Apaixonada por essa série! Um romance construído de uma forma diferente, saindo do senso comum de roteiros de histórias de amor. Diz muito mais sobre a conexão entre as pessoas, entre os pares, sendo, ou não, eles cônjuges ou apenas amigos. Episódios curtos, mas que preenchem totalmente as cenas, atraindo a atenção. Não preciso nem falar do formato - sonoplastia, fotografia, ângulos, quartos, arquitetura, espaços diversos, títulos - sublime. Personalidades cativantes, nerds, grandiosas e de um universo particular, eloquente e artístico. Um romance gostoso de acompanhar, com gostinho de quero mais, ansiando-nos ao ulterior. Para mim é um texto que dialoga com a geração atual, dos diversos desencontros e, ao mesmo tempo, das possibilidades infinitas de recomeços, como o "15 de julho de 199[x]".
O primeiro filme é o primeiro filme, mas confesso que me surpreendi positivamente com essa continuação que, a meu ver, foi tão boa quanto o anterior. A ideia de trazer a história das irmãs crianças e a contextualização de quem elas eram foi uma brilhante abertura. Atuações impecáveis das irmãs crianças que perpetuaram as características delas mais velhas nos movimentos e nas falas, bem como na liderança de Winnie sobre as demais. A parte dos tempos atuais também ficou muito a cara do filme de 1993, pois resgatou diversos elementos dele, a sala de aula antes da noite de halloween, a presença da casa das bruxas, Billy, o gato preto, o show das Sanderson's com uma música mais alegria e que poderia atrair o público maia jovem, as pessoas hipnotizadas com as fantasias e etc. As irmãs Sanderson pareciam que eram as mesmas de anos atrás, com as mesmas caricaturas, porém inseridas num mundo moderno com tecnologias ainda mais avançadas. Gostei bastante das referências ao filme de 1993, com as pessoas assistindo a ele em uma cena rsrs, metatextualidade. E o cenário, a ambientação da cidade, a bola de sol à mostra na floresta, os ângulos do voo das bruxas pela cidade e a música do filme de 1993 nos créditos finais foi um momento de pura nostalgia. Por fim, resgatou memórias muito boas e poderia ser assistido outras vezes.
Tenho muitas críticas a fazer do filme, a começar pela atuação de Wonka. Senti falta de uma presença mais marcante do personagem em se tratando de sua loucura, dos comportamentos atípicos e mentecaptos, que Jonny Deep soube brilhantemente imprimir no 2 filme. O personagem ficou com um semblante bem morno, eu diria, sem grandes improvisos em suas expressões faciais e seus trejeitos. Em segundo lugar, achei os personagens, em geral, muito água com açúcar, não consegui me simpatizar com nenhum, nem mesmo Noodle me emocionou. Em relação às cenas, muito rápidas, com diálogos acelerados, cheios de informações, muitos elementos misturados, como animais, doces, pessoas fora de contexto. Senti falta de um trabalho mais pormenorizado, focalizando em alguns personagens num enredo eloquente. O musical só serviu para intensificar o tom infantil com letras e melodias pobríssimas com algumas referências a outras obras, como "Up: altas aventuras". Novamente me decepcionei com mais uma adaptação, a meu ver, falida. Não é um filme que ficará para a história do cinema, como foi A fantástica fábrica de chocolate 2, em que tudo se encaixava perfeitamente, desde as atuações, a escolha do elenco, a trilha sonora, o enredo, a caricatura dos personagens e suas rivalidades, bem como a paleta de cores, o figurino e os eventos da trama. Este filme jamais será um clássico!
Reassisti ao filme hoje! Com mais de 20 anos, ele ainda consegue ser bastante futurista e emocionar mais que muitos filmes sobre tecnologia e A.I. Uma história comovente que trata do bullying, da crítica à ideia de "brincar de Deus", do tempo e da filosofia e ainda estabelece diálogo com a obra de Pinóquio. Fotografia impecável! Surreal e com realismo fantástico. O amor do menino pela mãe é muito bonito, ultrapassa todas as barreiras. Emocionante!
Não costumo me envolver com os filmes da atualidade. Mas este foi uma experiência bem diferente. Que enredo!!!! Filme que prende do começo ao fim. Aflitivo, tenso, marcado por suspense a todo momento, emocionante e ainda nos faz refletir sobre a passagem do tempo. Incomoda, traz sensações terríveis ao expectador. Atuações impecáveis, em especial, do casal que passa a não enxergar e escutar, pareceu tão natural esse processo. Cada um tinha um problema de saúde que foi se intensificando. Foi na doença e na velhice que eles estiverem mais conectados ou no amor ou no desamor. Fotografia muito bem trabalhada em vários ângulos. Filmes que abrangem viagens, aventuras, mistérios, praias desertas, grupos de pessoas, famílias, pode tanto ser excelente quanto cair no senso comum, porém este conseguiu trazer uma linearidade à narrativa com início, meio e fim. E, o principal, clímax. Roteiro inteligente e original!
Essa série me traz muitas sensações...me transporto para outros tempos, não só da história, como também das minhas vivências amorosas. A fotografia da época juntamente com as passagens das praias, a roda de conversa entre amigos, as cantorias, a arquitetura e tudo mais que se possa apegar nos mínimos detalhes. As narrativas de cada integrante interessantíssimas e envolventes. Conhecer as dores e os contentamentos de todos eles num enlaçado de passado e presente. O mais surpreendente, o título -, ele guia todos os processos felizes e tristes que nos deparamos a cada capítulo. Personalidades ímpares carregadas de muita emoção, explosão, fúria, volúpia, medo, neuroses. Uma série que estampa a real face do ser humano, dúbio, contraditório, apaixonado, vingativo, temeroso, deprimido, loucamente feliz. Palmas Brasil! Atuações impecáveis... Debora Falabella estonteante.
Bonecas sendo protagonizadas. Além de todos esses aspectos já levantados aqui na comunidade, achei muito interessante a maneira que as bonecas seguiram seus papeis, não só comportamentais, como expressivos. Quem diria, um dia diferente na vida de uma Barbie, um questionamento insignificante para imortais, o fim. O jogo vira quando nos deparamos com o fato humano mais perturbador que há, a morte. O filme conseguiu me divertir bastante, talvez pela minha empatia e identificação com as conversas, o que nem sempre costuma ocorrer com comédias que considero bobas e que pouco me impressionam. Achei original e fiel às narrativas criadas no nosso imaginário das bonecas, que possuem história, nome, profissão, tantos pormenores. A vida é uma grande festa na barbilândia e ver uma inversão do poder das bonecas e do universo tão real que se constrói com essas personagens é de se emocionar. Me senti tocada pela conversa da Barbie e sua criadora, uma senhora idosa lado a lado com uma jovem mulher. Esse diálogo final me remeteu às mães, às avós, às tias, é familiar e melancólico ver a passagem do tempo.
Genial!!!! Me faz lembrar de " Estou pensando em acabar com tudo". Ambos marcados por diálogos complexos, perfuradores da alma, muito inteligentes, indo além do convencional. Propostas inovadoras, como este filme, desafiam-me o pensamento. Cômico, irônico, familiar, bastante real e, ao mesmo tempo, surreal. Pandemia, covid, tragédias é o que define, basicamente, a nova década.
Assisti novamente a este filme. Simples, parece a nossa própria história na tela, fiel à realidade das diversas famílias. Mason, em especial, chama-me a atenção. Ele é reflexivo, sensível, não precisa se afirmar para os outros, prefere ser quem acredita e viver a sua verdade. Me identifico com o personagem. O tempo passa para todos, o que ficam são as memórias, e que memórias. Gosto muito da condução do filme, da cronologia, das passagens escolhidas de várias esferas da vida. Bem humano e preciso! Palmas!
Que novela! Após 14 anos poder revê-la foi um presente da globoplay. Estava na sessão da tarde, decidi acompanhar por completo, pois não conseguia ver à tarde. Roteiro impecável. Atuações brilhantes, em especial, da Flora. Me prendi aos personagens, às suas narrativas, desde o rancho à vila triunfo, perpassando espaços e cenários como os de Dody e Manu, do Augusto César, do deputado e seus filhos, de Orlandinho e Céu, de Dona Cilene, de Zé Boby e DonaTella, de Lara e Haley, entre outros espaços. Além de profunda, dramática, um verdadeiro thriller, é muito divertida, me pagava rindo em diversas cenas. Fui prorrogando o final da novela, mas acabou chegando no último e decisivo capítulo. Quem sabe daqui 14 anos não assista novamente? Será um prazer e um deleite só. Uma das melhores novelas dos tempos. Obrigada por sua existência.
Um filme que representa BH em seu falar, seu jeito, sua tradição, sua geografia e suas questões sociais. Gostei de ver um filme que tem a cara da minha cidade, onde pude reconhecer vários lugares. Bravo às atuações, ao humor dos personagens e à sensibilidade!
Muito engraçado! Se bobear está entre os melhores filmes brasileiros de comédia que já vi. Não entendo a nota baixa, só pode ser o "complexo de vira-lata".
Que série! Lembrei de Réquiem for a Dream em algumas cenas, principalmente no que se refere a Leona e o Bruno em coma. Roteiro bem criativo, ambientação diferente, ótimas atuações. Enredo que prende e cheio de ação! Personagens com histórias profundas e peculiares. E que lindos: Cauã e Maria Casadevall
Não esperava me entreter num domingo com um filme tão intenso como esse, mas foi a melhor experiência possível. Não sei se por já familiarizada com literatura, longos diálogos e períodos, as cenas no carro foram as mais instigantes, mesmo indagando se seria somente aquela ambientação, não me faria tanta falta se assim o fosse. O começo até um certo tempo do filme, Lucy é a protagonista, cheia de opinião, personalidade, uma mulher intelectual, aparentemente acadêmica e melancólica, pensativa, questionando o relacionamento e a brevidade das coisas, bem moderna e "feminista". Uma viagem filosófica, niilista, introspectiva, e de muito bom gosto do diretor. O tom já meio frio e assustador se intensifica ao chegarem na casa de Jake. Uma família rural, misteriosa, estranha. A sensação foi de que todos eram insanos, menos Jake, mais contido e observador, pelas atitudes, um namorado ouvinte, atencioso com a família, embora com alguns remorsos e memórias da infância que o atordoavam. Como espectadora me senti a todo momento desconfiada, buscando alguma pista, tentando decifrar o enigma que perpassava a relação de Jake e Lucy, Lucy e Jake e a família. A partir da cena na estrada de volta e a ansiedade de Lucy em chegar em casa e uma certa indiferença de Jake, achei que ele pudesse ser um louco, psicopata, com algum transtorno e possivelmente violento. Mas percebi que não havia uma linha exata sobre quem eram esses personagens e as relações existentes entre eles. O final me deixou meio à esmo, apesar de ter achado linda a coreografia, simplesmente não estava preparada para a mudança de tom do filme, de fúnebre e macabro a belo e metafórico repentinamente. A meu ver o diretor não foi feliz com essa virada tão drástica, de duas cenas desconexas (a da coreografia e a da peça teatral). Após ler uma análise do filme, posso dizer que entendi a proposta final e constato que é uma obra riquíssima, uma arte bem elaborada com intertextualidade shakesperianas (a vida é um palco), antes da morte vem o sonho, as digressões, as encenações que seriam o apogeu, o ápice do sublime instante que ainda resta ao zelador. E a plateia são os atores da vida de Jake, as pessoas que fizeram parte do seu mundo, ora ficcional, ora real. (poderia ficar até amanhã discutindo Estou pensando em acabar com tudo) obs: não faltaram pistas no filme, quem não pegou, recomendo assistir de novo, eu mesma farei isso.
Fiel à realidade das escolas. Como professora é bem emocionante ver os diálogos, os sofrimentos que perpassam tanto na vida dos professores quanto dos alunos. O filme mostra o lado positivo da escola, as brincadeiras, as interações, as conversas à esmo, o trabalho sério da supervisão e os conflitos familiares, financeiros, pessoais de cada um.
Achei a série muito interessante. A animação é bem viva com cores fortes, talvez com uma predominância do rosa. Temas como a morte, o amor, a vida, o vício, a religião, a espiritualidade, o mantra, o carma, o budismo, a meditação e tudo que transcende o ser se fazem presentes. Há uma ironia na contraposição das formas e do conteúdo, uma vez que as personagens são engraçadas, exóticas, não padronizadas, trazendo leveza ao espectador, enquanto que os diálogos são complexos, densos, melancólicos e excessivamente reflexivos. O roteirista, juntamente com o animador, trouxe uma proposta diferenciada numa tentativa de introduzir assuntos pertinentes e inerentes ao universo humano de maneira descontraída e, por vezes, surreal. Não faço nenhuma crítica à produção da série, pois foi de uma genialidade tamanha a sua construção. Além disso, é super contemporânea, se considerarmos a presença da tecnologia amarrando as conexões de extra mundos. As personagens são seres que mudam de forma que se decompõem e continuam ativos, falando, ganhando existência em outras dimensões. E não deve ser por acaso que isso acontece, a ideia da mutação do aparato físico só demonstra que ele é efêmero perante a alma, que, na verdade, é a essência que se manifesta em diferentes corpos.
Que enredo exótico! Achei a protagonista peculiar! Essas reviravoltas são fantásticas.. a relação com a mãe, os traumas do passado. Muito sensível quem escreveu essa história
Filme maravilhoso! Não há solução para tudo.. cada um com seus problemas, mas todos têm. Podemos dar o melhor de nós e, mesmo assim, não ser suficiente. Sofrer pelo leite derramado não adianta.. ao final de tudo o que irá contar será a força para continuar com a vida diante dos pesares. Nada se resolve, mas podemos fazer a diferença em sutilezas do cotidiano e enxergar a luz no fim do túnel.
Como amo filme nacional. Quando é bem feito, é bem feito com força. A voz do liquidificador do querido Selton Mello. Surpreendente e cativante. Uma casa num bairro classe média baixa, a relação entre vizinhos, o dia-a-dia de uma senhora que empalha animais e mantém um diálogo com o objeto liquidificador. Gosto muito de roteiro que sai do convencional.. a voz de Selton é suficiente para que o espectador crie vínculo com o objeto no decorrer das cenas.
Um Dia
3.8 83 Assista AgoraApaixonada por essa série! Um romance construído de uma forma diferente, saindo do senso comum de roteiros de histórias de amor. Diz muito mais sobre a conexão entre as pessoas, entre os pares, sendo, ou não, eles cônjuges ou apenas amigos. Episódios curtos, mas que preenchem totalmente as cenas, atraindo a atenção. Não preciso nem falar do formato - sonoplastia, fotografia, ângulos, quartos, arquitetura, espaços diversos, títulos - sublime. Personalidades cativantes, nerds, grandiosas e de um universo particular, eloquente e artístico. Um romance gostoso de acompanhar, com gostinho de quero mais, ansiando-nos ao ulterior. Para mim é um texto que dialoga com a geração atual, dos diversos desencontros e, ao mesmo tempo, das possibilidades infinitas de recomeços, como o "15 de julho de 199[x]".
Abracadabra 2
3.3 349 Assista AgoraO primeiro filme é o primeiro filme, mas confesso que me surpreendi positivamente com essa continuação que, a meu ver, foi tão boa quanto o anterior. A ideia de trazer a história das irmãs crianças e a contextualização de quem elas eram foi uma brilhante abertura. Atuações impecáveis das irmãs crianças que perpetuaram as características delas mais velhas nos movimentos e nas falas, bem como na liderança de Winnie sobre as demais. A parte dos tempos atuais também ficou muito a cara do filme de 1993, pois resgatou diversos elementos dele, a sala de aula antes da noite de halloween, a presença da casa das bruxas, Billy, o gato preto, o show das Sanderson's com uma música mais alegria e que poderia atrair o público maia jovem, as pessoas hipnotizadas com as fantasias e etc. As irmãs Sanderson pareciam que eram as mesmas de anos atrás, com as mesmas caricaturas, porém inseridas num mundo moderno com tecnologias ainda mais avançadas. Gostei bastante das referências ao filme de 1993, com as pessoas assistindo a ele em uma cena rsrs, metatextualidade. E o cenário, a ambientação da cidade, a bola de sol à mostra na floresta, os ângulos do voo das bruxas pela cidade e a música do filme de 1993 nos créditos finais foi um momento de pura nostalgia. Por fim, resgatou memórias muito boas e poderia ser assistido outras vezes.
Wonka
3.4 390 Assista AgoraTenho muitas críticas a fazer do filme, a começar pela atuação de Wonka. Senti falta de uma presença mais marcante do personagem em se tratando de sua loucura, dos comportamentos atípicos e mentecaptos, que Jonny Deep soube brilhantemente imprimir no 2 filme. O personagem ficou com um semblante bem morno, eu diria, sem grandes improvisos em suas expressões faciais e seus trejeitos. Em segundo lugar, achei os personagens, em geral, muito água com açúcar, não consegui me simpatizar com nenhum, nem mesmo Noodle me emocionou. Em relação às cenas, muito rápidas, com diálogos acelerados, cheios de informações, muitos elementos misturados, como animais, doces, pessoas fora de contexto. Senti falta de um trabalho mais pormenorizado, focalizando em alguns personagens num enredo eloquente. O musical só serviu para intensificar o tom infantil com letras e melodias pobríssimas com algumas referências a outras obras, como "Up: altas aventuras". Novamente me decepcionei com mais uma adaptação, a meu ver, falida. Não é um filme que ficará para a história do cinema, como foi A fantástica fábrica de chocolate 2, em que tudo se encaixava perfeitamente, desde as atuações, a escolha do elenco, a trilha sonora, o enredo, a caricatura dos personagens e suas rivalidades, bem como a paleta de cores, o figurino e os eventos da trama. Este filme jamais será um clássico!
A.I. Inteligência Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraReassisti ao filme hoje! Com mais de 20 anos, ele ainda consegue ser bastante futurista e emocionar mais que muitos filmes sobre tecnologia e A.I. Uma história comovente que trata do bullying, da crítica à ideia de "brincar de Deus", do tempo e da filosofia e ainda estabelece diálogo com a obra de Pinóquio. Fotografia impecável! Surreal e com realismo fantástico. O amor do menino pela mãe é muito bonito, ultrapassa todas as barreiras. Emocionante!
Tempo
3.1 1,1K Assista AgoraNão costumo me envolver com os filmes da atualidade. Mas este foi uma experiência bem diferente. Que enredo!!!! Filme que prende do começo ao fim. Aflitivo, tenso, marcado por suspense a todo momento, emocionante e ainda nos faz refletir sobre a passagem do tempo. Incomoda, traz sensações terríveis ao expectador. Atuações impecáveis, em especial, do casal que passa a não enxergar e escutar, pareceu tão natural esse processo. Cada um tinha um problema de saúde que foi se intensificando. Foi na doença e na velhice que eles estiverem mais conectados ou no amor ou no desamor. Fotografia muito bem trabalhada em vários ângulos. Filmes que abrangem viagens, aventuras, mistérios, praias desertas, grupos de pessoas, famílias, pode tanto ser excelente quanto cair no senso comum, porém este conseguiu trazer uma linearidade à narrativa com início, meio e fim. E, o principal, clímax. Roteiro inteligente e original!
Fim (1ª Temporada)
4.1 54Essa série me traz muitas sensações...me transporto para outros tempos, não só da história, como também das minhas vivências amorosas. A fotografia da época juntamente com as passagens das praias, a roda de conversa entre amigos, as cantorias, a arquitetura e tudo mais que se possa apegar nos mínimos detalhes. As narrativas de cada integrante interessantíssimas e envolventes. Conhecer as dores e os contentamentos de todos eles num enlaçado de passado e presente. O mais surpreendente, o título -, ele guia todos os processos felizes e tristes que nos deparamos a cada capítulo. Personalidades ímpares carregadas de muita emoção, explosão, fúria, volúpia, medo, neuroses. Uma série que estampa a real face do ser humano, dúbio, contraditório, apaixonado, vingativo, temeroso, deprimido, loucamente feliz. Palmas Brasil! Atuações impecáveis... Debora Falabella estonteante.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraBonecas sendo protagonizadas. Além de todos esses aspectos já levantados aqui na comunidade, achei muito interessante a maneira que as bonecas seguiram seus papeis, não só comportamentais, como expressivos. Quem diria, um dia diferente na vida de uma Barbie, um questionamento insignificante para imortais, o fim. O jogo vira quando nos deparamos com o fato humano mais perturbador que há, a morte. O filme conseguiu me divertir bastante, talvez pela minha empatia e identificação com as conversas, o que nem sempre costuma ocorrer com comédias que considero bobas e que pouco me impressionam. Achei original e fiel às narrativas criadas no nosso imaginário das bonecas, que possuem história, nome, profissão, tantos pormenores. A vida é uma grande festa na barbilândia e ver uma inversão do poder das bonecas e do universo tão real que se constrói com essas personagens é de se emocionar. Me senti tocada pela conversa da Barbie e sua criadora, uma senhora idosa lado a lado com uma jovem mulher. Esse diálogo final me remeteu às mães, às avós, às tias, é familiar e melancólico ver a passagem do tempo.
Ruído Branco
2.7 204Genial!!!! Me faz lembrar de " Estou pensando em acabar com tudo". Ambos marcados por diálogos complexos, perfuradores da alma, muito inteligentes, indo além do convencional. Propostas inovadoras, como este filme, desafiam-me o pensamento. Cômico, irônico, familiar, bastante real e, ao mesmo tempo, surreal. Pandemia, covid, tragédias é o que define, basicamente, a nova década.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraAssisti novamente a este filme. Simples, parece a nossa própria história na tela, fiel à realidade das diversas famílias. Mason, em especial, chama-me a atenção. Ele é reflexivo, sensível, não precisa se afirmar para os outros, prefere ser quem acredita e viver a sua verdade. Me identifico com o personagem. O tempo passa para todos, o que ficam são as memórias, e que memórias. Gosto muito da condução do filme, da cronologia, das passagens escolhidas de várias esferas da vida. Bem humano e preciso! Palmas!
A Favorita
3.9 348 Assista AgoraQue novela! Após 14 anos poder revê-la foi um presente da globoplay. Estava na sessão da tarde, decidi acompanhar por completo, pois não conseguia ver à tarde. Roteiro impecável. Atuações brilhantes, em especial, da Flora. Me prendi aos personagens, às suas narrativas, desde o rancho à vila triunfo, perpassando espaços e cenários como os de Dody e Manu, do Augusto César, do deputado e seus filhos, de Orlandinho e Céu, de Dona Cilene, de Zé Boby e DonaTella, de Lara e Haley, entre outros espaços. Além de profunda, dramática, um verdadeiro thriller, é muito divertida, me pagava rindo em diversas cenas. Fui prorrogando o final da novela, mas acabou chegando no último e decisivo capítulo. Quem sabe daqui 14 anos não assista novamente? Será um prazer e um deleite só. Uma das melhores novelas dos tempos. Obrigada por sua existência.
Meu Lugar
3.9 3 Assista AgoraBastante atual!
Marte Um
4.1 302 Assista AgoraUm filme que representa BH em seu falar, seu jeito, sua tradição, sua geografia e suas questões sociais. Gostei de ver um filme que tem a cara da minha cidade, onde pude reconhecer vários lugares. Bravo às atuações, ao humor dos personagens e à sensibilidade!
Júlio Sumiu
2.5 134Muito engraçado! Se bobear está entre os melhores filmes brasileiros de comédia que já vi. Não entendo a nota baixa, só pode ser o "complexo de vira-lata".
The Trip
3.5 181 Assista AgoraQue filme foi esse? Surpreendente!!! Ótimo enredo. Achei que iria me deparar com uma comédia romântica, porém as coisas tomaram outro rumo.
Ilha de Ferro (1ª Temporada)
3.8 27Que série! Lembrei de Réquiem for a Dream em algumas cenas, principalmente no que se refere a Leona e o Bruno em coma. Roteiro bem criativo, ambientação diferente, ótimas atuações. Enredo que prende e cheio de ação! Personagens com histórias profundas e peculiares. E que lindos: Cauã e Maria Casadevall
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista AgoraNão esperava me entreter num domingo com um filme tão intenso como esse, mas foi a melhor experiência possível. Não sei se por já familiarizada com literatura, longos diálogos e períodos, as cenas no carro foram as mais instigantes, mesmo indagando se seria somente aquela ambientação, não me faria tanta falta se assim o fosse. O começo até um certo tempo do filme, Lucy é a protagonista, cheia de opinião, personalidade, uma mulher intelectual, aparentemente acadêmica e melancólica, pensativa, questionando o relacionamento e a brevidade das coisas, bem moderna e "feminista". Uma viagem filosófica, niilista, introspectiva, e de muito bom gosto do diretor. O tom já meio frio e assustador se intensifica ao chegarem na casa de Jake. Uma família rural, misteriosa, estranha. A sensação foi de que todos eram insanos, menos Jake, mais contido e observador, pelas atitudes, um namorado ouvinte, atencioso com a família, embora com alguns remorsos e memórias da infância que o atordoavam. Como espectadora me senti a todo momento desconfiada, buscando alguma pista, tentando decifrar o enigma que perpassava a relação de Jake e Lucy, Lucy e Jake e a família. A partir da cena na estrada de volta e a ansiedade de Lucy em chegar em casa e uma certa indiferença de Jake, achei que ele pudesse ser um louco, psicopata, com algum transtorno e possivelmente violento. Mas percebi que não havia uma linha exata sobre quem eram esses personagens e as relações existentes entre eles. O final me deixou meio à esmo, apesar de ter achado linda a coreografia, simplesmente não estava preparada para a mudança de tom do filme, de fúnebre e macabro a belo e metafórico repentinamente. A meu ver o diretor não foi feliz com essa virada tão drástica, de duas cenas desconexas (a da coreografia e a da peça teatral). Após ler uma análise do filme, posso dizer que entendi a proposta final e constato que é uma obra riquíssima, uma arte bem elaborada com intertextualidade shakesperianas (a vida é um palco), antes da morte vem o sonho, as digressões, as encenações que seriam o apogeu, o ápice do sublime instante que ainda resta ao zelador. E a plateia são os atores da vida de Jake, as pessoas que fizeram parte do seu mundo, ora ficcional, ora real. (poderia ficar até amanhã discutindo Estou pensando em acabar com tudo) obs: não faltaram pistas no filme, quem não pegou, recomendo assistir de novo, eu mesma farei isso.
Efeito Pigmaleão
3.4 27Fiel à realidade das escolas. Como professora é bem emocionante ver os diálogos, os sofrimentos que perpassam tanto na vida dos professores quanto dos alunos. O filme mostra o lado positivo da escola, as brincadeiras, as interações, as conversas à esmo, o trabalho sério da supervisão e os conflitos familiares, financeiros, pessoais de cada um.
The Midnight Gospel (1ª Temporada)
4.5 455 Assista AgoraAchei a série muito interessante. A animação é bem viva com cores fortes, talvez com uma predominância do rosa. Temas como a morte, o amor, a vida, o vício, a religião, a espiritualidade, o mantra, o carma, o budismo, a meditação e tudo que transcende o ser se fazem presentes. Há uma ironia na contraposição das formas e do conteúdo, uma vez que as personagens são engraçadas, exóticas, não padronizadas, trazendo leveza ao espectador, enquanto que os diálogos são complexos, densos, melancólicos e excessivamente reflexivos. O roteirista, juntamente com o animador, trouxe uma proposta diferenciada numa tentativa de introduzir assuntos pertinentes e inerentes ao universo humano de maneira descontraída e, por vezes, surreal. Não faço nenhuma crítica à produção da série, pois foi de uma genialidade tamanha a sua construção. Além disso, é super contemporânea, se considerarmos a presença da tecnologia amarrando as conexões de extra mundos. As personagens são seres que mudam de forma que se decompõem e continuam ativos, falando, ganhando existência em outras dimensões. E não deve ser por acaso que isso acontece, a ideia da mutação do aparato físico só demonstra que ele é efêmero perante a alma, que, na verdade, é a essência que se manifesta em diferentes corpos.
Adú
3.7 80Acho que foi o filme mais triste que já assisti! Muito bom. Merecia ganhar algum prêmio.
Vida Após a Morte
3.4 51 Assista AgoraSão atores ou essas pessoas que apareceram realmente vivenciaram a perde de seus entes? Para mim foi tudo muito real!!!
A Justiceira
2.7 148 Assista AgoraQue enredo exótico! Achei a protagonista peculiar! Essas reviravoltas são fantásticas.. a relação com a mãe, os traumas do passado. Muito sensível quem escreveu essa história
Forrest Gump: O Contador de Histórias
4.5 3,8K Assista AgoraEmocionante! Sem palavras pra este filme. Um clássico! Traz muitas reflexões sobre a vida.
O Tradutor
3.8 89 Assista AgoraFilme maravilhoso! Não há solução para tudo.. cada um com seus problemas, mas todos têm. Podemos dar o melhor de nós e, mesmo assim, não ser suficiente. Sofrer pelo leite derramado não adianta.. ao final de tudo o que irá contar será a força para continuar com a vida diante dos pesares. Nada se resolve, mas podemos fazer a diferença em sutilezas do cotidiano e enxergar a luz no fim do túnel.
Reflexões de um Liquidificador
3.8 583 Assista AgoraComo amo filme nacional. Quando é bem feito, é bem feito com força. A voz do liquidificador do querido Selton Mello. Surpreendente e cativante. Uma casa num bairro classe média baixa, a relação entre vizinhos, o dia-a-dia de uma senhora que empalha animais e mantém um diálogo com o objeto liquidificador. Gosto muito de roteiro que sai do convencional.. a voz de Selton é suficiente para que o espectador crie vínculo com o objeto no decorrer das cenas.