Se as pessoas estão esperando ver um filme pra se divertir, não é esse o filme o que não torna um filme ruim. Esse é o filme pra levar um soco na cara e refletir sobre a própria vida
As pessoas que já conhecem bem senhor dos anéis vão com a expectativa de ver os grandes eventos, e não ver como os eventos se derenrolam e possibilita o acontecimento de tudo. Como alguém que foi assistir a série sem expectarivas, a série é muito boa, a fotografia é linda, os ângulos de câmera são muito bons, e os diálogos são lindíssimos.
Foi bastante pretenciosa a parte do quilin ter se curvado também para a Santos, que antes foi dito ser um evento extremamente raro. Foi como se fosse a desculpa necessária para que dumbledore não assumisse nenhum cargo no ministério. E,via de regra, qual seria a probabilidade de tal acontecimento em um conjunto tão reduzido de bruxos, quanto aqueles presentes no evento de posse? Como se fosse obrigatório existir alguém totalmente puro de coração entre os três candidatos
Porém é uma vitória haver cenas abertamente LGBT apesar da transfobia da JK Rowling
no primeiro episódio, quando sua identidade é provada com uma verificação no wikipedia, sem buscas por cpf, cnpj, sem listas de participantes do leilão. Ou no 3º episódio, ao executar um truque de mágica em uma algema real. Não se sai facilmente assim de algemas.
Assistir Um Lugar Silencioso no cinema foi uma experiência única. Pois esse filme foi capaz de criar uma atmosfera de dezenas de pessoas reunidas e em completo silêncio, e em ausência de barulhos altos constantes (devido ao filme e sua trilha sonora), por 1,5 hora. Não é algo facilmente experienciável.
Assisti o animê e depois li o livro (que apenas consegui disponível em inglês). É incrível como conseguiram colocar tanta coisa de um livro de 1000 páginas e tão denso em 25 episódios.
A história começa com os 5 personagens que vão descobrindo aos poucos as coisas sobre o mundo ao qual pertencem (principalmente a Saki, pela qual a história é narrada).
A narrativa acompanha essa visão de mundo deles, à medida em que vão descobrindo as coisas (pois alguns conhecimentos podem ser proibidos antes de certa idade ou se não ocupar algum cargo). E esse mundo é bastante complexo, tal como o nosso, e cheio de coisas que são deixadas pra percepção de quem assiste o animê, quando não explicam em palavras.
A trilha sonora do animê é maravilhosa. Não é de comédia, mas certamente é de suspense. Shin Sekai yori é uma obra prima.
Comecei a ver o filme sem expectativas e ele não poderia me surpreender mais. A trilha sonora, dos flashbacks e sonhos, se encaixando perfeitamente a cada detalhe das cenas.
Para quem acredita que a verdade é que o personagem do DiCaprio é Teddy Daniels (o personagem são do início do filme), é possível perceber que isso não é verdade no momento em que o diretor, no Farol, menciona a menina sobre o qual ele sonha, sem ele ter mencionado essa menina uma vez para qualquer personagem durante o filme. O filme dá uma clara imagem do que é vivenciar uma realidade estilhaçada. A realidade que Andrew Laeddis (DiCaprio) criou em sua mente foi um mecanismo pra se proteger. Certamente o que os psiquiatras da Shutter Island faziam (contexto de 1954) não se aproxima à psiquiatria e psicologia de hoje, a ponto da lobotomia ser algo permitido. A psicologia também se desenvolveu muito em 66 anos. Mas, naquele contexto, quando Laeddis admitiu o que de fato ocorreu, ele deixou de ter o conforto da sua realidade inventada. E então, para ele não havia distinção entre viver sabendo que havia assassinado a esposa ("viver como um monstro") ou "viver" em estado catatônico após a lobotomia ("morrer como um homem bom"). Nos últimos momentos do filme é claro que ele escolheu a lobotomia, ao proferir essa frase ao psiquiatra ("Qual o o pior, viver como um monstro ou morrer como um homem bom?"), após ter que encenar que o psiquiatra é o companheiro dele, afinal, agora que Laeddis rasgou o véu da ilusão, descobriu e se convenceu do que era a verdade de fato - a ilusão anterior seria um mecanismo de defesa involuntário que não existia mais - ele escolheu ir de livre vontade aos enfermeiros que o atariam para levá-lo ao Farol, para "morrer como um homem bom"
A Pior Pessoa do Mundo
4.0 603 Assista AgoraSe as pessoas estão esperando ver um filme pra se divertir, não é esse o filme o que não torna um filme ruim. Esse é o filme pra levar um soco na cara e refletir sobre a própria vida
O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder (1ª Temporada)
3.9 789 Assista AgoraAs pessoas que já conhecem bem senhor dos anéis vão com a expectativa de ver os grandes eventos, e não ver como os eventos se derenrolam e possibilita o acontecimento de tudo. Como alguém que foi assistir a série sem expectarivas, a série é muito boa, a fotografia é linda, os ângulos de câmera são muito bons, e os diálogos são lindíssimos.
Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore
3.3 571Foi bastante pretenciosa a parte do quilin ter se curvado também para a Santos, que antes foi dito ser um evento extremamente raro. Foi como se fosse a desculpa necessária para que dumbledore não assumisse nenhum cargo no ministério. E,via de regra, qual seria a probabilidade de tal acontecimento em um conjunto tão reduzido de bruxos, quanto aqueles presentes no evento de posse? Como se fosse obrigatório existir alguém totalmente puro de coração entre os três candidatos
Porém é uma vitória haver cenas abertamente LGBT apesar da transfobia da JK Rowling
Lupin (Parte 1)
4.0 332 Assista AgoraA Atuação de Omar Sy é muito boa.
A série, no entanto, peca no roteiro com detalhes que não seriam verossímeis, como
no primeiro episódio, quando sua identidade é provada com uma verificação no wikipedia, sem buscas por cpf, cnpj, sem listas de participantes do leilão. Ou no 3º episódio, ao executar um truque de mágica em uma algema real. Não se sai facilmente assim de algemas.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraAssistir Um Lugar Silencioso no cinema foi uma experiência única. Pois esse filme foi capaz de criar uma atmosfera de dezenas de pessoas reunidas e em completo silêncio, e em ausência de barulhos altos constantes (devido ao filme e sua trilha sonora), por 1,5 hora. Não é algo facilmente experienciável.
Shin Sekai Yori
4.4 31Assisti o animê e depois li o livro (que apenas consegui disponível em inglês). É incrível como conseguiram colocar tanta coisa de um livro de 1000 páginas e tão denso em 25 episódios.
A história começa com os 5 personagens que vão descobrindo aos poucos as coisas sobre o mundo ao qual pertencem (principalmente a Saki, pela qual a história é narrada).
A narrativa acompanha essa visão de mundo deles, à medida em que vão descobrindo as coisas (pois alguns conhecimentos podem ser proibidos antes de certa idade ou se não ocupar algum cargo). E esse mundo é bastante complexo, tal como o nosso, e cheio de coisas que são deixadas pra percepção de quem assiste o animê, quando não explicam em palavras.
A trilha sonora do animê é maravilhosa. Não é de comédia, mas certamente é de suspense. Shin Sekai yori é uma obra prima.
Ilha do Medo
4.2 4,0K Assista Agora(Mais uma análise que uma crítica)
Comecei a ver o filme sem expectativas e ele não poderia me surpreender mais. A trilha sonora, dos flashbacks e sonhos, se encaixando perfeitamente a cada detalhe das cenas.
Para quem acredita que a verdade é que o personagem do DiCaprio é Teddy Daniels (o personagem são do início do filme), é possível perceber que isso não é verdade no momento em que o diretor, no Farol, menciona a menina sobre o qual ele sonha, sem ele ter mencionado essa menina uma vez para qualquer personagem durante o filme.
O filme dá uma clara imagem do que é vivenciar uma realidade estilhaçada.
A realidade que Andrew Laeddis (DiCaprio) criou em sua mente foi um mecanismo pra se proteger. Certamente o que os psiquiatras da Shutter Island faziam (contexto de 1954) não se aproxima à psiquiatria e psicologia de hoje, a ponto da lobotomia ser algo permitido. A psicologia também se desenvolveu muito em 66 anos. Mas, naquele contexto, quando Laeddis admitiu o que de fato ocorreu, ele deixou de ter o conforto da sua realidade inventada. E então, para ele não havia distinção entre viver sabendo que havia assassinado a esposa ("viver como um monstro") ou "viver" em estado catatônico após a lobotomia ("morrer como um homem bom"). Nos últimos momentos do filme é claro que ele escolheu a lobotomia, ao proferir essa frase ao psiquiatra ("Qual o o pior, viver como um monstro ou morrer como um homem bom?"), após ter que encenar que o psiquiatra é o companheiro dele, afinal, agora que Laeddis rasgou o véu da ilusão, descobriu e se convenceu do que era a verdade de fato - a ilusão anterior seria um mecanismo de defesa involuntário que não existia mais - ele escolheu ir de livre vontade aos enfermeiros que o atariam para levá-lo ao Farol, para "morrer como um homem bom"