabou com todas as esperanças da mãe, que definhou de tristeza... ;(
Ninguém Sai Vivo
2.4 201Grata surpresa!
Soube que a adaptação faz algumas alterações em relação ao livro de Adam Nevill:
O nome da protagonista se chamava, originalmente, Stephanie, e não era imigrante.
Mas acho que a mudança calçou como uma luva.
Primeiro, porque foi possível unir o terror fictício ao horror da intolerância e xenofobia pelo qual passam os imigrantes (tanto legais, quanto ilegais).
Tema em voga, vide em "O Que Ficou Para Trás", de 2020 (pra quem não viu, fica a dica).
E, em seguida, a produção joga um questionamento magnífico:
Os cidadãos do México não podem entrar nos EUA, MAS O ESTADUNIDENSE PODE ROUBAR TESOUROS ARQUEOLÓGICOS MEXICANOS??? Então, toma aqui essa divindade ancestral pra você ver uma coisa...
Reparação histórica! Vlw flw
Fuja
3.4 1,1K Assista AgoraVocê mata o plot do filme já na segunda cena, mas continua assistindo pq tem Sarah Paulson...
(Não que ajude muito. Estejam avisados.)
A Pele Fria
3.0 119"O Farol" (2019), de Robert Eggers, não apenas bebeu dessa água... Ele encheu a cara.
A Sereia: Lago dos Mortos
1.7 111 Assista AgoraQueria ver um filme sobre sereias, mas... Ficou no "mas" mesmo.
Aliás,
troque a "sereia" do título por "zumbi d'água".
Black Mirror (5ª Temporada)
3.2 959O desconforto causado pelo episódio "Striking Vipers" lembrou muito o 1º episódio da 1ª temporada, e é exatamente a ideia que toda antologia carrega: jogar na cara da sociedade a partir de quando a tecnologia atravessa os limites morais e éticos.
Destaque para a primorosa atuação de Andrew Scott em "Smithereens", episódio que, ao invés de mostrar uma outra distopia, parece fazer apenas um recorte dos dias de hoje, nu e cru:
a supervalorização de uma simples curtida contrapondo com a indiferença das pessoas ao lerem um post sobre uma tragédia.
O Segredo de Marrowbone
3.7 436 Assista AgoraEstá acima da média porque o elenco é bom e transmite empatia para que você se solidarize com a história deles. Ponto também para os cenários e locações.
Amantes do terror sabem como é difícil encontrar filmes que recebam um orçamento decente - sempre falta alguma coisa...
Por outro lado, quem curte esse gênero consegue matar o "segredo" na primeira meia hora de filme. Daí pra frente, você só paga pra ver, mas vale a pena.
American Horror Story: Cult (7ª Temporada)
3.6 483 Assista AgoraBrazilian Horror Story?
A Carta
2.0 72Interessante que a direção tenha escolhido mostrar a partir da perspectiva esquizofrênica da protagonista, uma vez que, na maioria dos filmes, estamos acostumados a um olhar onipresente e linear da história.
Assistir desse ângulo aflige o espectador, que pode escolher entre abrir mão de mergulhar nessa narrativa angustiante ou querer montar esse quebra-cabeça que se torna a mente de Martine.
A peça que ela escreve e sua vida pessoal se confundem, nos levando a questionar qual está influenciando qual. Onde se encontra o limite entre a realidade, o delírio e a simples liberdade criativa da dramaturga. Se suas desconfianças têm fundamento ou são apenas fantasias paranoicas.
Os pontos que podem ser ligados no final são que o seu parceiro está, de fato, drogando-a com excesso de escopolamina durante um período de tempo que se tornou irreversível para sua saúde neurológica. Ele reage de forma surpresa quando a médica lhe conta pois, CLARO, ELE É UM ATOR. Assim como sua parceira de palco, que revela compactuar com ele. Fingiram tão bem pois sua profissão é atuar. BRAVO! Atuação nos palcos e na vida. Martine não estava tão louca, afinal.
E, nas últimas cenas, depois que Tyrone, supostamente, cumpre a vontade de Martine, transformando a carta em um barco de papel e o coloca na água em alusão de que ele chegue até os mortos além-mar, percebemos que a protagonista desaparece na praia. Se ela morreu fisicamente é irrelevante. A personagem nunca mais seria a mesma. Ela, simplesmente, se foi.
Obs.: bela performance da Vangeline na primeira cena. Aflitiva como todo o enredo.
Eu Compartilho.Eu Gosto.Eu Sigo.
2.6 49 Assista AgoraA proposta é muito interessante e extremamente relevante nos dias de hoje. Uma ficção com pé na realidade. A direção é ótima, assim como como a produção de arte. E o elenco, apesar de jovem, foi convincente.
Só não podem assistir esperando um terror. Não que não tenha um toque do gênero, mas o filme está mais enquadrado em drama/suspense.
A Colina Escarlate
3.3 1,3K Assista AgoraBela fotografia, cenários extremamente caricatos (assinatura do del Toro), bom elenco...
Porém, muitas ações não convencem. A empatia pelos personagens vai desaparecendo no decorrer do filme. Ele acaba e eu só consigo pensar:
Tá, mas e o cachorro? ;(
Segredos e Mentiras (1ª Temporada)
3.9 71 Assista AgoraEstou no começo da série e, se a ideia para a personagem da detetive Cornell era parecer uma bitch maldita, a Juliette Lewis está fazendo um excelente trabalho!
Lost (6ª Temporada)
3.9 998 Assista AgoraFiz maratona dessa série recentemente e, finalmente, terminei! As temporadas foram decaindo, mas insisti em ir até o fim! E não decepcionou como achei que fosse, devido a vários comentários negativos sobre a season finale. Na verdade, tudo fez absoluto sentido. Os símbolos, os diálogos... É só prestar atenção.
Interessante esse recurso para juntar todos no fim. Afirma que tudo foi real, de fato, mas que já acabou pra todo mundo.
E aqui, caberia o bordão do Desmond. ;)
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraAcho que todo o alvoroço/marketing em torno do filme me fez esperar bem mais do mesmo, fato que sempre gera decepção. Mas é inegável que a fotografia, a sonoplastia e as atuações são fantásticas.
Ignorando quaisquer "explicações diretas" que não são fornecidas no enredo (e nem tem essa pretensão), a personagem que intitula o filme "A Bruxa" poderia ser interpretada
como a HIPOCRISIA, a TENTAÇÃO cedida, o PECADO presente em cada um dos 7 personagens. O "ser místico" (que no caso é "psíquico") que corrompe cada um deles (lembrando que, na concepção da família, até o bebê já nascia pecador), portanto 7 personagens/7 pecados capitais:
ORGULHO do pai, por não aceitar a possibilidade de estar errado diante dos outros;
LUXÚRIA do Caleb por, em sua puberdade, se sentir atraído pelo corpo de sua própria irmã, e depois deixar ser seduzido pela mulher na floresta;
GANÂNCIA da Thomasin ao, no final, trocar sua alma (?) por uma vida mais luxuosa oferecida a ela;
IRA da mãe, que se enraivece com a perda dos filhos e até tenta matar a sua primogênita no fim;
PREGUIÇA do gêmeo, pois ele quase não ajudava nas tarefas, preferindo brincar com sua irmã;
INVEJA da gêmea (esse é relativo, mas pode-se supor que ela sentia isso em relação à sua irmã mais velha); e
GULA do bebê, que não era capaz de fazer mais nada, além de mamar.
Fora as mentiras, acusações (julgamentos), desobediência, heresia... Eles eram tão fundamentalistas em sua própria crença, mas na hora das provações, não agiam do modo como eles mesmos acreditavam ser o correto, e usavam de hipocrisia, sendo dominados pela "bruxa".
Enfim, a atmosfera de tensão crescente demonstra qualidade e o torna mais interessante do que os costumeiros sustos fáceis com jogos de câmera, massivamente presentes nesse tipo de filme. Mas quem procura um enredo tradicional e mastigadinho, melhor passar longe dele.
Refúgio do Medo
3.6 373 Assista AgoraÉ um bom filme, mas pra quem já está acostumado com o gênero 'mistério', é bem previsível. Principalmente a última "reviravolta", pois
já na primeira cena, o segundo paciente "misterioso" de cadeira de rodas entra na sala - desfocado -, a Eliza olha pra ele, e já corta para o personagem que é fisicamente semelhante na cena seguinte. Impossível não fazer a conexão.
Mas enfim, vale a pena assistir pelos ótimos atores consagrados, a atmosfera das locações, o cenário bem montado, os questionamentos éticos e, é claro, por se basear em um dos contos (que ainda não li) do grande mestre Edgar Allan Poe.
O Perigo Vem do Lago
1.9 96 Assista AgoraÉ o tipo de filme no qual quanto mais você conhece os personagens...
...mais deseja que eles morram de uma vez. E sem direito a "final girl"...
Busca Implacável
4.0 1,3K Assista AgoraGostei muito! Mas fik dica: não assista com seu pai! Eu assisti com o meu e depois tive que ficar ouvindo: "Viu, a filha foi desobediente, viu só no que deu..." Blé! Huhsaushauhsauhsasuahsuahsuahsuahsahus XD
As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian
3.5 791 Assista AgoraJá havia assistido, mas ontem fiz questão de ver novamente!
Dos 3 filmes lançados até agora, esse é o meu favotito! Apesar de ser, dos 7 livros das "Crônicas", o que eu menos gostei...
Queria mesmo é que fizessem a adaptação de "A Última Batalha", mas já vi que terei uma longa espera pela frente... :P
Fim dos Tempos
2.5 1,4K Assista AgoraO pior filme EVER!!! 90 minutos que não voltam mais!