Sempre bom ver um filme anos 90. Nos deixa nostálgicos, além de podermos pensar sobre famílias, culpabilizações e abandonos (mesmo quando a pessoa ainda mora consigo - pensando no filho mais velho). Mas com as lentes de hoje, inadmissível a violência com essa criança, sem reaproximação progressiva, sem constituição de vínculos e, principalmente, desconsideração do amor pelo pai afetivo que nada sabia. Dava para ter outro final. Expandir laços e não restringir. Ter outras formas de serem família. Mas achei progressista as falas da Whoopi naquele contexto. Além de ótimas atuações.
Queria que o filme fosse Oracene: criando cinco campeãs e aguentando a teimosia do Richard hahah SOS. Gostei de saber mais sobre a história delas, sobre esse início, mesmo tendo ciência que recursos para o cinema são necessários e escolhas romantizadoras comuns, mas ao despertar a curiosidade para sabermos mais sobre essas atletas brilhantes e admirá-las, valeu demais! Achei importante as questões raciais e históricas que aparecem (como no noticiário) e a sensação de visualizarmos a presença política dessa família num espaço embranquecido e elitista, retratando como o caminho é desigual econômica e racialmente nessa sociedade. Adorei assistir!
Sensacional! Nossos dramas humanos não estão separados das condições que temos de viver ou sobreviver. A burguesia fede. Quantas poderosos são responsáveis por acontecimentos que levam à morte humana cotidianamente? Uma trama de suspense que nos proporciona debater os desvalores da sociedade burguesa (egoísmo, individualismo, vaidade). Me lembrou o pequeno livro de Marx "Sobre o suicídio".
Bergman mostra as contradições das relações humanas e nossas imperfeições. A crítica a família e as expectativas sociais de instituições como o casamento. Casamento como contrato.
Impactada... Quanta beleza e delicadeza, que fotografia linda. Não sei como demorei tanto tempo para ver esse filme. Ainda aqui pensando sobre as questões existenciais que apresenta e como Bergman já trazia elas nessa época. Um filme com tantos silêncios me deixou sem palavras.
O ponto alto são as atuações (Olivia Colman, como sempre maravilhosa!), inclusive das crianças envolvidas. Fui assistindo e sentindo esse peso da maternidade (e nem sou mãe), a exaustão e os respiros de liberdade de querer simplesmente estar em paz, poder estar só. Porém, a culpa advinda das expectativas sociais sobre as mulheres aparece, seja em tempo real ou nas memórias, no sorriso com choro. Me parece o retrato das coisas como elas são: podemos amar e odiar ao mesmo tempo, querer ser e não ser. e às vezes... só queremos o direito às pausas ou fugir.
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Observadores
3.0 415 Assista AgoraQueria desver
Nas Profundezas do Mar Sem Fim
3.5 203 Assista AgoraSempre bom ver um filme anos 90. Nos deixa nostálgicos, além de podermos pensar sobre famílias, culpabilizações e abandonos (mesmo quando a pessoa ainda mora consigo - pensando no filho mais velho). Mas com as lentes de hoje, inadmissível a violência com essa criança, sem reaproximação progressiva, sem constituição de vínculos e, principalmente, desconsideração do amor pelo pai afetivo que nada sabia. Dava para ter outro final. Expandir laços e não restringir. Ter outras formas de serem família. Mas achei progressista as falas da Whoopi naquele contexto. Além de ótimas atuações.
King Richard: Criando Campeãs
3.8 408Queria que o filme fosse Oracene: criando cinco campeãs e aguentando a teimosia do Richard hahah SOS.
Gostei de saber mais sobre a história delas, sobre esse início, mesmo tendo ciência que recursos para o cinema são necessários e escolhas romantizadoras comuns, mas ao despertar a curiosidade para sabermos mais sobre essas atletas brilhantes e admirá-las, valeu demais!
Achei importante as questões raciais e históricas que aparecem (como no noticiário) e a sensação de visualizarmos a presença política dessa família num espaço embranquecido e elitista, retratando como o caminho é desigual econômica e racialmente nessa sociedade.
Adorei assistir!
An Inspector Calls
4.1 20Sensacional! Nossos dramas humanos não estão separados das condições que temos de viver ou sobreviver. A burguesia fede. Quantas poderosos são responsáveis por acontecimentos que levam à morte humana cotidianamente? Uma trama de suspense que nos proporciona debater os desvalores da sociedade burguesa (egoísmo, individualismo, vaidade). Me lembrou o pequeno livro de Marx "Sobre o suicídio".
Mass
4.0 70 Assista AgoraAtuações brilhantes, diálogos densos e pesados.
"O mundo chorou por 10, nós choramos por 11"
A busca (falha) de compreender uma tragédia. A conclusão de que é necessário seguir e preservar as histórias em vida. O perdão emocionante.
Anos 90
3.9 502bom pra sentirmos a nostalgia dos anos 90. Filme com roteiro simples, mas bem filmado,
Cenas de um Casamento
4.4 232Bergman mostra as contradições das relações humanas e nossas imperfeições.
A crítica a família e as expectativas sociais de instituições como o casamento.
Casamento como contrato.
"Nosso erro foi não nos desligarmos de nossas famílias e criarmos algo que nos satisfizesse a nós mesmos"
Dá para refletir muito sobre os diálogos, mas só consigo pensar: como Johan é babaca.
Quando Duas Mulheres Pecam
4.4 1,1K Assista AgoraImpactada... Quanta beleza e delicadeza, que fotografia linda. Não sei como demorei tanto tempo para ver esse filme. Ainda aqui pensando sobre as questões existenciais que apresenta e como Bergman já trazia elas nessa época. Um filme com tantos silêncios me deixou sem palavras.
A Filha Perdida
3.6 573O ponto alto são as atuações (Olivia Colman, como sempre maravilhosa!), inclusive das crianças envolvidas. Fui assistindo e sentindo esse peso da maternidade (e nem sou mãe), a exaustão e os respiros de liberdade de querer simplesmente estar em paz, poder estar só. Porém, a culpa advinda das expectativas sociais sobre as mulheres aparece, seja em tempo real ou nas memórias, no sorriso com choro. Me parece o retrato das coisas como elas são: podemos amar e odiar ao mesmo tempo, querer ser e não ser. e às vezes... só queremos o direito às pausas ou fugir.