Que pena que esse filme deixe tanto a desejar. Tenho conhecido, cada vez mais, a obra da Sylvia. E posso apostar que ela não era essa mulher paranóica, escondida nas sombras do marido como o filme retrata o tempo inteiro. Sylvia tinha uma sensibilidade e uma aura sufocantes. Seus poemas de dor não significavam um pedido de carinho e colo, mas eram uma afirmação de sua personalidade, seu auto-conhecimento e sua lucidez. Merecia um aprofundamento muito maior, com foco na grande mulher que ela foi.
Feminino e feminista! Três mulheres que se tangem, se influenciam, se enlaçam. O mais incrível é que a busca desesperada por ajuda dá-se de um mulher para outra, em cada beijo. A compreensão só vem a partir daquilo que é feminino. Lindo, lindo!
Surpreendente um filme nacional com essa abordagem, a ideia do manifesto e a história do X! Só fiquei incomodada com os excessos. O concepcionismo deveria se agarrar com mais força ao nada do que ao tudo. Mas vamos esquecer tudo o que foi dito, agora!
Que filme superestimado é esse! Respeito quem gosta, mas a atmosfera chega a ser tão forçada que o filme ficou até infantil. Falo principalmente das cenas de "suspense", sem contar com as emoções dos personagens, que quando não eram completamente radicais (buá, não quero ficar sozinho), eram muito frias (
Sei lá o que pensar desse filme. Quase parei de assistir nos primeiros 20 minutos. Depois, a história de Marie e Floriane vai tomando corpo e o filme começa a fugir do convencional.
Achei lindas as cenas do diálogo sobre o teto, inúmeras pessoas com a fotografia dele nos olhos, e a do pedido de Floriane, "faça isso e assim você me liberta".
Tirando isso, acho que as falas podiam ser mais exploradas, a fotografia também... Infelizmente faltou muita coisa pra ser chamado de um ótimo filme.
Parece que a estranha doença veio no momento exato para reunir os dois. Fico me perguntando: será que eles se interessariam um pelo outro sem toda a dor compartilhada do início? O Sr. e a Srª Babacas precisavam se conectar pelas fraquezas. E, depois, continuaram precisando um do outro por sentir toda a miséria em volta deles, tomando conta do planeta. Será que, no final, ela o teria perdoado se não fossem os sintomas pré perda de visão? É como se a história deles fosse apenas uma metonímia que se estendesse para todas os romances em volta. Todos começam por presenciar a dor do outro, a parte fracassada da alma, e são finalizados repletos de compaixão, perdão e compreensão. Nesse sentido, a gente se perde: será que a doença é o amor? Ou o amor é uma doença?
Como pode um filme ser tão sexy sem nenhuma cena de beijo ou sexo? Como pode uma mesma música, do início ao fim, provocar cada uma vez uma comoção diferente? Não gostei muito do final, mas continua sendo um grande filme, que me guiou num drama cotidiano de maneira sutil e densa.
Aquilo que as outras pessoas chamam de "um roteiro que se perdeu pelo meio do filme", eu chamo de um roteiro generoso e complexo. Eu me sentiria muito decepcionada se essa história ficasse apenas restrita à surdez dos dois. Não é isso que os define, assim como na vida real não é isso que define um surdo. Todo mundo tem história. Todo mundo tem passado. Todo mundo tem personalidade além dos cinco ou quatro sentidos. Não percebem?
O fato da Evy ter pais super protetores e do Nick ter sido abusado pelo pai é de uma generosidade enorme dentro do roteiro
. Eles são personagens complexos, as pessoas são assim por natureza. E eles são pessoas comuns. Têm direito a um amor clichê, que seja. Esses são os amores mais bonitos. Então, não assista pensando que o diferencial do filme é SÓ a realidade silenciosa do casal. O filme, ainda bem, não está preocupado demais em explorar isso. Está preocupado em mostrar quem eles são, já basta. Dois corpos e duas almas sendo perfeitamente fotografados, muito além da falta de som.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraPoxa, queria um final inovador ):
Cry-Baby
3.6 518 Assista AgoraMuuuuuuito divertido, caricato, hilário! hahaha Senti vontade de levantar e dançar em cada número musical. Johnny Depp arrancando suspiros...
Alice Através do Espelho
3.4 733 Assista Agorajura? :O
Paixão Suicida
4.0 233ulalá, Gogol Bordello!
Dimensões do Diálogo
4.4 188GENIAL!
Sylvia - Paixão Além de Palavras
3.4 72Que pena que esse filme deixe tanto a desejar.
Tenho conhecido, cada vez mais, a obra da Sylvia. E posso apostar que ela não era essa mulher paranóica, escondida nas sombras do marido como o filme retrata o tempo inteiro. Sylvia tinha uma sensibilidade e uma aura sufocantes. Seus poemas de dor não significavam um pedido de carinho e colo, mas eram uma afirmação de sua personalidade, seu auto-conhecimento e sua lucidez. Merecia um aprofundamento muito maior, com foco na grande mulher que ela foi.
Frida
4.1 1,2K Assista AgoraTrilha sonora de arrepiar.
Anna Karenina
3.7 1,2K Assista AgoraAchei lindo, incrível, encantador, magnífico (ad infinitum) o teatro dentro do cinema.
As Horas
4.2 1,4KFeminino e feminista! Três mulheres que se tangem, se influenciam, se enlaçam. O mais incrível é que a busca desesperada por ajuda dá-se de um mulher para outra, em cada beijo. A compreensão só vem a partir daquilo que é feminino. Lindo, lindo!
A Concepção
3.3 123Surpreendente um filme nacional com essa abordagem, a ideia do manifesto e a história do X! Só fiquei incomodada com os excessos. O concepcionismo deveria se agarrar com mais força ao nada do que ao tudo. Mas vamos esquecer tudo o que foi dito, agora!
Donnie Darko
4.2 3,8K Assista AgoraQue filme superestimado é esse! Respeito quem gosta, mas a atmosfera chega a ser tão forçada que o filme ficou até infantil. Falo principalmente das cenas de "suspense", sem contar com as emoções dos personagens, que quando não eram completamente radicais (buá, não quero ficar sozinho), eram muito frias (
como a mãe fumando o cigarro no fim do filme
O Homem que Desafiou o Diabo
3.1 440 Assista AgoraNão grude nãm huashauhaushausahus
Ilha do Medo
4.2 4,0K Assista AgoraAh, esse Scorsese...!
Sr. Ninguém
4.3 2,7KEsse filme não existe.
Sexo, Mentiras e Videotape
3.7 251 Assista AgoraO Graham ainda é um mistério pra mim. Que homem encantador é esse?
Abril Despedaçado
4.2 673Impecável. Poética e sensibilidade sobre o meu sertão ♥
Orações para Bobby
4.4 1,4KTodo mundo que é, foi ou será pai tem que assistir a esse filme um dia.
Lírios D'Água
3.1 158Sei lá o que pensar desse filme. Quase parei de assistir nos primeiros 20 minutos. Depois, a história de Marie e Floriane vai tomando corpo e o filme começa a fugir do convencional.
Achei lindas as cenas do diálogo sobre o teto, inúmeras pessoas com a fotografia dele nos olhos, e a do pedido de Floriane, "faça isso e assim você me liberta".
Sentidos do Amor
4.1 1,2KRestou-me uma reflexão sobre o sentido desse "apocalipse" no destino do casal.
Parece que a estranha doença veio no momento exato para reunir os dois. Fico me perguntando: será que eles se interessariam um pelo outro sem toda a dor compartilhada do início? O Sr. e a Srª Babacas precisavam se conectar pelas fraquezas. E, depois, continuaram precisando um do outro por sentir toda a miséria em volta deles, tomando conta do planeta. Será que, no final, ela o teria perdoado se não fossem os sintomas pré perda de visão? É como se a história deles fosse apenas uma metonímia que se estendesse para todas os romances em volta. Todos começam por presenciar a dor do outro, a parte fracassada da alma, e são finalizados repletos de compaixão, perdão e compreensão. Nesse sentido, a gente se perde: será que a doença é o amor? Ou o amor é uma doença?
Amor à Flor da Pele
4.3 500 Assista AgoraComo pode um filme ser tão sexy sem nenhuma cena de beijo ou sexo?
Como pode uma mesma música, do início ao fim, provocar cada uma vez uma comoção diferente?
Não gostei muito do final, mas continua sendo um grande filme, que me guiou num drama cotidiano de maneira sutil e densa.
Hounddog
3.9 188Dakota é mais legal que o próprio filme.
170 Hz
3.5 64Aquilo que as outras pessoas chamam de "um roteiro que se perdeu pelo meio do filme", eu chamo de um roteiro generoso e complexo.
Eu me sentiria muito decepcionada se essa história ficasse apenas restrita à surdez dos dois. Não é isso que os define, assim como na vida real não é isso que define um surdo. Todo mundo tem história. Todo mundo tem passado. Todo mundo tem personalidade além dos cinco ou quatro sentidos. Não percebem?
O fato da Evy ter pais super protetores e do Nick ter sido abusado pelo pai é de uma generosidade enorme dentro do roteiro
Então, não assista pensando que o diferencial do filme é SÓ a realidade silenciosa do casal. O filme, ainda bem, não está preocupado demais em explorar isso. Está preocupado em mostrar quem eles são, já basta. Dois corpos e duas almas sendo perfeitamente fotografados, muito além da falta de som.
Pulp Fiction: Tempo de Violência
4.4 3,7K Assista AgoraQUE FILME DO CARAAAALHO
Ladrões de Bicicleta
4.4 533 Assista AgoraCompletamente talentoso o garoto que fez o Bruno, que menino lindo!