Resolvi assistir a Que Horas Ela Volta? pra celebrar o Dia do Cinema Brasileiro hoje. E que joia é esse filme. Feito pra incomodar mesmo. Um dos filmes que mais me deixaram com um nó na garganta.
O tanto que a Val e a Jéssica passaram nessa casa não dá pra descrever. Desde o preconceito até nas pequenas coisas ditas e feitas (e não ditas e não feitas também), até o assédio do asqueroso do marido com a Jéssica. Que nojo! Será que a Jéssica contou pra Val que isso aconteceu? O filme não nos conta isso. A parte em que a Bárbara fala em inglês na frente da Val pra ela propositalmente não entender é de cortar o coração. Humilhante. Sempre se sentindo superior. Fora dizer que tinha um rato na piscina, não deixar que a Jéssica acessasse a casa, mil coisas que aconteceram e incomodaram muito.
Uma baita crítica social que incomoda muito. E essa é uma das maiores belezas do cinema: a crítica, o incômodo, a reflexão, o fazer pensar, o sentir. E se tem uma coisa que esse filme faz com maestria é fazer a gente sentir e refletir. Fiquei aflita durante a maior parte dele.
Pelo menos no final a gente sente um quentinho no coração pela Jéssica ter passado no vestibular e decidir trazer o Jorge, além dela e da Val finalmente estarem juntas, no caminho de serem mãe e filha sem ter que passar por tudo o que passaram lá, mesmo sabendo que a vida continuaria não sendo fácil.
Regina Casé transpareceu uma Val muito verdadeira e o mesmo da Camila com a Jéssica. Um filme dolorido, mas que não teve medo de abordar temas extremamente necessários.
Nossa, é muito ruim, gente, misericórdia. Fui ver super animada porque a nota dele aqui no Filmow é 3.7., mas caraca. O roteiro não funciona de jeito nenhum e o filme é muito mal feito. Só salvou pela origem dos memes das caras e bocas do Nicolas Cage (que eu nunca tinha entendido até agora HAHAHA). Ele tá tão ruim nesse filme que dá pra entender os memes. Caricaturado e forçado. John Travolta também tá igualmente ruim, mas sinto que o Cage levou a pior. E eu não acho nem que isso é necessariamente culpa dos atores, e sim do que foi esperado deles. Não são atores ruins em geral. Talvez se eu tivesse visto nos anos 90 o filme funcionasse, mas vendo hoje não tem como, envelheceu horrivelmente. Fora que é tediosamente longo sem necessidade. Um trabalho hercúleo pra terminar.
E gente, os filmes dos anos 90 sempre foram assim tão preguiçosos com relação aos dublês nas cenas de ação ou é só esse que é muito ruim nisso mesmo? Porque olha… Eu vi todos os dublês de uma forma que me deixou ciente disso, o cabelo era diferente do cabelo do ator, tinha cenas que até a roupa não era a mesma. Sloppy.
“What they didn’t know was that all the experience that I had in those years made me who I am. Made me ready for this moment. Gave me something others didn’t have. And I see that in you, Kurt. DESTINY. IT BELONGS TO THE UNDERDOGS. You wanna prove that? Together? There’s something special about you, son. And I’m really gonna enjoy finding out what that is”.
Eu não acho que ela faz nada a entender que vai terminar o casamento (apesar de ficar claro que ela tá sim infeliz com ele) e nem que tá renegando um caminho que a colocava na linha de sucessão da coroa. É simplesmente um filme sobre uma mulher que se sente presa na situação em que está e tenta lidar com isso da melhor forma que pode, considerando suas limitações óbvias por estar em uma família real e sua saúde mental.
Que nem a colega citou ali embaixo, de fato é um filme divisivo. Eu achei muito boa a caraterização da Kristen Stewart como Princesa Diana, mas achei a performance caricaturada, como se ela estivesse forçando o tempo inteiro. Também não acho ela esteticamente parecida com a Princesa, o que me incomodou um pouco durante o filme e eu não consegui esquecer o quanto eu acho a Kristen Stewart blasé. Talvez se fosse outra atriz eu teria gostado mais. Sorry, me julguem. Se eu puder dar algum crédito eu diria que o sotaque dela foi impecável, gostei muito.
O filme tem um visual lindo sim, a fotografia e o figurino são impecáveis e também gostei muito da trilha sonora. Uma coisa que me incomodou foi a escolha de usar um tom demasiadamente pastel em todo o filme, o que me parecia que algumas cenas estavam estrompadas, não sei bem como explicar, mas cansava a vista. Não achei que foi uma escolha muito inteligente, mas talvez quiseram dar um tom de vintage para as imagens, sei lá.
Uma coisa positiva que eu diria foi como demonstraram as dificuldades da Princesa e como o filme lidou com a questão da saúde mental dela.
No geral eu achei o enredo bem fraco. O filme é chato e foi um trabalho quase hercúleo ir até o fim.
Pra finalizar eu acho que a cena mais bonita do filme é
a dela com os filhos no conversível bem felizes e cantando All I Need is a Miracle. Acho que aquela cena é a única do filme em que ela tá verdadeiramente feliz mesmo, e foi bem legal ver a interação deles numa cena descontraída.
Que filme incrível! Tão lindo, tão envolvente e cativante! O primeiro é bonito, mas esse foi sensacional! Achei bem melhor que o primeiro. Teve um pouco de tudo e não deixou de emocionar.
Rosita tendo seu momento ao sol (fiquei tão feliz por ela! Foi lindo!) e quando ela finalmente pulou daquela plataforma um cisco caiu dos meus olhos. Meena se apaixonando pela primeira vez foi fofo demais! Johnny aprendendo a dançar e confesso que quando ele começou a cantar A Sky Full of Stars eu me emocionei muito mesmo. Mas definitivamente o ponto alto do filme é I Still Haven’t Found What I’m Looking For e o Bono dublando um leão incrível como Clay Calloway. Nessa parte eu fui aos prantos!
Sim, eu sou a tia que chora em filme de animação, me julguem haha. Filme maravilhoso, cheio de cores e paisagens e personagens perfeitos, além de um enredo que prende do início ao fim. Quando acabou eu queria mais. E só pra constar, sigo amando o Mr. Moon! Tomara que façam mais sequências!
Eu queria ter assistido na infância. Tem certos filmes mais “antigos” assim que só vendo quando se é mais novo pra que a magia fique. Vendo pela primeira vez agora, em 2022, parece bem ruim mesmo, não tem como.
Só assisti porque é um clássico que eu nunca tinha visto, e porque queria ver esse e o segundo pra poder assistir ao Afterlife. Mas o filme não engrena, se arrasta (não aguentava a hora de terminar logo), e nem o carisma dos personagens consegue salvar.
Fora que os efeitos são absolutamente horrorosos! Eu sei que pra época era muito bom pro que tinham, mas de novo, é aquela história de não conseguir deixar passar vendo agora tantos anos depois quando o CGI já evoluiu tanto. Mesmo assim, eu reconheço que deve ter sido o máximo pra época.
A história é bonita, o visual simplesmente espetacular, os personagens são cativantes, mas não sei… Faltou alguma coisa. As músicas não me empolgaram muito (só a primeira música que eu achei que foi melhorzinha e divertida), o que me surpreendeu pra um filme da Disney e músicas originais do Lin Manuel Miranda. Geralmente eu amo muito as músicas das animações da Disney.
Tem alguns momentos emocionantes, mas acho que faltou um desenvolvimento. Muito potencial um pouco desperdiçado. Do meio pro final parece que corre e eu senti como se tivesse acabado abruptamente. Acho que talvez tenha sido isso que faltou, um maior aprofundamento no caminho e jornada da Maribel e como ela salvaria a família Madrigal e a casita.
É isso. Muito bonito, mas com uns ingredientes faltando. Ainda assim vale a pena ver.
Vocês vão ter que me desculpar se esse comentário ficar muito longo, mas é que eu tenho muito o que dizer sobre esse filme. Primeiro de tudo: que filmão! São duas horas e meias bem contadas, nem senti o tempo passar, fiquei completamente vidrada no desenrolar da história. É esse tipo de filme que se espera do Ridley Scott, não aquela mediocridade que foi House of Gucci.
The Last Duel é cheio de diálogos importantes, cenas de batalha (com muito sangue e violência, o que é de se esperar do diretor, mas em momentos pontuais), e a cena do duelo então… A cereja do bolo!
A mulher feminista que habita em mim gritou em vários momentos desse filme, e me fez perceber que esse filme é feminista sim, em seu âmago. O filme serve pra mostrar e escancarar a podridão de uma sociedade extremamente patriarcal, misógina e machista. E faz isso com excelência. Os homens aqui são representados de forma individualista, egoísta, fruto da sociedade também machista em que viviam. E achei que isso fez muito jus à história que tava sendo contada.
O que a Marguerite teve que passar e sofrer nas mãos desses homens (durante os acontecimentos da vida dela e principalmente na humilhação que foi aquele julgamento) foi excruciante. E tudo simplesmente porque ela quis dizer a verdade. Pra eles ela não era a vítima, mas sim uma mulher manipuladora, que causou esses acontecimentos terríveis a ela mesma. Muito parecido com o que também acontece hoje em dia. Me dá um calafrio ao pensar que não evoluímos muito desde 1386. Que medo. Principalmente de ser mulher.
Se hoje o medo de ser mulher é palpável, imagine naquela época em que a mulher não tinha direito a nada, era somente uma propriedade do homem. E o filme evidencia isso muito bem ao mostrar que o crime não foi cometido contra ela, e sim contra o marido, pois a “propriedade” dele (a Marguerite, no caso) havia sido “danificada” de alguma forma. Isso é completamente assombroso. Não sei como as mulheres daquela época conseguiram sobreviver. Além de tudo isso, se o Jean tivesse perdido o duelo, ELA seria queimada viva simplesmente por ter “mentido”, e por ser esposa dele (o nome dele teria que cair em desgraça).
Eu também gostei muito da forma que a história foi contada, em três partes distintas, sob o ponto de vista dos três protagonistas. E mais ainda que o filme não deixa dúvidas de que a versão da Marguerite é a verdadeira, que a partir dali o espectador deveria ficar atento porque era quando a verdade seria revelada. E eu achei isso sensacional. Tanto é que ela é a grande heroína do filme, e a cena final deixa isso bem claro. Aquele sorriso dela, enquanto brincava com o filho, que demonstrava que ela finalmente estava livre. De Jean, de Jacques, das amarras dos homens que quase destruíram a vida dela.
Gostei como o Ridley Scott usou uma narrativa pra contar uma história de abuso sob o ponto de vista de quem de fato sofreu esse abuso, a mulher (a única narrativa verdadeira do filme, diga-se de passagem, como o próprio filme já diz).
E palmas, muitas palmas pra Jodie Comer. Que super atriz! Conheço pouco o trabalho dela, mas depois desse filme eu virei fã. Marguerite foi forte e corajosa, e foi aonde nenhuma mulher ousava ir naquela época (e até hoje em dia também, infelizmente). Ela ousou dizer a verdade, mesmo que custasse tudo.
Pra mim, um dos melhores do ano. Que puta mensagem! Relevante até os dias atuais.
Os romances asiáticos são de uma delicadeza absurda, e conseguem captar isso de uma forma que eu não vejo em filmes hollywoodianos. É impressionante. A narrativa desse filme é relativamente simples, mas a forma como ele é contado que cativa tanto, prende. Eu nem senti as duas horas passando e quando acabou eu queria mais. A química e a conexão entre os personagens foi tremenda que às vezes só deles se “olharem” eu sentia meus olhos marejando. Ufa, que turbilhão de emoções.
Não vi as outras duas versões que existem (a mais famosa é a sul-coreana né), mas provavelmente vou atrás de assistir porque a história é cativante mesmo. E quero ver se vou curtir mais do que essa versão japonesa.
Se não tivesse sido um final feliz teria mais impacto? Sim, teria, mas ao mesmo tempo eu iria ficar muito frustrada por ela não reconhecê-lo. Eu já tava me contorcendo quando tava chegando no final porque achei que eles não terminariam juntos. Mas mesmo tendo terminado, eu não senti que isso estragou o filme em nada porque até o momento de chegar até ali as provações foram tremendas. Ele de fato fez tudo por ela, pra que ela pudesse ser feliz e ter uma boa vida, e achei que ele “voltar pra casa” fez jus a essa jornada.
Enfim… Me tocou de uma maneira muito especial esse filme. Talvez eu seja uma bobinha pra romances, principalmente os asiáticos? Sim, mas isso não diminui o quanto é lindo.
Decidi ver pra poder entender a história e assistir ao novo Candyman, mas olha... que suplício foi terminar esse filme. É horrível! Um dos piores que eu vi recentemente.
Uma hora e meia difíceis de engolir. Péssimas atuações e péssimo roteiro. Até a narração excessiva me irritou. Se possível não perca seu tempo com esta merd@.
Quando o filme é bom, a gente não fica pensando no tempo e nem em quanto falta pra acabar. Não foi o caso desse filme, infelizmente. Falta roteiro, as atuações foram bem ruins, e o filme é desconexo, parece que não se encontra nunca. Bem sessão da tarde, se é que dá pra dizer isso. As músicas são até divertidas, e gostei que eles deram uma nova roupagem pra músicas já conhecidas, com destaque pra cena de Whatta Man, que pra mim foi a melhor musicalmente.
Gosto muito da Camila como cantora, mas como atriz ela tem que comer muito feijão com arroz ainda… Ninguém se salvou. Pierce Brosnan passou vergonha, chega deu um negócio ruim.
Pra mim a melhor versão live action de Cinderela ainda é a da Disney, de 2015, do Kenneth Branagh. E sinceramente acho que já chega de tantas versões. Mas tá bom. Valeu o entretimento.
Filme lindo, com diálogos significativos e uma fotografia linda. Achei um pouco longo, apesar de entender que isso se deu principalmente porque se quis mostrar detalhadamente todas as implicâncias da decisão do Franz. Ainda assim, acho que poderia ter uns 50 min a menos.
As cores fortes e vibrantes do filme (quase durante sua totalidade, inclusive) serviram quase como uma forma de “abrandar” o horror da Guerra e o que a recusa do Franz realmente significava. E isso foi feito de forma maestral. Tanto que os únicos momentos em que a fotografia de fato fica escura e fria são nos dois últimos momentos do filme: na noite antes e no dia da sentença do Franz.
“…for the growing good of the world is partly dependent on unhistoric acts; and that things are not so ill with you and me as they might have been, is half owing to the number who lived faithfully a hidden life, and rest in unvisited tombs”. (George Eliot).
This is ground control to Major Tom You’ve really made the grade And the papers want to know whose shirts you wear Now it's time to leave the capsule if you dare
Dos três filmes, esse definitivamente é o pior. E não só por causa do final aberto (que nem sempre é uma coisa ruim em filmes, mas que pra mim nesse caso foi), mas também por causa da maneira como a história foi contada.
Primeiro que nos livros ela vai pra Berkeley com o Lee (nunca li os livros, mas vi uma notícia sobre), e aí a Netflix inventou um final totalmente diferente disso. Eu entendi as motivações dela, dela querer seguir seu próprio caminho e etc., mas pela forma que aconteceu, pra mim soou super forçado e teve o efeito contrário do esperado.
Segundo que a passagem do tempo no final não foi nada verosímil e não convenceu nada. De novo eu senti uma forçação.
Terceiro foi o enredo em geral. Personagens sem papel específico jogados na trama como que se só pra atrapalhar os mocinhos (Chloe e Marco, apesar de eu até gostar do Marco). Elle chata, passou o filme inteiro chorando e tentando agradar a todos, tomando todas as decisões erradas. Me irritou pra caramba. Lee parecia uma criança, tudo deixava ele chateado. Por incrível que pareça, o personagem mais evoluído e maduro do filme foi o Noah, que era tão inconsequente antes. Até a decisão dele de terminar com a Elle pareceu mais genuína do que o resto do filme.
Muito lenga lenga, pouca história, desconexão entre os personagens, intriguinhas desnecessárias (que às vezes pareciam uma cópia do segundo filme inclusive), falta de roteiro… the list goes on. Eu sei que não é pra esperar demais de uma trilogia de filmes teen, mas é aquela né, também não vou passar pano porque tem muito filme teen muito melhor do que esses por aí, inclusive da Netflix, leia-se Lara Jean e Peter Kavinsky.
Achei incrivelmente fofo, gente. O real significado de kawaii! Uma das fotografias mais lindas e ricas que eu já vi em um filme de anime. Cheio de cores e paisagens vibrantes. Os protagonistas são carismáticos e relacionáveis.
Não dei quatro estrelas porque o filme demora um pouco de engrenar. O começo é um pouco monótono, mas do meio pro final prende e o fim é lindo demais! Caíram umas lágrimas.
Alguém já viu um sorriso com dentinhos mais lindos?
Caraca… que filmão! Muita ação com uma pitada de tudo um pouco, mas na medida certa: suspense, thriller, um plot twist, ótimo ritmo, boas atuações. Jason Statham em seu ambiente natural, só que melhorado x10. Em um papel que parece feito pra ele, como a maioria parece ser, mas com uma qualidade diferenciada. Guy Ritchie sabe o que tá fazendo aqui.
Eu nem vi o tempo passar. Nem pisquei. Quando tava com uns 50 minutos de filme deu vontade de fazer xixi e eu segurei até o final porque não conseguia parar de assistir rs (muita informação, mas é isso aí KKKK).
O filme é cheio de rostos conhecidos, mas preciso conceder um plus aqui pro Scott Eastwood. Acho que esse é o melhor papel da vida dele. Pelo menos é o melhor papel de destaque que eu já vi ele interpretar. Ele tá… inumano, ambicioso, quase diabólico. E faz muito bem esse papel. Um monstro!
Parabéns aos envolvidos! Haha Comecei a ver achando que ia ser só um passatempo, mas acabei achando muito bom. Que bela surpresa. Obrigada, Jason Statham ❤️
Vamos lá. De início, só queria pontuar que a sinopse que tá aqui no filmow não tem nada a ver com o filme KKKKK.
Pra mim o filme foi um desperdício de talento. Enredo sem pé nem cabeça e uma Emma Stone com um sotaque absolutamente fake e irritante (amo Emma Stone, mas aqui ela deixa muito a desejar). Toda vez que ela dizia “darling” com aquela voz forçada eu me contorcia.
Os coadjuvantes brilharam muito mais, principalmente Horace (alívio cômico) e Jasper, e até os cachorros tiveram seu lugar ao sol. Amei Buddy e principalmente o Wink (a estrela do filme, hands down!), além dos dálmatas, é claro. A cena pós-crédito também foi bem fofinha, vale a pena assistir.
De vilania na protagonista eu não vi nada, vi só um estereótipo barato. Concordo com o colega aqui de baixo que fez um comentário sobre a esterilização da vilania a ponto de justificar tudo com tragédia pessoal (foi exatamente como eu me senti vendo esse filme também).
O filme é de fato chato, e inclusive, que ideia de jerico foi essa de fazer um filme de uma vilã que não tem nenhum background significativo whatsoever, além de ser uma personagem tão pobre de conteúdo? Nem o plot twist salva. Do better, Disney. Eu fico com o original, 101 dálmatas, sempre e todos os dias, ao invés desse aqui.
Emma Thompson tá muito melhor do que a protagonista (como a atriz monstruosa que ela é, sem querer tirar o talento da Emma Stone, mas it is what it is), e eu consegui sentir o tamanho da indiferença que ela sentia por tudo e todos (menos por ela mesma).
A trilha sonora foi um dos pontos positivos do filme. Teve Five To One do the Doors, Feeling Good da Nina Simone, Fire do Ohio Players, One Way or Another do Blondie, Should I Stay or Should I Go do The Clash, além de Queen também. Um ouro de trilha sonora, que eu achei que foi muito bem colocada em pontos específicos do filme.
Fora isso, uma leve perda de tempo. Longo e não acrescenta em nada. O que é triste porque eu tinha altas expectativas. Espero que a moda não pegue e não comecem a fazer um monte de filme de todas as vilãs da Disney agora. Acho que já tá bom.
Que filme lindo! Eu amo animação e quando surge uma que me emociona assim mais ainda. Enredo e fotografia maravilhosos. Notei até a forma que o vento tocava as folhas e elas mexiam. Achei uma animação muitíssimo bem feita. Me senti muito conectada com a protagonista e com os personagens coadjuvantes (que também foram muito cativantes, em especial o Chin, a Bungee e o Gobi). A história envolvendo a mitologia em torno da lua também me prendeu.
Inclusive fiquei triste porque a Bungee ficou na lua, mas entendi que ela seria mais feliz lá.
Os últimos quinze minutos do filme foram uma choradeira só. E não sei exatamente o porquê, mas o filme me lembrou um pouco de Moana em algumas partes (o que é um super elogio, amo Moana). E o que falar da trilha sonora? Gostei muito das músicas, principalmente Wonderful, que é a cantada pelo Gobi. Me fez chorar e pensar nas possibilidades que a vida nos apresenta, especialmente quando estamos dispostos a seguir em frente e não deixar que o passado nos prenda (o que é, inclusive, uma das principais lições do filme).
If you release the past You'll move ahead and bloom at last The heart grows and it knows You can glow You're wonderful
Incêndios
4.5 1,9K Assista AgoraUma obra-prima!
20.06.2022.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraResolvi assistir a Que Horas Ela Volta? pra celebrar o Dia do Cinema Brasileiro hoje. E que joia é esse filme. Feito pra incomodar mesmo. Um dos filmes que mais me deixaram com um nó na garganta.
O tanto que a Val e a Jéssica passaram nessa casa não dá pra descrever. Desde o preconceito até nas pequenas coisas ditas e feitas (e não ditas e não feitas também), até o assédio do asqueroso do marido com a Jéssica. Que nojo! Será que a Jéssica contou pra Val que isso aconteceu? O filme não nos conta isso. A parte em que a Bárbara fala em inglês na frente da Val pra ela propositalmente não entender é de cortar o coração. Humilhante. Sempre se sentindo superior. Fora dizer que tinha um rato na piscina, não deixar que a Jéssica acessasse a casa, mil coisas que aconteceram e incomodaram muito.
Uma baita crítica social que incomoda muito. E essa é uma das maiores belezas do cinema: a crítica, o incômodo, a reflexão, o fazer pensar, o sentir. E se tem uma coisa que esse filme faz com maestria é fazer a gente sentir e refletir. Fiquei aflita durante a maior parte dele.
Pelo menos no final a gente sente um quentinho no coração pela Jéssica ter passado no vestibular e decidir trazer o Jorge, além dela e da Val finalmente estarem juntas, no caminho de serem mãe e filha sem ter que passar por tudo o que passaram lá, mesmo sabendo que a vida continuaria não sendo fácil.
Regina Casé transpareceu uma Val muito verdadeira e o mesmo da Camila com a Jéssica. Um filme dolorido, mas que não teve medo de abordar temas extremamente necessários.
“E mainha, que horas ela volta?”
19.06.2022.
A Outra Face
3.7 700 Assista AgoraNossa, é muito ruim, gente, misericórdia. Fui ver super animada porque a nota dele aqui no Filmow é 3.7., mas caraca. O roteiro não funciona de jeito nenhum e o filme é muito mal feito. Só salvou pela origem dos memes das caras e bocas do Nicolas Cage (que eu nunca tinha entendido até agora HAHAHA). Ele tá tão ruim nesse filme que dá pra entender os memes. Caricaturado e forçado. John Travolta também tá igualmente ruim, mas sinto que o Cage levou a pior. E eu não acho nem que isso é necessariamente culpa dos atores, e sim do que foi esperado deles. Não são atores ruins em geral. Talvez se eu tivesse visto nos anos 90 o filme funcionasse, mas vendo hoje não tem como, envelheceu horrivelmente. Fora que é tediosamente longo sem necessidade. Um trabalho hercúleo pra terminar.
E gente, os filmes dos anos 90 sempre foram assim tão preguiçosos com relação aos dublês nas cenas de ação ou é só esse que é muito ruim nisso mesmo? Porque olha… Eu vi todos os dublês de uma forma que me deixou ciente disso, o cabelo era diferente do cabelo do ator, tinha cenas que até a roupa não era a mesma. Sloppy.
19.06.2022.
American Underdog: A História de Kurt Warner
3.5 21 Assista Agora“What they didn’t know was that all the experience that I had in those years made me who I am. Made me ready for this moment. Gave me something others didn’t have. And I see that in you, Kurt. DESTINY. IT BELONGS TO THE UNDERDOGS. You wanna prove that? Together? There’s something special about you, son. And I’m really gonna enjoy finding out what that is”.
Dick Vermeil, played by Dennis Quaid.
Que discurso. Precisava me inspirar assim hoje.
12.02.2022.
Spencer
3.7 569 Assista AgoraPra começar eu diria que essa sinopse do filme é no mínimo ilusória.
Eu não acho que ela faz nada a entender que vai terminar o casamento (apesar de ficar claro que ela tá sim infeliz com ele) e nem que tá renegando um caminho que a colocava na linha de sucessão da coroa. É simplesmente um filme sobre uma mulher que se sente presa na situação em que está e tenta lidar com isso da melhor forma que pode, considerando suas limitações óbvias por estar em uma família real e sua saúde mental.
Que nem a colega citou ali embaixo, de fato é um filme divisivo. Eu achei muito boa a caraterização da Kristen Stewart como Princesa Diana, mas achei a performance caricaturada, como se ela estivesse forçando o tempo inteiro. Também não acho ela esteticamente parecida com a Princesa, o que me incomodou um pouco durante o filme e eu não consegui esquecer o quanto eu acho a Kristen Stewart blasé. Talvez se fosse outra atriz eu teria gostado mais. Sorry, me julguem. Se eu puder dar algum crédito eu diria que o sotaque dela foi impecável, gostei muito.
O filme tem um visual lindo sim, a fotografia e o figurino são impecáveis e também gostei muito da trilha sonora. Uma coisa que me incomodou foi a escolha de usar um tom demasiadamente pastel em todo o filme, o que me parecia que algumas cenas estavam estrompadas, não sei bem como explicar, mas cansava a vista. Não achei que foi uma escolha muito inteligente, mas talvez quiseram dar um tom de vintage para as imagens, sei lá.
Uma coisa positiva que eu diria foi como demonstraram as dificuldades da Princesa e como o filme lidou com a questão da saúde mental dela.
No geral eu achei o enredo bem fraco. O filme é chato e foi um trabalho quase hercúleo ir até o fim.
Pra finalizar eu acho que a cena mais bonita do filme é
a dela com os filhos no conversível bem felizes e cantando All I Need is a Miracle. Acho que aquela cena é a única do filme em que ela tá verdadeiramente feliz mesmo, e foi bem legal ver a interação deles numa cena descontraída.
20.01.2022.
Ataque dos Cães
3.7 932“Deliver my soul from the sword, my darling from the power of the dog”.
Achei genial esse filme. Se o Cumberbatch ou o Kodi não ganharem um Oscar (nem que seja pelo menos um deles) vou ficar no mínimo decepcionada.
13.01.2022.
Sing 2
3.9 163 Assista AgoraQue filme incrível! Tão lindo, tão envolvente e cativante! O primeiro é bonito, mas esse foi sensacional! Achei bem melhor que o primeiro. Teve um pouco de tudo e não deixou de emocionar.
Rosita tendo seu momento ao sol (fiquei tão feliz por ela! Foi lindo!) e quando ela finalmente pulou daquela plataforma um cisco caiu dos meus olhos. Meena se apaixonando pela primeira vez foi fofo demais! Johnny aprendendo a dançar e confesso que quando ele começou a cantar A Sky Full of Stars eu me emocionei muito mesmo. Mas definitivamente o ponto alto do filme é I Still Haven’t Found What I’m Looking For e o Bono dublando um leão incrível como Clay Calloway. Nessa parte eu fui aos prantos!
Sim, eu sou a tia que chora em filme de animação, me julguem haha. Filme maravilhoso, cheio de cores e paisagens e personagens perfeitos, além de um enredo que prende do início ao fim. Quando acabou eu queria mais. E só pra constar, sigo amando o Mr. Moon! Tomara que façam mais sequências!
12.01.2022.
❤️
Os Caça-Fantasmas
3.7 733 Assista AgoraEu queria ter assistido na infância. Tem certos filmes mais “antigos” assim que só vendo quando se é mais novo pra que a magia fique. Vendo pela primeira vez agora, em 2022, parece bem ruim mesmo, não tem como.
Só assisti porque é um clássico que eu nunca tinha visto, e porque queria ver esse e o segundo pra poder assistir ao Afterlife. Mas o filme não engrena, se arrasta (não aguentava a hora de terminar logo), e nem o carisma dos personagens consegue salvar.
Fora que os efeitos são absolutamente horrorosos! Eu sei que pra época era muito bom pro que tinham, mas de novo, é aquela história de não conseguir deixar passar vendo agora tantos anos depois quando o CGI já evoluiu tanto. Mesmo assim, eu reconheço que deve ter sido o máximo pra época.
05.01.2022.
Encanto
3.8 804A história é bonita, o visual simplesmente espetacular, os personagens são cativantes, mas não sei… Faltou alguma coisa. As músicas não me empolgaram muito (só a primeira música que eu achei que foi melhorzinha e divertida), o que me surpreendeu pra um filme da Disney e músicas originais do Lin Manuel Miranda. Geralmente eu amo muito as músicas das animações da Disney.
Tem alguns momentos emocionantes, mas acho que faltou um desenvolvimento. Muito potencial um pouco desperdiçado. Do meio pro final parece que corre e eu senti como se tivesse acabado abruptamente. Acho que talvez tenha sido isso que faltou, um maior aprofundamento no caminho e jornada da Maribel e como ela salvaria a família Madrigal e a casita.
É isso. Muito bonito, mas com uns ingredientes faltando. Ainda assim vale a pena ver.
25.12.2021.
Matrix Resurrections
2.8 1,3K Assista AgoraPoxa, saí do cinema com a sensação de que mancharam o legado de uma trilogia genial. Não é de todo ruim, mas ainda assim, desnecessário. Que pena.
23.12.2021.
O Último Duelo
3.9 326Vocês vão ter que me desculpar se esse comentário ficar muito longo, mas é que eu tenho muito o que dizer sobre esse filme. Primeiro de tudo: que filmão! São duas horas e meias bem contadas, nem senti o tempo passar, fiquei completamente vidrada no desenrolar da história. É esse tipo de filme que se espera do Ridley Scott, não aquela mediocridade que foi House of Gucci.
The Last Duel é cheio de diálogos importantes, cenas de batalha (com muito sangue e violência, o que é de se esperar do diretor, mas em momentos pontuais), e a cena do duelo então… A cereja do bolo!
A mulher feminista que habita em mim gritou em vários momentos desse filme, e me fez perceber que esse filme é feminista sim, em seu âmago. O filme serve pra mostrar e escancarar a podridão de uma sociedade extremamente patriarcal, misógina e machista. E faz isso com excelência. Os homens aqui são representados de forma individualista, egoísta, fruto da sociedade também machista em que viviam. E achei que isso fez muito jus à história que tava sendo contada.
O que a Marguerite teve que passar e sofrer nas mãos desses homens (durante os acontecimentos da vida dela e principalmente na humilhação que foi aquele julgamento) foi excruciante. E tudo simplesmente porque ela quis dizer a verdade. Pra eles ela não era a vítima, mas sim uma mulher manipuladora, que causou esses acontecimentos terríveis a ela mesma. Muito parecido com o que também acontece hoje em dia. Me dá um calafrio ao pensar que não evoluímos muito desde 1386. Que medo. Principalmente de ser mulher.
Se hoje o medo de ser mulher é palpável, imagine naquela época em que a mulher não tinha direito a nada, era somente uma propriedade do homem. E o filme evidencia isso muito bem ao mostrar que o crime não foi cometido contra ela, e sim contra o marido, pois a “propriedade” dele (a Marguerite, no caso) havia sido “danificada” de alguma forma. Isso é completamente assombroso. Não sei como as mulheres daquela época conseguiram sobreviver. Além de tudo isso, se o Jean tivesse perdido o duelo, ELA seria queimada viva simplesmente por ter “mentido”, e por ser esposa dele (o nome dele teria que cair em desgraça).
Eu também gostei muito da forma que a história foi contada, em três partes distintas, sob o ponto de vista dos três protagonistas. E mais ainda que o filme não deixa dúvidas de que a versão da Marguerite é a verdadeira, que a partir dali o espectador deveria ficar atento porque era quando a verdade seria revelada. E eu achei isso sensacional. Tanto é que ela é a grande heroína do filme, e a cena final deixa isso bem claro. Aquele sorriso dela, enquanto brincava com o filho, que demonstrava que ela finalmente estava livre. De Jean, de Jacques, das amarras dos homens que quase destruíram a vida dela.
Gostei como o Ridley Scott usou uma narrativa pra contar uma história de abuso sob o ponto de vista de quem de fato sofreu esse abuso, a mulher (a única narrativa verdadeira do filme, diga-se de passagem, como o próprio filme já diz).
E palmas, muitas palmas pra Jodie Comer. Que super atriz! Conheço pouco o trabalho dela, mas depois desse filme eu virei fã. Marguerite foi forte e corajosa, e foi aonde nenhuma mulher ousava ir naquela época (e até hoje em dia também, infelizmente). Ela ousou dizer a verdade, mesmo que custasse tudo.
Pra mim, um dos melhores do ano. Que puta mensagem! Relevante até os dias atuais.
06.12.2021.
Seus Olhos Dizem
4.0 49“Seus olhos falam… E eu responderei”.
Os romances asiáticos são de uma delicadeza absurda, e conseguem captar isso de uma forma que eu não vejo em filmes hollywoodianos. É impressionante. A narrativa desse filme é relativamente simples, mas a forma como ele é contado que cativa tanto, prende. Eu nem senti as duas horas passando e quando acabou eu queria mais. A química e a conexão entre os personagens foi tremenda que às vezes só deles se “olharem” eu sentia meus olhos marejando. Ufa, que turbilhão de emoções.
Não vi as outras duas versões que existem (a mais famosa é a sul-coreana né), mas provavelmente vou atrás de assistir porque a história é cativante mesmo. E quero ver se vou curtir mais do que essa versão japonesa.
Sobre o final:
Se não tivesse sido um final feliz teria mais impacto? Sim, teria, mas ao mesmo tempo eu iria ficar muito frustrada por ela não reconhecê-lo. Eu já tava me contorcendo quando tava chegando no final porque achei que eles não terminariam juntos. Mas mesmo tendo terminado, eu não senti que isso estragou o filme em nada porque até o momento de chegar até ali as provações foram tremendas. Ele de fato fez tudo por ela, pra que ela pudesse ser feliz e ter uma boa vida, e achei que ele “voltar pra casa” fez jus a essa jornada.
Enfim… Me tocou de uma maneira muito especial esse filme. Talvez eu seja uma bobinha pra romances, principalmente os asiáticos? Sim, mas isso não diminui o quanto é lindo.
03.12.2021.
❤️
Finch
3.6 221 Assista AgoraFinch Weinberg
Loved by Goodyear and Jeff.
❤️
Que filme lindo, amigos!
05.11.2021.
O Mistério de Candyman
3.3 407 Assista AgoraDecidi ver pra poder entender a história e assistir ao novo Candyman, mas olha... que suplício foi terminar esse filme. É horrível! Um dos piores que eu vi recentemente.
Uma hora e meia difíceis de engolir. Péssimas atuações e péssimo roteiro. Até a narração excessiva me irritou. Se possível não perca seu tempo com esta merd@.
07.09.2021.
Cinderela
2.7 296 Assista AgoraQuando o filme é bom, a gente não fica pensando no tempo e nem em quanto falta pra acabar. Não foi o caso desse filme, infelizmente. Falta roteiro, as atuações foram bem ruins, e o filme é desconexo, parece que não se encontra nunca. Bem sessão da tarde, se é que dá pra dizer isso. As músicas são até divertidas, e gostei que eles deram uma nova roupagem pra músicas já conhecidas, com destaque pra cena de Whatta Man, que pra mim foi a melhor musicalmente.
Gosto muito da Camila como cantora, mas como atriz ela tem que comer muito feijão com arroz ainda… Ninguém se salvou. Pierce Brosnan passou vergonha, chega deu um negócio ruim.
Pra mim a melhor versão live action de Cinderela ainda é a da Disney, de 2015, do Kenneth Branagh. E sinceramente acho que já chega de tantas versões. Mas tá bom. Valeu o entretimento.
03.09.2021.
Uma Vida Oculta
3.9 154Filme lindo, com diálogos significativos e uma fotografia linda. Achei um pouco longo, apesar de entender que isso se deu principalmente porque se quis mostrar detalhadamente todas as implicâncias da decisão do Franz. Ainda assim, acho que poderia ter uns 50 min a menos.
As cores fortes e vibrantes do filme (quase durante sua totalidade, inclusive) serviram quase como uma forma de “abrandar” o horror da Guerra e o que a recusa do Franz realmente significava. E isso foi feito de forma maestral. Tanto que os únicos momentos em que a fotografia de fato fica escura e fria são nos dois últimos momentos do filme: na noite antes e no dia da sentença do Franz.
“…for the growing good of the world is partly dependent on unhistoric acts; and that things are not so ill with you and me as they might have been, is half owing to the number who lived faithfully a hidden life, and rest in unvisited tombs”. (George Eliot).
We have to stand up against evil.
(25.08.2021)
Missão: Impossível - Nação Secreta
3.7 805 Assista AgoraI can neither confirm nor deny details of any operation without the Secretary’s approval.
Hahahaha
24.08.2021.
A Vida Secreta de Walter Mitty
3.8 2,0K Assista AgoraThis is ground control to Major Tom
You’ve really made the grade
And the papers want to know whose shirts you wear
Now it's time to leave the capsule if you dare
❤️
(23.08.2021)
A Lenda do Cavaleiro Verde
3.6 475 Assista AgoraWell done, my brave knight.
Now… Off with your head.
Dev Patel monstruoso!
21.08.2021.
A Barraca do Beijo 3
2.5 230Dos três filmes, esse definitivamente é o pior. E não só por causa do final aberto (que nem sempre é uma coisa ruim em filmes, mas que pra mim nesse caso foi), mas também por causa da maneira como a história foi contada.
Primeiro que nos livros ela vai pra Berkeley com o Lee (nunca li os livros, mas vi uma notícia sobre), e aí a Netflix inventou um final totalmente diferente disso. Eu entendi as motivações dela, dela querer seguir seu próprio caminho e etc., mas pela forma que aconteceu, pra mim soou super forçado e teve o efeito contrário do esperado.
Segundo que a passagem do tempo no final não foi nada verosímil e não convenceu nada. De novo eu senti uma forçação.
Terceiro foi o enredo em geral. Personagens sem papel específico jogados na trama como que se só pra atrapalhar os mocinhos (Chloe e Marco, apesar de eu até gostar do Marco). Elle chata, passou o filme inteiro chorando e tentando agradar a todos, tomando todas as decisões erradas. Me irritou pra caramba. Lee parecia uma criança, tudo deixava ele chateado. Por incrível que pareça, o personagem mais evoluído e maduro do filme foi o Noah, que era tão inconsequente antes. Até a decisão dele de terminar com a Elle pareceu mais genuína do que o resto do filme.
Muito lenga lenga, pouca história, desconexão entre os personagens, intriguinhas desnecessárias (que às vezes pareciam uma cópia do segundo filme inclusive), falta de roteiro… the list goes on. Eu sei que não é pra esperar demais de uma trilogia de filmes teen, mas é aquela né, também não vou passar pano porque tem muito filme teen muito melhor do que esses por aí, inclusive da Netflix, leia-se Lara Jean e Peter Kavinsky.
Bom, pelo menos já acabou.
11.08.2021.
Palavras que Borbulham como Refrigerante
3.8 66Achei incrivelmente fofo, gente. O real significado de kawaii! Uma das fotografias mais lindas e ricas que eu já vi em um filme de anime. Cheio de cores e paisagens vibrantes. Os protagonistas são carismáticos e relacionáveis.
Não dei quatro estrelas porque o filme demora um pouco de engrenar. O começo é um pouco monótono, mas do meio pro final prende e o fim é lindo demais! Caíram umas lágrimas.
Alguém já viu um sorriso com dentinhos mais lindos?
❤️
(05.08.2021)
Infiltrado
3.6 318 Assista AgoraCaraca… que filmão! Muita ação com uma pitada de tudo um pouco, mas na medida certa: suspense, thriller, um plot twist, ótimo ritmo, boas atuações. Jason Statham em seu ambiente natural, só que melhorado x10. Em um papel que parece feito pra ele, como a maioria parece ser, mas com uma qualidade diferenciada. Guy Ritchie sabe o que tá fazendo aqui.
Eu nem vi o tempo passar. Nem pisquei. Quando tava com uns 50 minutos de filme deu vontade de fazer xixi e eu segurei até o final porque não conseguia parar de assistir rs (muita informação, mas é isso aí KKKK).
O filme é cheio de rostos conhecidos, mas preciso conceder um plus aqui pro Scott Eastwood. Acho que esse é o melhor papel da vida dele. Pelo menos é o melhor papel de destaque que eu já vi ele interpretar. Ele tá… inumano, ambicioso, quase diabólico. E faz muito bem esse papel. Um monstro!
Parabéns aos envolvidos! Haha
Comecei a ver achando que ia ser só um passatempo, mas acabei achando muito bom. Que bela surpresa. Obrigada, Jason Statham ❤️
01.06.2021.
Cruella
4.0 1,4K Assista AgoraVamos lá. De início, só queria pontuar que a sinopse que tá aqui no filmow não tem nada a ver com o filme KKKKK.
Pra mim o filme foi um desperdício de talento. Enredo sem pé nem cabeça e uma Emma Stone com um sotaque absolutamente fake e irritante (amo Emma Stone, mas aqui ela deixa muito a desejar). Toda vez que ela dizia “darling” com aquela voz forçada eu me contorcia.
Os coadjuvantes brilharam muito mais, principalmente Horace (alívio cômico) e Jasper, e até os cachorros tiveram seu lugar ao sol. Amei Buddy e principalmente o Wink (a estrela do filme, hands down!), além dos dálmatas, é claro. A cena pós-crédito também foi bem fofinha, vale a pena assistir.
De vilania na protagonista eu não vi nada, vi só um estereótipo barato. Concordo com o colega aqui de baixo que fez um comentário sobre a esterilização da vilania a ponto de justificar tudo com tragédia pessoal (foi exatamente como eu me senti vendo esse filme também).
O filme é de fato chato, e inclusive, que ideia de jerico foi essa de fazer um filme de uma vilã que não tem nenhum background significativo whatsoever, além de ser uma personagem tão pobre de conteúdo? Nem o plot twist salva. Do better, Disney. Eu fico com o original, 101 dálmatas, sempre e todos os dias, ao invés desse aqui.
Emma Thompson tá muito melhor do que a protagonista (como a atriz monstruosa que ela é, sem querer tirar o talento da Emma Stone, mas it is what it is), e eu consegui sentir o tamanho da indiferença que ela sentia por tudo e todos (menos por ela mesma).
A trilha sonora foi um dos pontos positivos do filme. Teve Five To One do the Doors, Feeling Good da Nina Simone, Fire do Ohio Players, One Way or Another do Blondie, Should I Stay or Should I Go do The Clash, além de Queen também. Um ouro de trilha sonora, que eu achei que foi muito bem colocada em pontos específicos do filme.
Fora isso, uma leve perda de tempo. Longo e não acrescenta em nada. O que é triste porque eu tinha altas expectativas. Espero que a moda não pegue e não comecem a fazer um monte de filme de todas as vilãs da Disney agora. Acho que já tá bom.
29.05.2021.
A Caminho da Lua
3.4 279Que filme lindo! Eu amo animação e quando surge uma que me emociona assim mais ainda. Enredo e fotografia maravilhosos. Notei até a forma que o vento tocava as folhas e elas mexiam. Achei uma animação muitíssimo bem feita. Me senti muito conectada com a protagonista e com os personagens coadjuvantes (que também foram muito cativantes, em especial o Chin, a Bungee e o Gobi). A história envolvendo a mitologia em torno da lua também me prendeu.
Inclusive fiquei triste porque a Bungee ficou na lua, mas entendi que ela seria mais feliz lá.
Os últimos quinze minutos do filme foram uma choradeira só. E não sei exatamente o porquê, mas o filme me lembrou um pouco de Moana em algumas partes (o que é um super elogio, amo Moana). E o que falar da trilha sonora? Gostei muito das músicas, principalmente Wonderful, que é a cantada pelo Gobi. Me fez chorar e pensar nas possibilidades que a vida nos apresenta, especialmente quando estamos dispostos a seguir em frente e não deixar que o passado nos prenda (o que é, inclusive, uma das principais lições do filme).
If you release the past
You'll move ahead and bloom at last
The heart grows and it knows
You can glow
You're wonderful
27.05.2021 ❤️