Primeiro filme dirigido pelo Julius R. Nasso, mais conhecido por ser produtor em produções com o Steven Seagal nos anos 90. Dá pra ver o cara entende bem do gênero de filmes de ação, mesmo nunca tendo dirigido um. Gostei da simplicidade e do clima de "Darc" e achei as cenas de ação muito bem executadas, mesmo não tendo um grande orçamento. Uma mistura de Jogo Bruto com John Wick. Em resumo: filmaço!!!
A Hammer dando reset na franquia mais uma vez. Dessa vez com uma adaptação que foge totalmente da história original da Mary Shelley.. Esse também é mais focado no personagem Victor Frankenstein, mas com outro ator no lugar do Peter Cushing. Mais uma vez, tem lá o seu charme, mas é bem inferior aos dois anteriores e não traz nada de novo.
Pra quem acha que reboot é um mal do cinema atual, a Hammer já fazia isso antes mesmo de isso virar algo recorrente em Hollywood. "The Evil of Frankenstein" mesmo com o Peter Cushing de volta ao papel de Victor Frankenstein, não tem relação alguma com o anterior, sendo uma nova adaptação do livro da Mary Shelley. Comparando ao anterior, esse é bastante inferior, mas tem seus momentos e todo o charme dos filmes da Hammer.
Tem todo o chame das produções da Hammer, mas sem o brilho das duas primeiras adaptações feitas pela Universal. O maior destaque do filme é o Victor Frankenstein interpretado pelo Peter Cushing, que dessa vez é o foco do filme. O monstro interpretado pelo Christopher Lee é subaproveitado e não ganha o destaque merecido na trama, o visual também não é dos melhores. No geral, o filme é uma adaptação bem decente. Melhor que muito dos filmes que vieram depois.
Do começo até a metade é um bom filme de porradaria com clima daqueles filmes de ação do Van Damme que passavam em um Domingo Maior nos anos 90. Lá pro final se perde,com um terceiro ato desinteressante, mal desenvolvido e corrido.
Seria um grande filme se não fosse o terceiro ato, que praticamente destrói tudo que o filme tinha construido do começo até a metade. O filme é instigante e original e ainda tem um clima que lembra filmes como "Ex Machina" e "O Sacrifício do Servo Sagrado" pelo jeito frio que se desenvolve, sem usar trilha sonora e com vários planos longos sem muitos cortes. O desfecho não faz jus ao roteiro, e o filme termina de forma meio abrupta e inconclusiva. Uma pena! Acaba que o conceito do filme é melhor que o filme em si!
Documentário sobre "Troll 2", mostrando a vida dos envolvidos na produção e o "cult following" que o filme ganhou com o passar dos anos, mostrando convenções, exibições especiais e cineclubes. Ainda tem o Claudio Fragasso dando piti sempre que alguém fala mal do filme. Impagável!
Temporada cheia de altos e baixos. É visível que colocaram vários roteiristas, cada um com uma visão diferente, já que várias ideias são simplesmente jogadas de qualquer jeito sem um desenvolvimento. Em alguns momentos, parece até que os responsáveis pelo roteiro tiveram um bloqueio criativo e apelaram pra ideias absurdas, envolvendo bobagens como:
Celular possuído por demônio, bebê mutante assassino clone do Ash, viagem astral e uma filha que o Ash nunca teve.
A primeira metade da temporada é horrível. Vergonhosa pra dizer o mínimo. Lá pro episódio 6 e 7, a série volta aos eixos com um ritmo frenético, com muito gore e menos humor. O climax e o desfecho, ao contrário do resto da temporada, é muito bom e fecha muito bem a série, mesmo com um gancho para uma quarta temporada (que nunca virá) foi encerrada no ponto certo.
Poderia ser facilmente um dos filmes da filmografia do Alex de La Iglesia como diretor. Tem todos os elementos de um filme dele. Personagens carismáticos, humor bem inserido na trama e uns 'exageros" que são raros em produções de terror atuais e que são muito bem vindos no gênero. A julgar por esse filme, esse Paul Urkijo Alijo tem tudo pra ser o novo "Alex da Igreja" do terror espanhol. Baita filme!
Suspense espanhol com uma premissa interessante: Um grupo de quatro matemáticos recebe cada um, um convite para uma reunião numa casa isolada. Sem saber, eles são trancados dentro de uma sala e precisam resolver vários enigmas dentro de 1 minuto cada, no decorrer dos segundos de cada enigma, as paredes da sala vão se movendo em direção ao centro onde o grupo está. Eles precisam lutar contra o tempo e decifrar cada enigma antes que a sala se feche por completo.
A ideia é muito boa e o filme constrói tensão de forma sutil, apostando muito em diálogo e a relação entre os personagens. Não é um "Jogos Mortais", "Cubo" ou "Escape Room".Não há gore ou mortes brutais. A tensão vem justamente do clima criado em cima dessa premissa. É bem competente no que se propõe!
Um prequel de um prequel, mostrando uma história desinteressante sobre a juventude do Andre Toulon, antes de criar os bonecos clássicos da franquia. Dá pra ver que os roteiristas e produtores esgotaram as ideias a essa altura.
Um tentativa de fazer um slasher usando personalidades conhecidas da França (Youturbers e influenciadores digitais). É visível que os envolvidos não sabiam direito o que estavam fazendo. O filme se esforça pra ser divertido, mas falha com piadas sem graça que se repetem o tempo todo. Como slasher também não dá pra aproveitar nada, já que as mortes são bem discretas e carecem de violência. Uma perda de tempo!
Filmaço!!!! Uma grata surpresa vinda da produtora Blumhouse e do diretor Leigh Whannell. Um cyberpunk com o mesmo estilo dos filmes do Paul Verhoeven e uma vibe anos 90, feito sem um grande orçamento, mas com muita criatividade. CGI quase nulo, violência estilizada de encher os olhos, pancadarias bem coreografadas, trama empolgante e uma virada inesperada que pode não agradar todo mundo, mas que mostra como o diretor é ousado e criativo.
Um slasher sobre um grupo de jovens que decide passar a noite trancados em uma loja de departamentos sem saber que um dos funcionários do lugar também está lá e é um assassino em série.
É divertido, tem algumas mortes decentes e o assassino foge do padrão de filmes nesse estilo. Só duas coisas me incomodaram um pouco: o filme é muito escuro (parece que o filme foi ripado de um daqueles VHS de distribuidora suspeita), e a o fato da contagem de corpos ser bem baixa pra quantidade de personagens que o filme apresenta.
Vale a pena ver como um slasher despretensioso. Não é grande coisa, mas cumpre o que propõe.
Isso non ecziste!!! Algum produtor picareta teve a brilhante ideia de reeditar "Lisa e o Diabo" do Mario Bava, incluindo cenas forçadas de exorcismo e possessão demoníaca gravadas nas pós-produção pra faturar umas verdinhas em cima do sucesso de "O Exorcista", lançado na mesma época. O estrago foi feito e o próprio Bava pulou fora do projeto, sendo substituído por Fábio Leone, um dos produtores, provavelmente (ir)responsável pela ideia. As tais cenas incluidas não fazem o menor sentido dentro da trama, quebram o clima que o Bava construiu em Lisa e o Diabo e ainda deixa algo que era simples e direto, confuso e desinteressante.
A picaretagem no cinema italiana era bem comum nessa época, mas esse passou um pouco do ponto. Vale mais como curiosidade. É praticamente "Lisa e o Diabo" em uma versão destruída.
Um registro de uma época mágica. Não tenho vergonha de dizer que chorei vende esse documentário. A parte final falando sobre o declínio e morte das videolocadoras é quase como ouvir sobre a morte de um amigo próximo. A Versátil lançou uma edição bem bacana em digistack com cards e simulando as fitas VHS da época. Vale a pena ter na coleção. Pra quem quiser dar uma conferida, também está disponível no catalogo do Amazon Prime. Vale muito a pena!
Nada mais que uma cópia ruim do remake de "O Massacre da Serra Elétrica" misturada com o "The Hills Have Eyes" do Aja com o britânico "Inbred". Cheio de personagens ruins interpretados por atores sem carisma, clichês dos mais estúpidos até dizer chega e uma direção nem um pouco autoral. O diretor Lucino Onetti tem dois filmes bons no currículo antes desse, não sei como se envolveu nessa tranqueira.
Filme na mesma linda do clássico "A Troca", com Mia Farrow no papel principal. Segue uma mulher tentando lidar com a morte repentina da filha. Achando que a filha está tentando se comunicar do além, ela acaba descobrindo coisas sobre outras crianças da área.
O filme tem um ritmo bem lento, mas consegue envolver e manter a tensão até o final. Infelizmente nunca foi lançado em DVD, nem lá fora e foi injustamente esquecido. Merecia um status de clássico cult do gênero.
Produção dirigida e atuada pelo Bill Hinzman como um tipo de homenagem ao clássico "A Noite dos Mortos Vivos" do George Romero, em que ele interpretou o primeiro zumbi, que acabou se tornando um ícone do subgênero de zumbis no cinema.
Aqui ele volta como um zumbi seguindo o mesmo padrão do filme de 68, mas dessa vez com uma pitada de slasher, com zumbis matando jovens incautos à machadadas, garfo de feno e outros objetos, fugindo do padrão estabelecido depois do filme do Romero.
A produção é bem modesta, e tirando esses elementos de slasher que não são comuns nesse subgênero, o filme não anda com as próprias pernas e copia várias ideias do filme de 68, incluindo o desfecho descaradamente copiado.
Produção italiana dirigida pelo mestre Bava e Christopher Lee no elenco. É bem parecido com "A Vingança dos Vikings" lançado no mesmo ano, também com direção do Bava, incluindo o visual e os cenários.
Vendo hoje em dia parece bastante simples na parte de produção, mas tem todo um charme que não é visto em produções atuais e ainda conta com alguns momentos lindos de terror como só o Bava fazia.
Pequena jóia subestimada do terror italiano. Na trama, uma seita satânica está em busca de uma moça, afim de usa-la em um ritual. Sem saber disso, a moça embarca em uma viagem de trem com uns amigos. Tal trem está sendo controlado pela tal seita com uma força sobrenatural, deixando várias vítimas.
A produção mesmo modesta não faz feio e tem cenas muito bem dirigidas e mortes brutais, além de ter o charme dos filmes de terror italiano da época.
Talvez o maior equívoco da produção foi terem o lançado como um terceiro "Beyond the Door" na Itália (picaretagem comum na época), levando o filme a ser esquecido por boa parte do público. Felizmente foi renomeado "Amok Train" nos lançamentos em DVD e Blu-ray lá fora. Espero que ganhe o reconhecimento merecido ou seja maus apreciado pelos fãs do gênero!
Mickey Keating tem uns filmes bons no currículo, esse não é um. Puta filme chato e pretensioso com uma estética artística que não casa bem com a própria proposta. É como ver um vídeo clipe de 1 hora e meia com várias cenas aleatórias e nenhum foco narrativo. Perda de tempo!
Fan film inspirado em "A Bruxa de Blair" com uma premissa parecida com "Book of Shadows", só que dessa vez seguindo o padrão de filmagem encontrada do primeiro. Segue um trio de cineastas que decidem filmar um documentário sobre o culto em volta do filme filme de 99, indo até a cidade de Maryland, onde a produção foi rodada e entrevistando o pessoal da cidade. Mais tarde descobrem que crianças desapareceram na cidade e que isso pode estar relacionado com a lenda local.
A ideia é boa, mas a execução infelizmente é péssima! Falta ritmo, clima e uma direção mais competente. Alonga duração também não ajuda e o filme se torna enfadonho antes mesmo da metade. Dou crédito aos envolvidos por terem criado algo na paixão pelo primeiro filme, sem investimento ou garantia de um retorno. A tentativa foi valida, mesmo o resultado ficando muito abaixo da própria proposta.
Produção de baixissimo orçamento baseado em um dos contos do Poe. Em vários momentos parece um filme amador, em outros uma produção qualquer feita pro canal Syfy. O segredo é interessante e poderia ter rendido um bom filme se fosse melhor trabalhado e tivesse uma produção à altura da proposta. A baixa qualidade da produção pesa bastante nesse filme, principalmente na segunda metade. Destaque apenas para algumas cenas que lembram muito "Children Shouldn't Play with Dead Things" do Bob Clark. De resto...Meh!
Darc
3.2 52Primeiro filme dirigido pelo Julius R. Nasso, mais conhecido por ser produtor em produções com o Steven Seagal nos anos 90. Dá pra ver o cara entende bem do gênero de filmes de ação, mesmo nunca tendo dirigido um. Gostei da simplicidade e do clima de "Darc" e achei as cenas de ação muito bem executadas, mesmo não tendo um grande orçamento. Uma mistura de Jogo Bruto com John Wick. Em resumo: filmaço!!!
O Horror de Frankenstein
3.2 16A Hammer dando reset na franquia mais uma vez. Dessa vez com uma adaptação que foge totalmente da história original da Mary Shelley.. Esse também é mais focado no personagem Victor Frankenstein, mas com outro ator no lugar do Peter Cushing. Mais uma vez, tem lá o seu charme, mas é bem inferior aos dois anteriores e não traz nada de novo.
O Monstro de Frankenstein
3.4 16 Assista AgoraPra quem acha que reboot é um mal do cinema atual, a Hammer já fazia isso antes mesmo de isso virar algo recorrente em Hollywood. "The Evil of Frankenstein" mesmo com o Peter Cushing de volta ao papel de Victor Frankenstein, não tem relação alguma com o anterior, sendo uma nova adaptação do livro da Mary Shelley. Comparando ao anterior, esse é bastante inferior, mas tem seus momentos e todo o charme dos filmes da Hammer.
A Maldição de Frankenstein
3.7 37Tem todo o chame das produções da Hammer, mas sem o brilho das duas primeiras adaptações feitas pela Universal. O maior destaque do filme é o Victor Frankenstein interpretado pelo Peter Cushing, que dessa vez é o foco do filme. O monstro interpretado pelo Christopher Lee é subaproveitado e não ganha o destaque merecido na trama, o visual também não é dos melhores. No geral, o filme é uma adaptação bem decente. Melhor que muito dos filmes que vieram depois.
Perseguição Criminosa
2.8 53Do começo até a metade é um bom filme de porradaria com clima daqueles filmes de ação do Van Damme que passavam em um Domingo Maior nos anos 90. Lá pro final se perde,com um terceiro ato desinteressante, mal desenvolvido e corrido.
A Caixa Preta
2.3 16 Assista AgoraSeria um grande filme se não fosse o terceiro ato, que praticamente destrói tudo que o filme tinha construido do começo até a metade. O filme é instigante e original e ainda tem um clima que lembra filmes como "Ex Machina" e "O Sacrifício do Servo Sagrado" pelo jeito frio que se desenvolve, sem usar trilha sonora e com vários planos longos sem muitos cortes. O desfecho não faz jus ao roteiro, e o filme termina de forma meio abrupta e inconclusiva. Uma pena! Acaba que o conceito do filme é melhor que o filme em si!
Best Worst Movie
4.2 8Documentário sobre "Troll 2", mostrando a vida dos envolvidos na produção e o "cult following" que o filme ganhou com o passar dos anos, mostrando convenções, exibições especiais e cineclubes. Ainda tem o Claudio Fragasso dando piti sempre que alguém fala mal do filme. Impagável!
Ash vs Evil Dead (3ª Temporada)
4.1 140 Assista AgoraTemporada cheia de altos e baixos. É visível que colocaram vários roteiristas, cada um com uma visão diferente, já que várias ideias são simplesmente jogadas de qualquer jeito sem um desenvolvimento. Em alguns momentos, parece até que os responsáveis pelo roteiro tiveram um bloqueio criativo e apelaram pra ideias absurdas, envolvendo bobagens como:
Celular possuído por demônio, bebê mutante assassino clone do Ash, viagem astral e uma filha que o Ash nunca teve.
A primeira metade da temporada é horrível. Vergonhosa pra dizer o mínimo. Lá pro episódio 6 e 7, a série volta aos eixos com um ritmo frenético, com muito gore e menos humor. O climax e o desfecho, ao contrário do resto da temporada, é muito bom e fecha muito bem a série, mesmo com um gancho para uma quarta temporada (que nunca virá) foi encerrada no ponto certo.
Errementari: O Ferreiro e o Diabo
3.2 175 Assista AgoraPoderia ser facilmente um dos filmes da filmografia do Alex de La Iglesia como diretor. Tem todos os elementos de um filme dele. Personagens carismáticos, humor bem inserido na trama e uns 'exageros" que são raros em produções de terror atuais e que são muito bem vindos no gênero. A julgar por esse filme, esse Paul Urkijo Alijo tem tudo pra ser o novo "Alex da Igreja" do terror espanhol. Baita filme!
A Sala de Fermat
3.5 80Suspense espanhol com uma premissa interessante: Um grupo de quatro matemáticos recebe cada um, um convite para uma reunião numa casa isolada. Sem saber, eles são trancados dentro de uma sala e precisam resolver vários enigmas dentro de 1 minuto cada, no decorrer dos segundos de cada enigma, as paredes da sala vão se movendo em direção ao centro onde o grupo está. Eles precisam lutar contra o tempo e decifrar cada enigma antes que a sala se feche por completo.
A ideia é muito boa e o filme constrói tensão de forma sutil, apostando muito em diálogo e a relação entre os personagens. Não é um "Jogos Mortais", "Cubo" ou "Escape Room".Não há gore ou mortes brutais. A tensão vem justamente do clima criado em cima dessa premissa. É bem competente no que se propõe!
Retro Puppet Master
2.4 14Um prequel de um prequel, mostrando uma história desinteressante sobre a juventude do Andre Toulon, antes de criar os bonecos clássicos da franquia. Dá pra ver que os roteiristas e produtores esgotaram as ideias a essa altura.
A Mansão
1.8 108Um tentativa de fazer um slasher usando personalidades conhecidas da França (Youturbers e influenciadores digitais). É visível que os envolvidos não sabiam direito o que estavam fazendo. O filme se esforça pra ser divertido, mas falha com piadas sem graça que se repetem o tempo todo. Como slasher também não dá pra aproveitar nada, já que as mortes são bem discretas e carecem de violência. Uma perda de tempo!
Upgrade: Atualização
3.7 687 Assista AgoraFilmaço!!!! Uma grata surpresa vinda da produtora Blumhouse e do diretor Leigh Whannell. Um cyberpunk com o mesmo estilo dos filmes do Paul Verhoeven e uma vibe anos 90, feito sem um grande orçamento, mas com muita criatividade. CGI quase nulo, violência estilizada de encher os olhos, pancadarias bem coreografadas, trama empolgante e uma virada inesperada que pode não agradar todo mundo, mas que mostra como o diretor é ousado e criativo.
Em Pânico
2.8 12Um slasher sobre um grupo de jovens que decide passar a noite trancados em uma loja de departamentos sem saber que um dos funcionários do lugar também está lá e é um assassino em série.
É divertido, tem algumas mortes decentes e o assassino foge do padrão de filmes nesse estilo. Só duas coisas me incomodaram um pouco: o filme é muito escuro (parece que o filme foi ripado de um daqueles VHS de distribuidora suspeita), e a o fato da contagem de corpos ser bem baixa pra quantidade de personagens que o filme apresenta.
Vale a pena ver como um slasher despretensioso. Não é grande coisa, mas cumpre o que propõe.
The House of Exorcism
2.8 6Isso non ecziste!!! Algum produtor picareta teve a brilhante ideia de reeditar "Lisa e o Diabo" do Mario Bava, incluindo cenas forçadas de exorcismo e possessão demoníaca gravadas nas pós-produção pra faturar umas verdinhas em cima do sucesso de "O Exorcista", lançado na mesma época. O estrago foi feito e o próprio Bava pulou fora do projeto, sendo substituído por Fábio Leone, um dos produtores, provavelmente (ir)responsável pela ideia. As tais cenas incluidas não fazem o menor sentido dentro da trama, quebram o clima que o Bava construiu em Lisa e o Diabo e ainda deixa algo que era simples e direto, confuso e desinteressante.
A picaretagem no cinema italiana era bem comum nessa época, mas esse passou um pouco do ponto. Vale mais como curiosidade. É praticamente "Lisa e o Diabo" em uma versão destruída.
CineMagia - A História das Videolocadoras de São Paulo
4.0 109Um registro de uma época mágica. Não tenho vergonha de dizer que chorei vende esse documentário. A parte final falando sobre o declínio e morte das videolocadoras é quase como ouvir sobre a morte de um amigo próximo. A Versátil lançou uma edição bem bacana em digistack com cards e simulando as fitas VHS da época. Vale a pena ter na coleção. Pra quem quiser dar uma conferida, também está disponível no catalogo do Amazon Prime. Vale muito a pena!
Os Esquecidos
1.5 121Nada mais que uma cópia ruim do remake de "O Massacre da Serra Elétrica" misturada com o "The Hills Have Eyes" do Aja com o britânico "Inbred". Cheio de personagens ruins interpretados por atores sem carisma, clichês dos mais estúpidos até dizer chega e uma direção nem um pouco autoral. O diretor Lucino Onetti tem dois filmes bons no currículo antes desse, não sei como se envolveu nessa tranqueira.
Demônio Com Cara de Anjo
3.4 15Filme na mesma linda do clássico "A Troca", com Mia Farrow no papel principal. Segue uma mulher tentando lidar com a morte repentina da filha. Achando que a filha está tentando se comunicar do além, ela acaba descobrindo coisas sobre outras crianças da área.
O filme tem um ritmo bem lento, mas consegue envolver e manter a tensão até o final. Infelizmente nunca foi lançado em DVD, nem lá fora e foi injustamente esquecido. Merecia um status de clássico cult do gênero.
FleshEater
3.1 11Produção dirigida e atuada pelo Bill Hinzman como um tipo de homenagem ao clássico "A Noite dos Mortos Vivos" do George Romero, em que ele interpretou o primeiro zumbi, que acabou se tornando um ícone do subgênero de zumbis no cinema.
Aqui ele volta como um zumbi seguindo o mesmo padrão do filme de 68, mas dessa vez com uma pitada de slasher, com zumbis matando jovens incautos à machadadas, garfo de feno e outros objetos, fugindo do padrão estabelecido depois do filme do Romero.
A produção é bem modesta, e tirando esses elementos de slasher que não são comuns nesse subgênero, o filme não anda com as próprias pernas e copia várias ideias do filme de 68, incluindo o desfecho descaradamente copiado.
Vale uma conferida mais como homenagem!
Hércules no Centro da Terra
3.2 15 Assista AgoraProdução italiana dirigida pelo mestre Bava e Christopher Lee no elenco. É bem parecido com "A Vingança dos Vikings" lançado no mesmo ano, também com direção do Bava, incluindo o visual e os cenários.
Vendo hoje em dia parece bastante simples na parte de produção, mas tem todo um charme que não é visto em produções atuais e ainda conta com alguns momentos lindos de terror como só o Bava fazia.
Beyond the Door III
3.2 6Pequena jóia subestimada do terror italiano. Na trama, uma seita satânica está em busca de uma moça, afim de usa-la em um ritual. Sem saber disso, a moça embarca em uma viagem de trem com uns amigos. Tal trem está sendo controlado pela tal seita com uma força sobrenatural, deixando várias vítimas.
A produção mesmo modesta não faz feio e tem cenas muito bem dirigidas e mortes brutais, além de ter o charme dos filmes de terror italiano da época.
Talvez o maior equívoco da produção foi terem o lançado como um terceiro "Beyond the Door" na Itália (picaretagem comum na época), levando o filme a ser esquecido por boa parte do público. Felizmente foi renomeado "Amok Train" nos lançamentos em DVD e Blu-ray lá fora.
Espero que ganhe o reconhecimento merecido ou seja maus apreciado pelos fãs do gênero!
Psychopaths
1.9 4Mickey Keating tem uns filmes bons no currículo, esse não é um. Puta filme chato e pretensioso com uma estética artística que não casa bem com a própria proposta. É como ver um vídeo clipe de 1 hora e meia com várias cenas aleatórias e nenhum foco narrativo. Perda de tempo!
The Blair Witch Legacy
1Fan film inspirado em "A Bruxa de Blair" com uma premissa parecida com "Book of Shadows", só que dessa vez seguindo o padrão de filmagem encontrada do primeiro. Segue um trio de cineastas que decidem filmar um documentário sobre o culto em volta do filme filme de 99, indo até a cidade de Maryland, onde a produção foi rodada e entrevistando o pessoal da cidade. Mais tarde descobrem que crianças desapareceram na cidade e que isso pode estar relacionado com a lenda local.
A ideia é boa, mas a execução infelizmente é péssima! Falta ritmo, clima e uma direção mais competente. Alonga duração também não ajuda e o filme se torna enfadonho antes mesmo da metade. Dou crédito aos envolvidos por terem criado algo na paixão pelo primeiro filme, sem investimento ou garantia de um retorno. A tentativa foi valida, mesmo o resultado ficando muito abaixo da própria proposta.
O Segredo do Farol
2.0 8 Assista AgoraProdução de baixissimo orçamento baseado em um dos contos do Poe. Em vários momentos parece um filme amador, em outros uma produção qualquer feita pro canal Syfy. O segredo é interessante e poderia ter rendido um bom filme se fosse melhor trabalhado e tivesse uma produção à altura da proposta. A baixa qualidade da produção pesa bastante nesse filme, principalmente na segunda metade. Destaque apenas para algumas cenas que lembram muito "Children Shouldn't Play with Dead Things" do Bob Clark. De resto...Meh!