Foi absurda a vontade que o filme acabasse logo, não por ser ruim, muito pelo contrário, mas pela agonia que ele dá. A sensação é: alívio por ter acabado, mas sei que vai martelar ainda por um tempo.
Acho que da mesma maneira que talvez Louis não os visitava, por ser um trajeto completamente insuportável e uma vontade de ir embora a todo o custo. Ele não parece fazer parte da família, e não é difícil saber o por quê, ou talvez uma escolha de não "fazer parte". Eu fiquei na expectativa que ele desse a notícia, mas eu compreendi e talvez faria o mesmo de ele não falar, afinal, como ele o faria? Mas estranhamente, me passou a sensação de que para aquela família, ele já estivesse morto desde quando partiu.
Embora eu tenha me contorcido na cadeira de tanto rir e o potencial que esse filme tem para isso e quantos elogios caberiam... Gostaria de falar sobre algo que me chamou muito a atenção.
Nos deparamos com uma mãe que está, de certa forma, em “todo lugar” ao mesmo tempo e em nenhum. Com sua atenção sempre dividida entre as tarefas domésticas, o trabalho e mais ou menos à família, na verdade, diria que “mais ou menos” em tudo (confesso que já me vi desta forma muitas vezes).
Acho que a história gira mais em torno disso e de quanto ela vai vendo outras possibilidades de vida nos outros universos, mas o que mais me comoveu foi a filha/vilã, que de certa forma tenta se pintar, se vestir e ser de todas as formas possíveis - para tentar desesperadamente ter o amor e aceitação dessa mãe? - Encarei meio que como um processo depressivo, no qual a menina vai tentando achar sentido na vida, vai tentando – sentir – mas que ao se entregar a “finitude” e quando a mãe a deixa partir para o buraco que ela mesma criou, ela só sai quando ela mesma estende a mão e aceita a “ajuda”.
O que acho interessante é que ninguém deixou “de ser quem é” mas passou por um processo importante de aceitação e principalmente fundo do poço.
Revendo o filme nos dias de hoje, pude me deparar com a ótima construção dos personagens, principalmente da Carrie, e de como é possível simbolizar toda a sua agressividade contida até o momento final.
Uma mãe extremanete fanática religiosa e reprimida tentando controlar sua filha em plena transformação da adolescência e adolescentes patéticos e cheios de valores mesquinhos e competitivos. A transformação da Carrie é incrível, em sua raiva cega, a menina doce, tímida e apagada se reveste pela ira e transforma em "realidade" o desejo de morte por todos que a fizeram sofrer. Me vem muito a sensação de culpa em diversos momentos, desde ela ter tentado se voltar de seu crime ao aceitar os braços da mãe e se entregar às orações à deus, quanto a mãe que a vê como fruto do nascimento de um pecado, para ela imperdoável. É bem interessante acompanhar como temor e desejo andam juntos (sexo e punição, amor e morte...) Entendo o final como o mais "temível crime", o parrícidio, no qual as envolvidas sofrem a punição da aniquilação, quando a casa começa a se destruir de cima para baixo, me soou como punição divina. (Carrie olha para cima). A mãe golpeada nas mesmas regiões que cristo na cruz, me remeteu a essa mãe como própria personificação da figura, que agia como superego da garota, que deixava de viver as experiências da vida devido a rigidez da mãe/deus. Mas que sensacional a cena da morte da mãe, a cara de prazer, uma das coisas que mais me chocaram...
Chocada com esse filme! Não entendi a nota baixa aqui... Mas enfim, achei que o filme se trata de uma super crítica em relação ao consumo exacerbado e dentre outras questões, a relação servil e automatizada do trabalho.
Na parte da Sheila, me reconheci muito na época em que trabalhava em empresa, quando os chefes pontuam até a firmeza com que ela faz um aperto de mão, fora as pontuações de quantas vezes ela vai ao banheiro e quanto tempo demora... Sobre a questão do consumo, as propagandas na TV são praticamente uma sessão de hipnose, que faz com que as pessoas entrem em um "transe" de comprar, o que justifica as multidões ansiosas na porta da loja (inclusive as pessoas que acampam na fila). O que me faz questionar até que ponto a pessoa compra o produto por uma questão de necessidade ou pela ideia que ele passa, pela propaganda, pelo que ele irá "magicamente" transformar sua vida: a mulher que deseja despertar o interesse em um futuro parceiro, a outra que almeja caber no número de um certo "padrão universal"... Por aí vai... Me fez lembrar que esses dias uma loja de roupas postou que vestir-se daquela determinada marca era um ato político. Estou abismada com isso até agora. Como que consumir um produto - que não era barato pra variar - pode ser um ato político? Ainda mais num país onde a desigualdade social é gritante e tantos mal têm o que vestir? Enfim, para nos nocautear, o final do filme faz uma analogia com o trabalho escravo na indústria têxtil, onde simbolicamente os personagens sacrificados doam seu sangue, suas vidas pelo lucro dessas indústrias e isso num submundo escondido, que ninguém vê.... Eu não sei por que, mas a ideia de o vestido deixar uma marca na pele das pessoas me remeteu às marcas de roupas mesmo, como se você comprando o produto, você fizesse o marketing da própria marca representando-a no seu próprio corpo, como um outdoor ambulante.
Enfim galera, vale a pena dar uma chance para esse filme!
desde a questão da repressão sexual, até os desejos sombrios e rivalidade entre irmãos. Não tem aquela pegada de filme que se tem o que deseja, tipo grana e felicidade, aqui realmente o desejo se realiza, o que quer dizer que não irá condizer propriamente com a moral e os bons costumes... Cuidado com o que se deseja, rs
O que me deixou mais enojada foram os comentários do Chef comparando as peças de carne ao corpo da mulher e no final, o Nonato não fugir muito dessa ideia, já que uma vez não podendo possuir aquela mulher, praticamente a introjeta. A famosa dificuldade de lidar com a rejeição transformada no tal "crime passional", de maneira perversa e ainda mais "objetificadora" da mulher, que literalmente a transformou em um pedaço de carne.
O filme é repleto de metáforas, a começar pela chegada das meninas em caixões, o que me fez pensar em uma ambiguidade entre morte e vida; ainda assim um renascimento para a nova condição imposta e porque não análoga ao famoso Mito da Caverna de Platão: um lugar isolado do resto do mundo, mundo este que esconde supostas ameaças, mas que não se discute sobre elas.
Outra metáfora vem a partir da relação feita do desenvolvimento das meninas ao das borboletas, ao passo que a borboleta se liberta do casulo para voar em liberdade e a menina que ao menstruar sai da escola para o mundo (chego a pensar se o caixão não representaria o casulo também).
Portanto o mundo que não dá indicações de como seja, e onde não há espaço para perguntas serem respondidas sobre ele. Passa uma impressão de que quanto menos se sabe, mais se vive. Uma pequena sociedade pautada pela ignorância; desvinculação com a vida anterior; censura e punição. E tudo isso focado em um “público” específico: meninas!
Meninas severamente “domesticadas” e duramente reprimidas que estão sendo preparadas para que?
O espetáculo em que as meninas mais velhas encenam uma dança para um público que não se identifica, mas que sexualiza essas meninas: “Bravo! Você é a mais bonita” exclama uma voz masculina da plateia ao jogar uma rosa para a menina.
Sem dúvida há uma exploração das mentes e dos corpos: as meninas dançam, “as vozes da plateia” pagam pelo show, o que mantém a escola.
Enquanto estão ali, essas meninas não têm autonomia alguma sobre escolher algo, sempre estão escolhendo por elas, sempre encaixadas nos padrões da instituição, ou sendo escolhidas (ainda ficou uma dúvida em minha cabeça para o que a diretora escolhia uma menina de fita azul).
Fico instigada também como tudo pode ir sendo metaforizado, como a rigidez do tempo: para tudo se tem horário e a saída tanto para os espetáculos, como a saída em si ficar em uma porta em que se para um relógio para passar: “a passagem do tempo”.
Por fim, termino de assistir o filme bastante incomodada e ainda sim instigada.
Morri algumas vezes mas depois sobrevivi também pra poder vivenciar essa poesia em forma de filme, esse tormento silencioso, essa prece mais delicada que o cair de uma pena no chão e pesada como a força de um tornado. Sobre um silêncio gritante Uma agonia constante e uma beleza infinita
Este filme parece um balanço entre a sutileza e o peso da vida e sobre o sofrimento humano. É difícil colocá-lo nesta ou naquela categoria afim de resumir ao tema da sexualidade, por exemplo, pois vai muito além disto e parece mais tratar-se dos sentimentos, desejos e principalmente das dúvidas destes jovens adolescentes.
A analogia do peixe pedra é fantástica, pois no início (e ainda comparado ao Christian) é rejeitado pelo grupo de garotos pelas suas diferenças, porém na cena final de um peixe pedra sendo rejeitado, mas devolvido ao mar ainda com vida, percebe-se que ele também é aceito e é como se não precisasse mais ser o "peixe fora d'água", pois também há espaço para ele.
Me passou a sensação que a sua impossibilidade de sentir a falta da esposa fosse substituída pela destruição das coisas e da mentira que até então vivera, como se a destruição fosse necessária para a abertura da criação do que seria de fato, verdadeiro. No começo achei que fosse mais uma dificuldade de lidar com o luto, mas acho que foi mais uma questão de lidar com um vazio, por fim preenchido pela demolição.
Entre a brevidade da vida, Lilya decide pela eternidade da morte após chegar ao ápice de seu sofrimento e dor, descobre no salto para o incerto o apaziguamento de sua tortuosa existência, como se a partir do rabisco no banco que leva o nome do filme, seu destino estivesse traçado.
É Apenas o Fim do Mundo
3.5 302 Assista AgoraFoi absurda a vontade que o filme acabasse logo, não por ser ruim, muito pelo contrário, mas pela agonia que ele dá.
A sensação é: alívio por ter acabado, mas sei que vai martelar ainda por um tempo.
Acho que da mesma maneira que talvez Louis não os visitava, por ser um trajeto completamente insuportável e uma vontade de ir embora a todo o custo.
Ele não parece fazer parte da família, e não é difícil saber o por quê, ou talvez uma escolha de não "fazer parte".
Eu fiquei na expectativa que ele desse a notícia, mas eu compreendi e talvez faria o mesmo de ele não falar, afinal, como ele o faria? Mas estranhamente, me passou a sensação de que para aquela família, ele já estivesse morto desde quando partiu.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraEmbora eu tenha me contorcido na cadeira de tanto rir e o potencial que esse filme tem para isso e quantos elogios caberiam... Gostaria de falar sobre algo que me chamou muito a atenção.
Nos deparamos com uma mãe que está, de certa forma, em “todo lugar” ao mesmo tempo e em nenhum. Com sua atenção sempre dividida entre as tarefas domésticas, o trabalho e mais ou menos à família, na verdade, diria que “mais ou menos” em tudo (confesso que já me vi desta forma muitas vezes).
Acho que a história gira mais em torno disso e de quanto ela vai vendo outras possibilidades de vida nos outros universos, mas o que mais me comoveu foi a filha/vilã, que de certa forma tenta se pintar, se vestir e ser de todas as formas possíveis - para tentar desesperadamente ter o amor e aceitação dessa mãe? - Encarei meio que como um processo depressivo, no qual a menina vai tentando achar sentido na vida, vai tentando – sentir – mas que ao se entregar a “finitude” e quando a mãe a deixa partir para o buraco que ela mesma criou, ela só sai quando ela mesma estende a mão e aceita a “ajuda”.
O que acho interessante é que ninguém deixou “de ser quem é” mas passou por um processo importante de aceitação e principalmente fundo do poço.
Carrie, a Estranha
3.7 1,4K Assista AgoraRevendo o filme nos dias de hoje, pude me deparar com a ótima construção dos personagens, principalmente da Carrie, e de como é possível simbolizar toda a sua agressividade contida até o momento final.
Uma mãe extremanete fanática religiosa e reprimida tentando controlar sua filha em plena transformação da adolescência e adolescentes patéticos e cheios de valores mesquinhos e competitivos.
A transformação da Carrie é incrível, em sua raiva cega, a menina doce, tímida e apagada se reveste pela ira e transforma em "realidade" o desejo de morte por todos que a fizeram sofrer.
Me vem muito a sensação de culpa em diversos momentos, desde ela ter tentado se voltar de seu crime ao aceitar os braços da mãe e se entregar às orações à deus, quanto a mãe que a vê como fruto do nascimento de um pecado, para ela imperdoável. É bem interessante acompanhar como temor e desejo andam juntos (sexo e punição, amor e morte...)
Entendo o final como o mais "temível crime", o parrícidio, no qual as envolvidas sofrem a punição da aniquilação, quando a casa começa a se destruir de cima para baixo, me soou como punição divina. (Carrie olha para cima).
A mãe golpeada nas mesmas regiões que cristo na cruz, me remeteu a essa mãe como própria personificação da figura, que agia como superego da garota, que deixava de viver as experiências da vida devido a rigidez da mãe/deus.
Mas que sensacional a cena da morte da mãe, a cara de prazer, uma das coisas que mais me chocaram...
Vestido Maldito
2.6 202 Assista AgoraChocada com esse filme!
Não entendi a nota baixa aqui... Mas enfim, achei que o filme se trata de uma super crítica em relação ao consumo exacerbado e dentre outras questões, a relação servil e automatizada do trabalho.
Na parte da Sheila, me reconheci muito na época em que trabalhava em empresa, quando os chefes pontuam até a firmeza com que ela faz um aperto de mão, fora as pontuações de quantas vezes ela vai ao banheiro e quanto tempo demora...
Sobre a questão do consumo, as propagandas na TV são praticamente uma sessão de hipnose, que faz com que as pessoas entrem em um "transe" de comprar, o que justifica as multidões ansiosas na porta da loja (inclusive as pessoas que acampam na fila).
O que me faz questionar até que ponto a pessoa compra o produto por uma questão de necessidade ou pela ideia que ele passa, pela propaganda, pelo que ele irá "magicamente" transformar sua vida: a mulher que deseja despertar o interesse em um futuro parceiro, a outra que almeja caber no número de um certo "padrão universal"... Por aí vai... Me fez lembrar que esses dias uma loja de roupas postou que vestir-se daquela determinada marca era um ato político. Estou abismada com isso até agora. Como que consumir um produto - que não era barato pra variar - pode ser um ato político? Ainda mais num país onde a desigualdade social é gritante e tantos mal têm o que vestir?
Enfim, para nos nocautear, o final do filme faz uma analogia com o trabalho escravo na indústria têxtil, onde simbolicamente os personagens sacrificados doam seu sangue, suas vidas pelo lucro dessas indústrias e isso num submundo escondido, que ninguém vê....
Eu não sei por que, mas a ideia de o vestido deixar uma marca na pele das pessoas me remeteu às marcas de roupas mesmo, como se você comprando o produto, você fizesse o marketing da própria marca representando-a no seu próprio corpo, como um outdoor ambulante.
Enfim galera, vale a pena dar uma chance para esse filme!
Thelma
3.5 342 Assista AgoraAchei o filme quase que uma personificação dos princípios freudianos,
desde a questão da repressão sexual, até os desejos sombrios e rivalidade entre irmãos. Não tem aquela pegada de filme que se tem o que deseja, tipo grana e felicidade, aqui realmente o desejo se realiza, o que quer dizer que não irá condizer propriamente com a moral e os bons costumes... Cuidado com o que se deseja, rs
Estômago
4.2 1,6K Assista AgoraO que me deixou mais enojada foram os comentários do Chef comparando as peças de carne ao corpo da mulher e no final, o Nonato não fugir muito dessa ideia, já que uma vez não podendo possuir aquela mulher, praticamente a introjeta. A famosa dificuldade de lidar com a rejeição transformada no tal "crime passional", de maneira perversa e ainda mais "objetificadora" da mulher, que literalmente a transformou em um pedaço de carne.
Inocência
3.8 41O filme é repleto de metáforas, a começar pela chegada das meninas em caixões, o que me fez pensar em uma ambiguidade entre morte e vida; ainda assim um renascimento para a nova condição imposta e porque não análoga ao famoso Mito da Caverna de Platão: um lugar isolado do resto do mundo, mundo este que esconde supostas ameaças, mas que não se discute sobre elas.
Outra metáfora vem a partir da relação feita do desenvolvimento das meninas ao das borboletas, ao passo que a borboleta se liberta do casulo para voar em liberdade e a menina que ao menstruar sai da escola para o mundo (chego a pensar se o caixão não representaria o casulo também).
Portanto o mundo que não dá indicações de como seja, e onde não há espaço para perguntas serem respondidas sobre ele. Passa uma impressão de que quanto menos se sabe, mais se vive. Uma pequena sociedade pautada pela ignorância; desvinculação com a vida anterior; censura e punição. E tudo isso focado em um “público” específico: meninas!
Meninas severamente “domesticadas” e duramente reprimidas que estão sendo preparadas para que?
O espetáculo em que as meninas mais velhas encenam uma dança para um público que não se identifica, mas que sexualiza essas meninas: “Bravo! Você é a mais bonita” exclama uma voz masculina da plateia ao jogar uma rosa para a menina.
Sem dúvida há uma exploração das mentes e dos corpos: as meninas dançam, “as vozes da plateia” pagam pelo show, o que mantém a escola.
Enquanto estão ali, essas meninas não têm autonomia alguma sobre escolher algo, sempre estão escolhendo por elas, sempre encaixadas nos padrões da instituição, ou sendo escolhidas (ainda ficou uma dúvida em minha cabeça para o que a diretora escolhia uma menina de fita azul).
Fico instigada também como tudo pode ir sendo metaforizado, como a rigidez do tempo: para tudo se tem horário e a saída tanto para os espetáculos, como a saída em si ficar em uma porta em que se para um relógio para passar: “a passagem do tempo”.
Por fim, termino de assistir o filme bastante incomodada e ainda sim instigada.
O Vazio do Domingo
3.7 121 Assista AgoraMorri algumas vezes mas depois sobrevivi também pra poder vivenciar essa poesia em forma de filme, esse tormento silencioso, essa prece mais delicada que o cair de uma pena no chão e pesada como a força de um tornado.
Sobre um silêncio gritante
Uma agonia constante e uma beleza infinita
Canções de Amor
4.1 829 Assista AgoraEu quero amar este filme por muito tempo!
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraJordan Peele arrasou! Pisa menos
Corações de Pedra
3.9 185Este filme parece um balanço entre a sutileza e o peso da vida e sobre o sofrimento humano. É difícil colocá-lo nesta ou naquela categoria afim de resumir ao tema da sexualidade, por exemplo, pois vai muito além disto e parece mais tratar-se dos sentimentos, desejos e principalmente das dúvidas destes jovens adolescentes.
A analogia do peixe pedra é fantástica, pois no início (e ainda comparado ao Christian) é rejeitado pelo grupo de garotos pelas suas diferenças, porém na cena final de um peixe pedra sendo rejeitado, mas devolvido ao mar ainda com vida, percebe-se que ele também é aceito e é como se não precisasse mais ser o "peixe fora d'água", pois também há espaço para ele.
Dente Canino
3.8 1,2KQue filme foda! Eu tô no chão e com dificuldade de levantar.
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraFILMÃO! E não é à toa que está em primeiro lugar na lista dos melhores filmes do século 21.
Oldboy
4.3 2,3K Assista AgoraSó fiquei triste porque deu pra sacar o desfecho :( e de resto, é tanto complexo de Édipo que só por Freud
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Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraTem Jake no filme = motivo suficiente pra ver
Demolição
3.8 447 Assista AgoraVocê sabe quando um filme é bom quando você se pega pensando nele dias depois. É o caso deste.
Me passou a sensação que a sua impossibilidade de sentir a falta da esposa fosse substituída pela destruição das coisas e da mentira que até então vivera, como se a destruição fosse necessária para a abertura da criação do que seria de fato, verdadeiro. No começo achei que fosse mais uma dificuldade de lidar com o luto, mas acho que foi mais uma questão de lidar com um vazio, por fim preenchido pela demolição.
Controle: A História de Ian Curtis
4.3 714A questão é: por quê não assisti a este filme antes?
A Garota Dinamarquesa
4.0 2,2K Assista AgoraQuanta delicadeza *_*
Para Sempre Lilya
4.2 869Entre a brevidade da vida, Lilya decide pela eternidade da morte após chegar ao ápice de seu sofrimento e dor, descobre no salto para o incerto o apaziguamento de sua tortuosa existência, como se a partir do rabisco no banco que leva o nome do filme, seu destino estivesse traçado.
Submarine
4.0 1,6KAs peculiaridades desse filme fizeram eu me apaixonar perdidamente *_*
1984
3.7 540 Assista AgoraIf there is hope, it lies in the proles
Na Natureza Selvagem
4.3 4,5K Assista AgoraAo rebelar-se, fez-se eremita, amante do universo inteiro.