Sound of Metal te convida a descer (ou subir) vários degraus metafísicos, internamente. É uma experiência multisensorial, sem dúvidas. O filme me provocou muitas reflexões sobre a mutabilidade da vida, sobre incertezas, sobre a falta de controle a respeito de algumas situações, sobre como somos limitados mesmo quando nos propomos a expandir, sobre como podemos aprender mesmo nas adversidades (sem querer romantizar situações problemáticas). Acho que talvez seja óbvio isso, mas também refleti sobre como a concepção de quietude é particular e elástica. Bom, tecnicamente o filme é muito bom, também. A atuação de de Riz Ahmed é impecável, a direção, fotografia, sonoplastia...
O filme ressoou em mim como uma crítica pretensiosa à pós-verdade, bem como à dimensão que se pode chegar a disseminação de notícias falsas sob a chancela de grandes veículos da mídia (o que atribui um caráter verossímil ao que está sendo veiculado). Além disso, acho que o enredo explora como a alienação coletiva não só é possível, como também é absurdamente obtusa, em alguns casos. Chega a até ser jocoso. Afinal, quem se permite acreditar que é possível driblar a morte? Isso me leva à outra dúvida: qual o percentual de inteligência e sanidade dos quais uma pessoa dessa dispõe? Enfim, apesar de o filme ter sido inspirado em um livro de 1985, ele dialoga bem com tópicos atuais, como as fake news, por exemplo, cujos principais pilares são medo e caos, que são facilmente pulverizados na sociedade. O caos instaurado me remeteu muito uma atmosfera de estado de natureza de Thomas Hobbes, tipo vibes sobrevência hardcore, o homem é o lobo do homem and these kind of stuffs.
Na minha opinião, o filme é uma sátira bem típica e provocativa. Tem diálogos banhados em cinismo, mal caratismo e doses excessivas de desonestidade despudorada. Ao meu ver, ele reflete demais a cultura estadunidense em diversos aspectos, além de ser um retrato hiperrealista da hierarquização do capital sobre indivíduos. O filme não promete nem entrega muito, embora as reflexões sejam pertinentes.
esse é um comentário despretensioso, a não ser pela única e exclusiva pretensão de ~meramente deixar registrado (em confronto à minha pobre memória) como o filme me impactou.
eu fiquei reflexiva sobre como alguns acontecimentos da vida de julie teriam sido classificados por algumas pessoas como "inconsequentes", eventualmente. no meu quarto, quase consegui ouvir vozes julgadoras, de pessoas imaginárias, enquanto assistia às cenas. o que poderia ser taxado de fato como "inconsequente", se tudo foi pensado e pesado na balança? algumas vicissitudes da vida são imprevisíveis e podem modificar, em vários aspectos, o que outrora fora planejado, podendo, inclusive, alterar a nossa concepção sobre o que faz ou não sentido para nós, sobre o que é ou não plausível. nada é permanente, nem mesmo algumas convicções que, hoje, advogamos veementemente serem tão robustas, imutáveis, sólidas como rocha. no amanhã, elas podem evaporar e perder completamente a forma e o sentido. lidar com as consequências do viver pode ser libertador, ainda que isso possa ser também temerário. (re)conhecer-se é mesmo incrível.
esse filme desbloqueou memórias de um meio-amigo que faleceu, mas as lembranças da unicidade das nossas conversas permanecem vivas em mim. eu vou guardar isso comigo pra sempre, independente das consequências da vida e, mesmo sabendo que eu tô sendi super piegas e cafoníssima fazendo esse relato pessoal e prescindível aqui, eu tô feliz por esse filme ter reativado essas lembranças.
A Pedra da Paciência retrata muito mais do que "uma emocionante conversa com o marido em coma". É aflitivo, é nudez da alma feminina em forma de película. A personagem de Golshifteh Farahani é como um pássaro, que vive numa gaiola, mas que aprendeu a dar uns vôos (altos, para os padrões da cultura muçulmana), porque descobriu como se abre a portinha da gaiola e apesar disso ela volta para a gaiola, depois de cada pequeno vôo. A liberdade dessa mulher é efêmera, nunca plena. É cerceada por costumes e por homens. A Pedra da Paciência é um soco no estômago.
Não há uma palavra sequer que sintetize toda a ruindade que esse filme representa. É doloroso pensar que exista estupro corretivo; que a transexualidade seja considerada uma doença; que falte empatia e apoio da maior parte das pessoas para com pessoas trans(*); que muitas pessoas trans(*) convivam com o medo de sofrerem preconceito e violências de toda sorte pelo simples fato de serem transexuais.
Eu estou apaixonada por esse filme! Não sei por que demorei tanto para assistí-lo. Adoro o fato de a poesia se fazer presente em todas as cenas, mesmo quando não declamada. Muitos foram os versos, recitados ou declamados por Zizo, que me cativaram, mas, dentre todos, um dos que mais gostei (e o único que consegui anotar rapidamente) foi esse: "quem foi que disse que poesia não embala? quem foi que disse que poesia não embriaga?".
Para quem for do RJ, fica a dica: Do dia 17 ao dia 21 de março, ocorrerá a Terceira Mostra de Filmes Francófonos aqui, no Rio de Janeiro, e esse filme será exibido na Concha Acústica da UERJ, às 19h do dia 21/03.
Dica para quem mora no Rio de Janeiro: Caramelo será exibido às 19h, do dia 20/03, no endereço a seguir: CONCHA ACÚSTICA – UERJ Rua São Francisco Xavier, 524- Maracanã
Dica para quem mora no Rio de Janeiro: Será exibido gratuitamente, dia 18/03, às 19h, no endereço a seguir: CONCHA ACÚSTICA – UERJ Rua São Francisco Xavier, 524- Maracanã
Esse filme foi um soco no estômago, para mim. Isso não significa que não gostei dele, mas que apenas não o digeri completamente. Gosto da confusão que ele me causou. Gostei da fotografia, da trilha sonora. Não gostei apenas da forma como fora abordada a transsexualidade da personagem.
No filme, ela foi apresentada mais como uma fantasia de Laurence, do que como uma realidade inexorável, faminta, que esperneia para que seja encarada-barra-vivida. O final fortaleceu bastante essa perspectiva. Gostaria de que Xavier tivesse dado mais ênfase aos problemas enfrentados por pessoas transsexuais e menos às angústias do relacionamento entre Fred e Laurence.
Até hoje, este foi o registro mais pesaroso que já vi de mulheres que são objetificadas diariamente. Simplesmente por ser mulher, compartilho da mesma dor e angústia que corrói o peito daquelas prostitutas. Os depoimentos são surpreendentes e extremamente comoventes -- especialmente os registrados em Bangladesh. São notórios o sofrimento, a infelicidade daquelas mulheres, pois estes sentimentos estão estampados em seus rostos. O documentário vem pra desconstruir a imagem do que é ser uma mulher forte e digna de respeito. Além disso, relata histórias de vidas distintas (em aspectos culturais), mesmo com tantas semelhanças, mas que possuem o mesmo inevitável e já previsto fim. Definitivamente, Whore's Glory é um documentário reflexivo, obrigatório e comovente.
Não sei dizer do que mais gostei nesse filme: as metáforas do Hesher, o jeito precoce do Forney... Pra quem ainda não assistiu e se interessou pelo filme, eu super o indico, porque este é insamente delicioso de assistir. Insano - acho que essa é a palavra que mais deve passar pela cabeça dos espectadores ao assisti-lo. O Hesher, personagem interpretado por Joseph Gordon-Levit, é enigmático e te leva a realizar questionamentos sobre as suas atitudes tão irresponsáveis, irracionais e meio patológicas, apesar de ele não ser, de fato, um doente. Percebi que esse é um personagem que não precisa ser compreendido, apenas observado e apreciado, afinal, é disso que ele gosta: de atenção. Hesher é tão complexo, tão metido a 'bad boy', mas é capaz de ser tão sensível quanto eu, que sou uma poço sem fundo de emoções e sensibilidade. Definitivamente, estou apaixonada por esse personagem que consegue ser engraçado, irônico, sujo (em todos os sentidos), durão, enigmático e humano, muito humano. Eu o acho encantador. Há quem discorde de mim, mas a beleza tá nos olhos de quem o vê. Quanto ao gurizinho, órfão de mãe, ele também tem seus encantos. Enfim, acho que o desenrolar do filme pode surpreender quem começa a assisti-lo pensando que ele não tem nada para oferecer, mas, de um jeito nem um pouco convencional, ele te arrebata e te ensina um bocado.
O enredo é bastante enfadonho, no entanto, eu acho que o final o salva e faz dele um filme assistível. Me surpreendi com o desfecho da história, mas até chegar lá, eu, constantemente, me pegava pensando, por exemplo, " a que horas esse filme acaba?", dentre outros questionamentos. Esse filme foi o único que eu assisti e não criei expectativas. Eu só continuei assistindo-o até o fim porque sou curiosa e queria saber onde que tudo aquilo ia dar e porque o Ryan tinha um comportamento tão estranho. Mas, para que não pareça contraditório, queria dizer que em momento algum o filme alimentou a minha curiosidade. Por vezes tive vontade de trocar de canal. Enfim, o filme é mediano.
Adorei o filme. Não sei quanto as outras pessoas que o assistiram, mas, pra mim, foi inevitável pensar no que eu mudaria na minha história e se eu mudaria, caso existisse uma máquina que me possibilitasse reviver o passado. Identifiquei-me com o João na sua fase jovem, cuja a inocência foi tanta que o cegou diante da ignobilidade dos rapazes e da beleza da moça. A infantilidade e inocência dele eram de dar dó.Rs Esse personagem, o João, tão bonito, real e humano serviu só pra nos mostrar o óbvio: somos nós quem escrevemos a nossa própria história e construímos o caminho que queremos seguir. Ele passou a vida culpando as pessoas por ter "fracassado", mas o culpado é ele, que não soube superar seus traumas, se reerguer, se recriar. Espero que, daqui a 20 anos, eu não seja uma cópia do João, arrependida por não ter agido como deveria. Enfim, adorei o filme, amei ouvir o Wagner Moura cantando Creep (e cantei com ele) e dei boas gargalhadas com o filme.
A Casa do Dragão (1ª Temporada)
4.1 713 Assista Agorapra quem gosta de RI é uma delicinha, hehe
curiosa pra ver os desdobramentos da história
O Som do Silêncio
4.1 987 Assista AgoraSound of Metal te convida a descer (ou subir) vários degraus metafísicos, internamente. É uma experiência multisensorial, sem dúvidas. O filme me provocou muitas reflexões sobre a mutabilidade da vida, sobre incertezas, sobre a falta de controle a respeito de algumas situações, sobre como somos limitados mesmo quando nos propomos a expandir, sobre como podemos aprender mesmo nas adversidades (sem querer romantizar situações problemáticas). Acho que talvez seja óbvio isso, mas também refleti sobre como a concepção de quietude é particular e elástica.
Bom, tecnicamente o filme é muito bom, também. A atuação de de Riz Ahmed é impecável, a direção, fotografia, sonoplastia...
Ruído Branco
2.7 205O filme ressoou em mim como uma crítica pretensiosa à pós-verdade, bem como à dimensão que se pode chegar a disseminação de notícias falsas sob a chancela de grandes veículos da mídia (o que atribui um caráter verossímil ao que está sendo veiculado). Além disso, acho que o enredo explora como a alienação coletiva não só é possível, como também é absurdamente obtusa, em alguns casos. Chega a até ser jocoso. Afinal, quem se permite acreditar que é possível driblar a morte? Isso me leva à outra dúvida: qual o percentual de inteligência e sanidade dos quais uma pessoa dessa dispõe? Enfim, apesar de o filme ter sido inspirado em um livro de 1985, ele dialoga bem com tópicos atuais, como as fake news, por exemplo, cujos principais pilares são medo e caos, que são facilmente pulverizados na sociedade. O caos instaurado me remeteu muito uma atmosfera de estado de natureza de Thomas Hobbes, tipo vibes sobrevência hardcore, o homem é o lobo do homem and these kind of stuffs.
Obrigado por Fumar
3.9 797 Assista AgoraNa minha opinião, o filme é uma sátira bem típica e provocativa. Tem diálogos banhados em cinismo, mal caratismo e doses excessivas de desonestidade despudorada.
Ao meu ver, ele reflete demais a cultura estadunidense em diversos aspectos, além de ser um retrato hiperrealista da hierarquização do capital sobre indivíduos. O filme não promete nem entrega muito, embora as reflexões sejam pertinentes.
A Pior Pessoa do Mundo
4.0 606 Assista Agoraesse é um comentário despretensioso, a não ser pela única e exclusiva pretensão de ~meramente deixar registrado (em confronto à minha pobre memória) como o filme me impactou.
eu fiquei reflexiva sobre como alguns acontecimentos da vida de julie teriam sido classificados por algumas pessoas como "inconsequentes", eventualmente. no meu quarto, quase consegui ouvir vozes julgadoras, de pessoas imaginárias, enquanto assistia às cenas. o que poderia ser taxado de fato como "inconsequente", se tudo foi pensado e pesado na balança? algumas vicissitudes da vida são imprevisíveis e podem modificar, em vários aspectos, o que outrora fora planejado, podendo, inclusive, alterar a nossa concepção sobre o que faz ou não sentido para nós, sobre o que é ou não plausível. nada é permanente, nem mesmo algumas convicções que, hoje, advogamos veementemente serem tão robustas, imutáveis, sólidas como rocha. no amanhã, elas podem evaporar e perder completamente a forma e o sentido. lidar com as consequências do viver pode ser libertador, ainda que isso possa ser também temerário. (re)conhecer-se é mesmo incrível.
esse filme desbloqueou memórias de um meio-amigo que faleceu, mas as lembranças da unicidade das nossas conversas permanecem vivas em mim. eu vou guardar isso comigo pra sempre, independente das consequências da vida e, mesmo sabendo que eu tô sendi super piegas e cafoníssima fazendo esse relato pessoal e prescindível aqui, eu tô feliz por esse filme ter reativado essas lembranças.
A Pedra de Paciência
4.2 96 Assista AgoraA Pedra da Paciência retrata muito mais do que "uma emocionante conversa com o marido em coma". É aflitivo, é nudez da alma feminina em forma de película. A personagem de Golshifteh Farahani é como um pássaro, que vive numa gaiola, mas que aprendeu a dar uns vôos (altos, para os padrões da cultura muçulmana), porque descobriu como se abre a portinha da gaiola e apesar disso ela volta para a gaiola, depois de cada pequeno vôo. A liberdade dessa mulher é efêmera, nunca plena. É cerceada por costumes e por homens. A Pedra da Paciência é um soco no estômago.
Conquistas Perigosas
3.6 328as definições de incondicionalmente apaixonado foram atualizadas
Nenette, a meia-irmã
3.7 16ah, Nénette, com sua doçura, me deixou com a alma tão mais leve, que nem sei.
Meu Eu Secreto
4.2 25Essa sinopse está pra lá de problemática! Alguém corrige isso, pelo amor de Odin?
Meninos Não Choram
4.2 1,4K Assista AgoraNão há uma palavra sequer que sintetize toda a ruindade que esse filme representa. É doloroso pensar que exista estupro corretivo; que a transexualidade seja considerada uma doença; que falte empatia e apoio da maior parte das pessoas para com pessoas trans(*); que muitas pessoas trans(*) convivam com o medo de sofrerem preconceito e violências de toda sorte pelo simples fato de serem transexuais.
Febre do Rato
4.0 657Eu estou apaixonada por esse filme! Não sei por que demorei tanto para assistí-lo. Adoro o fato de a poesia se fazer presente em todas as cenas, mesmo quando não declamada.
Muitos foram os versos, recitados ou declamados por Zizo, que me cativaram, mas, dentre todos, um dos que mais gostei (e o único que consegui anotar rapidamente) foi esse: "quem foi que disse que poesia não embala? quem foi que disse que poesia não embriaga?".
O que Traz Boas Novas
4.0 101 Assista AgoraPara quem for do RJ, fica a dica:
Do dia 17 ao dia 21 de março, ocorrerá a Terceira Mostra de Filmes Francófonos aqui, no Rio de Janeiro, e esse filme será exibido na Concha Acústica da UERJ, às 19h do dia 21/03.
Caramelo
3.9 157Dica para quem mora no Rio de Janeiro:
Caramelo será exibido às 19h, do dia 20/03, no endereço a seguir:
CONCHA ACÚSTICA – UERJ
Rua São Francisco Xavier, 524- Maracanã
Angele e Tony
3.6 3Dica para quem mora no Rio de Janeiro:
Será exibido gratuitamente, dia 18/03, às 19h, no endereço a seguir:
CONCHA ACÚSTICA – UERJ
Rua São Francisco Xavier, 524- Maracanã
Laurence Anyways
4.1 553 Assista AgoraEsse filme foi um soco no estômago, para mim. Isso não significa que não gostei dele, mas que apenas não o digeri completamente. Gosto da confusão que ele me causou. Gostei da fotografia, da trilha sonora. Não gostei apenas da forma como fora abordada a transsexualidade da personagem.
No filme, ela foi apresentada mais como uma fantasia de Laurence, do que como uma realidade inexorável, faminta, que esperneia para que seja encarada-barra-vivida. O final fortaleceu bastante essa perspectiva. Gostaria de que Xavier tivesse dado mais ênfase aos problemas enfrentados por pessoas transsexuais e menos às angústias do relacionamento entre Fred e Laurence.
Whore's Glory - A Glória das Prostitutas
4.2 53 Assista AgoraAté hoje, este foi o registro mais pesaroso que já vi de mulheres que são objetificadas diariamente. Simplesmente por ser mulher, compartilho da mesma dor e angústia que corrói o peito daquelas prostitutas. Os depoimentos são surpreendentes e extremamente comoventes -- especialmente os registrados em Bangladesh. São notórios o sofrimento, a infelicidade daquelas mulheres, pois estes sentimentos estão estampados em seus rostos. O documentário vem pra desconstruir a imagem do que é ser uma mulher forte e digna de respeito. Além disso, relata histórias de vidas distintas (em aspectos culturais), mesmo com tantas semelhanças, mas que possuem o mesmo inevitável e já previsto fim. Definitivamente, Whore's Glory é um documentário reflexivo, obrigatório e comovente.
Juventude em Fúria
3.8 855 Assista Agora"A vida é como andar na chuva. Ou você procura um abrigo e se esconde, ou você fica na chuva e... se molha.".
Juventude em Fúria
3.8 855 Assista AgoraNão sei dizer do que mais gostei nesse filme: as metáforas do Hesher, o jeito precoce do Forney... Pra quem ainda não assistiu e se interessou pelo filme, eu super o indico, porque este é insamente delicioso de assistir. Insano - acho que essa é a palavra que mais deve passar pela cabeça dos espectadores ao assisti-lo. O Hesher, personagem interpretado por Joseph Gordon-Levit, é enigmático e te leva a realizar questionamentos sobre as suas atitudes tão irresponsáveis, irracionais e meio patológicas, apesar de ele não ser, de fato, um doente. Percebi que esse é um personagem que não precisa ser compreendido, apenas observado e apreciado, afinal, é disso que ele gosta: de atenção. Hesher é tão complexo, tão metido a 'bad boy', mas é capaz de ser tão sensível quanto eu, que sou uma poço sem fundo de emoções e sensibilidade. Definitivamente, estou apaixonada por esse personagem que consegue ser engraçado, irônico, sujo (em todos os sentidos), durão, enigmático e humano, muito humano. Eu o acho encantador. Há quem discorde de mim, mas a beleza tá nos olhos de quem o vê. Quanto ao gurizinho, órfão de mãe, ele também tem seus encantos. Enfim, acho que o desenrolar do filme pode surpreender quem começa a assisti-lo pensando que ele não tem nada para oferecer, mas, de um jeito nem um pouco convencional, ele te arrebata e te ensina um bocado.
Nosferatu
4.1 628 Assista AgoraNosferatu me traumatizou durante a infância, mas sempre tive fascínio por vampiros, apesar do "trauma".
A Última Casa da Rua
3.0 1,6K Assista AgoraO enredo é bastante enfadonho, no entanto, eu acho que o final o salva e faz dele um filme assistível. Me surpreendi com o desfecho da história, mas até chegar lá, eu, constantemente, me pegava pensando, por exemplo, " a que horas esse filme acaba?", dentre outros questionamentos. Esse filme foi o único que eu assisti e não criei expectativas. Eu só continuei assistindo-o até o fim porque sou curiosa e queria saber onde que tudo aquilo ia dar e porque o Ryan tinha um comportamento tão estranho. Mas, para que não pareça contraditório, queria dizer que em momento algum o filme alimentou a minha curiosidade. Por vezes tive vontade de trocar de canal. Enfim, o filme é mediano.
O Homem das Cabeças
4.4 100Ah, como eu amo o ilusionismo.
Coisa Mais Linda - Histórias e Casos da Bossa Nova
3.9 26Esse documentário é a coisa mais linda mesmo.
O Homem do Futuro
3.7 2,5K Assista AgoraAdorei o filme. Não sei quanto as outras pessoas que o assistiram, mas, pra mim, foi inevitável pensar no que eu mudaria na minha história e se eu mudaria, caso existisse uma máquina que me possibilitasse reviver o passado. Identifiquei-me com o João na sua fase jovem, cuja a inocência foi tanta que o cegou diante da ignobilidade dos rapazes e da beleza da moça. A infantilidade e inocência dele eram de dar dó.Rs Esse personagem, o João, tão bonito, real e humano serviu só pra nos mostrar o óbvio: somos nós quem escrevemos a nossa própria história e construímos o caminho que queremos seguir. Ele passou a vida culpando as pessoas por ter "fracassado", mas o culpado é ele, que não soube superar seus traumas, se reerguer, se recriar. Espero que, daqui a 20 anos, eu não seja uma cópia do João, arrependida por não ter agido como deveria. Enfim, adorei o filme, amei ouvir o Wagner Moura cantando Creep (e cantei com ele) e dei boas gargalhadas com o filme.
The Wonders: O Sonho Não Acabou
3.9 563- OH, MY GOD. OH, MY GOD. WE'RE ON THE RADIO.
HAHAHA Pra mim, essa foi a melhor parte do filme.