Matheus Henrique Dos Santos

Autoconsciente e satírico como pretende ser. Não precisa ser sério nem polido pra agradar. Ponto extra por abordar essa dinâmica social estadunidense de "psicopatia" e produção do medo sob uma ótica da cultura. Não vira maniqueísta com isso e, ao contrário, brinda a gente com um senso de relações autênticas vinculadas à negritude, com seus afetos bons e ruins, humanos afinal de contas. Genial! Toma minhas 5 estrelas

Tem o espírito de um bom filme brasileiro. Deixa a crítica bem explícita como deve ser e se concentra em fazer a alegoria de tudo que entra no campo do mistério, do que é possível poeticamente. E isso tudo, claro, com um humor que nos tira umas boas risadas. Ponto também para a facilidade em retratar sentimentos cotidianos, dos amores, do dia a dia de trabalho, e contrasta tudo com uma teatralidade da morte, o que facilita essa consciência frente aos contextos em que tentamos, ou precisamos, evitá-la.

Da série: filmes que não teriam acontecido se os EUA tivessem um Sistema Único de Saúde Pública que faz busca ativa e não dá alta pra paciente na mão de qualquer um