a garota acaba de acordar duma cirurgia de transplante de pulmão, tá lá intubada, reagindo com choro e emoção enquanto olha o livreto que o boy deixou pra ela
Achei difícil digerir, difícil de assistir em alguns momentos. Mesmo com as falhas nas atuações, com o baixo orçamento e as outras limitações técnicas, sobre as quais eu nem tenho cacife pra julgar, é um filme que trata da abertura da ferida da maior dívida histórica de todas: a colonização. É impossível não assistir ao filme e fazer uma conexão direta com as principais mazelas e movimentos sociais que vivenciamos hoje.
Fiquei incomodada com a atuação da Emilia Clarke algumas vezes, embora ela seja uma boa atriz a ponto de se livrar totalmente de qualquer elemento que faça lembrar Daenerys
Porém a sensação que tenho é que todas as cenas de paisagens (totalmente desertas) ou as do personagem de DiCaprio em suas longas caminhadas e tentativas de sobrevivência, por exemplo, são essenciais para construir essa ideia de solidão e com isso despertar uma agonia intensa em quem assiste sobre o destino do personagem.
Particularmente, foi algo que gostei muito nesse filme.
Apesar de todos o clichês, a Órfã cumpre seu papel. No sentimos atordoados e revoltados pela pequena Esther, porém surpresos com a atuação de Isabelle Fuhman. Curti.
Ao contrário da crítica, não acho que o filme tenha abordado o feminismo de maneira pobre e superficial, aliás, acho que qualquer pessoa que se dispuser a fazer uma reflexão sobre a situação de Jules (Anne Hathaway) chegaria no mínimo à conclusão de que é injusto o embate pelo qual a personagem passa. Acho que algumas cenas em que se demonstra essa relação da mulher-família-trabalho, apesar de passageiras, foram muito importantes pra entender o conflito na qual a personagem passava (diga-se de passagem, Anne Hathaway estava ótima) e que também, em menor ou maior escala, é o dilema sobre o qual muitas mulheres passam.
A surpresa maior vem no fim, quando a gente acha que a personagem de Hathaway cederá às pressões sociais do papel da mulher e na verdade ocorre o inverso.
Confesso que, depois de ter assistido "God's not Dead", sou muito relutante em assistir filmes com tema religioso-científico. Foi o mesmo com "I Origins". Porém o filme me surpreendeu por diversas razões, desde a filmagem incrível, com cenas que davam euforia em ver pela beleza e pela composição em si.
Também porque não é como na maioria dos filmes dessa linha em que no fim acontece um tipo de milagre e muda as convicções e crenças do protagonista completamente. Não. Em "I Origins" Ian Gray, um total cético do misticismo e da espiritualidade, passa a ser mais aberto a diferentes interpretações, o que não faz dele um crente, mas um cientista mais arejado do que era antes, disposto a aceitar que há coisas que vão além de sua compreensão, seja por uma questão mística, seja porque o homem e a ciência meramente ainda não podem explicá-las. Isso é muito mais humano e verossímil do que simplesmente tê-lo convertido em um indivíduo adepto e assíduo à crenças religiosas.
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
A Cinco Passos de Você
3.6 512 Assista AgoraO auge é
a garota acaba de acordar duma cirurgia de transplante de pulmão, tá lá intubada, reagindo com choro e emoção enquanto olha o livreto que o boy deixou pra ela
The Nightingale
3.7 181 Assista AgoraAchei difícil digerir, difícil de assistir em alguns momentos. Mesmo com as falhas nas atuações, com o baixo orçamento e as outras limitações técnicas, sobre as quais eu nem tenho cacife pra julgar, é um filme que trata da abertura da ferida da maior dívida histórica de todas: a colonização. É impossível não assistir ao filme e fazer uma conexão direta com as principais mazelas e movimentos sociais que vivenciamos hoje.
Eu Não Sou um Homem Fácil
3.5 737 Assista AgoraMuitas falhas no roteiro, embora a premissa seja genial. Faltou trabalhar melhor pra poder gerar um debate mais rico posteriormente.
Projeto Flórida
4.1 1,0KQuanta injustiça esse filme não ter a visibilidade que deveria
Como Eu Era Antes de Você
3.7 2,3K Assista AgoraFiquei incomodada com a atuação da Emilia Clarke algumas vezes, embora ela seja uma boa atriz a ponto de se livrar totalmente de qualquer elemento que faça lembrar Daenerys
Artista do Desastre
3.8 554 Assista AgoraEu adoro que o James Franco seja diretor e protagonista do filme em que o personagem dele é o diretor e protagonista da própria obra também hahhahah
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraAcredito que o tempo longo e o ritmo lento desse filme são propositais, não sei, posso estar falando muita besteira.
Porém a sensação que tenho é que todas as cenas de paisagens (totalmente desertas) ou as do personagem de DiCaprio em suas longas caminhadas e tentativas de sobrevivência, por exemplo, são essenciais para construir essa ideia de solidão e com isso despertar uma agonia intensa em quem assiste sobre o destino do personagem.
Particularmente, foi algo que gostei muito nesse filme.
D.U.F.F. - Você Conhece, Tem ou É
3.3 578 Assista AgoraDivertido, mas clichezão.
A Órfã
3.6 3,4K Assista AgoraApesar de todos o clichês, a Órfã cumpre seu papel. No sentimos atordoados e revoltados pela pequena Esther, porém surpresos com a atuação de Isabelle Fuhman. Curti.
Um Senhor Estagiário
3.9 1,2K Assista AgoraAo contrário da crítica, não acho que o filme tenha abordado o feminismo de maneira pobre e superficial, aliás, acho que qualquer pessoa que se dispuser a fazer uma reflexão sobre a situação de Jules (Anne Hathaway) chegaria no mínimo à conclusão de que é injusto o embate pelo qual a personagem passa. Acho que algumas cenas em que se demonstra essa relação da mulher-família-trabalho, apesar de passageiras, foram muito importantes pra entender o conflito na qual a personagem passava (diga-se de passagem, Anne Hathaway estava ótima) e que também, em menor ou maior escala, é o dilema sobre o qual muitas mulheres passam.
A surpresa maior vem no fim, quando a gente acha que a personagem de Hathaway cederá às pressões sociais do papel da mulher e na verdade ocorre o inverso.
Sex Tape - Perdido na Nuvem
2.6 608Uma propaganda da Apple de 90 min. Cheguei na metade procurando o botão "pular anúncio" na tela hahhahahah
O Universo No Olhar
4.2 1,3KConfesso que, depois de ter assistido "God's not Dead", sou muito relutante em assistir filmes com tema religioso-científico. Foi o mesmo com "I Origins". Porém o filme me surpreendeu por diversas razões, desde a filmagem incrível, com cenas que davam euforia em ver pela beleza e pela composição em si.
Também porque não é como na maioria dos filmes dessa linha em que no fim acontece um tipo de milagre e muda as convicções e crenças do protagonista completamente. Não. Em "I Origins" Ian Gray, um total cético do misticismo e da espiritualidade, passa a ser mais aberto a diferentes interpretações, o que não faz dele um crente, mas um cientista mais arejado do que era antes, disposto a aceitar que há coisas que vão além de sua compreensão, seja por uma questão mística, seja porque o homem e a ciência meramente ainda não podem explicá-las. Isso é muito mais humano e verossímil do que simplesmente tê-lo convertido em um indivíduo adepto e assíduo à crenças religiosas.