Definitivamente um dos filmes da A24: desinteressante, arrastado e superestimado.
O próprio plano de fundo, sobre um lugar de extermínio contrastando com nazistas vivendo tranquilamente, não gerou impacto. Outros filmes que abordam essa temática foram mais eficazes nesse aspecto.
Provavelmente o filme mais pirado e caótico que já vi. Parece que tá todo mundo cheirado dentro de uma bad trip e de um clipe do Suicidal Tendencies ao mesmo tempo.
Bela fotografia, efeitos práticos bem-feitos e trabalho de câmera combinando com o tiroteio e explosões constantes.
Não tem a trama mais original do mundo dentro da temática, mas continua sendo um bom filme de ação.
William Eubank está evoluindo bastante como diretor. Interessante ele lembrar sempre de seu primeiro filme, Love, e trazer o protagonista dele de volta, o grande Gunner Wright, que, por sinal, é o Isaac Clarke, de Dead Space.
Parece que insinuar que mulheres também estão propensas a errar e a fazerem parte de coisas de qualidade duvidosa faz você ser tachado de coisas infantis. Pelo o que eu sei, o sexo feminino também mata, rouba, mente, comete crimes e erros no geral, e muitos. Então por que seria diferente com o cinema?
Quando a competência e o sucesso deixam de ser coisas a se buscar e tentam ser impostos como qualidades exclusivas e obrigatórias de um gênero, tudo perde o mérito; ser café com leite só diminui a capacidade e a inspiração de quem tanto busca reconhecimento.
Mulheres também fazem coisas ruins, e está tudo bem. Usar rótulos para contornar isso não é uma forma de lidar com o problema e corrigi-lo, mas sim de escondê-lo.
O final deixa a dúvida: será que a tecnologia chegará ao ponto em que a nossa realidade palpável e humanidade se desfazerão, nos forçando a voltar atrás?
De acordo com alguns reviews que li, levou um certo hate de tabloides e veículos de imprensa importantes na época de lançamento.
O padrão é sempre o mesmo: sempre que um filme que contém uma denúncia implícita sobre algo que tentam botar panos quentes é lançado, a mídia tradicionalíssima é a primeira a dar um jeito de descredibilizar, ao mesmo tempo que evita ao máximo tocar no assunto abordado.
Começou meio difícil de assistir. Temo ser mais uma obra desenvolvida por uma mulher com um ódio latente por homem e para espalhar agenda, visto que, pelos menos nesse primero episódio, todas as mulheres são fodas e capazes, enquanto que a maioria dos homens são completos inúteis incapazes e submissos.
Essa mesma imposição feminina é a parte mais hilária, já que ao mesmo tempo que escracham o sexo masculino de forma implícita, tentam agir como nós (!?). De qualquer forma, pontos para a Jodi, atuando bem como sempre.
De resto, eu só espero que a série foque mais na trama em si e em uma narrativa mais consistente, ao invés de ficar dando tela demais a pautas atuais e subtramas que não agregam em nada, com personagens tão esquecíveis que você nem sabe por que foram colocados ali.
A atmosfera está incrível até aqui, mas essa áurea sobrenatural não se mostrou muito promissora; o conceito de True Detective de lidar com o pior do ser humano e se limitar ao nosso plano sempre foi o triunfo da série, pois, como a primeira temporada sempre deixou clara, o homem é o animal mais cruel.
Assistirei até o fim e ainda espero ser surpreendido e que muita coisa mude para melhor, mas o começo não foi muito empolgante.
Quem dera o jornalismo deste país amaldiçoado seguisse o exemplo de seriedade, dedicação e profissionalismo da equipe deste filme. Tudo retratado nele é ultrajante, de perder a esperança, mas antes de chegar na raiz do problema é preciso ter noção de que o sistema também está incluso nisso e acoberta tudo há séculos.
As cenas da casa de um dos padres com o portão aberto, em pleno bairro de família, e do parquinho do lado de fora da igreja falam por si só e já são indícios de como as coisas são na realidade, é só associar.
Tanto o pedófilo ateu quanto o da igreja são tudo farinha do mesmo saco, mas usar a crença das pessoas para facilitar e propiciar a perpetuação de tais atrocidades é de amargar a fé na humanidade.
Até empolga ao começar bem, com umas cenas bem imprevisíveis, mas rapidamente se transforma em um emaranhado de ideias embaralhadas, as quais poucas delas se conectam.
Revigorante, mas ao mesmo tempo, nostálgico, já que tivemos Amanda e Hoffman de volta... e foi épico!
Sobre os aspectos do longa: o sangue aparece de sobra, mas a violência se alterna bem com uma narrativa coesa e com um suspense que consegue prender. Também não inventaram moda na trama, como fizeram em Jigsaw, ainda que os roteiristas sejam os mesmos.
Outro detalhe é que o filme todo transmite aquela aura de que talvez esta seja a grande despedida do icônico Jigsaw, e olha que fizeram bonito até. Tobin Bell merece muito, e sua presença sempre dispensa comentários.
Obviamente, nada aconteceria com John e Amanda, e eu até imaginei, em certo ponto, que a arma estaria descarregada; ela realmente estava, mas se limitar apenas a isso seria clichê demais. Então o tempo foi passando e eu percebi que serem "salvos" por uma arma sem balas seria clIchê demais. Comecei a pensar que Hoffman finalmente entraria em cena para salvá-los, só pra dar de cara com outro plano de John, que nem em perigo estava. Muhahahahahaha.
A única falha do final foi não encerrar com a loira sendo cozinhada viva enquanto John e Amanda iam embora com o garoto, o Carlos, ao mesmo tempo que a música épica toca de fundo.
Os 10 primeiros minutos são bem angustiantes e retratam, de forma até que atenuada, mas bem aproximada da realidade, como todo o ardil e o engodo muitas vezes acontecem. Logo em seguida, somos confrontados com várias imagens reais de raptos de crianças; é aí que nos deparamos com filmagens cruas e desoladoras, capturadas diretamente do mundo real, sem filtros.
Ou seja, 10 minutos de filme já são o suficiente para nos botar diante de coisas que acontecem todos os dias. Mas, no fim, ainda temos que ler notícias sobre críticas compradas e comentários de doentes condescendentes e de rabo preso insinuando que todo o longa sobrevive exclusivamente de fomentar teorias da conspiração da "extrema-direita". Como se a história real do Tim Ballard fosse uma ficção alucinada.
Quem critica um filme deste certamente já é um dos algozes ou está nesse caminho. Não é sempre que um lançamento assume a missão de abraçar e ir até o fim com um assunto tão atordoante e, ao mesmo tempo, necessário. Este aqui não só foi certeiro em sua intenção de denunciar e alertar, como expôs toda a sujeira por trás de quem quer apenas politizar um assunto que não deveriam só para botar panos quentes naquilo que ele denuncia.
Em síntese, se trata de um filme que conta uma historia majoritariamrente real e que se destaca, de forma implícita, ao falar por todas as vítimas. Mas o que mais chama atenção é justamente o som ensurdecedor do silêncio da grande mídia acerca da realidade que é retratada nele, ao mesmo tempo que o barulho dos que se mostram mais incomodados com o fato de um filme assim existir e fazer sucesso chega a ser bem maior. No fim, só acusa todo o complô de quem é cúmplice.
Acho que muita gente assistiu achando que seria um terrorzão thriller e perturbador, no estilo Bicho Papão, e não se preparou para prestar o mínimo de atenção. Isso explica o tanto de comentários dizendo que o filme é ruim e confuso, sendo que é muito inteligente e bem-desenvolvido. Vamos lá:
Havia uma organização por trás dos desaparecimentos das crianças, que as tirava de lares pobres, problemáticos e sem perspectiva de futuro para vendê-las a famílias com melhores condições, enquanto todos pensavam que era algum assassino ou maníaco que estava por trás de tudo, o tal do Homem Alto.
A Julia (Jessica Biel) sabia desse esquema todo e fazia parte. Quando a ruiva -- que era a mãe biológica do garoto que a Julia cuidava -- acabou descobrindo que ela havia raptado seu filho para cuidar dele, ela invadiu a casa dela e pegou o filho de volta. Julia foi atrás e capturou ele outra vez, mas toda a cidade ficou sabendo e, por acreditarem que a ruiva era a mãe do garoto, associaram os desaparecimentos à Julia. Por conta disso, todos passaram a achar que ela era alguma bruxa ou assassina de crianças e que era a culpada de tudo.
Com todas essas provas circunstaciais, Julia foi presa e assumiu a bomba para "se sacrificar", dizendo que estava por trás dos sumiços e que matou todas as crianças apenas para que a organização não fosse desvendada e continuasse ajudando no futuro delas, sem que ninguém fosse procura-las, mas ela não matou ninguém. Talvez o xerife também soubesse da tal organização e encobria. Então, fingia que fazia seu trabalho apenas de fachada.
Um fime necessário. Faz um paralelo da relação homem e religião, abordando questões como o narcisismo patológico da humanidade e sua tendência à autoadoração, a atribuir culpa a terceiros e até às religiões e entidades, o quanto as crenças separam as coisas e tornam tudo ambíguo e relativo no psicológico, etc.
Não é um terror propriamente dito; está muito mais preocupado em questionar a humanidade e plantar a semente da dúvida através de uma abordagem psicanalítica e dialética, botando paradigmas potencialmente ilusórios em cheque, através da temática de possessão, mostrando, assim, o quão corrompido e suscetível a falhas o ser humano pode ser.
Achei a última cena um pouco desnecessária. Talvez surtisse mais efeito se deixassem o telespectador com uma pulga atrás da orelha quanto ao psiquiatra. Mas também serviu para ilustrar que o mal pode estar onde menos se espera, e não escolhe classe e gênero.
Soube explorar bem a transição da parte 3 para a quarta. Embora apresente alguns pequenos furos de roteiro, eles são contornáveis e nada calamitosos. Um slow burner que resgata a atmosfera das primeiras partes, e que, quando engata, proporciona algumas cenas memoráveis. Bem melhor do que muita coisa que veio da Disney relacionada à saga.
Talvez Yoda fosse o mais sábio, Anakin o mais intenso e Luke o que trouxe equilíbrio à força. No entanto, tanto Anakin quanto Luke são frutos do treinamento de Obi-Wan. Embora ele não seja o jedi mais agressivo com o sabre de luz, nem o que mais esbanja poder da mente, sabe usar tanto a força quanto cada habilidade jedi quando mais precisa e com critério, desestabilizando ou derrotando seus oponentes. Todas as grandes lutas que venceu foi pela frieza que tem e por saber se controlar, não se deixando levar por emoções, mas, principalmente, por se adaptar e antecipar as coisas.
Vemos que ele teve a chance de matar o sith mais temido duas vezes (Vader). Na primeira, ganhou pela inteligência, uma vez que percebeu que a arrogância de Anakin seria a sua queda; já, na segunda, provou ter um absurdo domínio da força nos momentos exatos e amassou o Anakin, quando este menos esperava. Nas duas vezes teve chances de matá-lo, mas não o fez pela sua ética e por ainda guardar um resto de sentimento pelo antigo aprendiz e amigo; ele queria acreditar que ainda havia bondade nele, como Padmé disse. Mas ele era capaz de vencê-lo.
Em derradeiro, na parte 4, vimos que ele se sacrificou como parte de um grande plano que abriu caminho para derrotar Vader. Ele sabia que estava velho, então usou a sabedoria e a experiência de uma forma que Vader não pôde antecipar uma solução: treinando Luke, a esperança revitalizada da força. Obi-Wan, ao perceber o poder adormecido em Luke, não só o guiou como sabia que o mesmo seria o único capaz de despertar a bondade reprimida em Anakin. Assim, viu nisso uma maneira de derrotá-lo, pois sabia que Vader ficaria vulnerável.
Embora tendo em mente que os sith concentravam mais poder, Obi-Wan também sabia como derrotá-los, pois não tinha ego e conhecia as fraquezas do lado sombrio. Portanto, de fato, é o jedi mais completo, importante e decisivo do universo Star Wars, e esta minissérie foi um bom complemento para um personagem tão icônico.
Ewan é a alma da minissérie, e não apenas por interpretar o Halston, mas sim pela atuação primorosa, que esbanja versatilidade. Sempre mostrou ser um ator diferenciado e empenhado, mas é notável o quanto ele cresceu na carreira nos últimos anos, e tem tudo para continuar crescendo.
Foi capaz de fisgar a minha atenção e interesse, mesmo, particularmente, não sendo chegado na temática que a série apresenta e em sua essência.
Os pedófilos de plantão e simpatizantes do tráfico humano já estão dando um jeito de falar que o filme é uma teoria da conspiração, mesmo com milhares e milhares de casos do tipo ao longo da história, envolvendo redes articuladas.
Se você ficou boiando no fim, saiba que era apenas o demônio influenciando as pessoas, colocando-as umas contra as outras e trazendo a ruína de todos por pura diversão.
Criminalmente subestimado. Uma versão mexicana do melhor do estilo Scorsese de gangsters, crime e as vicissitudes nas vidas dos personagens ao longo de anos. Infelizmente, um pouco longe de ter o reconhecimento que merece.
Aranhaverso tá aí mostrando que, não, o hate neste filme não era racismo. O dia que a lacrolândia finalmente entender que não é roubando papéis existentes, mas sim criando outros que se obtém sucesso e aclamação, talvez eles parem de apelar para aplicar rótulos infantis em quem não gostou, de esconder reviews negativos e só mostrar os que foram comprados elogiando o filme e de agir baseado em puro comportamento de manada woke.
Até esse dia chegar, talvez a disney tome mais alguns flops pra aprender.
Tirando os exageros surreais, as conveniências de roteiro que só ajudam o John e o cego que enxerga até atirador de elite camuflado, a produção, direção, encenações, cenários e planos-sequência estão quase impecáveis.
Aquele misto de sentimento desolador pelo destino do protagonista com a ressalva de que vacilão sempre paga pelo o que faz.
As grandes mensagens do filme dizem respeito às consequências das nossas atitudes. E mesmo que tentemos mudar, ainda corremos risco do passado nos punir, de uma forma ou outra. Um dos filmes mais eficazes em externalizar essas lições.
Zona de Interesse
3.6 594 Assista AgoraDefinitivamente um dos filmes da A24: desinteressante, arrastado e superestimado.
O próprio plano de fundo, sobre um lugar de extermínio contrastando com nazistas vivendo tranquilamente, não gerou impacto. Outros filmes que abordam essa temática foram mais eficazes nesse aspecto.
Assassinos por Natureza
4.0 1,1K Assista AgoraProvavelmente o filme mais pirado e caótico que já vi. Parece que tá todo mundo cheirado dentro de uma bad trip e de um clipe do Suicidal Tendencies ao mesmo tempo.
Doideira pura.
Zona de Risco
3.2 39 Assista AgoraBela fotografia, efeitos práticos bem-feitos e trabalho de câmera combinando com o tiroteio e explosões constantes.
Não tem a trama mais original do mundo dentro da temática, mas continua sendo um bom filme de ação.
William Eubank está evoluindo bastante como diretor. Interessante ele lembrar sempre de seu primeiro filme, Love, e trazer o protagonista dele de volta, o grande Gunner Wright, que, por sinal, é o Isaac Clarke, de Dead Space.
True Detective: Terra Noturna (4ª Temporada)
3.4 233 Assista AgoraParece que insinuar que mulheres também estão propensas a errar e a fazerem parte de coisas de qualidade duvidosa faz você ser tachado de coisas infantis. Pelo o que eu sei, o sexo feminino também mata, rouba, mente, comete crimes e erros no geral, e muitos. Então por que seria diferente com o cinema?
Quando a competência e o sucesso deixam de ser coisas a se buscar e tentam ser impostos como qualidades exclusivas e obrigatórias de um gênero, tudo perde o mérito; ser café com leite só diminui a capacidade e a inspiração de quem tanto busca reconhecimento.
Mulheres também fazem coisas ruins, e está tudo bem. Usar rótulos para contornar isso não é uma forma de lidar com o problema e corrigi-lo, mas sim de escondê-lo.
Substitutos
3.2 578 Assista AgoraUma profecia em tom de crítica sobre um futuro que está cada vez mais à vista e condizente com o filme.
O final deixa a dúvida: será que a tecnologia chegará ao ponto em que a nossa realidade palpável e humanidade se desfazerão, nos forçando a voltar atrás?
Filmaço.
8mm: Oito Milímetros
3.5 365 Assista AgoraDe acordo com alguns reviews que li, levou um certo hate de tabloides e veículos de imprensa importantes na época de lançamento.
O padrão é sempre o mesmo: sempre que um filme que contém uma denúncia implícita sobre algo que tentam botar panos quentes é lançado, a mídia tradicionalíssima é a primeira a dar um jeito de descredibilizar, ao mesmo tempo que evita ao máximo tocar no assunto abordado.
Fuga Alucinada
3.8 47Esse final abrupto e inesperado foi uma referência a Easy Rider?
True Detective: Terra Noturna (4ª Temporada)
3.4 233 Assista AgoraComeçou meio difícil de assistir. Temo ser mais uma obra desenvolvida por uma mulher com um ódio latente por homem e para espalhar agenda, visto que, pelos menos nesse primero episódio, todas as mulheres são fodas e capazes, enquanto que a maioria dos homens são completos inúteis incapazes e submissos.
Essa mesma imposição feminina é a parte mais hilária, já que ao mesmo tempo que escracham o sexo masculino de forma implícita, tentam agir como nós (!?). De qualquer forma, pontos para a Jodi, atuando bem como sempre.
De resto, eu só espero que a série foque mais na trama em si e em uma narrativa mais consistente, ao invés de ficar dando tela demais a pautas atuais e subtramas que não agregam em nada, com personagens tão esquecíveis que você nem sabe por que foram colocados ali.
A atmosfera está incrível até aqui, mas essa áurea sobrenatural não se mostrou muito promissora; o conceito de True Detective de lidar com o pior do ser humano e se limitar ao nosso plano sempre foi o triunfo da série, pois, como a primeira temporada sempre deixou clara, o homem é o animal mais cruel.
Assistirei até o fim e ainda espero ser surpreendido e que muita coisa mude para melhor, mas o começo não foi muito empolgante.
Spotlight - Segredos Revelados
4.1 1,7K Assista AgoraQuem dera o jornalismo deste país amaldiçoado seguisse o exemplo de seriedade, dedicação e profissionalismo da equipe deste filme. Tudo retratado nele é ultrajante, de perder a esperança, mas antes de chegar na raiz do problema é preciso ter noção de que o sistema também está incluso nisso e acoberta tudo há séculos.
As cenas da casa de um dos padres com o portão aberto, em pleno bairro de família, e do parquinho do lado de fora da igreja falam por si só e já são indícios de como as coisas são na realidade, é só associar.
Tanto o pedófilo ateu quanto o da igreja são tudo farinha do mesmo saco, mas usar a crença das pessoas para facilitar e propiciar a perpetuação de tais atrocidades é de amargar a fé na humanidade.
O Mal Que Nos Habita
3.6 535 Assista AgoraAté empolga ao começar bem, com umas cenas bem imprevisíveis, mas rapidamente se transforma em um emaranhado de ideias embaralhadas, as quais poucas delas se conectam.
Hype é uma coisa séria e enganosa.
Jogos Mortais X
3.4 485 Assista AgoraRevigorante, mas ao mesmo tempo, nostálgico, já que tivemos Amanda e Hoffman de volta... e foi épico!
Sobre os aspectos do longa: o sangue aparece de sobra, mas a violência se alterna bem com uma narrativa coesa e com um suspense que consegue prender. Também não inventaram moda na trama, como fizeram em Jigsaw, ainda que os roteiristas sejam os mesmos.
Outro detalhe é que o filme todo transmite aquela aura de que talvez esta seja a grande despedida do icônico Jigsaw, e olha que fizeram bonito até. Tobin Bell merece muito, e sua presença sempre dispensa comentários.
O final conseguiu me enganar...
Obviamente, nada aconteceria com John e Amanda, e eu até imaginei, em certo ponto, que a arma estaria descarregada; ela realmente estava, mas se limitar apenas a isso seria clichê demais. Então o tempo foi passando e eu percebi que serem "salvos" por uma arma sem balas seria clIchê demais. Comecei a pensar que Hoffman finalmente entraria em cena para salvá-los, só pra dar de cara com outro plano de John, que nem em perigo estava. Muhahahahahaha.
A única falha do final foi não encerrar com a loira sendo cozinhada viva enquanto John e Amanda iam embora com o garoto, o Carlos, ao mesmo tempo que a música épica toca de fundo.
Som da Liberdade
3.8 482 Assista AgoraOs 10 primeiros minutos são bem angustiantes e retratam, de forma até que atenuada, mas bem aproximada da realidade, como todo o ardil e o engodo muitas vezes acontecem. Logo em seguida, somos confrontados com várias imagens reais de raptos de crianças; é aí que nos deparamos com filmagens cruas e desoladoras, capturadas diretamente do mundo real, sem filtros.
Ou seja, 10 minutos de filme já são o suficiente para nos botar diante de coisas que acontecem todos os dias. Mas, no fim, ainda temos que ler notícias sobre críticas compradas e comentários de doentes condescendentes e de rabo preso insinuando que todo o longa sobrevive exclusivamente de fomentar teorias da conspiração da "extrema-direita". Como se a história real do Tim Ballard fosse uma ficção alucinada.
Quem critica um filme deste certamente já é um dos algozes ou está nesse caminho. Não é sempre que um lançamento assume a missão de abraçar e ir até o fim com um assunto tão atordoante e, ao mesmo tempo, necessário. Este aqui não só foi certeiro em sua intenção de denunciar e alertar, como expôs toda a sujeira por trás de quem quer apenas politizar um assunto que não deveriam só para botar panos quentes naquilo que ele denuncia.
Em síntese, se trata de um filme que conta uma historia majoritariamrente real e que se destaca, de forma implícita, ao falar por todas as vítimas. Mas o que mais chama atenção é justamente o som ensurdecedor do silêncio da grande mídia acerca da realidade que é retratada nele, ao mesmo tempo que o barulho dos que se mostram mais incomodados com o fato de um filme assim existir e fazer sucesso chega a ser bem maior. No fim, só acusa todo o complô de quem é cúmplice.
Carona Aterrorizante
3.1 61 Assista AgoraTrama simplória, mas bastante efetiva;
Atuações imersivas (Gallner lembra o Jack Nicholson e tem uma promissora carreira pela frente);
O filme é um thriller/suspense, não um terror.
O Homem das Sombras
3.2 657 Assista AgoraAcho que muita gente assistiu achando que seria um terrorzão thriller e perturbador, no estilo Bicho Papão, e não se preparou para prestar o mínimo de atenção. Isso explica o tanto de comentários dizendo que o filme é ruim e confuso, sendo que é muito inteligente e bem-desenvolvido. Vamos lá:
Havia uma organização por trás dos desaparecimentos das crianças, que as tirava de lares pobres, problemáticos e sem perspectiva de futuro para vendê-las a famílias com melhores condições, enquanto todos pensavam que era algum assassino ou maníaco que estava por trás de tudo, o tal do Homem Alto.
A Julia (Jessica Biel) sabia desse esquema todo e fazia parte. Quando a ruiva -- que era a mãe biológica do garoto que a Julia cuidava -- acabou descobrindo que ela havia raptado seu filho para cuidar dele, ela invadiu a casa dela e pegou o filho de volta. Julia foi atrás e capturou ele outra vez, mas toda a cidade ficou sabendo e, por acreditarem que a ruiva era a mãe do garoto, associaram os desaparecimentos à Julia. Por conta disso, todos passaram a achar que ela era alguma bruxa ou assassina de crianças e que era a culpada de tudo.
Com todas essas provas circunstaciais, Julia foi presa e assumiu a bomba para "se sacrificar", dizendo que estava por trás dos sumiços e que matou todas as crianças apenas para que a organização não fosse desvendada e continuasse ajudando no futuro delas, sem que ninguém fosse procura-las, mas ela não matou ninguém. Talvez o xerife também soubesse da tal organização e encobria. Então, fingia que fazia seu trabalho apenas de fachada.
Nefasto
3.4 202 Assista AgoraUm fime necessário. Faz um paralelo da relação homem e religião, abordando questões como o narcisismo patológico da humanidade e sua tendência à autoadoração, a atribuir culpa a terceiros e até às religiões e entidades, o quanto as crenças separam as coisas e tornam tudo ambíguo e relativo no psicológico, etc.
Não é um terror propriamente dito; está muito mais preocupado em questionar a humanidade e plantar a semente da dúvida através de uma abordagem psicanalítica e dialética, botando paradigmas potencialmente ilusórios em cheque, através da temática de possessão, mostrando, assim, o quão corrompido e suscetível a falhas o ser humano pode ser.
Achei a última cena um pouco desnecessária. Talvez surtisse mais efeito se deixassem o telespectador com uma pulga atrás da orelha quanto ao psiquiatra. Mas também serviu para ilustrar que o mal pode estar onde menos se espera, e não escolhe classe e gênero.
Obi-Wan Kenobi
3.4 313 Assista AgoraSoube explorar bem a transição da parte 3 para a quarta. Embora apresente alguns pequenos furos de roteiro, eles são contornáveis e nada calamitosos. Um slow burner que resgata a atmosfera das primeiras partes, e que, quando engata, proporciona algumas cenas memoráveis. Bem melhor do que muita coisa que veio da Disney relacionada à saga.
Sobre Obi-Wan:
Talvez Yoda fosse o mais sábio, Anakin o mais intenso e Luke o que trouxe equilíbrio à força. No entanto, tanto Anakin quanto Luke são frutos do treinamento de Obi-Wan. Embora ele não seja o jedi mais agressivo com o sabre de luz, nem o que mais esbanja poder da mente, sabe usar tanto a força quanto cada habilidade jedi quando mais precisa e com critério, desestabilizando ou derrotando seus oponentes. Todas as grandes lutas que venceu foi pela frieza que tem e por saber se controlar, não se deixando levar por emoções, mas, principalmente, por se adaptar e antecipar as coisas.
Vemos que ele teve a chance de matar o sith mais temido duas vezes (Vader). Na primeira, ganhou pela inteligência, uma vez que percebeu que a arrogância de Anakin seria a sua queda; já, na segunda, provou ter um absurdo domínio da força nos momentos exatos e amassou o Anakin, quando este menos esperava. Nas duas vezes teve chances de matá-lo, mas não o fez pela sua ética e por ainda guardar um resto de sentimento pelo antigo aprendiz e amigo; ele queria acreditar que ainda havia bondade nele, como Padmé disse. Mas ele era capaz de vencê-lo.
Em derradeiro, na parte 4, vimos que ele se sacrificou como parte de um grande plano que abriu caminho para derrotar Vader. Ele sabia que estava velho, então usou a sabedoria e a experiência de uma forma que Vader não pôde antecipar uma solução: treinando Luke, a esperança revitalizada da força. Obi-Wan, ao perceber o poder adormecido em Luke, não só o guiou como sabia que o mesmo seria o único capaz de despertar a bondade reprimida em Anakin. Assim, viu nisso uma maneira de derrotá-lo, pois sabia que Vader ficaria vulnerável.
Embora tendo em mente que os sith concentravam mais poder, Obi-Wan também sabia como derrotá-los, pois não tinha ego e conhecia as fraquezas do lado sombrio. Portanto, de fato, é o jedi mais completo, importante e decisivo do universo Star Wars, e esta minissérie foi um bom complemento para um personagem tão icônico.
Uma grata surpresa.
Halston
3.9 67 Assista AgoraEwan é a alma da minissérie, e não apenas por interpretar o Halston, mas sim pela atuação primorosa, que esbanja versatilidade. Sempre mostrou ser um ator diferenciado e empenhado, mas é notável o quanto ele cresceu na carreira nos últimos anos, e tem tudo para continuar crescendo.
Foi capaz de fisgar a minha atenção e interesse, mesmo, particularmente, não sendo chegado na temática que a série apresenta e em sua essência.
Som da Liberdade
3.8 482 Assista AgoraOs pedófilos de plantão e simpatizantes do tráfico humano já estão dando um jeito de falar que o filme é uma teoria da conspiração, mesmo com milhares e milhares de casos do tipo ao longo da história, envolvendo redes articuladas.
Uma hora vocês acham o que é de vocês, vermes.
Decisão de Partir
3.6 143O filme reforça duas grandes lições:
Algumas mulheres devem ser evitadas a qualquer custo e não se oferece ajuda a quem não quer se ajudar.
O Lamento
3.9 431 Assista AgoraSe você ficou boiando no fim, saiba que era apenas o demônio influenciando as pessoas, colocando-as umas contra as outras e trazendo a ruína de todos por pura diversão.
Marcados pelo Sangue
4.3 65Criminalmente subestimado. Uma versão mexicana do melhor do estilo Scorsese de gangsters, crime e as vicissitudes nas vidas dos personagens ao longo de anos. Infelizmente, um pouco longe de ter o reconhecimento que merece.
A Pequena Sereia
3.3 527 Assista AgoraAranhaverso tá aí mostrando que, não, o hate neste filme não era racismo. O dia que a lacrolândia finalmente entender que não é roubando papéis existentes, mas sim criando outros que se obtém sucesso e aclamação, talvez eles parem de apelar para aplicar rótulos infantis em quem não gostou, de esconder reviews negativos e só mostrar os que foram comprados elogiando o filme e de agir baseado em puro comportamento de manada woke.
Até esse dia chegar, talvez a disney tome mais alguns flops pra aprender.
John Wick 4: Baba Yaga
3.9 692 Assista AgoraTirando os exageros surreais, as conveniências de roteiro que só ajudam o John e o cego que enxerga até atirador de elite camuflado, a produção, direção, encenações, cenários e planos-sequência estão quase impecáveis.
Breathless
4.1 41Aquele misto de sentimento desolador pelo destino do protagonista com a ressalva de que vacilão sempre paga pelo o que faz.
As grandes mensagens do filme dizem respeito às consequências das nossas atitudes. E mesmo que tentemos mudar, ainda corremos risco do passado nos punir, de uma forma ou outra. Um dos filmes mais eficazes em externalizar essas lições.