Pra início de conversa o vilão precisava ter sido mais bem aproveitado assim como não se preocuparam em preparar o herói a enfrentá-lo, passou, assim, um ar de superficialidade no roteiro que chega a incomodar em alguns momentos e também faltam elementos envolventes que faça o público se prender a história da película. O filme fica em um espaço confortável e não dá pra saber se há uma crítica ao culto a personalidade, que foi uma prática comum na segunda guerra de fato, já que percebe-se um ar de ironia no surgimento do capitão américa, mas no fim isso não é questionado. O patriotismo já era esperado vindo logo do filme sobre esse símbolo da moral e virilidade americano. Outro ponto que pode ser citado é o fato de não existir preocupação alguma na construção do par romântico.
O comovente e doloroso filme baseia-se numa trágica história de homofobia. Teena Brandon se tornou Brandon Teena, quando mudou para ma cidade rural de Falls City, Nebraska, assumindo uma nova identidade. Brandon, inicialmente, consegue criar uma imagem de si, se apaixona por uma garota e se faz amigos. Mas, quando sua identidade vem à tona, a homofobia explode em violência. Hillary Swank foi merecidamente premiada pela forma como defendeu o papel.
Mesmo que baseado em um história real, é difícil entender a que veio este filme sobre a desesperançada vida de Aileen Wuornos (interpretada por uma enfeiada Charlize Theron), uma prostituta lésbica e serial killer, que depois de sofrer abusos sexuais e todo tipo de violência durante a infância, drogar-se e prostituir-se desde os 13 anos, encontra um grande amor na figura da não menos complicada Selby Wall (Christina Ricci), com quem vive um tórrido romance, enquanto comete um monte de assassinatos, até ser presa e executada em 2002. Como diz uma das diretoras lésbicas de The celluloid closet, às vezes é melhor não ver lésbica nenhuma do que só vê-las como assassinas, vampiras e gente pirada.
A adaptação do comovente espetáculo teatral de Martin Sherman resultou num excelente filme, que, na sua abertura, apresenta Mick Jagger exuberantemente travestido, como principal atração de um badalado e ultraliberado bar de Berlim, ponto de encontro da comunidade LGBT e intelectuais, durante os confusos anos da República de Weimar. A narrativa acompanha a rápida ascensão dos nazistas e suas terríveis conseqüências para os homossexuais, passando por eventos como A noite dos punhais longos (na qual homossexuais das tropas nazistas foram dizimados) até o encontro entre o reprimido Max (Clive Owen) e Horst (Lothaire Blutheau). O primeiro é um gay que, enviado para o campo de concentração de Dachau, tenta esconder sua homossexualidade usando uma estrela amarela (ou seja, de judeu), em vez do triângulo rosa usado para marcar os homossexuais. O outro, que se orgulha de sua marca. Extremamente poético (e, evidentemente, trágico) o filme narra como estes homens aprendem a ser amar (inclusive sexualmente) sem nunca poderem se tocar e numa situação de total opressão.
Alain Berliner consegue conduzir um filme sensível e tocante utilizando também da própria linguagem infantil, conto de fadas, para trabalhar um tema que ainda tem muito a ser explorados. Dessa película pode-se levantar debates acerca de gênero, transfobia, homofobia e sexualidade. E Ludovic é cativante =)
Uma boa pseudoautobiografia sobre a vida de Jane Austen, uma das maiores escritoras de livros em língua inglesa. Anne Hathaway segura bem o papel, a fotografia é excelente e as falas são muito bem trabalhadas. Apesar de ter pontos fictícios, o filme retrata parte da vida da autora de uma forma que podemos compreender parte da vivência da autora que a influenciou na construção de seus personagens. Além disso, o próprio filme é feito numa atmosfera Jane Austen. Recomendo.
Certamente uma coisa boa no filme é o fato de as mulheres poderem falar abertamente sobre sua vida sexual na “telona” (mesmo que existam preciosos e curtos momentos disso no filme). Mas é algo que parece sem sentido justo no momento que os direitos de aborto estão sendo destruídos e mulheres continuam sendo tratadas como objetos sexuais.
E é degradante para a qualidade e para a importância da amizade feminina retratá-las em volta de sexo e moda – como se mulheres não tivessem nenhuma outra preocupação ou objetivo.
Seria interessante se o sucesso de bilheteria de Sex and the city inspirasse uma onda de filmes que realmente falassem sobre os verdadeiros problemas da vida feminina. Mas eu não apostaria nisso.
Hollywood é tanto um reflexo quanto um propagador de uma cultura que difama as mulheres. Até mesmo quando um filme como Sex and the city consegue “estourar”, é porque o filme reforça essa cultura, não a desafia.
A forma da narrativa é bem interessante o que faz do filme não ser mais uma comédia romântica genérica. O figurino e a maquiagem lembra bem "bonequinha de luxo".
Apesar de concentrar as denúncias em uma mesma personagem, a solução final não é individual ou messiânica, até porque se pauta numa história real. Nas batalhas concretas que vivem os trabalhadores, não há heróis, mas direções. E, ainda que utilize uma cena das mais clichês para fazer isso, o filme aponta que as conquistas, mesmo as judiciais (mas não só elas), só podem ser alcançadas quando a ação é coletiva.
Spilberg e David Franzoni conseguiram produzir um bom trabalho que traz elementos importantes para esse momento histórico, temos ae um retrato social, religioso, econômico e político sobre escravidão nesse período. Além disso o Djimon Houson está impecável.
Branca de Neve e o Caçador
3.0 4,3K Assista AgoraCadê a ação e aventura que o trailer mostra?
O Apedrejamento de Soraya M.
4.3 92O mundo saberá.
Capitão América: O Primeiro Vingador
3.5 3,1K Assista AgoraPra início de conversa o vilão precisava ter sido mais bem aproveitado assim como não se preocuparam em preparar o herói a enfrentá-lo, passou, assim, um ar de superficialidade no roteiro que chega a incomodar em alguns momentos e também faltam elementos envolventes que faça o público se prender a história da película. O filme fica em um espaço confortável e não dá pra saber se há uma crítica ao culto a personalidade, que foi uma prática comum na segunda guerra de fato, já que percebe-se um ar de ironia no surgimento do capitão américa, mas no fim isso não é questionado. O patriotismo já era esperado vindo logo do filme sobre esse símbolo da moral e virilidade americano. Outro ponto que pode ser citado é o fato de não existir preocupação alguma na construção do par romântico.
Meninos Não Choram
4.2 1,4K Assista AgoraO comovente e doloroso filme baseia-se numa trágica história de homofobia. Teena Brandon se tornou Brandon Teena, quando mudou para ma cidade rural de Falls City, Nebraska, assumindo uma nova identidade. Brandon, inicialmente, consegue criar uma imagem de si, se apaixona por uma garota e se faz amigos. Mas, quando sua identidade vem à tona, a homofobia explode em violência. Hillary Swank foi merecidamente premiada pela forma como defendeu o papel.
Monster: Desejo Assassino
4.0 1,2K Assista AgoraMesmo que baseado em um história real, é difícil entender a que veio este filme sobre a desesperançada vida de Aileen Wuornos (interpretada por uma enfeiada Charlize Theron), uma prostituta lésbica e serial killer, que depois de sofrer abusos sexuais e todo tipo de violência durante a infância, drogar-se e prostituir-se desde os 13 anos, encontra um grande amor na figura da não menos complicada Selby Wall (Christina Ricci), com quem vive um tórrido romance, enquanto comete um monte de assassinatos, até ser presa e executada em 2002. Como diz uma das diretoras lésbicas de The celluloid closet, às vezes é melhor não ver lésbica nenhuma do que só vê-las como assassinas, vampiras e gente pirada.
Bent
3.8 206A adaptação do comovente espetáculo teatral de Martin Sherman resultou num excelente filme, que, na sua abertura, apresenta Mick Jagger exuberantemente travestido, como principal atração de um badalado e ultraliberado bar de Berlim, ponto de encontro da comunidade LGBT e intelectuais, durante os confusos anos da República de Weimar. A narrativa acompanha a rápida ascensão dos nazistas e suas terríveis conseqüências para os homossexuais, passando por eventos como A noite dos punhais longos (na qual homossexuais das tropas nazistas foram dizimados) até o encontro entre o reprimido Max (Clive Owen) e Horst (Lothaire Blutheau). O primeiro é um gay que, enviado para o campo de concentração de Dachau, tenta esconder sua homossexualidade usando uma estrela amarela (ou seja, de judeu), em vez do triângulo rosa usado para marcar os homossexuais. O outro, que se orgulha de sua marca. Extremamente poético (e, evidentemente, trágico) o filme narra como estes homens aprendem a ser amar (inclusive sexualmente) sem nunca poderem se tocar e numa situação de total opressão.
Além da Sala de Aula
4.0 193O interessante é que é baseado em uma história real, mas será mesmo que a saída para superar as barreiras na educação são as iniciativas individuais?
Minha Vida em Cor-de-Rosa
4.3 394 Assista AgoraAlain Berliner consegue conduzir um filme sensível e tocante utilizando também da própria linguagem infantil, conto de fadas, para trabalhar um tema que ainda tem muito a ser explorados. Dessa película pode-se levantar debates acerca de gênero, transfobia, homofobia e sexualidade. E Ludovic é cativante =)
Minha Vida em Cor-de-Rosa
4.3 394 Assista AgoraE a na França o "transtorno" de gênero não é mais considerado um transtorno. Foi despatologizado. Avanço.
Amor e Inocência
4.0 726Uma boa pseudoautobiografia sobre a vida de Jane Austen, uma das maiores escritoras de livros em língua inglesa. Anne Hathaway segura bem o papel, a fotografia é excelente e as falas são muito bem trabalhadas.
Apesar de ter pontos fictícios, o filme retrata parte da vida da autora de uma forma que podemos compreender parte da vivência da autora que a influenciou na construção de seus personagens. Além disso, o próprio filme é feito numa atmosfera Jane Austen. Recomendo.
Sex and the City: O Filme
3.4 681 Assista AgoraCertamente uma coisa boa no filme é o fato de as mulheres poderem falar abertamente sobre sua vida sexual na “telona” (mesmo que existam preciosos e curtos momentos disso no filme). Mas é algo que parece sem sentido justo no momento que os direitos de aborto estão sendo destruídos e mulheres continuam sendo tratadas como objetos sexuais.
E é degradante para a qualidade e para a importância da amizade feminina retratá-las em volta de sexo e moda – como se mulheres não tivessem nenhuma outra preocupação ou objetivo.
Seria interessante se o sucesso de bilheteria de Sex and the city inspirasse uma onda de filmes que realmente falassem sobre os verdadeiros problemas da vida feminina. Mas eu não apostaria nisso.
Hollywood é tanto um reflexo quanto um propagador de uma cultura que difama as mulheres. Até mesmo quando um filme como Sex and the city consegue “estourar”, é porque o filme reforça essa cultura, não a desafia.
Gattaca, uma Experiência Genética
3.9 649 Assista AgoraAula de Biologia? Esse filme é ideal pra uma aula de Sociologia ;)
Amor e Outros Desastres
3.3 259A forma da narrativa é bem interessante o que faz do filme não ser mais uma comédia romântica genérica. O figurino e a maquiagem lembra bem "bonequinha de luxo".
Juízo
4.0 118Retrata bem a relação que o Estado tem perante a crianças e adolescentes em situação de risco ficando, assim, claro a criminalização da pobreza.
Anjos do Sol
4.0 409Uma das faces podres do capitalismo. Barbárie.
Terra Fria
3.9 275 Assista AgoraApesar de concentrar as denúncias em uma mesma personagem, a solução final não é individual ou messiânica, até porque se pauta numa história real. Nas batalhas concretas que vivem os trabalhadores, não há heróis, mas direções. E, ainda que utilize uma cena das mais clichês para fazer isso, o filme aponta que as conquistas, mesmo as judiciais (mas não só elas), só podem ser alcançadas quando a ação é coletiva.
Pink Flamingos
3.4 878Divine.
A Ilha dos Mortos
2.2 346Ainda bem que era pirata o que comprei. u.u
Manequim: A Magia do Amor
3.1 128Adorava! hahahaha
O Clube de Leitura de Jane Austen
3.7 331 Assista AgoraAcredito que a Jane Austen iria curtir esse filme ;)
A Mão que Balança o Berço
3.7 903 Assista Agora90's =)
Amistad
3.9 317 Assista AgoraSpilberg e David Franzoni conseguiram produzir um bom trabalho que traz elementos importantes para esse momento histórico, temos ae um retrato social, religioso, econômico e político sobre escravidão nesse período. Além disso o Djimon Houson está impecável.
Bent
3.8 206Melhor cena de sexo/amor já feita.
Percy Jackson e o Ladrão de Raios
2.8 3,0K Assista AgoraForçado.