Antes deste filme sair, eu já tinha assistido ao trailer inúmeras vezes porque o achei simplesmente incrível, as cenas que foram escolhidas, a trilha sonora, o elenco... absolutamente tudo. No entanto, eu o assisti tentando manter minhas expectativas baixas, para não quebrar minha cara e acabar frustrada, felizmente isso não aconteceu, muito pelo contrário. O filme mal tinha começado e eu já estava com os olhos marejados em função da forma que a vida das mulheres é retratada nos pequenos detalhes de seu cotidiano que, por sua vez, estavam repletos de uma opressão totalmente enraizada. É incrível ver como a protagonista que uma vez insatisfeita com a vida que levava mas que aceitava o fardo que lhe fora imposto torna-se uma verdadeira revolucionária, assim por dizer. E tudo isso ocorre quando ela finalmente abre os olhos e se dá conta que a vida que estava vivendo não era certa, não era boa, não era justa, e que algo deveria ser feito em relação a isso. É preciso muita coragem para passar por cima de toda opressão do patriarcado, opressão essa que vem sendo naturalizada na cultura, e lutar para ter voz numa sociedade regida por homens. Mas este filme me fez pensar que tudo isso é possível através da união, nós, mulheres, conquistamos muita coisa juntas, estamos em grande parte na sociedade e somos mães da outra parte. E, por essa razão, o feminismo se faz essencial, porque ainda há muito a ser conquistado. Além disso, achei incrível a união dessas mulheres, a amizade, o companheirismo, a forma como apoiavam umas às outras. Definitivamente, aqui está um filme inspirador e tão real que quase se torna palpável, me emocionei muito ao assisti-lo e confesso que estou meio em transe até o presente momento. Ademais, linda fotografia e atuações espetaculares, assistam!
"And what you gonna do? Lock us all up? We're in every home, we're half the human race you can't stop us all" ❤
American Beauty entrou para a minha lista de favoritos por, através de uma inquestionável genialidade, desconstruir completamente o tão aclamado "sonho americano". Através de uma narrativa descontraída e personagens tão reais e bem construídos, o filme vai mostrando o que acontece atrás das paredes das lindas casas do subúrbio americano e o que cada morador ali esconde. Sob a perspectiva de Lester, um homem de meia idade infeliz com seu casamento, somos apresentados a sua filha Jane, uma adolescente insegura que acaba sendo altamente afetada pela relação conturbada dele e de sua esposa Carolyn. Jane, por sua vez, acaba levando Lester e também nós, telespectadores, a sua melhor amiga Angela Hayes. Que eu acredito ser o maior símbolo do filme, pois Angela já desde muito nova vive de aparências e, na sua tentativa frustrada de ser diferente e chamar atenção, tudo o que ela mais acaba fazendo é, na verdade, se tornando como todos os outros. Simplesmente ordinária. O mais interessante desse filme é a maneira como ele coloca todos os personagens em conflito. Conflito entre si, mas também conflito entre eles mesmos e suas próprias essências, o que são, o que foram e o que seriam em suas respectivas vidas. Contudo, nesse completo emaranhado de espinhos, o filme não perde sua beleza. E somos arrebatados no final pela confissão de Lester,
, reconhece o quanto o mundo era bonito. Quanta coisa havia a ser admirada. O que me deixou intrigada pois, um filme que trata de temáticas tão amargas, acabou me deixando com um sorriso e uma pontada de esperança no coração. Apesar dos pesares, o mundo é bonito e vale a pena ser admirado. Lester, talvez tenha demorado tempo demais para reconhecer a beleza americana e se desfazer da máscara que usara até então. Mas resta a nós, esperar que sua esposa Carolyn, Jane e Angela tenham aberto os olhos um pouco antes. Mas eu acredito que as fitas de Rick tenha lhes dado um breve empurrãozinho, rs. Está aqui um filme com um ótimo enredo e fotografia impecável, recomendo mil vezes!!
"I guess I could be pretty pissed off about what happened to me. But it's hard to stay mad when there's so much beauty in the world."
Decidi assistir o filme por indicação de uma amiga e decretei que deveria assisti-lo de mente aberta, atenta aos detalhes para entender de fato a mensagem que o filme estava passando. A princípio, a história de fato parece se tratar de um romance entre um homem mais velho e uma menina mais nova, porém, a medida em que vai avançando, a gente vai percebendo que é bem diferente. Lolita é, definitivamente, uma faca de dois gumes. Porque existem dois lados na história, mas nós, o telespectador, só estamos cientes de um, o do Humbert, no caso, o pedófilo. Porém, o que me encantou no enredo foi a sua genialidade em retratar a pedofilia, nos permitindo adentrar na mente do criminoso e ver como ele de fato pensava. Humbert alegava amar Lolita, e se justificava através de um trauma de infância, mas, ao mesmo tempo, sabia que o que fazia era errado. O que o tornava além de obcecado, psicótico. E na medida em que a história vai avançando, percebemos que ele chega num estado de loucura. Da parte da Lolita, acho que, talvez, a grande incógnita, fica a grande dúvida: ela o seduziu ou não? Mas acho que, é essa exatamente a ideia que a história quer passar, onde mais uma vez nos deparamos com a sua genialidade. Eu pelo menos, num determinado momento do filme, me perguntei: "ué, mas se a garota queria, qual o problema?" Mas depois refleti melhor: "será que ela queria mesmo?" pois se olharmos com cautela a situação de Lolita, não há muita saída para ela, ela estava completamente à mercê do Humbert. E, esperta que era, sabia o que ele queria e sabia que se utilizasse disso, conseguiria algumas vantagens com ele. É definitivamente o tipo de filme que nos faz refletir, os fatos são jogados em cima da gente, e cabe a nós julgar sob as diversas óticas possíveis. Vou terminando meu comentário porque se não acabarei dando spoilers, o que não é minha intenção. Mas aqui está, definitivamente, o tipo de filme que eu recomendo. Forte, intenso e real. E, além desse enredo maravilhoso, temos as maravilhosas interpretações de Jeremy Irons e Dominique Swain, sem esquecer, é claro, da linda fotografia.
"What I heard then was the melody of children at play, nothing but that. And I knew that the hopelessly poignant thing was not Lolita's absence from my side, but the absence of her voice from that chorus." <3
Eu poderia fazer uma grande comparação do filme com o livro e apontar as coisas que faltaram e as cenas que eu gostaria de ter visto. Mas encarando o filme como uma adaptação, a pergunta é: ele conseguiu passar a mensagem do livro? Eu, sem dúvidas, diria que sim. Preciso confessar que me emocionei de verdade com o filme, coisa que eu não esperava. A Menina Que Roubava Livros ocupa um lugar especial no meu coração sendo um dos meus livros preferidos, sou completamente apaixonada pela narrativa, pela forma como o autor constrói toda história e pelas reflexões que ele nos coloca. E, enquanto via o filme, senti quase a mesma coisa que senti enquanto lia o livro. Portanto, sou obrigada a elogiar a adaptação, não houve nenhuma mudança que mudou o sentido da história ou coisa assim, foi bem fiel. E, além disso, elogio também a fotografia, pela qual eu fiquei sinceramente apaixonada. A Menina Que Roubava Livros é uma história que há tempos eu venho esperado por uma adaptação, fico feliz ter tido uma que me agradasse tanto. Está aqui um filme que eu recomendo, e que também foi para os favoritos. Lindo e emocionante, preciso confessar também que chorei e fiquei arrepiada pelo menos metade do filme :'D
Esse filme foi, para mim, a prova de quão maravilhosa atriz a Vivien Leigh foi. O primeiro filme que assisti dela obviamente foi E o Vento Levou, e então, interessadíssima decidi procurar por outros filmes dela. Decidi que queria assistir esse filme, e logo depois veio uma árdua tarefa de encontrá-lo disponível na internet, mas, consegui. E devo dizer, que obra prima! Vou confessar que o enredo não me chamou muito a atenção, mas como já foi dito nos comentários abaixo, o que realmente rouba a cena são as atuações da Vivien Leigh e do Marlon Brando, são espetaculares! Vivien Leigh consegue fazer a personagem ser tão real, consegue passar a emoção tão bem para quem está assistindo que eu fico impressionada, acho que sou tão fangirl que quando vejo-a atuando quase choro, que mulher incrível! Que talento! Só tem um pequeno detalhe em relação ao filme que eu posso dizer que fiquei um pouco decepcionada: o desfecho. De repente, Blanche é levada por "estranhos" e gente não sabe exatamente o que se sucedeu dela e aonde foi parar, isso me entristeceu um pouco, queria que o final tivesse sido um pouco mais claro. Mas, de qualquer forma, aqui está um filme que eu super recomendo. Obra de arte!
Estou curiosa por esse novo filme, apesar de ter achado o quarto bem ruim se comparado aos três primeiros, estou esperançosa. Seria ótimo se o Orlando e a Keira voltassem, assistir POTC sem eles é como se tivesse alguma coisa faltando </3
O Agente da U.N.C.L.E.
3.6 538 Assista AgoraOs personagens são tão carismáticos que merecia virar série de TV
As Sufragistas
4.1 778 Assista AgoraAntes deste filme sair, eu já tinha assistido ao trailer inúmeras vezes porque o achei simplesmente incrível, as cenas que foram escolhidas, a trilha sonora, o elenco... absolutamente tudo. No entanto, eu o assisti tentando manter minhas expectativas baixas, para não quebrar minha cara e acabar frustrada, felizmente isso não aconteceu, muito pelo contrário. O filme mal tinha começado e eu já estava com os olhos marejados em função da forma que a vida das mulheres é retratada nos pequenos detalhes de seu cotidiano que, por sua vez, estavam repletos de uma opressão totalmente enraizada.
É incrível ver como a protagonista que uma vez insatisfeita com a vida que levava mas que aceitava o fardo que lhe fora imposto torna-se uma verdadeira revolucionária, assim por dizer. E tudo isso ocorre quando ela finalmente abre os olhos e se dá conta que a vida que estava vivendo não era certa, não era boa, não era justa, e que algo deveria ser feito em relação a isso. É preciso muita coragem para passar por cima de toda opressão do patriarcado, opressão essa que vem sendo naturalizada na cultura, e lutar para ter voz numa sociedade regida por homens. Mas este filme me fez pensar que tudo isso é possível através da união, nós, mulheres, conquistamos muita coisa juntas, estamos em grande parte na sociedade e somos mães da outra parte. E, por essa razão, o feminismo se faz essencial, porque ainda há muito a ser conquistado. Além disso, achei incrível a união dessas mulheres, a amizade, o companheirismo, a forma como apoiavam umas às outras. Definitivamente, aqui está um filme inspirador e tão real que quase se torna palpável, me emocionei muito ao assisti-lo e confesso que estou meio em transe até o presente momento. Ademais, linda fotografia e atuações espetaculares, assistam!
"And what you gonna do? Lock us all up? We're in every home, we're half the human race you can't stop us all" ❤
As Sufragistas
4.1 778 Assista Agora"Never surrender, never give up the fight!" ❤
Moulin Rouge: Amor em Vermelho
4.1 1,8K Assista Agora"We're creatures of the underworld, we can't afford to love" ❤
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista AgoraAmerican Beauty entrou para a minha lista de favoritos por, através de uma inquestionável genialidade, desconstruir completamente o tão aclamado "sonho americano". Através de uma narrativa descontraída e personagens tão reais e bem construídos, o filme vai mostrando o que acontece atrás das paredes das lindas casas do subúrbio americano e o que cada morador ali esconde.
Sob a perspectiva de Lester, um homem de meia idade infeliz com seu casamento, somos apresentados a sua filha Jane, uma adolescente insegura que acaba sendo altamente afetada pela relação conturbada dele e de sua esposa Carolyn. Jane, por sua vez, acaba levando Lester e também nós, telespectadores, a sua melhor amiga Angela Hayes. Que eu acredito ser o maior símbolo do filme, pois Angela já desde muito nova vive de aparências e, na sua tentativa frustrada de ser diferente e chamar atenção, tudo o que ela mais acaba fazendo é, na verdade, se tornando como todos os outros. Simplesmente ordinária.
O mais interessante desse filme é a maneira como ele coloca todos os personagens em conflito. Conflito entre si, mas também conflito entre eles mesmos e suas próprias essências, o que são, o que foram e o que seriam em suas respectivas vidas.
Contudo, nesse completo emaranhado de espinhos, o filme não perde sua beleza. E somos arrebatados no final pela confissão de Lester,
que ao encarar a morte de frente
Lester, talvez tenha demorado tempo demais para reconhecer a beleza americana e se desfazer da máscara que usara até então. Mas resta a nós, esperar que sua esposa Carolyn, Jane e Angela tenham aberto os olhos um pouco antes. Mas eu acredito que as fitas de Rick tenha lhes dado um breve empurrãozinho, rs.
Está aqui um filme com um ótimo enredo e fotografia impecável, recomendo mil vezes!!
"I guess I could be pretty pissed off about what happened to me.
But it's hard to stay mad when there's so much beauty in the world."
Lolita
3.7 823 Assista AgoraDecidi assistir o filme por indicação de uma amiga e decretei que deveria assisti-lo de mente aberta, atenta aos detalhes para entender de fato a mensagem que o filme estava passando. A princípio, a história de fato parece se tratar de um romance entre um homem mais velho e uma menina mais nova, porém, a medida em que vai avançando, a gente vai percebendo que é bem diferente.
Lolita é, definitivamente, uma faca de dois gumes. Porque existem dois lados na história, mas nós, o telespectador, só estamos cientes de um, o do Humbert, no caso, o pedófilo. Porém, o que me encantou no enredo foi a sua genialidade em retratar a pedofilia, nos permitindo adentrar na mente do criminoso e ver como ele de fato pensava. Humbert alegava amar Lolita, e se justificava através de um trauma de infância, mas, ao mesmo tempo, sabia que o que fazia era errado.
O que o tornava além de obcecado, psicótico. E na medida em que a história vai avançando, percebemos que ele chega num estado de loucura. Da parte da Lolita, acho que, talvez, a grande incógnita, fica a grande dúvida: ela o seduziu ou não? Mas acho que, é essa exatamente a ideia que a história quer passar, onde mais uma vez nos deparamos com a sua genialidade. Eu pelo menos, num determinado momento do filme, me perguntei: "ué, mas se a garota queria, qual o problema?" Mas depois refleti melhor: "será que ela queria mesmo?" pois se olharmos com cautela a situação de Lolita, não há muita saída para ela, ela estava completamente à mercê do Humbert. E, esperta que era, sabia o que ele queria e sabia que se utilizasse disso, conseguiria algumas vantagens com ele.
É definitivamente o tipo de filme que nos faz refletir, os fatos são jogados em cima da gente, e cabe a nós julgar sob as diversas óticas possíveis. Vou terminando meu comentário porque se não acabarei dando spoilers, o que não é minha intenção. Mas aqui está, definitivamente, o tipo de filme que eu recomendo. Forte, intenso e real. E, além desse enredo maravilhoso, temos as maravilhosas interpretações de Jeremy Irons e Dominique Swain, sem esquecer, é claro, da linda fotografia.
"What I heard then was the melody of children at play, nothing but that.
And I knew that the hopelessly poignant thing was not Lolita's absence
from my side, but the absence of her voice from that chorus." <3
A Menina que Roubava Livros
4.0 3,4K Assista AgoraEu poderia fazer uma grande comparação do filme com o livro e apontar as coisas que faltaram e as cenas que eu gostaria de ter visto. Mas encarando o filme como uma adaptação, a pergunta é: ele conseguiu passar a mensagem do livro? Eu, sem dúvidas, diria que sim.
Preciso confessar que me emocionei de verdade com o filme, coisa que eu não esperava. A Menina Que Roubava Livros ocupa um lugar especial no meu coração sendo um dos meus livros preferidos, sou completamente apaixonada pela narrativa, pela forma como o autor constrói toda história e pelas reflexões que ele nos coloca. E, enquanto via o filme, senti quase a mesma coisa que senti enquanto lia o livro. Portanto, sou obrigada a elogiar a adaptação, não houve nenhuma mudança que mudou o sentido da história ou coisa assim, foi bem fiel. E, além disso, elogio também a fotografia, pela qual eu fiquei sinceramente apaixonada.
A Menina Que Roubava Livros é uma história que há tempos eu venho esperado por uma adaptação, fico feliz ter tido uma que me agradasse tanto. Está aqui um filme que eu recomendo, e que também foi para os favoritos. Lindo e emocionante, preciso confessar também que chorei e fiquei arrepiada pelo menos metade do filme :'D
Uma Rua Chamada Pecado
4.3 454 Assista AgoraEsse filme foi, para mim, a prova de quão maravilhosa atriz a Vivien Leigh foi. O primeiro filme que assisti dela obviamente foi E o Vento Levou, e então, interessadíssima decidi procurar por outros filmes dela. Decidi que queria assistir esse filme, e logo depois veio uma árdua tarefa de encontrá-lo disponível na internet, mas, consegui. E devo dizer, que obra prima!
Vou confessar que o enredo não me chamou muito a atenção, mas como já foi dito nos comentários abaixo, o que realmente rouba a cena são as atuações da Vivien Leigh e do Marlon Brando, são espetaculares! Vivien Leigh consegue fazer a personagem ser tão real, consegue passar a emoção tão bem para quem está assistindo que eu fico impressionada, acho que sou tão fangirl que quando vejo-a atuando quase choro, que mulher incrível! Que talento!
Só tem um pequeno detalhe em relação ao filme que eu posso dizer que fiquei um pouco decepcionada: o desfecho. De repente, Blanche é levada por "estranhos" e gente não sabe exatamente o que se sucedeu dela e aonde foi parar, isso me entristeceu um pouco, queria que o final tivesse sido um pouco mais claro. Mas, de qualquer forma, aqui está um filme que eu super recomendo. Obra de arte!
Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar
3.3 1,1K Assista AgoraEstou curiosa por esse novo filme, apesar de ter achado o quarto bem ruim se comparado aos três primeiros, estou esperançosa. Seria ótimo se o Orlando e a Keira voltassem, assistir POTC sem eles é como se tivesse alguma coisa faltando </3