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Não é um filme de terror, mas há elementos do gênero espalhados durante alguns momentos. A primeira hora é um filme de suspense bem sólido. Nos primeiros minutos, descobrimos que a protagonista foi abusada sexualmente, o filme então volta no tempo e o mistério é descobrir quem é o abusador de Gail. Sem esse flashback, acho que o filme não funcionaria tão bem, pois perde força na última meia hora quando o abusador é revelado. Torna-se então um drama, um filme sobre trauma, perda da inocência e culpabilização da vítima. Terminou de forma abrupta, mas deixou uma mensagem ainda relevante até os dias atuais.
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Henedina
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"A estrela de Besouro pisca no céu. É clara e grande. As mulheres dizem que ele está espiando os malfeitos dos homens (barões, condes, viscondes, marqueses) de Santo Amaro. Está vendo todas as injustiças que os marítimos sofrem. Um dia voltará para se vingar" – Mar Morto, Jorge Amado.
Ainda criança, quando frequentava aos finais de semana o programa Escola da Família, através de um professor de capoeira que infelizmente não me recordo o nome, ouvi pela primeira vez sobre Besouro Mangangá. Fiquei encantado. Voava sem precisar de capa e era vaidoso como todo herói tem de ser. Mas ao assistir o filme no ano do lançamento, talvez pela minha pouca idade, desejava ver o maior capoeirista do recôncavo baiano em ação, esperava um pouco mais de luta, mais capoeira.
Já mais velho, li "Feijoada no Paraíso" do Marco Carvalho, livro baseado em lendas do Besouro e que serviria de inspiração pra esse filme do João Daniel do sobrenome difícil. "Em uma entrevista, Gilberto Gil conta que dona Canô, mãe de Caetano Veloso, moradora de Santo Amaro e contemporânea de Besouro, viu o capoeirista no dia da morte, ensanguentado, em 1924"
Só depois de assistir o filme, ler e ouvir sobre as lendas do Besouro apareceria pra mim o álbum "Capoeira de Besouro" do Paulo Cesar Pinheiro. Um toque de capoeira diferente em cada uma das 14 faixas, destaque pra Toque de São Bento Grande, que pra mim sintetiza tudo:
"Quando eu era ainda menino/ O meu pai me disse um dia/ A balança da justiça/ Nunca pesa o que devia/ Não me curvo a lei dos homens/ A razão é quem me guia/ Nem que seu avô mandasse/ Eu não obedeceria".
E hoje o roteiro de Besouro me parece menos desconexo do que da primeira vez que assisti. Tornou-se um dos meus nacionais favoritos.