Não é um filme ruim, porém, não segura 3h de jeito nenhum. Dava para ter contado a história de forma digna em, no máximo, 2h. Não sou contra filmes longos (pelo contrário), mas é necessário ter um enredo que faça sentido. Achei que teria uma pegada "Cinema Paradiso" que, na minha opinião, é o melhor filme versando sobre cinema. Mas não. Tanto a cena inicial como a cena final são exageradas. Confesso que gostei mesmo foi da
A protagonista é super carismática e faz com que a gente queira torcer por ela. Porém, a história não engrena e, no fim das contas, é só mais um filme de exorcismo chulé. Não dá medo, não cria tensão...
Vou adotar a Esther e arrumar uma boneca Anabelle pra ela...enfiar tudo na minha casa. Vai dar certo sim...eu confio!
O primeiro filme foi bacana. Tinha algo de inovador...a atriz, na época, convenceu (devido à idade). Esse segundo foi só ladeira abaixo. Chegou uma hora que eu só conseguia rir (de ódio por ter gastado o dinheiro do ingresso).
no filme deixam claro que Esther/Leena tinha a compleição física de uma criança de 10 anos. Ponto. Como uma pessoa do sexo feminino com estrutura de 10 anos consegue dar um pau na geral? Arrebentar a cabeça de um homem adulto na parede? Ok. Vamos ao pai (mãe e irmão estavam ocultado a morte da menina, então nem vem ao caso)...de acordo com a história, a criança estava desaparecida há 4 anos. Como um pai não reconhece a própria cria? Pessoas tem sinais característicos (cicatrizes, manchas...). Ok. Mas vamos dizer que ela fosse realmente idêntica à filha verdadeira. Não rolaria um exame de DNA? Uma conferência de digitais? Ainda mais sendo uma família aparentemente abastada?
Enfim, em se tratando de entretenimento, muitas coisas são válidas. Mas esse filme forçou a barra.
Que ruim, que trash, que MARAVILHA! Eu gostei muito. Ótimas referências garimpadas do gênero, aquele clima George Romero e um elenco de primeira (Tom Waits🖤). Não é para levar a sério...os melhores filmes de zumbi não querem ser levados a sério. E já era. Recomendo!
Eu havia lido o livro há uns 2 ou 3 anos antes de assistir ao filme e achei a adaptação cinematográfica perfeita. Entretanto, algo me chamou a atenção: a Leda do livro conseguiu me fazer sentir alguma empatia por ela. A do filme só me deu raiva. Essa questão da maternidade nunca deve ser romantizada, mas mulheres
possuem escolha (ainda mais as pertencentes a camadas sociais melhores e com instrução). O fato de Leda ter tido duas filhas e querer crescer na carreira é louvável. Ela não precisaria TRATAR MAL e CULPAR as filhas pelo fracasso dela. As meninas não pediram pra nascer e precisavam da mãe. A escolha foi dela. Me partiu o coração a cena em que a criança pede pra ela beijar o machucado e ela ignora. Por que teve não uma, mas DUAS filhas? Depois que envelheceu ficou cheia de culpa....Mas aí já era tarde. As filhas também cresceram e cresceram com a imagem da mãe lá da infância."Ah, mas homens fazem isso todos os dias!" A RESPONSABILIDADE pelos filhos é dos dois e é imperdoável qualquer tipo de negligência para com crianças. Eu trabalho com crianças negligenciadas e vejo diariamente o trauma (e seus efeitos nefastos) que o abandono acarreta.
Mas enfim, a atuação da Olivia Colman está perfeita, sem erros...tanto o livro quanto o filme são excelentes e o debate que eles despertam é super necessário. Escolhas...escolhas.
O final me desapontou um pouco, mas condisse com o contexto criado pela própria protagonista, infelizmente. Não vivemos em um mundo seguro para mulheres. Não ainda.
Supostos autores de crimes sexuais, em sua maioria, são pessoas "normais e correntes": têm família, trabalho, boa reputação...e são excelentes em buscar justificativas para os seus atos (isso quando não mentem na cara dura mesmo diante de um quadro probatório que indique a autoria e a materialidade do crime).
Os livros das séries "Rua do Medo" e "Casa do Pesadelo" marcaram minha adolescência no início dos anos 2000. Guardo todos até hoje. Resolvi assistir aos filmes completamente sem expectativas e acho que foi a melhor coisa...1994 não é péssimo, mas não empolga.
Achei muito infantil. Ok que eu não sou o público alvo, mas mesmo assim, o primeiro está na lista dos meus favoritos da vida e é um filme teen, contudo, bem mais dark e chega a ter cenas meio pesadas para um filme voltado a adolescentes. Enfim, achei muito forçado e quase cômico a inserção de elementos feministas e LGBT+...não que os temas não sejam importantes, mas a forma com que foram trabalhados ficou bem capenga e tosca.
Superou minhas expectativas. Li os comentários de algumas pessoas aqui achincalhando o filme e, de verdade, não vi razões para isso. A personagem principal é muito carismática, há a inserção de mais personagens femininos (pode ser que alguns não tenham grande relevância, mas mesmo assim achei importante para o conjunto da obra), as cenas de ação são muito boas e o tom mais sóbrio - quando comparamos ao desenho - combinou bastante com a proposta da live action. Gostei bastante de ver meu segundo desenho da Disney preferido (Mulan só perde para o Rei Leão nas minhas preferências) retratado novamente no cinema e, dessa vez, com atores reais.
Gostei do filme, é bem mediano, mas mesmo assim prendeu a atenção. Dos filmes da Sofia que eu já vi, esse é o mais fraquinho, mas mesmo assim tem seu brilho. É sempre ótimo ver a Kirsten Dunst nos filmes dela...parece que sempre são feitos pensando nela. Achei impecáveis o figurino e a ambientação em geral...realmente nos faz entrar no clima opressor daquela época. A paleta de cores em tons pastel é outra marca registrada da Sofia (As Virgens Suicidas e Maria Antonieta, por exemplo). Enfim, demorei pra ver pq imaginei que não seria surpreendente como os trabalhos anteriores da diretora, mas não me arrependo.
de descontinuidade...como se a pessoa que escreveu/adaptou a história tivesse "esquecido" as premissas anteriores e inovado de forma non sense nesse último trecho. A Amaia nos filmes anteriores era uma personagem forte que já tinha passado por coisas horríveis e mesmo assim se mantinha focada, uma boa investigadora, alguém racional que não se deixava abater por qualquer coisa (muito menos um romance mequetrefe com um juiz que ela nem conhecia direito). Nessa última parte, ela trai o marido, deixa o filho (que havia sido sequestrado pela seita, inclusive) de canto, abre o berreiro em qualquer situação. Enfim, estragaram a personagem. Rosário, a antagonista que chegava a dar calafrios, teve um final ridículo, que não condizia com o que esperávamos de uma personagem tão poderosa e que causou tantos estragos ao longo da trama. Muitas coisas ficaram sem explicação...não precisavam ter explicado tudo minuciosamente, mas que dessem uma solução de resolução para algumas histórias pq senão parece que era pura encheção de linguiça!
Enfim, isso e outras coisas me deixaram com a sensação de ter perdido tempo acompanhando esses filmes. O primeiro foi excelente, o segundo foi bom e esse foi ruim. PS. não acredito que vá ter outro filme pq a trilogia de livros termina exatamente assim...fui pesquisar em alguns sites espanhóis e vi que o final era esse mesmo. Só não sei se nos livros há explicações mais razoáveis para os acontecimentos que ficaram em aberto nos filmes.
Ser "calça branca" (novato) é o mesmo perrengue em todo lugar do mundo, mas quem ama ser policial não troca por nada nesse mundo. Achei o filme até que bem realista, sem romantismos...vale a pena conferir.
na minha concepção, a perseguição do personagem "Ele" representou, de certa forma, a perseguição da memória que "Ela" havia deixado para trás, tentado esquecer. Quanto mais ela fugia, mais ele corria atrás...mais ela lembrava. É triste pensar que, na verdade, ela não amava o personagem japonês e, sim, o que ele trouxe à tona...seu grande amor alemão da juventude. O japonês era apenas um símbolo, não a pessoa amada. Interessante notar que, tanto o alemão, quanto o japonês, no conceito da 2a GM eram os "inimigos", aqueles a quem não se deve amar. Já quanto a "Ele", talvez ele realmente a amasse... O fato dos personagens não terem nome tbm é interessante; transparece impessoalidade, afinal, o amor e a guerra nunca se preocuparam com nomes.
Mas essa é uma interpretação minha. Não li nenhuma crítica sobre esse filme. Havia visto "O ano passado em Marienbad" há algum tempo e foi um filme que me marcou muito; esses fluxos de memórias que interferem no comportamento dos personagens no presente são algo presente em ambos os filmes e eu achei genial e super bem trabalhado!
Gostei do filme, não entrou para os meus preferidos, mas foi bacana conhecê-lo. A fotografia é linda, idílica...e, com ctz, foi proposital. Assim como a retratação das figuras femininas principais: passivas, submissas, voz baixinha e meiga, belíssimas, adoráveis. Outra coisa que eu percebi foi que a todo momento o filme mostra
além de cafajeste e cara de pau, é um chato né...toda hora atrapalhava alguém: pulou o muro cheio de areia enquanto o cara trabalhava com a pá, girou o guarda-sol de um casal no café...eu ficaria puta se fosse comigo hahahah
Eu raramente terminei um filme do Almodóvar sem estar em lágrimas (eu já vi TODOS) e com esse não foi diferente...já que esse filme retrata memórias - fragmentos de memórias dele misturados com fragmentos ficcionais -, me lembrei de quando assisti Hable con Ella, em 2003, meu primeiro filme dele...tinha 14 ou 15 anos e não deveria estar no cinema assistindo a um filme com conteúdo adulto, mas fui levada pela minha própria mãe que nunca se importou muito com limites etários em se tratando de cinema. Eu só posso agradecer, pois daí surgiu uma enorme paixão. Em que pese gostar muito de Bergman, Lynch, Kurosawa, Tarr entre outros, só Almodóvar me faz chorar. E eu quase nunca choro.
Dei 4.5 estrelas e favoritei não só pela qualidade do filme, mas pelo o que ele se tornou: dá para ver que serviu de referência para inúmeros filmes de terror que vieram depois. Isso mostra a importância que o filme teve e tem. É o Bava mais divertido que eu vi...e eu concordo com quem achou a 3a história melhor do que as outras.
Dos filmes da chamada Trilogia do Silêncio, este foi o que menos me agradou ("Através de um Espelho" é meu preferido), mas isso não quer que seja um filme menor. Ousaria dizer, inclusive, que Bergman não fez filmes menores em toda a sua carreira. Aqui, o "não dito" vale mais, muito mais, do que tudo que foi proferido pelas duas personagens centrais. A criança tem um papel fundamental e ao longo da obra dá para perceber claramente o seu amadurecimento (
no final, quando está no trem com a mãe, o olhar de consternação que lança para ela talvez revele que aquela admiração tenha diminuído diante do egoísmo e inveja que sua mãe mostrou nos últimos momentos de vida da tia
). Enfim, vale a pena ver e se deixar levar pela agonia e atmosfera sufocante do filme.
Credo define. Nada salva, absolutamente NADA. As atuações são péssimas, a trilha sonora é brega, as tão faladas cenas de sexo são cafonas e forçadas...o enredo, então, não tem nem o que falar. Não vou nem entrar no mérito do suposto sequestro. Só credo mesmo. Quer assistir a um filme bom com essa temática? "Ata-me" do Almodóvar cumpre esse papel com honras.
A Loucura de Sarah
3.1 13Adorei a atmosfera do filme...um suspense que prende bastante. Porém, o final poderia ter sido melhor.
Babilônia
3.6 332 Assista AgoraNão é um filme ruim, porém, não segura 3h de jeito nenhum. Dava para ter contado a história de forma digna em, no máximo, 2h. Não sou contra filmes longos (pelo contrário), mas é necessário ter um enredo que faça sentido. Achei que teria uma pegada "Cinema Paradiso" que, na minha opinião, é o melhor filme versando sobre cinema. Mas não. Tanto a cena inicial como a cena final são exageradas. Confesso que gostei mesmo foi da
cena da cobra. É tão non sense que poderia ver várias vezes.
Enfim, um filme pretensioso para ser visto uma única vez.
A Luz do Demônio
2.4 121A protagonista é super carismática e faz com que a gente queira torcer por ela. Porém, a história não engrena e, no fim das contas, é só mais um filme de exorcismo chulé. Não dá medo, não cria tensão...
Órfã 2: A Origem
2.7 773 Assista AgoraVou adotar a Esther e arrumar uma boneca Anabelle pra ela...enfiar tudo na minha casa. Vai dar certo sim...eu confio!
O primeiro filme foi bacana. Tinha algo de inovador...a atriz, na época, convenceu (devido à idade). Esse segundo foi só ladeira abaixo. Chegou uma hora que eu só conseguia rir (de ódio por ter gastado o dinheiro do ingresso).
no filme deixam claro que Esther/Leena tinha a compleição física de uma criança de 10 anos. Ponto. Como uma pessoa do sexo feminino com estrutura de 10 anos consegue dar um pau na geral? Arrebentar a cabeça de um homem adulto na parede? Ok. Vamos ao pai (mãe e irmão estavam ocultado a morte da menina, então nem vem ao caso)...de acordo com a história, a criança estava desaparecida há 4 anos. Como um pai não reconhece a própria cria? Pessoas tem sinais característicos (cicatrizes, manchas...). Ok. Mas vamos dizer que ela fosse realmente idêntica à filha verdadeira. Não rolaria um exame de DNA? Uma conferência de digitais? Ainda mais sendo uma família aparentemente abastada?
Enfim, em se tratando de entretenimento, muitas coisas são válidas. Mas esse filme forçou a barra.
Os Mortos Não Morrem
2.5 465 Assista AgoraQue ruim, que trash, que MARAVILHA! Eu gostei muito. Ótimas referências garimpadas do gênero, aquele clima George Romero e um elenco de primeira (Tom Waits🖤). Não é para levar a sério...os melhores filmes de zumbi não querem ser levados a sério. E já era. Recomendo!
A Filha Perdida
3.6 573Eu havia lido o livro há uns 2 ou 3 anos antes de assistir ao filme e achei a adaptação cinematográfica perfeita. Entretanto, algo me chamou a atenção: a Leda do livro conseguiu me fazer sentir alguma empatia por ela. A do filme só me deu raiva. Essa questão da maternidade nunca deve ser romantizada, mas mulheres
possuem escolha (ainda mais as pertencentes a camadas sociais melhores e com instrução). O fato de Leda ter tido duas filhas e querer crescer na carreira é louvável. Ela não precisaria TRATAR MAL e CULPAR as filhas pelo fracasso dela. As meninas não pediram pra nascer e precisavam da mãe. A escolha foi dela. Me partiu o coração a cena em que a criança pede pra ela beijar o machucado e ela ignora. Por que teve não uma, mas DUAS filhas? Depois que envelheceu ficou cheia de culpa....Mas aí já era tarde. As filhas também cresceram e cresceram com a imagem da mãe lá da infância."Ah, mas homens fazem isso todos os dias!" A RESPONSABILIDADE pelos filhos é dos dois e é imperdoável qualquer tipo de negligência para com crianças. Eu trabalho com crianças negligenciadas e vejo diariamente o trauma (e seus efeitos nefastos) que o abandono acarreta.
Bela Vingança
3.8 1,3K Assista AgoraGostei bastante do filme.
O final me desapontou um pouco, mas condisse com o contexto criado pela própria protagonista, infelizmente. Não vivemos em um mundo seguro para mulheres. Não ainda.
Supostos autores de crimes sexuais, em sua maioria, são pessoas "normais e correntes": têm família, trabalho, boa reputação...e são excelentes em buscar justificativas para os seus atos (isso quando não mentem na cara dura mesmo diante de um quadro probatório que indique a autoria e a materialidade do crime).
Rua do Medo: 1994 - Parte 1
3.1 773 Assista AgoraOs livros das séries "Rua do Medo" e "Casa do Pesadelo" marcaram minha adolescência no início dos anos 2000. Guardo todos até hoje. Resolvi assistir aos filmes completamente sem expectativas e acho que foi a melhor coisa...1994 não é péssimo, mas não empolga.
Rogai Por Nós
2.3 408 Assista AgoraRuim hein. Foi difícil terminar...
Meu Amigo Totoro
4.3 1,3K Assista AgoraPrimeiro filme de 2021: não poderia ter escolhido melhor! Uma fofura deliciosa de assistir. Deixa o coração da gente quentinho <3
Vozes
2.9 305Clichê? Sim. Mas diverte, pelo menos o começo...do meio pro final desanda (algo muito comum em filmes de terror).
Espero que não haja continuação, pois ficaria uma cópia descarada de Invocação do Mal. Mais do que já é, né.
Jovens Bruxas: Nova Irmandade
2.3 235 Assista AgoraAchei muito infantil. Ok que eu não sou o público alvo, mas mesmo assim, o primeiro está na lista dos meus favoritos da vida e é um filme teen, contudo, bem mais dark e chega a ter cenas meio pesadas para um filme voltado a adolescentes. Enfim, achei muito forçado e quase cômico a inserção de elementos feministas e LGBT+...não que os temas não sejam importantes, mas a forma com que foram trabalhados ficou bem capenga e tosca.
A Maldição de Lemora
3.5 18 Assista AgoraO fato da história ser contada sob o vista de Lila Lee é o que assusta nesse filme; um medo onírico, eu diria. A cena do
primeiro encontro da menina com a bruxa banguela que começa a cantar uma música estranha causa um mal estar bizarro que eu poderia chamar de medo
Vale a pena conferir esse filme.
Mulan
3.2 1,0K Assista AgoraSuperou minhas expectativas. Li os comentários de algumas pessoas aqui achincalhando o filme e, de verdade, não vi razões para isso. A personagem principal é muito carismática, há a inserção de mais personagens femininos (pode ser que alguns não tenham grande relevância, mas mesmo assim achei importante para o conjunto da obra), as cenas de ação são muito boas e o tom mais sóbrio - quando comparamos ao desenho - combinou bastante com a proposta da live action. Gostei bastante de ver meu segundo desenho da Disney preferido (Mulan só perde para o Rei Leão nas minhas preferências) retratado novamente no cinema e, dessa vez, com atores reais.
O Estranho que Nós Amamos
3.2 615 Assista AgoraGostei do filme, é bem mediano, mas mesmo assim prendeu a atenção. Dos filmes da Sofia que eu já vi, esse é o mais fraquinho, mas mesmo assim tem seu brilho. É sempre ótimo ver a Kirsten Dunst nos filmes dela...parece que sempre são feitos pensando nela. Achei impecáveis o figurino e a ambientação em geral...realmente nos faz entrar no clima opressor daquela época. A paleta de cores em tons pastel é outra marca registrada da Sofia (As Virgens Suicidas e Maria Antonieta, por exemplo). Enfim, demorei pra ver pq imaginei que não seria surpreendente como os trabalhos anteriores da diretora, mas não me arrependo.
Invasores
2.6 187 Assista AgoraMexer com quem tá quieto dá nisso.
Oferenda à Tempestade
3.2 109 Assista AgoraEu não li os livros, então não sei dizer se a adaptação foi boa ou não, contudo, a impressão que ficou foi
de descontinuidade...como se a pessoa que escreveu/adaptou a história tivesse "esquecido" as premissas anteriores e inovado de forma non sense nesse último trecho. A Amaia nos filmes anteriores era uma personagem forte que já tinha passado por coisas horríveis e mesmo assim se mantinha focada, uma boa investigadora, alguém racional que não se deixava abater por qualquer coisa (muito menos um romance mequetrefe com um juiz que ela nem conhecia direito). Nessa última parte, ela trai o marido, deixa o filho (que havia sido sequestrado pela seita, inclusive) de canto, abre o berreiro em qualquer situação. Enfim, estragaram a personagem. Rosário, a antagonista que chegava a dar calafrios, teve um final ridículo, que não condizia com o que esperávamos de uma personagem tão poderosa e que causou tantos estragos ao longo da trama. Muitas coisas ficaram sem explicação...não precisavam ter explicado tudo minuciosamente, mas que dessem uma solução de resolução para algumas histórias pq senão parece que era pura encheção de linguiça!
Enfim, isso e outras coisas me deixaram com a sensação de ter perdido tempo acompanhando esses filmes. O primeiro foi excelente, o segundo foi bom e esse foi ruim. PS. não acredito que vá ter outro filme pq a trilogia de livros termina exatamente assim...fui pesquisar em alguns sites espanhóis e vi que o final era esse mesmo. Só não sei se nos livros há explicações mais razoáveis para os acontecimentos que ficaram em aberto nos filmes.
Crown Vic
3.0 7 Assista AgoraSer "calça branca" (novato) é o mesmo perrengue em todo lugar do mundo, mas quem ama ser policial não troca por nada nesse mundo. Achei o filme até que bem realista, sem romantismos...vale a pena conferir.
Hiroshima, Meu Amor
4.2 315 Assista AgoraResnais + Duras = os 15 minutos iniciais mais bonitos que eu já vi no cinema. Poesia pura.
"Hiroshima...c'est ton nom./ Ton nom à toi est Nevers."
Sobre o filme:
na minha concepção, a perseguição do personagem "Ele" representou, de certa forma, a perseguição da memória que "Ela" havia deixado para trás, tentado esquecer. Quanto mais ela fugia, mais ele corria atrás...mais ela lembrava. É triste pensar que, na verdade, ela não amava o personagem japonês e, sim, o que ele trouxe à tona...seu grande amor alemão da juventude. O japonês era apenas um símbolo, não a pessoa amada. Interessante notar que, tanto o alemão, quanto o japonês, no conceito da 2a GM eram os "inimigos", aqueles a quem não se deve amar. Já quanto a "Ele", talvez ele realmente a amasse... O fato dos personagens não terem nome tbm é interessante; transparece impessoalidade, afinal, o amor e a guerra nunca se preocuparam com nomes.
As Duas Faces Da Felicidade
4.0 120 Assista AgoraGostei do filme, não entrou para os meus preferidos, mas foi bacana conhecê-lo. A fotografia é linda, idílica...e, com ctz, foi proposital. Assim como a retratação das figuras femininas principais: passivas, submissas, voz baixinha e meiga, belíssimas, adoráveis. Outra coisa que eu percebi foi que a todo momento o filme mostra
casais, seja o casal de leões, o casal desenhado nos selos, os vários casais no parque e no café.
Por fim, o personagem principal
além de cafajeste e cara de pau, é um chato né...toda hora atrapalhava alguém: pulou o muro cheio de areia enquanto o cara trabalhava com a pá, girou o guarda-sol de um casal no café...eu ficaria puta se fosse comigo hahahah
Dor e Glória
4.2 619 Assista AgoraEu raramente terminei um filme do Almodóvar sem estar em lágrimas (eu já vi TODOS) e com esse não foi diferente...já que esse filme retrata memórias - fragmentos de memórias dele misturados com fragmentos ficcionais -, me lembrei de quando assisti Hable con Ella, em 2003, meu primeiro filme dele...tinha 14 ou 15 anos e não deveria estar no cinema assistindo a um filme com conteúdo adulto, mas fui levada pela minha própria mãe que nunca se importou muito com limites etários em se tratando de cinema. Eu só posso agradecer, pois daí surgiu uma enorme paixão. Em que pese gostar muito de Bergman, Lynch, Kurosawa, Tarr entre outros, só Almodóvar me faz chorar. E eu quase nunca choro.
As Três Máscaras do Terror
3.9 131 Assista AgoraDei 4.5 estrelas e favoritei não só pela qualidade do filme, mas pelo o que ele se tornou: dá para ver que serviu de referência para inúmeros filmes de terror que vieram depois. Isso mostra a importância que o filme teve e tem. É o Bava mais divertido que eu vi...e eu concordo com quem achou a 3a história melhor do que as outras.
O Silêncio
4.1 110Dos filmes da chamada Trilogia do Silêncio, este foi o que menos me agradou ("Através de um Espelho" é meu preferido), mas isso não quer que seja um filme menor. Ousaria dizer, inclusive, que Bergman não fez filmes menores em toda a sua carreira. Aqui, o "não dito" vale mais, muito mais, do que tudo que foi proferido pelas duas personagens centrais. A criança tem um papel fundamental e ao longo da obra dá para perceber claramente o seu amadurecimento (
no final, quando está no trem com a mãe, o olhar de consternação que lança para ela talvez revele que aquela admiração tenha diminuído diante do egoísmo e inveja que sua mãe mostrou nos últimos momentos de vida da tia
365 Dias
1.5 879 Assista AgoraCredo define. Nada salva, absolutamente NADA. As atuações são péssimas, a trilha sonora é brega, as tão faladas cenas de sexo são cafonas e forçadas...o enredo, então, não tem nem o que falar. Não vou nem entrar no mérito do suposto sequestro. Só credo mesmo. Quer assistir a um filme bom com essa temática? "Ata-me" do Almodóvar cumpre esse papel com honras.