Matheus Novaes

Aquela falsa impressão de que nada está acontecendo.

O silêncio é um personagem, talvez ele tenha mais poder de expressar alguns sentimentos do que somente palavras.
Desfrutando do tédio e solidão, os personagens procuram se alienar de fantasmas do passado e questões mal resolvidas. Se afogando na melancolia, erotização ou até mesmo
na fantasia.

Além do realismo mágico, esse filme me marcou pela trilha sonora, as ressonâncias quebrando o silêncio.
A música de Johann Sebastian Bach também marca presença como no restante da trilogia.

Filmes do Gregg Araki, sempre com fortes presenças nas trilhas, o diretor shoegazeiro.
Neste filme não seria diferente, trilha original assinada pelo Robin Guthrie (Cocteau Twins) mais uma vez.
Destaque para cena do mano recebendo um cd autografado do Explosions in the Sky de aniversário.
O Filme é uma mistura exagerada de tudo, um american pie se fosse dirigido pelo John Waters.
Sem medo de ser exagerado e fora dos padrões.