20 anos depois e um dia de relançamento no cinema está com todas as exibições nos meus cinemas locais esgotadas. Esses filmes têm uma conexão tão forte com seus fãs que eu tenho certeza que eles durarão até o fim dos tempos, por mais horrível que seja a autora dos livros que os inspiraram na vida real ou a futura existência de uma série remake que ninguém pediu. Vejo esses filmes ao longo da minha vida toda e sempre tive esse como meu favorito por motivos que eu não conseguia explicar quando criança, mas hoje sei exatamente o motivo pelo qual este é de longe o melhor da série, e ele se chama Alfonso Cuarón. Nenhum dos outros filmes, tão bons como eles são, conseguem se igualar à sua imaculada visão cinematográfica para o trabalho de câmera, atmosfera ou criatividade e isso serve perfeitamente ao universo “Harry Potter”. O ritmo é perfeito mas nunca perde um momento para ter cenas que apenas passam tempo com seus personagens, o visual envelheceu super bem graças à excelência da fotografia e dos efeitos práticos, todos no elenco estão no ponto certo e há um monte de ótimas momentos de humor e partes assustadoras. Definitivamente o único filme dessa série que pode ser seriamente considerado um dos maiores filmes de fantasia de todos os tempos, e vê-lo no cinema foi um grande momento mágico para aproveitar.
(Nota de confissão: Não vou mentir, como mulher trans, têm sido muito difícil pra mim não deixar aquela vadia afetar minha opinião sobre essa franquia. Principalmente porque ela nunca se cala e consegue cavar um buraco maior para si mesma a cada palavra que sai da boca dela. É uma situação complexa e sem resposta fácil, tanto que eu quase não fui ao cinema porque não me sinto muito confortável em dar meu dinheiro para isso mais. Por que eu fui afinal? Porquê não quero deixar esse p* desprezível afetar minha opinião sobre uma história que eu amei durante toda a minha vida e que nunca deveria ser arruinada por ninguém, nem mesmo por sua criadora . Eu amo “Harry Potter” e sempre amarei, não importa o quanto eu odeio a JK F * ng Rowbitch e o que ela faz contra minha própria existência. Sim, eu sou uma mulher JK., suas palavras não significam nada além de preconceito e ódio gratuito. Não há problema nenhum conosco, apenas com você. Outras mulheres trans por aí ou apoiadores da comunidade ou fora dela que não conseguem ignorá-la, eu entendo e você têm todos os motivos para isso.)
Quer saber? Essa franquia já deu. Mesmo alguém como eu que gostou do anterior, admito que nunca tive vontade de rever ele ou qualquer outro da franquia novamente porque, honestamente, não me conecto muito com esses filmes. Mas eu ainda respeitava essa série o bastante para ainda conferir os filnes, ou eu tinha até eu ver "Frozen Empire", que agora oficialmente me fez dizer basta e que não me importo mais. Este é um dos piores exemplos de uma sequência legado, que só se preocupa em relembrar o passado com um festival de referências e member berries, porque isso é tudo o que realmente há aqui para oferecer e o pouco de novo que tentam fazer mal é desenvolvido. Há um excesso de personagens, o enredo é complicado e cheio de exposição para explicá-lo mas continua sem fazer nenhum sentido, o ritmo é péssimo e arrastado e não há nenhuma surpresa. As piadas são idiotas, a ação é monótona e ei estou tão cansada dessa maldita música.
O Paul Rudd e a McKenna Grace são os únicos que tentam com o pouco que têm para trabalhar e fazem um bom trabalho, há uma faísca entre a Phoebe e uma nova personagem que tinha potencial mas eles não fazem nada além de arranhar a superfície disso, e o CGI é decente. Esses são os únicos pontos positivos. A Carrie Coon é completamente desperdiçada e não tem nada para fazer o que é um crime, e o Bill Murray não poderia se importa menos porque sua participação especial é tão patética e ainda assim o filme em si não percebe isso e faz parecer que ele se importa. Que decepção pesada foi essa, eu tinha esperanças que depois de "Afterlife" de que talvez eles pudessem ter feito algo interessante e novo com uma sequência, mas cá estou recebendo um pedaço regurgitado de nostalgia óbvio e sem alma. Todos vocês que trabalharam nesse projeto deveriam saber melhor que isso.
E sabe de uma coisa? O Ghostbusters de 2016 não só é infinitamente melhor que essa coisa, mas também o melhor da série. Pronto, eu falei, não tô nem aí. Nao é um filme incrível ou coisa do tipo, mas foi mais divertido e se esforçou muito mais para ser algo do que qualquer coisa em "Frozen Empire". Se você simplesmente não gosta daquele filme e nada mais, tá tudo bem, não estou falando de você. Mas para AQUELA galera que odiou por AQUELES motivos estúpidos, espero que vocês estejam felizes com esse pedaço desesperado e vergonhoso de nada para acalmar sua nostalgia “anti-woke” de merda.
Uau, que desabafo. É, acho que eu não gostei kkkkkk.
Assisti uma versão que retira a maldita narração desnecessária do Matt Damon e MEU DEUS A DIFERENÇA. O filme acaba precisando apenas da animação dos personagens e das músicas pra comunicar as emoções dos animais, e funciona maravilhosamente bem pois Deus aquela narração idiota pra te explicar tudo que você tinha que sentir era um saco. O filme devia ter sido lançado assim e acho que ele teria sido ainda mais bem elogiado do que já é. Minha nota seria 4.5 mas como não posso dar esse mérito ao filme pois essa versão é fan edit e não é oficial, portanto perde meia estrela mas ainda gosto muito do filme.
Mesmo tendo visto esse filme quando criança, quase não me lembrava de muita coisa e com o passar do tempo pude ver ele recebendo cada vez mais elogios de muitas pessoas, me deixando cada vez mais animada para vê-lo novamente, mas também com medo de que ele não correspondesse ao hype. Mas P* QUE PARIU, eu fiquei completamente espantada com essa experiência e em alguns momentos até me deixou sem fôlego. Esta é uma das melhores, mais épicas e visualmente impressionantes animações que já vi, não apenas pelo espetacular trabalho de animação e pela poderosa trilha sonora, mas também pela maneira como contam uma história tão grandiosa e conhecida. É simplesmente inacreditável quanto coração e emoção eles conseguem extrair com apenas 90 minutos para trabalhar, você pensaria que é muito curto para uma história tão grande como a de Moisés, mas meu Deus, eles fazem funcionar. O elenco de voz é excelente, os personagens são incrivelmente bem desenvolvidos, o foco nos irmãos foi a escolha perfeita para tornar esta versão mais humana, e ela também faz justiça a todas as partes icônicas que conhecemos e amamos com algumas sequências estelares e impactantes.
Não tenho palavras para fazer justiça a essa maravilha, este é um filme extraordinário e um dos maiores filmes de animação já feitos. É criminoso o quão subestimado ele é, mas estou feliz que esteja sendo cada vez mais elogiado com o tempo e espero que continue a ser cada vez mais celebrado. Também serei honesta, esta é definitivamente a melhor versão cinematográfica da história do Êxodo, muito melhor que o historicamente importante “Os Dez Mandamentos” de 1956. Eu sei que para alguns isso é uma blasfêmia e eu sei que não é tão importante historicamente quanto aquele filme foi para sua época, mas tudo que me importa é quem contou essa história melhor e causou o maior impacto em mim, e "O Príncipe do Egito" vence com extrema facilidade. Sem dúvida o Magnum Opus da DreamWorks.
Uma experiência eufórica, intensa, fascinante, envolvente e incrivelmente excitante e sexy. Os personagens são tão profundos e complexos quanto eles são fascinantes e quentes, com três performances principais disparando em todos os cilindros e que merecem ser lembrados na temporada de premiações. Luca Guadagnino sempre foi um cineasta que adorei, mas desta vez ele pode ter alcançado seu magnum opus. Eu não vejo um filme contado em ordem não cronológica tão cheio de propósito e tão magistralmente elaborado como este em muito tempo. Quando você chega ao ato final, há tanta coisa em jogo e você está tão dentro da mente dessas pessoas, que se tornam os minutos mais intensos e que envergonham muitos filmes de ação ou terror. A direção também é estelar, com uma excelente montagem e algumas tomadas incríveis, ao lado das melhores partidas de tênis que eu já vi em um filme. E quanto a trilha sonora musical dos incríveis Trent Reznor e Atticus Ross, este é simplesmente o melhor trabalho deles e uma das melhores trilhas que ouvi em um filme. Sério gente, eu estava bastante hypada pra esse filme, mas nem eu esperava que fosse nesse nível, quando acabou eu só queria fazer uma reverência a tela. Vão ver isso na melhor tela com o melhor áudio que vocês puderem encontrar, porque aos meus olhos este é apenas um clássico instantâneo e um filme difícil de sair do topo da minha lista dos melhores de 2024. Mal posso esperar para assistir novamente.
(Fofoca extra: eu vi o filme numa sessão que só tinha eu ao dois casais que estavam sentados ao fundo. Um deles estava assistindo ao filme numa boa, o outro... Digamos apenas que o filme definitivamente os deixou de bom humor. Eu nem consegui ficar brava porque, é, dessa vez eu entendo. E pelo menos eles ficaram quietos e não incomodaram minha experiência, então, bom para eles eu acho hahahaha.)
É, desculpa pessoal, mas eu não liguei muito com esse aqui não. Gosto da abordagem única de como é apresentado e estava interessada em saber para onde estava indo, mas quanto mais ele passava, mais bobo e exagerado ele ficava e eu simplesmente não curti. Ficou muito repetitivo muito rápido e embora eu pudesse ver por que isso funcionaria para algumas pessoas, simplesmente não era para mim. Além disso, embora eu goste de David Dastmalchian como ator em geral, ele é meio que um ator de uma nota só para funcionar como protagonista de um filme, ou pelo menos foi assim que ele aparentou aqui. Talvez ele possa me surpreender algum dia e espero que sim, mas nesse filme achei a interpretação dele bem repetitiva a outras coisas que ele já fez antes. Não acho que seja um filme ruim de forma alguma e aprecio a tentativa, mas simplesmente não conectou comigo pessoalmente e achei muito dele um tanto chato.
E quanto a polêmica sobre uso de AI no filme... só NÃO!
Como alguém que passou por várias das exatas cenas e situações que a Lúcia passou, isso foi brutal de assistir. Mas, ao mesmo tempo, este é um retrato tão honesto, sensível e realista de seu assunto tratado que apesar do quão tristemente identificável foi para mim, ele ainda conseguiu ser um filme esperançoso que joga uma luz a Infância Transgênera como nenhum outro que vi. Me lembrou muito de "Tomboy" da Céline Sciamma, principalmente porque consegue-se notar que ela não está optando por uma abordagem exploradora, mas sim uma que é profundamente empática ao contar a história dessa garota, tendo uma identidade própria também. Meus grandes parabéns a diretora Estibaliz Urresola Solaguren em sua estreia na direção, ela fez um trabalho fantástico e estarei atenta ao que ela fizer a seguir. Seu trabalho de câmera é sutil e comovente, o filme é filmado lindamente, há muito cuidado nos personagens que nos faz conectar com seu dia a dia, e as atuações são excelentes.
Mas quem merece os maiores elogios aqui é a jovem atriz Sofia Otero, que faz uma das melhores interpretações infantis que eu já vi em qualquer mídia. O filme depende profundamente de sua atuação para comunicar as lutas pelas quais Lúcia passa, mas ainda mantendo-a como uma criança realista, e ela arrasa com tanta facilidade que é difícil acreditar que ela está atuando. Ela mereceu totalmente o prêmio Urso de Prata no “Festival Internacional de Cinema de Berlim” e espero que ela tenha uma grande carreira pela frente. Admito que talvez eu seja um pouco suspeita pra falar porque este filme se aproxima muito da minha própria luta por identidade de gênero, na qual eu passo desde criança também, mas isso não faz que minha opinião seja menos válida. Este é um magnífico pequeno filme que eu amei muito e vai direto para o topo da minha lista de 2023. Adorei que tive a chance de ver no cinema e torço que ele tenha um lançamento mais amplo e se torne mais acessível em breve, porque sinto que todos deveriam dar uma conferida nele. Eu mal posso esperar para vê-lo novamente o mais rápido possível.
Um desgraça total! Parabéns DreamWorks, você realmente fez sua lição de casa sobre como alcançar a fórmula daquelas terríveis sequências direto pra DVD da Disney nos anos 2000, tanto que fizeram um filme pior que todas eles. Os personagens que todos conhecíamos e amávamos agora estão irreconhecíveis e desagradáveis, os novos personagens e os vilões são irritantes como o inferno e o enredo contradiz literalmente tudo sobre o filme original. Mas isso não é tudo, a qualidade de animação é horrível mesmo para padrões da Televisão, o trabalho de voz é horrível e as piadas são simplesmente vergonha alheia. Eles claramente inventaram toda essa merda sem qualquer cuidado, pensamento ou respeito, apenas para fazer isso existir e colocar algum pedaço de conteúdo preguiçoso que ninguém quer em um serviço de streaming. Isso é um insulto aos fãs do “Megamente” original que queriam uma sequência adequada por tantos anos, mas em vez disso receberam esse tapa na cara. Você quer fazer um programa de TV para crianças no Peacock? Faça isso, mas não faça essa merda e venda o piloto como uma maldita sequência de um filme de cinema com tantos fãs. Fãs que você mesma criou aliás, o que torna tudo ainda pior. Não estou brincando aqui, o roteiro de "Madame Web" têm mais integridade do que esse pedaço de merda, e mesmo aquele horrível spin off da Era do Gelo com o Buck Wild não parece tão abominável agora. Mas ah não, ainda não terminei, vou ainda mais longe, essa é a pior coisa que já saiu com o nome DreamWorks, sim, ainda pior do que o maldito "O Espanta Tubarões". E como eles decidiram vender isso como uma sequência de verdade, eles receberão a punição que merecem pelo meu sofrimento. Eu sei que você provavelmente sabia disso antes mesmo de eu contar, mas fique longe dessa calamidade a todo custo, e se alguma criança quiser assistir só coloca o primeiro filme de novo. Não espere ver este fora da minha posição de pior filme de 2024, porque eu não vejo algo conseguindo ser genuinamente pior do que essa abominação, nem sei se eu sobreviveria a isso.
Por mais que os típicos problemas de filmes como esse continuem presentes, como uma produção de televisão e uma completa falta de estilo ou voz cinematográfica no filme, o que salva esse filme é as duas atrizes principais. Tanto a Ingrid Guimarães quanto a Tatá Werneck estão cheias de energia aqui, as duas têm um timing cômico afiado que complementa a outra e ambas recebem muito espaço pra improvisar e arrancar algumas boas risadas. A mensagem é bem óbvia e mastigada num típico sentimentalismo, mas ao menos eu noto que ouve uma tentativa genuína e bem intencionada de comunicar ela pro seu público alvo. Não é nada que vá marcar alguém ou ser muito memorável, e definitivamente podia enxugar 15 a 20 minutos de duração, mas como entretenimento ele entrega o que seu público quer ver com êxito, coisa que não ando podendo dizer de outros Blockbusters nacionais que saíram atualmente. Porém eu digo, sertanejo nunca vai me descer, podem continuar tentando me fazer gostar mas simplesmente não é pra mim.
Acho justo deixar claro que sim, eu tinha má vontade de ver esse filme devido ao injusto cancelamento dos filmes do Daniel Rezende, e porque o trailer dessa nova versão era bem ruim. Mas eu sempre dou uma chance, não gosto de falar mal de filmes dessa forma porque eu sei que sempre há muito trabalho por trás na criação de um longa metragem. Mas têm vezes que simplesmente não dá pra passar pano pra bombas que saem no cinema, e esse filme aqui é uma que já garanto ser impossível sair da minha futura lista de piores filmes de 2024. Justo depois de quando eu vejo o horroroso "Mamonas Assassinas: O Filme", eu tenho que ser submetida a outra produção nacional pavorosa, tá difícil em. Não há absolutamente nada que salva aqui, o elenco é travado e muito limitado, o roteiro parece ter sido escrito pelo ChaGBT, e a produção é amadora e conta com efeitos visuais que mais parecem uma piada de mal gosto. O design de som em particular é uma catástrofe completa, vários diálogos são difíceis de escutar corretamente e a trilha sonora nunca cala a boca e abafa o resto do áudio. Mas o pior de tudo, é que eles ainda têm a pachorra de querer tentar seguir um modelo de franquia e acabar o longa sem um final, e cena pós créditos implorando por uma sequência que continue essa base. Me sinto sem neurônios, assistir isso aqui foi uma batalha que sugou toda minha energia e eu merecia uma medalha por chegar até o final. É pior do que "Mamonas Asssassinas: O Filme"? Honestamente não tô afim de pensar nisso, os dois são abominações e eu quero só calibrar meu cérebro pra esquecer dos dois.
Sem brincadeira e sem dúvida alguma... A melhor experiência no cinema da minha vida!
Eu me senti como uma criança novamente vendo um novo mundo com magia nos olhos. Meu corpo tremia de tanta excitação que quase não conseguia contê-lo. Fiquei tão arrepiada que até perdi a conta de quantas vezes isso aconteceu. A trilha sonora cativou cada centímetro do meu cérebro e me levou aos mais altos níveis de picos emocionais. É tão épico e enorme que em cada cena de batalha eu me senti como se estivesse lá, e a sala IMAX elevou tudo pro poder máximo. Fui transportada para outro mundo por 3 horas e não queria ir embora por causa do quão imersa estava, e do quanto me importava com todos os personagens e suas histórias. A escrita é sofisticada e instigante, pegando tudo o que foi definido na Parte Um e colocando-a no máximo nível de recompensa. Os visuais são mágicos e são o topo do pico no que filmes podem alcançar. Todo o elenco se joga na história e em seus personagens e os incorpora com facilidade. Considere 2024 concluído e 99% dos lançamentos de 2023 agradeçam por ele não ter sido lançado no ano passado. Denis Villeneuve realmente fez o impossível e alcançou o status de lendário.
Não tenho palavras para descrever como me senti durante esta exibição, e tenho certeza que terei muito mais a dizer nos próximos anos, porque este não é o típico filme incrível... Isso é um momento marcante sendo moldado. Este é o tipo de cinema que inspira gerações, que lembra às pessoas porque vamos ao cinema, porque histórias podem ter tanto poder em nós e porque sou apaixonada por cinema desde que nasci. Você quer ver por que eu amo filmes? Vá para a maior tela possível e assista “Duna: Parte Dois”, e você verá o por quê. Eu sei que vou ver de novo, muitas e muitas vezes mais.
Um divertido e nostálgico especial que certamente irá entreter muitos fãs dos artistas presentes neste evento, bem como aqueles que amam as reminiscências dos anos 80, mas não muito mais. Embora seja definitivamente legal ver as filmagens que eles mostram, a coisa toda parece um grande especial de TV ou bônus de DVD e do que um longa-metragem. Um muito bom com certeza, ainda têm aquela vibe higienizada e autoparabenizadora de tudo isso, como se ao invés de ser um olhar aprofundado daquele evento fosse mais uma homenagem. Isso e também porque, como filme em si, é um documentário muito simples e rotineiro, que busca contar mais do que mostrar e nunca vai muito além da superfície. Mesmo assim, é bom pelo que é e posso ver por que tantas pessoas estão se divertindo com ele. Uma maneira agradável de passar 90 minutos do seu tempo.
É, ficarei grata pelos três ótimos filmes que você fez, mas você me perdeu oficialmente com essa Taika Waititi. A peculiaridade dele na voz de cineasta que antes era super charmosa e engraçada, agora é irritante e forçada a ponto de diminuir os personagens. O que não é bom considerando que são baseados em pessoas reais, e o filme meio que os transforma em uma grande piada. Vou deixar Michael Fassbender e a nova atriz Kaimana fora disso, porque ambos estão muito bem no filme e fazem todo o trabalho pesado pra melhorar o longa. Há também muitos problemas de montagem, fui descobrir que o lomga passou por várias refilmagens e dá pra perceber com facilidade. Além disso, como mulher trans, não gostei de como eles retrataram a Jaiyah no filme. Posso ver que é bem intencionado e estou feliz que a Jaiyah da vida real não se incomoda com o filme, mas fiquei muito desconfortável com a forma como o roteiro a tratou. Não é um filme terrível, mas é muito medíocre e equivocado.
Vi gente fazendo esse comentário por aqui e sou obrigada a concordar, isso não é um filme, é um vídeo do Kwai de 1 hora e meia. Uma produção totalmente incompetente em todas as áreas e que não têm o mínimo de credibilidade artística, é um produto mequetrefe entregue de qualquer forma pra se aproveitar da memória afetiva dos fãs da banda como único objetivo. Nem cinema isso aqui é, têm ritmo e construção de novela Malhação, e se vacilar até Malhação têm um pouco mais a oferecer do que isso. A montagem é uma afronta, o elenco é fraco, o corte de tempo é mal organizado, o filme pinta as mulheres como os únicos problemas dos membros da banda, e nem a recriação de época ou dos shows presta. Este é o fundo do poço para cinebiografias musicais no Brasil e um dos piores filmes lançados do país dos últimos tempos. Os Mamonas e a memória deles poderiam facilmente render um bom filme, mas não é o caso aqui. E honestamente os fãs dos Mamonas também merecem muito melhor, não dá pra se contentar com porcaria assim.
Que obra-prima, senhoras e senhores. Filmes nunca mais serão os mesmos. Eu nunca mais serei a mesma. Vidas serão inspiradas pela divindade dessa joia rara. Quero agradecer a todos os responsáveis por essa arte e à Sony por botar ela ao mundo. A Teia dela realmente conectará todos nós. Isso meu povo... é CINEMA! Ok, modo irônico desligado agora.
Mas falando sério, cinco estrelas pelo entretenimento irônico, eu teria dado essa nota porque estou comprometida com a piada, mas como nem todo mundo entende a piada manterei minha integridade. Mas não o coraçãozinho, isso vai ficar porque vou ver isso de novo quando sair na internet, que nem a Dakota disse no marketing. Este talvez seja um “The Room” para filmes de super-heróis porque meu deus, é tão ruim mas é tão engraçado pelo quão ruim é e mesmo assim eles lançaram no cinema. Eu ri o filme todo e na parte final o cinema juntou-se a mim com as risadas, pelo menos os que restaram porque teve gente que saiu da sala no meio. Se sabe que tá vendo um lixo especial quando tudo isso acontece na sua sessão. Ah e se forem assistir o filme levem bastante Pepsi, porque o filme adora fazer propaganda de Pepsi, é demais 😂
Nunca teria assistido isso se não fosse pelos jogos que faço com meus amigos, mas eu tentei. Definitivamente não é para mim e fiquei entediada o tempo todo, mas a Octavia Spencer é boa sempre e a história não é ruim. Meu grande problema é que tudo é apresentado da maneira mais superficial e óbvia imaginável, e essa abordagem simplesmente não rola comigo. E as escolhas das músicas são HORROROSAS, eu tava rindo alto ao ouvir Harley Shake em algo de época com um tom que não combina nada. Quem for responsável por essa aí precisa voltar à escola.
Meus olhos doem, chorei tanto com esse filme. Lindíssima animação, simples mas incrivelmente efetiva e certeira no que quer fazer, mereceu a indicação ao Oscar e merece mais atenção do público.
Um filme inconsistente com certeza. Por um lado temos um filme muito bem filmado, com dois excelentes atores principais e a Penélope Cruz fazendo um trabalho particularmente excelente, e há alguns momentos que funcionam muito bem. Aquela cena da qual todo mundo fala, essa realmente entregou e foi incrivelmente realista e intensa, mesmo que o CGI fosse um pouco falho. No entanto, o que não ajuda são alguns problemas horríveis de ritmo, um elenco de apoio que não está à altura dos principais e uma estrutura de história que nunca decide no que quer focar mais, deixando algumas batidas com mais desenvolvimento do que outras. Não é uma grande adição para a filmografia de Michael Mann, mas também não é ruim e dá para perceber que ele se esforçou muito já que as partes boas evitam que seja uma perda de tempo. Mas nunca mais assistirei de novo e também não exatamente recomendaria, mas assista se quiser porque há algumas coisas boas aqui e ali.
O assunto é muito interessante e eu gosto do que eles têm a dizer sobre ele, só queria que o filme em si não fosse tão chato. Na maioria das vezes o diálogo não parece nada natural, todo mundo fala como um escritor profissional em vez de pessoas reais e não acho que seja uma escolha intencional. Parece mais um erro de escrita ao tentar parecer inteligente o tempo todo. Eu também não me importei com a vida pessoal do personagem principal e com as pessoas ao seu redor. Mas mesmo a parte que me importava, que era sua carreira de escritor, ficou muito repetitiva porque estava apenas repetindo os mesmos argumentos o tempo todo. Jeffrey Wright e Sterlink K. Brown estão ambos muito bem no longa e se comprometem com o material, eu só queria que o material em si tivesse mais nuances e não fosse tão preto e branco. E isso vale também para os aspectos técnicos, visualmente a direção não tem voz e a trilha sonora é funcional mas esquecível. Ironicamente, este filme critica constantemente o público por não querer ser desafiado pela arte que consome (ponto na qual eu super concordo), mas ao mesmo tempo sendo exatamente aquela arte segura e mastigada que explica constantemente tudo o que têm a se obter dela. Tenho certeza de que vai agradar uns mais do que eu e não há problema nisso, e de novo eu gostei do assunto tratado, mas boas mensagens não fazem um grande filme por si só.
Já faz algum tempo que não vejo uma comédia romântica genuinamente boa, especialmente uma feita para cinemas e não para streaming, e estou feliz em dizer que esta definitivamente acertou. É engraçada, enérgica, sexy e muito divertida do começo ao fim com uma ótima química entre os protagonistas. Sim, não é muito original com o enredo e eu gostaria que o clichê do término do terceiro ato fosse evitado, mas isso não prejudica em nada a diversão. Se você está sentindo falta de um filme desse tipo, então este aqui é um imperdível pois ele merece todo o sucesso que está recebendo do público e eu me diverti demais. Os créditos por si só são uma das coisas mais alegres que já vi em muito tempo, e sim, “Unwriting” é sensacional e está totalmente em loop no meu cérebro.
Uma jornada fria e silenciosa que têm um talento notável de arrepiar sua espinha, desafiando você a prestar atenção aos detalhes que irão recompensá-lo com algumas das coisas mais assustadoras e perturbadoras que você já viu, apesar de tudo isso ser apenas sugerido e nunca totalmente mostrado na tela. O design de som é absolutamente magistral e grande parte do filme é construída com base no que você está ouvindo, e a trilha sonora demora muito para aparecer, mas quando finalmente aparece ela é incrivelmente enervante. A fotografia e a direção são lindas, as atuações são fantásticas e apesar do ritmo lento, ey sempre fiquei envolvida e impressionada com o quanto o filme me afetou lenta mas seguramente. Há muito propósito na forma como as coisas são apresentadas a você, e ao sair do cinema comecei a me impressionar com o quanto este filme alcança algo incrivelmente único, e ainda assim poderoso com seu tema. Acho que nunca esquecerei essa experiência no cinema e estou muito perto de chamar isso de obra-prima. Um dos melhores filmes de 2023 sem dúvida.
Uma bomba dolorosamente antiética, preguiçosa, desonesta e sem inspiração. Não há nada neste filme que pareça genuíno e é tão descaradamente manipulador que me deixa doente. E a música original que recebeu uma indicação ao Oscar foi péssima, e posso citar mais de dez músicas que mereceram uma indicação em vez desse lixo. Diane Warren deve ser parada, cansei de assistir filmes de merda por causa da maldita fraude dela para ganhar um Oscar. E quanto a você Academia... você devia se envergonhar com isso.
O primeiro filme que vi deste diretor certamente não foi a escolha certa, que foi "Downsizing", mas foi um filme tão horrível que me traumatizou um pouco, então evitei os outros filmes dele, mesmo aqueles sobre os quais ouvi coisas boas. Mas agora, depois de ver esse aqui, posso dizer com segurança que minha fé foi restaurada e com certeza farei isso no futuro, porque me diverti bastante com “The Holdovers”. É difícil imaginar alguém misturando um filme de Natal caloroso e agradável com muitos tons melancólicos, mas tanto Payne quanto o escritor David Hemingson fizeram um trabalho fabuloso ao fazê-lo com tanto sucesso. O uso de música licenciada é muito apropriado, a estética a moda antiga é aconchegante e as três atuações principais são fantásticas e levam o filme a grandes alturas. Mas Paul Giamatti, em particular, rouba completamente a cena. Ele tem um ótimo personagem para interpretar e este é o melhor trabalho que já vi dele. Ficarei muito feliz em vê-lo durante a temporada de premiações porque ele merece totalmente. Porém poderia ter sido 15 minutos mais curto para melhorar um pouco o ritmo e eliminar algumas partes que não acrescentaram muito, principalmente no segundo ato. Definitivamente recomendo que assistam assim que puderem, e posso considerar torná-lo uma opção para futuras épocas de Natal.
Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
4.2 1,6K Assista Agora20 anos depois e um dia de relançamento no cinema está com todas as exibições nos meus cinemas locais esgotadas. Esses filmes têm uma conexão tão forte com seus fãs que eu tenho certeza que eles durarão até o fim dos tempos, por mais horrível que seja a autora dos livros que os inspiraram na vida real ou a futura existência de uma série remake que ninguém pediu. Vejo esses filmes ao longo da minha vida toda e sempre tive esse como meu favorito por motivos que eu não conseguia explicar quando criança, mas hoje sei exatamente o motivo pelo qual este é de longe o melhor da série, e ele se chama Alfonso Cuarón. Nenhum dos outros filmes, tão bons como eles são, conseguem se igualar à sua imaculada visão cinematográfica para o trabalho de câmera, atmosfera ou criatividade e isso serve perfeitamente ao universo “Harry Potter”. O ritmo é perfeito mas nunca perde um momento para ter cenas que apenas passam tempo com seus personagens, o visual envelheceu super bem graças à excelência da fotografia e dos efeitos práticos, todos no elenco estão no ponto certo e há um monte de ótimas momentos de humor e partes assustadoras. Definitivamente o único filme dessa série que pode ser seriamente considerado um dos maiores filmes de fantasia de todos os tempos, e vê-lo no cinema foi um grande momento mágico para aproveitar.
(Nota de confissão: Não vou mentir, como mulher trans, têm sido muito difícil pra mim não deixar aquela vadia afetar minha opinião sobre essa franquia. Principalmente porque ela nunca se cala e consegue cavar um buraco maior para si mesma a cada palavra que sai da boca dela. É uma situação complexa e sem resposta fácil, tanto que eu quase não fui ao cinema porque não me sinto muito confortável em dar meu dinheiro para isso mais. Por que eu fui afinal? Porquê não quero deixar esse p* desprezível afetar minha opinião sobre uma história que eu amei durante toda a minha vida e que nunca deveria ser arruinada por ninguém, nem mesmo por sua criadora . Eu amo “Harry Potter” e sempre amarei, não importa o quanto eu odeio a JK F * ng Rowbitch e o que ela faz contra minha própria existência. Sim, eu sou uma mulher JK., suas palavras não significam nada além de preconceito e ódio gratuito. Não há problema nenhum conosco, apenas com você. Outras mulheres trans por aí ou apoiadores da comunidade ou fora dela que não conseguem ignorá-la, eu entendo e você têm todos os motivos para isso.)
Ghostbusters: Apocalipse de Gelo
2.7 92 Assista AgoraQuer saber? Essa franquia já deu. Mesmo alguém como eu que gostou do anterior, admito que nunca tive vontade de rever ele ou qualquer outro da franquia novamente porque, honestamente, não me conecto muito com esses filmes. Mas eu ainda respeitava essa série o bastante para ainda conferir os filnes, ou eu tinha até eu ver "Frozen Empire", que agora oficialmente me fez dizer basta e que não me importo mais. Este é um dos piores exemplos de uma sequência legado, que só se preocupa em relembrar o passado com um festival de referências e member berries, porque isso é tudo o que realmente há aqui para oferecer e o pouco de novo que tentam fazer mal é desenvolvido. Há um excesso de personagens, o enredo é complicado e cheio de exposição para explicá-lo mas continua sem fazer nenhum sentido, o ritmo é péssimo e arrastado e não há nenhuma surpresa. As piadas são idiotas, a ação é monótona e ei estou tão cansada dessa maldita música.
O Paul Rudd e a McKenna Grace são os únicos que tentam com o pouco que têm para trabalhar e fazem um bom trabalho, há uma faísca entre a Phoebe e uma nova personagem que tinha potencial mas eles não fazem nada além de arranhar a superfície disso, e o CGI é decente. Esses são os únicos pontos positivos. A Carrie Coon é completamente desperdiçada e não tem nada para fazer o que é um crime, e o Bill Murray não poderia se importa menos porque sua participação especial é tão patética e ainda assim o filme em si não percebe isso e faz parecer que ele se importa. Que decepção pesada foi essa, eu tinha esperanças que depois de "Afterlife" de que talvez eles pudessem ter feito algo interessante e novo com uma sequência, mas cá estou recebendo um pedaço regurgitado de nostalgia óbvio e sem alma. Todos vocês que trabalharam nesse projeto deveriam saber melhor que isso.
E sabe de uma coisa? O Ghostbusters de 2016 não só é infinitamente melhor que essa coisa, mas também o melhor da série. Pronto, eu falei, não tô nem aí. Nao é um filme incrível ou coisa do tipo, mas foi mais divertido e se esforçou muito mais para ser algo do que qualquer coisa em "Frozen Empire". Se você simplesmente não gosta daquele filme e nada mais, tá tudo bem, não estou falando de você. Mas para AQUELA galera que odiou por AQUELES motivos estúpidos, espero que vocês estejam felizes com esse pedaço desesperado e vergonhoso de nada para acalmar sua nostalgia “anti-woke” de merda.
Uau, que desabafo. É, acho que eu não gostei kkkkkk.
A Batalha do Biscoito Pop-Tart
2.5 31Sabe quando você começa a flertar com a morte? Tá aí um filme que te faz pensar nisso.
Spirit - O Corcel Indomável
3.8 620 Assista AgoraAssisti uma versão que retira a maldita narração desnecessária do Matt Damon e MEU DEUS A DIFERENÇA. O filme acaba precisando apenas da animação dos personagens e das músicas pra comunicar as emoções dos animais, e funciona maravilhosamente bem pois Deus aquela narração idiota pra te explicar tudo que você tinha que sentir era um saco. O filme devia ter sido lançado assim e acho que ele teria sido ainda mais bem elogiado do que já é. Minha nota seria 4.5 mas como não posso dar esse mérito ao filme pois essa versão é fan edit e não é oficial, portanto perde meia estrela mas ainda gosto muito do filme.
O Príncipe do Egito
3.6 434 Assista AgoraMesmo tendo visto esse filme quando criança, quase não me lembrava de muita coisa e com o passar do tempo pude ver ele recebendo cada vez mais elogios de muitas pessoas, me deixando cada vez mais animada para vê-lo novamente, mas também com medo de que ele não correspondesse ao hype. Mas P* QUE PARIU, eu fiquei completamente espantada com essa experiência e em alguns momentos até me deixou sem fôlego. Esta é uma das melhores, mais épicas e visualmente impressionantes animações que já vi, não apenas pelo espetacular trabalho de animação e pela poderosa trilha sonora, mas também pela maneira como contam uma história tão grandiosa e conhecida. É simplesmente inacreditável quanto coração e emoção eles conseguem extrair com apenas 90 minutos para trabalhar, você pensaria que é muito curto para uma história tão grande como a de Moisés, mas meu Deus, eles fazem funcionar. O elenco de voz é excelente, os personagens são incrivelmente bem desenvolvidos, o foco nos irmãos foi a escolha perfeita para tornar esta versão mais humana, e ela também faz justiça a todas as partes icônicas que conhecemos e amamos com algumas sequências estelares e impactantes.
Não tenho palavras para fazer justiça a essa maravilha, este é um filme extraordinário e um dos maiores filmes de animação já feitos. É criminoso o quão subestimado ele é, mas estou feliz que esteja sendo cada vez mais elogiado com o tempo e espero que continue a ser cada vez mais celebrado. Também serei honesta, esta é definitivamente a melhor versão cinematográfica da história do Êxodo, muito melhor que o historicamente importante “Os Dez Mandamentos” de 1956. Eu sei que para alguns isso é uma blasfêmia e eu sei que não é tão importante historicamente quanto aquele filme foi para sua época, mas tudo que me importa é quem contou essa história melhor e causou o maior impacto em mim, e "O Príncipe do Egito" vence com extrema facilidade. Sem dúvida o Magnum Opus da DreamWorks.
Rivais
3.8 278AÍ MEU DEUS, ISSO FOI GLORIOSO!
Uma experiência eufórica, intensa, fascinante, envolvente e incrivelmente excitante e sexy. Os personagens são tão profundos e complexos quanto eles são fascinantes e quentes, com três performances principais disparando em todos os cilindros e que merecem ser lembrados na temporada de premiações. Luca Guadagnino sempre foi um cineasta que adorei, mas desta vez ele pode ter alcançado seu magnum opus. Eu não vejo um filme contado em ordem não cronológica tão cheio de propósito e tão magistralmente elaborado como este em muito tempo. Quando você chega ao ato final, há tanta coisa em jogo e você está tão dentro da mente dessas pessoas, que se tornam os minutos mais intensos e que envergonham muitos filmes de ação ou terror. A direção também é estelar, com uma excelente montagem e algumas tomadas incríveis, ao lado das melhores partidas de tênis que eu já vi em um filme. E quanto a trilha sonora musical dos incríveis Trent Reznor e Atticus Ross, este é simplesmente o melhor trabalho deles e uma das melhores trilhas que ouvi em um filme. Sério gente, eu estava bastante hypada pra esse filme, mas nem eu esperava que fosse nesse nível, quando acabou eu só queria fazer uma reverência a tela. Vão ver isso na melhor tela com o melhor áudio que vocês puderem encontrar, porque aos meus olhos este é apenas um clássico instantâneo e um filme difícil de sair do topo da minha lista dos melhores de 2024. Mal posso esperar para assistir novamente.
(Fofoca extra: eu vi o filme numa sessão que só tinha eu ao dois casais que estavam sentados ao fundo. Um deles estava assistindo ao filme numa boa, o outro... Digamos apenas que o filme definitivamente os deixou de bom humor. Eu nem consegui ficar brava porque, é, dessa vez eu entendo. E pelo menos eles ficaram quietos e não incomodaram minha experiência, então, bom para eles eu acho hahahaha.)
Entrevista com o Demônio
3.5 335É, desculpa pessoal, mas eu não liguei muito com esse aqui não. Gosto da abordagem única de como é apresentado e estava interessada em saber para onde estava indo, mas quanto mais ele passava, mais bobo e exagerado ele ficava e eu simplesmente não curti. Ficou muito repetitivo muito rápido e embora eu pudesse ver por que isso funcionaria para algumas pessoas, simplesmente não era para mim. Além disso, embora eu goste de David Dastmalchian como ator em geral, ele é meio que um ator de uma nota só para funcionar como protagonista de um filme, ou pelo menos foi assim que ele aparentou aqui. Talvez ele possa me surpreender algum dia e espero que sim, mas nesse filme achei a interpretação dele bem repetitiva a outras coisas que ele já fez antes. Não acho que seja um filme ruim de forma alguma e aprecio a tentativa, mas simplesmente não conectou comigo pessoalmente e achei muito dele um tanto chato.
E quanto a polêmica sobre uso de AI no filme... só NÃO!
20.000 Espécies de Abelhas
4.2 14Como alguém que passou por várias das exatas cenas e situações que a Lúcia passou, isso foi brutal de assistir. Mas, ao mesmo tempo, este é um retrato tão honesto, sensível e realista de seu assunto tratado que apesar do quão tristemente identificável foi para mim, ele ainda conseguiu ser um filme esperançoso que joga uma luz a Infância Transgênera como nenhum outro que vi. Me lembrou muito de "Tomboy" da Céline Sciamma, principalmente porque consegue-se notar que ela não está optando por uma abordagem exploradora, mas sim uma que é profundamente empática ao contar a história dessa garota, tendo uma identidade própria também. Meus grandes parabéns a diretora Estibaliz Urresola Solaguren em sua estreia na direção, ela fez um trabalho fantástico e estarei atenta ao que ela fizer a seguir. Seu trabalho de câmera é sutil e comovente, o filme é filmado lindamente, há muito cuidado nos personagens que nos faz conectar com seu dia a dia, e as atuações são excelentes.
Mas quem merece os maiores elogios aqui é a jovem atriz Sofia Otero, que faz uma das melhores interpretações infantis que eu já vi em qualquer mídia. O filme depende profundamente de sua atuação para comunicar as lutas pelas quais Lúcia passa, mas ainda mantendo-a como uma criança realista, e ela arrasa com tanta facilidade que é difícil acreditar que ela está atuando. Ela mereceu totalmente o prêmio Urso de Prata no “Festival Internacional de Cinema de Berlim” e espero que ela tenha uma grande carreira pela frente. Admito que talvez eu seja um pouco suspeita pra falar porque este filme se aproxima muito da minha própria luta por identidade de gênero, na qual eu passo desde criança também, mas isso não faz que minha opinião seja menos válida. Este é um magnífico pequeno filme que eu amei muito e vai direto para o topo da minha lista de 2023. Adorei que tive a chance de ver no cinema e torço que ele tenha um lançamento mais amplo e se torne mais acessível em breve, porque sinto que todos deveriam dar uma conferida nele. Eu mal posso esperar para vê-lo novamente o mais rápido possível.
Megamente vs. O Sindicato da Perdição
1.7 25 Assista AgoraUm desgraça total! Parabéns DreamWorks, você realmente fez sua lição de casa sobre como alcançar a fórmula daquelas terríveis sequências direto pra DVD da Disney nos anos 2000, tanto que fizeram um filme pior que todas eles. Os personagens que todos conhecíamos e amávamos agora estão irreconhecíveis e desagradáveis, os novos personagens e os vilões são irritantes como o inferno e o enredo contradiz literalmente tudo sobre o filme original. Mas isso não é tudo, a qualidade de animação é horrível mesmo para padrões da Televisão, o trabalho de voz é horrível e as piadas são simplesmente vergonha alheia. Eles claramente inventaram toda essa merda sem qualquer cuidado, pensamento ou respeito, apenas para fazer isso existir e colocar algum pedaço de conteúdo preguiçoso que ninguém quer em um serviço de streaming. Isso é um insulto aos fãs do “Megamente” original que queriam uma sequência adequada por tantos anos, mas em vez disso receberam esse tapa na cara. Você quer fazer um programa de TV para crianças no Peacock? Faça isso, mas não faça essa merda e venda o piloto como uma maldita sequência de um filme de cinema com tantos fãs. Fãs que você mesma criou aliás, o que torna tudo ainda pior. Não estou brincando aqui, o roteiro de "Madame Web" têm mais integridade do que esse pedaço de merda, e mesmo aquele horrível spin off da Era do Gelo com o Buck Wild não parece tão abominável agora. Mas ah não, ainda não terminei, vou ainda mais longe, essa é a pior coisa que já saiu com o nome DreamWorks, sim, ainda pior do que o maldito "O Espanta Tubarões". E como eles decidiram vender isso como uma sequência de verdade, eles receberão a punição que merecem pelo meu sofrimento. Eu sei que você provavelmente sabia disso antes mesmo de eu contar, mas fique longe dessa calamidade a todo custo, e se alguma criança quiser assistir só coloca o primeiro filme de novo. Não espere ver este fora da minha posição de pior filme de 2024, porque eu não vejo algo conseguindo ser genuinamente pior do que essa abominação, nem sei se eu sobreviveria a isso.
Minha Irmã e Eu
3.1 139 Assista AgoraPor mais que os típicos problemas de filmes como esse continuem presentes, como uma produção de televisão e uma completa falta de estilo ou voz cinematográfica no filme, o que salva esse filme é as duas atrizes principais. Tanto a Ingrid Guimarães quanto a Tatá Werneck estão cheias de energia aqui, as duas têm um timing cômico afiado que complementa a outra e ambas recebem muito espaço pra improvisar e arrancar algumas boas risadas. A mensagem é bem óbvia e mastigada num típico sentimentalismo, mas ao menos eu noto que ouve uma tentativa genuína e bem intencionada de comunicar ela pro seu público alvo. Não é nada que vá marcar alguém ou ser muito memorável, e definitivamente podia enxugar 15 a 20 minutos de duração, mas como entretenimento ele entrega o que seu público quer ver com êxito, coisa que não ando podendo dizer de outros Blockbusters nacionais que saíram atualmente. Porém eu digo, sertanejo nunca vai me descer, podem continuar tentando me fazer gostar mas simplesmente não é pra mim.
Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo
1.8 37 Assista AgoraAcho justo deixar claro que sim, eu tinha má vontade de ver esse filme devido ao injusto cancelamento dos filmes do Daniel Rezende, e porque o trailer dessa nova versão era bem ruim. Mas eu sempre dou uma chance, não gosto de falar mal de filmes dessa forma porque eu sei que sempre há muito trabalho por trás na criação de um longa metragem. Mas têm vezes que simplesmente não dá pra passar pano pra bombas que saem no cinema, e esse filme aqui é uma que já garanto ser impossível sair da minha futura lista de piores filmes de 2024. Justo depois de quando eu vejo o horroroso "Mamonas Assassinas: O Filme", eu tenho que ser submetida a outra produção nacional pavorosa, tá difícil em. Não há absolutamente nada que salva aqui, o elenco é travado e muito limitado, o roteiro parece ter sido escrito pelo ChaGBT, e a produção é amadora e conta com efeitos visuais que mais parecem uma piada de mal gosto. O design de som em particular é uma catástrofe completa, vários diálogos são difíceis de escutar corretamente e a trilha sonora nunca cala a boca e abafa o resto do áudio. Mas o pior de tudo, é que eles ainda têm a pachorra de querer tentar seguir um modelo de franquia e acabar o longa sem um final, e cena pós créditos implorando por uma sequência que continue essa base. Me sinto sem neurônios, assistir isso aqui foi uma batalha que sugou toda minha energia e eu merecia uma medalha por chegar até o final. É pior do que "Mamonas Asssassinas: O Filme"? Honestamente não tô afim de pensar nisso, os dois são abominações e eu quero só calibrar meu cérebro pra esquecer dos dois.
Duna: Parte 2
4.3 663Sem brincadeira e sem dúvida alguma...
A melhor experiência no cinema da minha vida!
Eu me senti como uma criança novamente vendo um novo mundo com magia nos olhos. Meu corpo tremia de tanta excitação que quase não conseguia contê-lo. Fiquei tão arrepiada que até perdi a conta de quantas vezes isso aconteceu. A trilha sonora cativou cada centímetro do meu cérebro e me levou aos mais altos níveis de picos emocionais. É tão épico e enorme que em cada cena de batalha eu me senti como se estivesse lá, e a sala IMAX elevou tudo pro poder máximo. Fui transportada para outro mundo por 3 horas e não queria ir embora por causa do quão imersa estava, e do quanto me importava com todos os personagens e suas histórias. A escrita é sofisticada e instigante, pegando tudo o que foi definido na Parte Um e colocando-a no máximo nível de recompensa. Os visuais são mágicos e são o topo do pico no que filmes podem alcançar. Todo o elenco se joga na história e em seus personagens e os incorpora com facilidade. Considere 2024 concluído e 99% dos lançamentos de 2023 agradeçam por ele não ter sido lançado no ano passado. Denis Villeneuve realmente fez o impossível e alcançou o status de lendário.
Não tenho palavras para descrever como me senti durante esta exibição, e tenho certeza que terei muito mais a dizer nos próximos anos, porque este não é o típico filme incrível... Isso é um momento marcante sendo moldado. Este é o tipo de cinema que inspira gerações, que lembra às pessoas porque vamos ao cinema, porque histórias podem ter tanto poder em nós e porque sou apaixonada por cinema desde que nasci. Você quer ver por que eu amo filmes? Vá para a maior tela possível e assista “Duna: Parte Dois”, e você verá o por quê. Eu sei que vou ver de novo, muitas e muitas vezes mais.
A Noite que Mudou o Pop
4.2 161 Assista AgoraUm divertido e nostálgico especial que certamente irá entreter muitos fãs dos artistas presentes neste evento, bem como aqueles que amam as reminiscências dos anos 80, mas não muito mais. Embora seja definitivamente legal ver as filmagens que eles mostram, a coisa toda parece um grande especial de TV ou bônus de DVD e do que um longa-metragem. Um muito bom com certeza, ainda têm aquela vibe higienizada e autoparabenizadora de tudo isso, como se ao invés de ser um olhar aprofundado daquele evento fosse mais uma homenagem. Isso e também porque, como filme em si, é um documentário muito simples e rotineiro, que busca contar mais do que mostrar e nunca vai muito além da superfície. Mesmo assim, é bom pelo que é e posso ver por que tantas pessoas estão se divertindo com ele. Uma maneira agradável de passar 90 minutos do seu tempo.
Quem Fizer Ganha
3.1 20 Assista AgoraÉ, ficarei grata pelos três ótimos filmes que você fez, mas você me perdeu oficialmente com essa Taika Waititi. A peculiaridade dele na voz de cineasta que antes era super charmosa e engraçada, agora é irritante e forçada a ponto de diminuir os personagens. O que não é bom considerando que são baseados em pessoas reais, e o filme meio que os transforma em uma grande piada. Vou deixar Michael Fassbender e a nova atriz Kaimana fora disso, porque ambos estão muito bem no filme e fazem todo o trabalho pesado pra melhorar o longa. Há também muitos problemas de montagem, fui descobrir que o lomga passou por várias refilmagens e dá pra perceber com facilidade. Além disso, como mulher trans, não gostei de como eles retrataram a Jaiyah no filme. Posso ver que é bem intencionado e estou feliz que a Jaiyah da vida real não se incomoda com o filme, mas fiquei muito desconfortável com a forma como o roteiro a tratou. Não é um filme terrível, mas é muito medíocre e equivocado.
Mamonas Assassinas: O Filme
2.4 221 Assista AgoraVi gente fazendo esse comentário por aqui e sou obrigada a concordar, isso não é um filme, é um vídeo do Kwai de 1 hora e meia. Uma produção totalmente incompetente em todas as áreas e que não têm o mínimo de credibilidade artística, é um produto mequetrefe entregue de qualquer forma pra se aproveitar da memória afetiva dos fãs da banda como único objetivo. Nem cinema isso aqui é, têm ritmo e construção de novela Malhação, e se vacilar até Malhação têm um pouco mais a oferecer do que isso. A montagem é uma afronta, o elenco é fraco, o corte de tempo é mal organizado, o filme pinta as mulheres como os únicos problemas dos membros da banda, e nem a recriação de época ou dos shows presta. Este é o fundo do poço para cinebiografias musicais no Brasil e um dos piores filmes lançados do país dos últimos tempos. Os Mamonas e a memória deles poderiam facilmente render um bom filme, mas não é o caso aqui. E honestamente os fãs dos Mamonas também merecem muito melhor, não dá pra se contentar com porcaria assim.
Madame Teia
2.1 240 Assista AgoraQue obra-prima, senhoras e senhores. Filmes nunca mais serão os mesmos. Eu nunca mais serei a mesma. Vidas serão inspiradas pela divindade dessa joia rara. Quero agradecer a todos os responsáveis por essa arte e à Sony por botar ela ao mundo. A Teia dela realmente conectará todos nós. Isso meu povo... é CINEMA! Ok, modo irônico desligado agora.
Mas falando sério, cinco estrelas pelo entretenimento irônico, eu teria dado essa nota porque estou comprometida com a piada, mas como nem todo mundo entende a piada manterei minha integridade. Mas não o coraçãozinho, isso vai ficar porque vou ver isso de novo quando sair na internet, que nem a Dakota disse no marketing. Este talvez seja um “The Room” para filmes de super-heróis porque meu deus, é tão ruim mas é tão engraçado pelo quão ruim é e mesmo assim eles lançaram no cinema. Eu ri o filme todo e na parte final o cinema juntou-se a mim com as risadas, pelo menos os que restaram porque teve gente que saiu da sala no meio. Se sabe que tá vendo um lixo especial quando tudo isso acontece na sua sessão. Ah e se forem assistir o filme levem bastante Pepsi, porque o filme adora fazer propaganda de Pepsi, é demais 😂
Dakota Johnson continua inocente.
A Vida e a História de Madam C.J. Walker
4.2 222 Assista AgoraNunca teria assistido isso se não fosse pelos jogos que faço com meus amigos, mas eu tentei. Definitivamente não é para mim e fiquei entediada o tempo todo, mas a Octavia Spencer é boa sempre e a história não é ruim. Meu grande problema é que tudo é apresentado da maneira mais superficial e óbvia imaginável, e essa abordagem simplesmente não rola comigo. E as escolhas das músicas são HORROROSAS, eu tava rindo alto ao ouvir Harley Shake em algo de época com um tom que não combina nada. Quem for responsável por essa aí precisa voltar à escola.
Meu Amigo Robô
4.0 86Meus olhos doem, chorei tanto com esse filme. Lindíssima animação, simples mas incrivelmente efetiva e certeira no que quer fazer, mereceu a indicação ao Oscar e merece mais atenção do público.
Ferrari
3.3 94 Assista AgoraUm filme inconsistente com certeza. Por um lado temos um filme muito bem filmado, com dois excelentes atores principais e a Penélope Cruz fazendo um trabalho particularmente excelente, e há alguns momentos que funcionam muito bem. Aquela cena da qual todo mundo fala, essa realmente entregou e foi incrivelmente realista e intensa, mesmo que o CGI fosse um pouco falho. No entanto, o que não ajuda são alguns problemas horríveis de ritmo, um elenco de apoio que não está à altura dos principais e uma estrutura de história que nunca decide no que quer focar mais, deixando algumas batidas com mais desenvolvimento do que outras. Não é uma grande adição para a filmografia de Michael Mann, mas também não é ruim e dá para perceber que ele se esforçou muito já que as partes boas evitam que seja uma perda de tempo. Mas nunca mais assistirei de novo e também não exatamente recomendaria, mas assista se quiser porque há algumas coisas boas aqui e ali.
Ficção Americana
3.8 383 Assista AgoraO assunto é muito interessante e eu gosto do que eles têm a dizer sobre ele, só queria que o filme em si não fosse tão chato. Na maioria das vezes o diálogo não parece nada natural, todo mundo fala como um escritor profissional em vez de pessoas reais e não acho que seja uma escolha intencional. Parece mais um erro de escrita ao tentar parecer inteligente o tempo todo. Eu também não me importei com a vida pessoal do personagem principal e com as pessoas ao seu redor. Mas mesmo a parte que me importava, que era sua carreira de escritor, ficou muito repetitiva porque estava apenas repetindo os mesmos argumentos o tempo todo. Jeffrey Wright e Sterlink K. Brown estão ambos muito bem no longa e se comprometem com o material, eu só queria que o material em si tivesse mais nuances e não fosse tão preto e branco. E isso vale também para os aspectos técnicos, visualmente a direção não tem voz e a trilha sonora é funcional mas esquecível. Ironicamente, este filme critica constantemente o público por não querer ser desafiado pela arte que consome (ponto na qual eu super concordo), mas ao mesmo tempo sendo exatamente aquela arte segura e mastigada que explica constantemente tudo o que têm a se obter dela. Tenho certeza de que vai agradar uns mais do que eu e não há problema nisso, e de novo eu gostei do assunto tratado, mas boas mensagens não fazem um grande filme por si só.
Todos Menos Você
3.1 377 Assista AgoraJá faz algum tempo que não vejo uma comédia romântica genuinamente boa, especialmente uma feita para cinemas e não para streaming, e estou feliz em dizer que esta definitivamente acertou. É engraçada, enérgica, sexy e muito divertida do começo ao fim com uma ótima química entre os protagonistas. Sim, não é muito original com o enredo e eu gostaria que o clichê do término do terceiro ato fosse evitado, mas isso não prejudica em nada a diversão. Se você está sentindo falta de um filme desse tipo, então este aqui é um imperdível pois ele merece todo o sucesso que está recebendo do público e eu me diverti demais. Os créditos por si só são uma das coisas mais alegres que já vi em muito tempo, e sim, “Unwriting” é sensacional e está totalmente em loop no meu cérebro.
Zona de Interesse
3.6 603 Assista AgoraUma jornada fria e silenciosa que têm um talento notável de arrepiar sua espinha, desafiando você a prestar atenção aos detalhes que irão recompensá-lo com algumas das coisas mais assustadoras e perturbadoras que você já viu, apesar de tudo isso ser apenas sugerido e nunca totalmente mostrado na tela. O design de som é absolutamente magistral e grande parte do filme é construída com base no que você está ouvindo, e a trilha sonora demora muito para aparecer, mas quando finalmente aparece ela é incrivelmente enervante. A fotografia e a direção são lindas, as atuações são fantásticas e apesar do ritmo lento, ey sempre fiquei envolvida e impressionada com o quanto o filme me afetou lenta mas seguramente. Há muito propósito na forma como as coisas são apresentadas a você, e ao sair do cinema comecei a me impressionar com o quanto este filme alcança algo incrivelmente único, e ainda assim poderoso com seu tema. Acho que nunca esquecerei essa experiência no cinema e estou muito perto de chamar isso de obra-prima. Um dos melhores filmes de 2023 sem dúvida.
Flamin' Hot: O Sabor que Mudou a História
3.3 65 Assista AgoraUma bomba dolorosamente antiética, preguiçosa, desonesta e sem inspiração. Não há nada neste filme que pareça genuíno e é tão descaradamente manipulador que me deixa doente. E a música original que recebeu uma indicação ao Oscar foi péssima, e posso citar mais de dez músicas que mereceram uma indicação em vez desse lixo. Diane Warren deve ser parada, cansei de assistir filmes de merda por causa da maldita fraude dela para ganhar um Oscar. E quanto a você Academia... você devia se envergonhar com isso.
Os Rejeitados
4.0 321 Assista AgoraO primeiro filme que vi deste diretor certamente não foi a escolha certa, que foi "Downsizing", mas foi um filme tão horrível que me traumatizou um pouco, então evitei os outros filmes dele, mesmo aqueles sobre os quais ouvi coisas boas. Mas agora, depois de ver esse aqui, posso dizer com segurança que minha fé foi restaurada e com certeza farei isso no futuro, porque me diverti bastante com “The Holdovers”. É difícil imaginar alguém misturando um filme de Natal caloroso e agradável com muitos tons melancólicos, mas tanto Payne quanto o escritor David Hemingson fizeram um trabalho fabuloso ao fazê-lo com tanto sucesso. O uso de música licenciada é muito apropriado, a estética a moda antiga é aconchegante e as três atuações principais são fantásticas e levam o filme a grandes alturas. Mas Paul Giamatti, em particular, rouba completamente a cena. Ele tem um ótimo personagem para interpretar e este é o melhor trabalho que já vi dele. Ficarei muito feliz em vê-lo durante a temporada de premiações porque ele merece totalmente. Porém poderia ter sido 15 minutos mais curto para melhorar um pouco o ritmo e eliminar algumas partes que não acrescentaram muito, principalmente no segundo ato. Definitivamente recomendo que assistam assim que puderem, e posso considerar torná-lo uma opção para futuras épocas de Natal.