Reune um bom elenco e é engraçado, especialmente no excelente personagem de James Mardsen. Mas qual a necessidade de se refilmar um filme de apenas 3 anos de idade se o novo se mantém estranhamente fiel ao original sem acrescentar absolutamente nada de novo? Coisas de Hollywood!
Mediano e formulaico. Em alguns momentos é agradável e engraçado graças a excentricidade do personagem de Christopher Walken. Em outros é interminável e cansativo, e a participação de Sharon Stone ou os momentos dentro do carro denunciam isto. Ao final, tem uma boa mensagem e é satisfatório.
Gostei de uma boa parcela de ironia, mas esta família disfuncional é entediante, seus segredos aborrecidos e as coincidências que unem as revelações improváveis. Pena, porque Andy Garcia está bastante à vontade no papel principal.
Vingança é um prazer culposo, amoral, recompensador. Uma boa trilha sonora que pontua o desespero gerado pela violência e um Michael Caine excelente, mas mal construído por um roteiro que falha em determinar a mudança brusca na índole de um gentil homem até ele se entregar ao espírito de justiceiro. Bom... culposamente.
Anthony Hopkins esbanja simpatia e carisma e Laura Linney é uma atriz que admiro muito. Entretanto, a narrativa é muito desinteressante e apática e a direção de James Ivory é infeliz ao sequer utilizar as belas paisagens bucólicas.
Os "zumbis" acabam se transformando mais rapidamente que anteriormente
. O subtexto religioso soa como desculpa para explicar algo que se tornaria bem mais amedrontador sem explicação. E, a subtrama dos jovens acaba sendo descartável, uma mera encheção na metragem. Ainda assim, é eficiente como exemplar do gênero de terror e nada mais.
A história é fascinante, mas a abordagem de Oliver Parker acaba simplificando demais Dorian Gray carecendo de sensibilidade e sutileza no trágico retrato de um Narcísio encantado pelo prazer. Pelo menos, Colin Firth cria um Henry grandioso, desenganado com a vida e absorto em seu conceito de beleza e juventude. Bom, mas para conhecer a fundo só mesmo no livro de Oscar Wilde.
Louvável como a estrutura paralela consegue se re-inventar a cada novo capítulo adicionando uma camada a mais na teia de motivações e consequências das ações de homens que são, na verdade, cordeiros em pele de lobos.
E, embora retrate uma realidade crua e triste, e a ausência de trilha sonora frisa exatamente isto, curiosamente consegue apenas um distante envolvimento emocional do espectador.
Selton Mello surge sensível e carismático, mas a afeição pelo personagem e a revolta com a tragédia que sucedeu decorrem não pela narrativa e sim pela bagagem do espectador dos acontecimentos que permanecem vivos na mente. Negativamente, a direção de Henrique Goldman que erra a mão ao investir em um tom intimista e pseudo-documentarial que ao invés de beneficar o desenvolvimento da narrativa, conferem a ela ares de amadorismo.
É divertidinho, precipuamente porque Heigl é uma ótima comediante quando se trata de humor físico, mas se torna repetitivo nas cenas de ação e na incompetência de Kutcher como assassino profissional (em uma cena de crime, ele sequer se tem o trabalho de evitar pôr as impressões digitais em todo o lugar). Até aí, era só um filme descartável que se torna um dos piores do ano graças à conclusão ridícula que afronta a inteligência de qualquer ser humano.
Sério? O pai dela? Senão vejamos: ele sabia que o pai dela era o alvo, mas ainda assim resolveu se apaixonar e casar com a mulher. O pai sabia que ele era o assassino e a única coisa que ele fez foi contratar espiões para vigiá-lo e pôr a vida da filha em risco depois de ativá-los. Até meia dúzia de ornitorrincos escrevia uma conclusão melhor.
Coração é o elemento indispensável em qualquer clássico, e ele é abundante em Karate Kid. Um filme maduro, até para os dias atuais, com uma bela lição de vida e uma atuação pouco ortodoxa, mas convincente de Pat Morita. O destaque fica com Ralph Machio criando um jovem que longe de ser indefeso, é espirituoso e cativante, e que conquista a afeição do espectador desde a primeira cena.
Nostálgico, nos leva aos tempos dos grandes espetáculos do teatro, e convence o espectador do talento e amizade que existem na trupe - o que é fundamental para que a narrativa funcione. Ademais, a interpretação brilhante de McKay como Welles apresenta a personalidade voraz, instável e dominadora daquele gênio.
É um prato cheio para dois talentosos atores como Brian Cox e Paul Dano. Mas o constante mergulho em uma depressiva fotografia azul e escura e o tom de auto-ajuda melancólico quase alija definitivamente a narrativa, inclusive a ironia final.
A premissa é bastante interessente, mas a execução é apenas mediana. A narrativa talvez se beneficiaria de um olhar mais sarcástico com ênfase no consumismo norte-americano do que propriamente
Tem sua parcela de defeitos, em especial na atuação rasa do elenco e do roteiro-padrão e expositivo, mas a direção inspirada de Shyamalan, os bons efeitos especiais e a trilha sonora (que pega emprestado de John Williams em Guerra nas Estrelas) acabam se sobressaindo.
Apesar de percorrer um caminho conhecido, esta comédia/drama tem tamanha afeição por seu trio de protagonistas que é impossível não se contagiar. E, o elenco de apoio é de um quilate altíssimo do cinema britânico, especialmente Ralph Fiennes.
Ruim de tantas maneiras - das péssimas atuações, do roteiro de romance clichê, da direção sem quaisquer resquício de inspiração e do olhar infantil que desfere ao cinema adulto -, que faz o cinema pornô parecer obra de arte.
Infelizmente o último filme de Murphy é um desastre. Os esforços do diretor Michael Feifer para conferir um sentimento de perseguição com cortes rápidos e imagens de câmera acabam revelando a estupidez de um roteiro muito mal escrito e plenamente justificado na última fala de Murphy no cinema: "ele poderia ao menos ter uma idéia original".
O preconceito, antipatia e alcoolismo de Marshall prejudicam qualquer identificação com o personagem e afeição com a jornada de redenção deste. Além disto, a montagem paralela acaba diluindo o impacto dramático de uma confrontação no clímax do filme. No entanto, não se pode negar o valor político da crítica com o impacto de 11 de setembro nem tampouco as duas facetas antagônicas vividas por Rasche.
Desde as ágeis criaturas de Extermínio que os lentos e desengonçados zumbis de Romero se tornaram ultrapassados. Mas até então nem os seres humanos (os "vivos") e tampouco as metáforas de Romero eram desleixadas, preguiçosas e sem criatividade como agora.
Explora bem sua ilimitada premissa sem nunca soar indecifrável, porém sem subjugar o espectador de que está vendo apenas a um blockbuster. Demanda atenção, visitas repetidas talvez e apenas prova o talento de Nolan de criar tramas complicadas sobre conceitos bastante elementares - neste caso, nossa fixação na nossa própria "realidade". Inteligente, com bom uso dos efeitos especiais e um elenco primoroso.
Quanto ao peão, pouco me importa. Me contento em saber que Cobbs abandonou qualquer intenção de distinguir realidade de sonho, e resolveu viver sua própria realidade.
Um exemplo do uso da ambientação, neste caso uma ilha praticamente deserta e isolada, no auxílio de construção de um suspeso magistral que conta com uma atuação excepcional de Ewan McGregor. Infelizmente o clímax não é tenso o bastante como deveria ter sido, mas os segundos finais (e como Polanski opta por mostrá-los) são de uma bravura enorme.
Absurdo até mesmo em seus próprio universo, é suficientemente engraçado e divertido para valer a indicação. Os minions e em especial, a Agnes, roubam todas as cenas. Pena que a dublagem brasileira de Gru seja tão, e eu digo tão, ruim!
Um filme de feiticeiros ultrapassado e datado, apesar dos seus modernos e bem utilizados efeitos especiais, que recicla a história convencional do jovem que descobre grandes poderes e deve salvar o mundo de uma ameaça. É completamente inofensivo e divertido até, mas não é bom cinema. (ver mais em cinemacomcritica.blogspot.com)
Morte no Funeral
2.9 454 Assista AgoraReune um bom elenco e é engraçado, especialmente no excelente personagem de James Mardsen. Mas qual a necessidade de se refilmar um filme de apenas 3 anos de idade se o novo se mantém estranhamente fiel ao original sem acrescentar absolutamente nada de novo? Coisas de Hollywood!
De Golpe Em Golpe
2.7 25Mediano e formulaico. Em alguns momentos é agradável e engraçado graças a excentricidade do personagem de Christopher Walken. Em outros é interminável e cansativo, e a participação de Sharon Stone ou os momentos dentro do carro denunciam isto. Ao final, tem uma boa mensagem e é satisfatório.
Confusões em Família
3.6 229Gostei de uma boa parcela de ironia, mas esta família disfuncional é entediante, seus segredos aborrecidos e as coincidências que unem as revelações improváveis. Pena, porque Andy Garcia está bastante à vontade no papel principal.
Harry Brown
3.5 130Vingança é um prazer culposo, amoral, recompensador. Uma boa trilha sonora que pontua o desespero gerado pela violência e um Michael Caine excelente, mas mal construído por um roteiro que falha em determinar a mudança brusca na índole de um gentil homem até ele se entregar ao espírito de justiceiro. Bom... culposamente.
Em Busca do Amor
2.8 31 Assista AgoraAnthony Hopkins esbanja simpatia e carisma e Laura Linney é uma atriz que admiro muito. Entretanto, a narrativa é muito desinteressante e apática e a direção de James Ivory é infeliz ao sequer utilizar as belas paisagens bucólicas.
[REC]² Possuídos
3.1 1,4K Assista AgoraRecria a atmosfera do original e acrescenta alguns elementos novos. Mas, acaba sendo desonesto ao contrariar as regras do antecessor
Os "zumbis" acabam se transformando mais rapidamente que anteriormente
O Retrato de Dorian Gray
3.2 1,5K Assista AgoraA história é fascinante, mas a abordagem de Oliver Parker acaba simplificando demais Dorian Gray carecendo de sensibilidade e sutileza no trágico retrato de um Narcísio encantado pelo prazer. Pelo menos, Colin Firth cria um Henry grandioso, desenganado com a vida e absorto em seu conceito de beleza e juventude. Bom, mas para conhecer a fundo só mesmo no livro de Oscar Wilde.
Ajami
4.0 13Louvável como a estrutura paralela consegue se re-inventar a cada novo capítulo adicionando uma camada a mais na teia de motivações e consequências das ações de homens que são, na verdade, cordeiros em pele de lobos.
E, embora retrate uma realidade crua e triste, e a ausência de trilha sonora frisa exatamente isto, curiosamente consegue apenas um distante envolvimento emocional do espectador.
Jean Charles
3.0 427 Assista AgoraSelton Mello surge sensível e carismático, mas a afeição pelo personagem e a revolta com a tragédia que sucedeu decorrem não pela narrativa e sim pela bagagem do espectador dos acontecimentos que permanecem vivos na mente. Negativamente, a direção de Henrique Goldman que erra a mão ao investir em um tom intimista e pseudo-documentarial que ao invés de beneficar o desenvolvimento da narrativa, conferem a ela ares de amadorismo.
Par Perfeito
3.0 1,4K Assista AgoraÉ divertidinho, precipuamente porque Heigl é uma ótima comediante quando se trata de humor físico, mas se torna repetitivo nas cenas de ação e na incompetência de Kutcher como assassino profissional (em uma cena de crime, ele sequer se tem o trabalho de evitar pôr as impressões digitais em todo o lugar). Até aí, era só um filme descartável que se torna um dos piores do ano graças à conclusão ridícula que afronta a inteligência de qualquer ser humano.
Sério? O pai dela? Senão vejamos: ele sabia que o pai dela era o alvo, mas ainda assim resolveu se apaixonar e casar com a mulher. O pai sabia que ele era o assassino e a única coisa que ele fez foi contratar espiões para vigiá-lo e pôr a vida da filha em risco depois de ativá-los. Até meia dúzia de ornitorrincos escrevia uma conclusão melhor.
Karatê Kid: A Hora da Verdade
3.5 644 Assista AgoraCoração é o elemento indispensável em qualquer clássico, e ele é abundante em Karate Kid. Um filme maduro, até para os dias atuais, com uma bela lição de vida e uma atuação pouco ortodoxa, mas convincente de Pat Morita. O destaque fica com Ralph Machio criando um jovem que longe de ser indefeso, é espirituoso e cativante, e que conquista a afeição do espectador desde a primeira cena.
Eu e Orson Welles
2.9 71Nostálgico, nos leva aos tempos dos grandes espetáculos do teatro, e convence o espectador do talento e amizade que existem na trupe - o que é fundamental para que a narrativa funcione. Ademais, a interpretação brilhante de McKay como Welles apresenta a personalidade voraz, instável e dominadora daquele gênio.
O Bom Coração
3.8 69É um prato cheio para dois talentosos atores como Brian Cox e Paul Dano. Mas o constante mergulho em uma depressiva fotografia azul e escura e o tom de auto-ajuda melancólico quase alija definitivamente a narrativa, inclusive a ironia final.
Amor Por Contrato
3.2 495A premissa é bastante interessente, mas a execução é apenas mediana. A narrativa talvez se beneficiaria de um olhar mais sarcástico com ênfase no consumismo norte-americano do que propriamente
em uma história de amor
O Último Mestre do Ar
2.7 2,1K Assista AgoraTem sua parcela de defeitos, em especial na atuação rasa do elenco e do roteiro-padrão e expositivo, mas a direção inspirada de Shyamalan, os bons efeitos especiais e a trilha sonora (que pega emprestado de John Williams em Guerra nas Estrelas) acabam se sobressaindo.
Caindo no Mundo
3.6 96 Assista AgoraApesar de percorrer um caminho conhecido, esta comédia/drama tem tamanha afeição por seu trio de protagonistas que é impossível não se contagiar. E, o elenco de apoio é de um quilate altíssimo do cinema britânico, especialmente Ralph Fiennes.
O Amor em Êxtase
2.3 53Ruim de tantas maneiras - das péssimas atuações, do roteiro de romance clichê, da direção sem quaisquer resquício de inspiração e do olhar infantil que desfere ao cinema adulto -, que faz o cinema pornô parecer obra de arte.
Busca Alucinante
2.8 250 Assista AgoraInfelizmente o último filme de Murphy é um desastre. Os esforços do diretor Michael Feifer para conferir um sentimento de perseguição com cortes rápidos e imagens de câmera acabam revelando a estupidez de um roteiro muito mal escrito e plenamente justificado na última fala de Murphy no cinema: "ele poderia ao menos ter uma idéia original".
Olhos Azuis
3.7 140 Assista AgoraO preconceito, antipatia e alcoolismo de Marshall prejudicam qualquer identificação com o personagem e afeição com a jornada de redenção deste. Além disto, a montagem paralela acaba diluindo o impacto dramático de uma confrontação no clímax do filme. No entanto, não se pode negar o valor político da crítica com o impacto de 11 de setembro nem tampouco as duas facetas antagônicas vividas por Rasche.
A Ilha dos Mortos
2.2 346Desde as ágeis criaturas de Extermínio que os lentos e desengonçados zumbis de Romero se tornaram ultrapassados. Mas até então nem os seres humanos (os "vivos") e tampouco as metáforas de Romero eram desleixadas, preguiçosas e sem criatividade como agora.
A Origem
4.4 5,9K Assista AgoraExplora bem sua ilimitada premissa sem nunca soar indecifrável, porém sem subjugar o espectador de que está vendo apenas a um blockbuster. Demanda atenção, visitas repetidas talvez e apenas prova o talento de Nolan de criar tramas complicadas sobre conceitos bastante elementares - neste caso, nossa fixação na nossa própria "realidade". Inteligente, com bom uso dos efeitos especiais e um elenco primoroso.
Quanto ao peão, pouco me importa. Me contento em saber que Cobbs abandonou qualquer intenção de distinguir realidade de sonho, e resolveu viver sua própria realidade.
O Escritor Fantasma
3.6 582 Assista AgoraUm exemplo do uso da ambientação, neste caso uma ilha praticamente deserta e isolada, no auxílio de construção de um suspeso magistral que conta com uma atuação excepcional de Ewan McGregor. Infelizmente o clímax não é tenso o bastante como deveria ter sido, mas os segundos finais (e como Polanski opta por mostrá-los) são de uma bravura enorme.
Meu Malvado Favorito
4.0 2,8K Assista AgoraAbsurdo até mesmo em seus próprio universo, é suficientemente engraçado e divertido para valer a indicação. Os minions e em especial, a Agnes, roubam todas as cenas. Pena que a dublagem brasileira de Gru seja tão, e eu digo tão, ruim!
O Aprendiz de Feiticeiro
3.0 1,4K Assista AgoraUm filme de feiticeiros ultrapassado e datado, apesar dos seus modernos e bem utilizados efeitos especiais, que recicla a história convencional do jovem que descobre grandes poderes e deve salvar o mundo de uma ameaça. É completamente inofensivo e divertido até, mas não é bom cinema. (ver mais em cinemacomcritica.blogspot.com)