Não ia comentar, raramente o faço, mas li um comentário que questionava "qual ser o sentido de adaptarem uma história completamente esquecível, desinteressante, comum, transitória, trivial e monótona como a dos dias tenebrosos de luto da viúva Kennedy, a não ser contribuir ainda mais com o acervo dos filmes chato, comuns e irritantes que existem no mundo?" Oi? Não gostar do filme e achá-lo chato, ok, mas diminuir o pesar de uma mulher (que por si só já é justificável para uma história), que teve o luto compartilhado e/ou assistido por grande parte dos EUA e do mundo, ao ponto de atribuir a eles tantos adjetivos depreciativos é, no mínimo, burro. (com todo o respeito)
O assassinato de JFK é certamente um dos acontecimentos mais marcantes do século XX, e "Jackie" não se prende a abordagens óbvias e conspiratórias sobre o mesmo, mas opta por um relato fiel e dramático das consequências do acontecimento não sobre os EUA, mas sobre a pessoa mais próxima dele. (Literalmente, já que foi no colo dela que o corpo sem vida de John Kennedy despencou após o segundo disparo).
Senti que as cenas da entrevista com o Billy Crudup tiraram um pouco do peso histórico do filme, consequentemente aumentando o tom ficcional — ao contrário dos desdobramentos e do assassinato em si de JFK, que parecem um relato histórico muito fiel, — mas em momento algum essas cenas atrapalharam o ritmo do filme para mim. Nos flashbacks temos um estudo de personagem profundo, o que comumente força as personagens de apoio a servirem apenas como muleta para o desenvolvimento da personagem principal, mas é ela que dá título ao filme afinal. Não é raro se tornar desconfortável assistir, você se sente invadindo o espaço pessoal daquela mulher em sofrimento, — sentimento intensificado pelos vários close-ups ao rosto dela, nós e o mundo apontamos os olhos para Jacqueline no pior momento de sua vida. A atuação certeira de Natalie Portman passa tudo que o filme precisa, Jacqueline é uma mulher que pensava ter perdido tudo num estalo (ou dois), que viu seu maior sonho virar o pior pesadelo, mas tinha de manter-se articulada e majestosa, por ser mãe e primeira-dama. Era uma mulher calejada pela vida, havia perdido dois filhos (uma natimorta, outro dois dias depois de nascer), sempre enfrentou a infidelidade do marido de cabeça erguida, e sempre foi sinônimo de elegância e sofisticação. Sobre o sotaque/forma de falar da Natalie, basta lembrar que ela estava interpretando uma pessoa real; aconselho assistir o tour na casa branca que o filme recriou alguns trechos para conhecer a real Jackie Kennedy.
A montagem é confusa, mas a cronologia desorientada me ajudou a me identificar com a confusão que também passa a personagem-título durante todo o longa, sem impedir meu entendimento em momento algum. 'Jackie' é um filme íntimo e carregado pela fragilidade (e pela força) de uma mulher que perdeu o marido de forma brutal e pública, que tem de lidar com suas responsabilidades como viúva, mãe e ex-primeira dama, tem de enfrentar homens de terno que querem fazer decisões por ela ao mesmo tempo que enfrenta também uma luta interna com sua fé, e tudo isso enquanto tenta manter as aparências e a majestade que ela mesmo injetou ao posto de Primeira Dama dos Estados Unidos. John Hurt tem aqui uma bela despedida.
Genial, espero ainda rever esse Tim Burton em algum filme. Os efeitos práticos, uso de maquetes, miniaturas, stop-motion e animatronicos dava uma pegada muito mais natural (e MUITO mais original) do que o uso pesado de efeitos especiais de alguns filmes mais recentes.
Todas as cenas do Beetlejuice são memoráveis, dos melhores personagens que o cinema já teve, é até triste que ele apareça tão pouco no geral. Michael Keaton tá incrível.
Só num filme britânico dá para encontrar uma gangue de delinquentes adolescentes lutando com foguetes, tacos e uma espada samurai contra a polícia, um traficante vingativo e aliens-cachorro sem olhos e dentes que brilham no escuro.
Bem humorado, atuado e dirigido, tem relativa violência e críticas sociais bem escondidas sob o uso exagerado de maconha. Críticas que soam bobas, às vezes, mas não menos verdadeiras. Quem gosta de Edgar Wright ou séries britânicas certamente vai ter alguma diversão.
As cenas em que eles estão juntos e de repente um some são de despedaçar o coração, e a perda precoce de alguém tão talentoso e que aparentava ser uma pessoa tão pura como o Yelchin só potencializa a dor que o filme passa (A cena que mais me doeu, tanto dentro do contexto do filme quanto no real, foi a do metrô. Ambos estão sentados, a câmera vai focando em um por vez, até que ele não está mais lá, o que já significava muito agora significa ainda mais). Um dos filmes mais cruéis que eu já vi, as vezes amar é a mão que afaga e, ao mesmo tempo, a que bate. Lembranças machucam, o passado machuca, amar machuca. E amar como louco machuca o dobro.
"The things that we have with each other, I don't have with any other person, with any other human being, apart from you."
Qualquer um que já amou, — que já amou de verdade, — sabe como isso é uma realidade muitas vezes dolorosa. O amor verdadeiro pode até ser passado para trás, com muito esforço, mas jamais será esquecido.
O filme é simples, mas alcança a perfeição na sua simplicidade. Todo mundo, cedo ou tarde, vai alcançar o fundo do poço, é inelutável; e o Anders representa esse momento que todos nós, - uns mais, outros menos, - inevitavelmente passaremos. Solidão, insegurança, a falta de um motivo para ser. É rotineiro, cotidiano, não empurra um monte de citação bonita cheia de filosofia barata, é simplesmente comum como a vida.
A primeira grande interação dele fora da rehab, com o Thomas, mostra tudo que ele deveria ser pelos padrões: um cara de 30 e poucos anos, pai e empregado, comprimido pelo trabalho e pressões da vida, com filhos ranhentos e uma mulher que não transa, "que se senta e finge que está se divertindo", onde o maior entretenimento é ficar em casa jogando Battlefield. Uma vida patética que, para ele, não é suficiente, e por isso ele não cabe em lugar nenhum.
Fiquei perdido por um bom tempo na questão da Iselin, a ex-namorada, mas entendi que era algo que ele não conseguia deixar para trás. O amigo dele insiste que com ela era diferente, que ele a amava, mas ele nega, diz que não representa mais nada pra ele e que foi nesse momento que começou a se drogar. Mas mesmo assim liga constantemente para ela, incapaz de recomeçar.
E não é só ele que é incapaz, da mulher do melhor amigo ao drug dealer, a primeira coisa que todos perguntam é se ele está limpo, é um fantasma que vai acompanhar ele pra sempre, inclusive com as pessoas que nem o conheciam como a garota e a entrevista de emprego, o passado é importante e a sociedade é insensível.
"'Vai passar, tudo se arranjará...' só que não é verdade." é de longe a melhor cena do filme, e resume tudo que ele sente ali. Ele não pertence a lugar nenhum, é um estranho até entre amigos, não tem mais família, não se encaixa na quase-perfeita Oslo que o filme tanto descreve. E ele precisa dos vícios para preencher, - ou esquecer - o vazio que enfrenta. Em primeiro momento achei que, apesar de não glamorizar, o filme também não deixava exposta as mazelas desses vícios, podendo passar até uma imagem de libertação neles, mas não é essa a doença que ele retrata. A depressão, melancólica e sorrateira, é muito bem representada, tirando a vontade de viver onde não se pertence e apresentando uma falta de sentido em existir.
Quando ele conta que cogita se matar, e se o fizer é uma escolha dele, a primeira coisa que o amigo faz é tentar fazer ele sentir culpa, falando dos pais, e isso é uma resposta muito natural de qualquer pessoa nessa situação. O final não podia ser positivo, ele não podia ser feliz e destoar do que foi apresentando nos 90 minutos anteriores, precisava ser real. Ele não caiu no final, porque sempre esteve no fundo. "Se alguém quer se autodestruir, que lhe seja permitido", e por mais que ele próprio saiba que retroceder não é a solução, não há nada mais lá para ele.
Por um segundo duvidei que ele não se levasse a sério, mas tem um momento que o filme simplesmente para, aparece um aviso de "rolo perdido", e de repente todos os personagens se uniram na próxima cena. Os furos de roteiro e situações forçadas são um charme próprio. Trash, e com muito orgulho.
Não sou nenhum grande entendedor de Tarantino, para falar a verdade estou entrando nesse mundo agora, mas achei sensacional. Filme engraçado e que te deixa suspeito o tempo todo, você não confia em nenhum dos personagens e esse sentimento de desconfiança carrega 2/3 do filme. (Dois terços que prenderam a minha total atenção mesmo que sem praticamente nenhuma ação, mérito de um roteiro bem escrito)
A Jennifer Jason Leigh tá impecável, mas esse personagem do Walton Goggins roubou o filme, para mim.
Filme cheio de valores e com uma direção de arte lindíssima, de dar inveja a muito live-action. Assumo que reassisti somente pelo George Miller, mas encontrei algo muito mais profundo do que esperava.
Os pinguins mexicanos roubam a cena, não esperava que eu fosse rir tanto com esse filme.
A animação é mediana, pra mim perde a parte mais interessante dos Supremos que são os conflitos pessoais, do Banner e do Pym, principalmente; por ser uma animação tão infantil. Os traços também são um pouco pobres, mas ainda assim conta a história de maneira satisfatória.
Talvez seja explicável pela minha obsessão no Norton, mas é o filme que eu mais gosto da Marvel Studios. Prefiro muito mais esse Hulk "maduro" do que o cartoonizado dos Avengers, e não vou nem cometer o crime de comparar o cientista exilado do Norton com o nerd bundão do Ruffalo.
Talvez eu esteja sendo um pouco saudosista, mas este é um dos, se não o, melhores filmes de heróis já feito. Extrai o melhor de Peter Parker e do Homem-Aranha ao mesmo tempo.
Não acho tão ruim como muitos dizem, acredito que já virou costume malhar esse filme, mas definitivamente não é um filme que empolga, mediano para ruim, como a maioria das adaptações de Hq's pro cinema. Valeu alguma coisa pelo Sinestro.
Esse novo Tim Burton, sempre visualmente impecável e excentricamente incompetente. Facilidade incrível pra perder a mão com obras que tinham tudo para serem maravilhas.
Jackie
3.4 739 Assista AgoraNão ia comentar, raramente o faço, mas li um comentário que questionava "qual ser o sentido de adaptarem uma história completamente esquecível, desinteressante, comum, transitória, trivial e monótona como a dos dias tenebrosos de luto da viúva Kennedy, a não ser contribuir ainda mais com o acervo dos filmes chato, comuns e irritantes que existem no mundo?" Oi? Não gostar do filme e achá-lo chato, ok, mas diminuir o pesar de uma mulher (que por si só já é justificável para uma história), que teve o luto compartilhado e/ou assistido por grande parte dos EUA e do mundo, ao ponto de atribuir a eles tantos adjetivos depreciativos é, no mínimo, burro. (com todo o respeito)
O assassinato de JFK é certamente um dos acontecimentos mais marcantes do século XX, e "Jackie" não se prende a abordagens óbvias e conspiratórias sobre o mesmo, mas opta por um relato fiel e dramático das consequências do acontecimento não sobre os EUA, mas sobre a pessoa mais próxima dele. (Literalmente, já que foi no colo dela que o corpo sem vida de John Kennedy despencou após o segundo disparo).
Senti que as cenas da entrevista com o Billy Crudup tiraram um pouco do peso histórico do filme, consequentemente aumentando o tom ficcional — ao contrário dos desdobramentos e do assassinato em si de JFK, que parecem um relato histórico muito fiel, — mas em momento algum essas cenas atrapalharam o ritmo do filme para mim. Nos flashbacks temos um estudo de personagem profundo, o que comumente força as personagens de apoio a servirem apenas como muleta para o desenvolvimento da personagem principal, mas é ela que dá título ao filme afinal. Não é raro se tornar desconfortável assistir, você se sente invadindo o espaço pessoal daquela mulher em sofrimento, — sentimento intensificado pelos vários close-ups ao rosto dela, nós e o mundo apontamos os olhos para Jacqueline no pior momento de sua vida. A atuação certeira de Natalie Portman passa tudo que o filme precisa, Jacqueline é uma mulher que pensava ter perdido tudo num estalo (ou dois), que viu seu maior sonho virar o pior pesadelo, mas tinha de manter-se articulada e majestosa, por ser mãe e primeira-dama. Era uma mulher calejada pela vida, havia perdido dois filhos (uma natimorta, outro dois dias depois de nascer), sempre enfrentou a infidelidade do marido de cabeça erguida, e sempre foi sinônimo de elegância e sofisticação. Sobre o sotaque/forma de falar da Natalie, basta lembrar que ela estava interpretando uma pessoa real; aconselho assistir o tour na casa branca que o filme recriou alguns trechos para conhecer a real Jackie Kennedy.
A montagem é confusa, mas a cronologia desorientada me ajudou a me identificar com a confusão que também passa a personagem-título durante todo o longa, sem impedir meu entendimento em momento algum. 'Jackie' é um filme íntimo e carregado pela fragilidade (e pela força) de uma mulher que perdeu o marido de forma brutal e pública, que tem de lidar com suas responsabilidades como viúva, mãe e ex-primeira dama, tem de enfrentar homens de terno que querem fazer decisões por ela ao mesmo tempo que enfrenta também uma luta interna com sua fé, e tudo isso enquanto tenta manter as aparências e a majestade que ela mesmo injetou ao posto de Primeira Dama dos Estados Unidos. John Hurt tem aqui uma bela despedida.
Os Fantasmas Se Divertem
3.9 1,7K Assista AgoraGenial, espero ainda rever esse Tim Burton em algum filme. Os efeitos práticos, uso de maquetes, miniaturas, stop-motion e animatronicos dava uma pegada muito mais natural (e MUITO mais original) do que o uso pesado de efeitos especiais de alguns filmes mais recentes.
Todas as cenas do Beetlejuice são memoráveis, dos melhores personagens que o cinema já teve, é até triste que ele apareça tão pouco no geral. Michael Keaton tá incrível.
Ataque ao Prédio
3.3 395 Assista AgoraSó num filme britânico dá para encontrar uma gangue de delinquentes adolescentes lutando com foguetes, tacos e uma espada samurai contra a polícia, um traficante vingativo e aliens-cachorro sem olhos e dentes que brilham no escuro.
Bem humorado, atuado e dirigido, tem relativa violência e críticas sociais bem escondidas sob o uso exagerado de maconha. Críticas que soam bobas, às vezes, mas não menos verdadeiras. Quem gosta de Edgar Wright ou séries britânicas certamente vai ter alguma diversão.
Loucamente Apaixonados
3.5 1,2K Assista AgoraAs cenas em que eles estão juntos e de repente um some são de despedaçar o coração, e a perda precoce de alguém tão talentoso e que aparentava ser uma pessoa tão pura como o Yelchin só potencializa a dor que o filme passa (A cena que mais me doeu, tanto dentro do contexto do filme quanto no real, foi a do metrô. Ambos estão sentados, a câmera vai focando em um por vez, até que ele não está mais lá, o que já significava muito agora significa ainda mais). Um dos filmes mais cruéis que eu já vi, as vezes amar é a mão que afaga e, ao mesmo tempo, a que bate. Lembranças machucam, o passado machuca, amar machuca. E amar como louco machuca o dobro.
"The things that we have with each other, I don't have with any other person, with any other human being, apart from you."
Qualquer um que já amou, — que já amou de verdade, — sabe como isso é uma realidade muitas vezes dolorosa. O amor verdadeiro pode até ser passado para trás, com muito esforço, mas jamais será esquecido.
Oslo, 31 de Agosto
3.9 194O filme é simples, mas alcança a perfeição na sua simplicidade. Todo mundo, cedo ou tarde, vai alcançar o fundo do poço, é inelutável; e o Anders representa esse momento que todos nós, - uns mais, outros menos, - inevitavelmente passaremos. Solidão, insegurança, a falta de um motivo para ser. É rotineiro, cotidiano, não empurra um monte de citação bonita cheia de filosofia barata, é simplesmente comum como a vida.
A primeira grande interação dele fora da rehab, com o Thomas, mostra tudo que ele deveria ser pelos padrões: um cara de 30 e poucos anos, pai e empregado, comprimido pelo trabalho e pressões da vida, com filhos ranhentos e uma mulher que não transa, "que se senta e finge que está se divertindo", onde o maior entretenimento é ficar em casa jogando Battlefield. Uma vida patética que, para ele, não é suficiente, e por isso ele não cabe em lugar nenhum.
Fiquei perdido por um bom tempo na questão da Iselin, a ex-namorada, mas entendi que era algo que ele não conseguia deixar para trás. O amigo dele insiste que com ela era diferente, que ele a amava, mas ele nega, diz que não representa mais nada pra ele e que foi nesse momento que começou a se drogar. Mas mesmo assim liga constantemente para ela, incapaz de recomeçar.
E não é só ele que é incapaz, da mulher do melhor amigo ao drug dealer, a primeira coisa que todos perguntam é se ele está limpo, é um fantasma que vai acompanhar ele pra sempre, inclusive com as pessoas que nem o conheciam como a garota e a entrevista de emprego, o passado é importante e a sociedade é insensível.
"'Vai passar, tudo se arranjará...' só que não é verdade." é de longe a melhor cena do filme, e resume tudo que ele sente ali. Ele não pertence a lugar nenhum, é um estranho até entre amigos, não tem mais família, não se encaixa na quase-perfeita Oslo que o filme tanto descreve. E ele precisa dos vícios para preencher, - ou esquecer - o vazio que enfrenta. Em primeiro momento achei que, apesar de não glamorizar, o filme também não deixava exposta as mazelas desses vícios, podendo passar até uma imagem de libertação neles, mas não é essa a doença que ele retrata. A depressão, melancólica e sorrateira, é muito bem representada, tirando a vontade de viver onde não se pertence e apresentando uma falta de sentido em existir.
Quando ele conta que cogita se matar, e se o fizer é uma escolha dele, a primeira coisa que o amigo faz é tentar fazer ele sentir culpa, falando dos pais, e isso é uma resposta muito natural de qualquer pessoa nessa situação. O final não podia ser positivo, ele não podia ser feliz e destoar do que foi apresentando nos 90 minutos anteriores, precisava ser real. Ele não caiu no final, porque sempre esteve no fundo. "Se alguém quer se autodestruir, que lhe seja permitido", e por mais que ele próprio saiba que retroceder não é a solução, não há nada mais lá para ele.
Planeta Terror
3.7 1,1KAcho que foi o melhor filme ruim que eu já vi.
Por um segundo duvidei que ele não se levasse a sério, mas tem um momento que o filme simplesmente para, aparece um aviso de "rolo perdido", e de repente todos os personagens se uniram na próxima cena. Os furos de roteiro e situações forçadas são um charme próprio. Trash, e com muito orgulho.
Os Oito Odiados
4.1 2,4K Assista AgoraNão sou nenhum grande entendedor de Tarantino, para falar a verdade estou entrando nesse mundo agora, mas achei sensacional. Filme engraçado e que te deixa suspeito o tempo todo, você não confia em nenhum dos personagens e esse sentimento de desconfiança carrega 2/3 do filme. (Dois terços que prenderam a minha total atenção mesmo que sem praticamente nenhuma ação, mérito de um roteiro bem escrito)
A Jennifer Jason Leigh tá impecável, mas esse personagem do Walton Goggins roubou o filme, para mim.
Happy Feet: O Pingüim
3.2 550 Assista AgoraFilme cheio de valores e com uma direção de arte lindíssima, de dar inveja a muito live-action. Assumo que reassisti somente pelo George Miller, mas encontrei algo muito mais profundo do que esperava.
Os pinguins mexicanos roubam a cena, não esperava que eu fosse rir tanto com esse filme.
O Filho do Batman
3.5 144 Assista Agoramoleque chato pra desgraça
Os Supremos: O Filme
3.3 64A animação é mediana, pra mim perde a parte mais interessante dos Supremos que são os conflitos pessoais, do Banner e do Pym, principalmente; por ser uma animação tão infantil. Os traços também são um pouco pobres, mas ainda assim conta a história de maneira satisfatória.
O Incrível Hulk
3.1 881 Assista AgoraTalvez seja explicável pela minha obsessão no Norton, mas é o filme que eu mais gosto da Marvel Studios. Prefiro muito mais esse Hulk "maduro" do que o cartoonizado dos Avengers, e não vou nem cometer o crime de comparar o cientista exilado do Norton com o nerd bundão do Ruffalo.
Taxi Driver
4.2 2,6K Assista AgoraQuem acha esse filme superestimado não reconhece o maior anti-herói da história do cinema...
Homem-Aranha 2
3.6 1,1K Assista AgoraTalvez eu esteja sendo um pouco saudosista, mas este é um dos, se não o, melhores filmes de heróis já feito. Extrai o melhor de Peter Parker e do Homem-Aranha ao mesmo tempo.
Lanterna Verde
2.4 2,4K Assista AgoraNão acho tão ruim como muitos dizem, acredito que já virou costume malhar esse filme, mas definitivamente não é um filme que empolga, mediano para ruim, como a maioria das adaptações de Hq's pro cinema. Valeu alguma coisa pelo Sinestro.
Alice no País das Maravilhas
3.4 4,0K Assista AgoraEsse novo Tim Burton, sempre visualmente impecável e excentricamente incompetente. Facilidade incrível pra perder a mão com obras que tinham tudo para serem maravilhas.