Enfim, definitivamente não é um filme fácil. É angustiante o tempo todo, nem as risadas e a tentativa de breves momentos de comédia deixam o ar leve, é tudo estranho. Estranheza, essa é a palavra que posso conseguir ( ate o momento) resumir presunçosamente. Tem uma boa fotografia, questionamentos legais, tem um tom poético sobre o tempo e a vida, mas também creepy
[/spoiler] ( quem tiver medo de palhaço vai sofrer com aquele comercial de sorvete).
O final com o tom teatral e um pouco de inspiração do cinema mudo foi interessante, depois ficou pitoresco demais pra mim. Como alguns falaram aqui, realmente pareceu uma paralisia do sono so que essa durou 2h ( não precisava isso tudo não hein). Enfim, o surrealismo ne. As cenas do efeito kuleshov no início ja eram uma prévia disso. Escolham e tentem entender o significado do que foi apresentado, ou não.
Quanto encanto! Simples, delicado, mas intenso na medida certa. Feito poesia, a estética conseguiu me impressionar em menos de um minuto de duração. Pelo tom de um nada básico preto e branco como podia aparentar ser, Frantz consegue abraçar a trama e o contexto denso. Os olhares, alguns bruscos e rápidos movimentos, o silêncio, a transição do preto e branco à cor, o passado e o presente, a dor da perda e a alegria, as cicatrizes que ficam na pele e as que continuam no coração... Assim segue a trama de Frantz. A fotografia é de apertar o coração de tão linda, reproduzindo e contemplando a melancolia da narrativa. “In Paris, life goes on” marca a tentativa da convivência da dor, do perdão e das marcas deixadas pela guerra, em que a continuidade da vida não é negada, pelo contrário, o diretor nos convida a encarar essa realidade e o que está por vir. A sutileza da arte passeia durante a obra pelos poemas recitados, as pinturas de Manet e dos encantadores corredores do Louvre. Singelo, o final traduz o que Frantz é , uma belíssima obra de arte.
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Possessão
3.9 589Meu nível de percepção de atuação atingiu pontos nunca antes imaginado depois da cena do metrô. É bizarra de tanto talento!
Mentira Incondicional
2.7 350 Assista AgoraParabéns, nota zero.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraO que aconteceu aqui gente?
perplexa, literalmente rindo de nervoso
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista AgoraBateu uma onda forte, viu. RISOS
Enfim, definitivamente não é um filme fácil. É angustiante o tempo todo, nem as risadas e a tentativa de breves momentos de comédia deixam o ar leve, é tudo estranho. Estranheza, essa é a palavra que posso conseguir ( ate o momento) resumir presunçosamente.
Tem uma boa fotografia, questionamentos legais, tem um tom poético sobre o tempo e a vida, mas também creepy
[/spoiler] ( quem tiver medo de palhaço vai sofrer com aquele comercial de sorvete).
Joias Brutas
3.7 1,1K Assista AgoraTo com enxaqueca depois de assistir, mas não é de todo mal.
Elena
4.2 1,3K Assista AgoraSensibilidade pura!
Cinema Paradiso
4.5 1,4K Assista AgoraGrazie, com lágrimas de fascínio por Cinema Paradiso ❤️
Frantz
4.1 120 Assista AgoraQuanto encanto! Simples, delicado, mas intenso na medida certa. Feito poesia, a estética conseguiu me impressionar em menos de um minuto de duração. Pelo tom de um nada básico preto e branco como podia aparentar ser, Frantz consegue abraçar a trama e o contexto denso. Os olhares, alguns bruscos e rápidos movimentos, o silêncio, a transição do preto e branco à cor, o passado e o presente, a dor da perda e a alegria, as cicatrizes que ficam na pele e as que continuam no coração... Assim segue a trama de Frantz. A fotografia é de apertar o coração de tão linda, reproduzindo e contemplando a melancolia da narrativa. “In Paris, life goes on” marca a tentativa da convivência da dor, do perdão e das marcas deixadas pela guerra, em que a continuidade da vida não é negada, pelo contrário, o diretor nos convida a encarar essa realidade e o que está por vir. A sutileza da arte passeia durante a obra pelos poemas recitados, as pinturas de Manet e dos encantadores corredores do Louvre. Singelo, o final traduz o que Frantz é , uma belíssima obra de arte.