"A Sombra do Pai" é mais um grande filme da diretora brasileira Gabriela Amaral Almeida, mas com um estilo bem diferente de seu longa anterior (O Animal Cordial). O filme fala de luto e faz uso do sobrenatural, além de também trazer uma metáfora para os zumbis que as pessoas da classe baixa e média se transformam, vivendo pra trabalhar e aos poucos sendo desumanizados. É fortemente influenciado por "Cemitério Maldito" de Mary Lambert, inclusive aparecem trechos do filme. Além disso, percebi que dois trechos lembram bastante o curta "A Mão que Afaga" da diretora, além de lembrar um pouco na história o filme "Quando eu Era Vivo", que ela fez o roteiro.
Amei a proposta de diferentes pontos de vista, mas achei que ficou meio cansativo. O ponto de vista "dele" é muito engraçado, principalmente mostrando tão externamente o medo de compromisso que ele tem e sua mente sempre suja (como a peça de teatro), até a personagem feminina é mais interessante na versão dele, mas a parte "dela", achei bem menos engraçada e um pouco cansativa.
o terror que as mulheres vivenciam sempre, que é o assédio, e assim como no filme, as mulheres que tem coragem de denunciar são vistas como loucas e histéricas. O filme mostra com perfeição como o médico constrói com a paciente uma relação manipuladora, e como até as próprias mulheres podem não levar outras a sério por acreditar que o parceiro não faria algo ruim. Coisas óbvias, como mentir para a polícia, ver que o namorado é um suspeito de assassinato, drogas ilegais e uma traição vista com os próprios olhos são deixados de lado por causa de uma fala mansa, um rosto bonito e presentinhos. Infelizmente não tem nada de tão absurdo na história desse filme.
Felizmente, quando o filme engata, ele acaba sendo muito interessante. Vale a pena ver!
Gostei muito dessa versão! Difícil não comparar com a de 1976. O clássico tem cenas marcantes e impactantes, mas tem muitos furos na história e coisas mal explicadas. Sem falar que acho a cena do baile um pouco apressada e tenho a sensação que a Carrie fica em segundo lugar, tudo é sobre ela mas quase sempre sem ela. Essa nova versão dá mais profundidade a história e as personagens, se preocupa mais com os detalhes na cena do baile
e na vingança da verdadeira culpada por desencadear todo o horror final. Acho interessante terem acrescentado a Carrie tentando entender e desenvolver seus poderes (que no original fica confuso se ela já sabia que tinha e como ela do nada os domina), dá mais profundidade pro papel da mãe e deixa claro quem realmente está tentando prejudicar a Carrie.
Achei o filme superior ao primeiro. Não li o livro em que se baseia o primeiro, mas sinto que ele não flui, talvez pelo fato de Stephen King querer o roteiro seguido à risca na sua adaptação. Nesse segundo senti tudo mais fluído, a direção mais segura e atuações bem melhores, houve maior liberdade. E esse com certeza é bem mais sangrento.
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A Sombra do Pai
3.4 41"A Sombra do Pai" é mais um grande filme da diretora brasileira Gabriela Amaral Almeida, mas com um estilo bem diferente de seu longa anterior (O Animal Cordial).
O filme fala de luto e faz uso do sobrenatural, além de também trazer uma metáfora para os zumbis que as pessoas da classe baixa e média se transformam, vivendo pra trabalhar e aos poucos sendo desumanizados.
É fortemente influenciado por "Cemitério Maldito" de Mary Lambert, inclusive aparecem trechos do filme. Além disso, percebi que dois trechos lembram bastante o curta "A Mão que Afaga" da diretora, além de lembrar um pouco na história o filme "Quando eu Era Vivo", que ela fez o roteiro.
Ele Disse, Ela Disse
3.1 28Amei a proposta de diferentes pontos de vista, mas achei que ficou meio cansativo. O ponto de vista "dele" é muito engraçado, principalmente mostrando tão externamente o medo de compromisso que ele tem e sua mente sempre suja (como a peça de teatro), até a personagem feminina é mais interessante na versão dele, mas a parte "dela", achei bem menos engraçada e um pouco cansativa.
Segunda Opinião
2.6 16O filme tem um começo meio lento, realmente. Mas acho que até isso é importante porque ele mostra
o terror que as mulheres vivenciam sempre, que é o assédio, e assim como no filme, as mulheres que tem coragem de denunciar são vistas como loucas e histéricas.
O filme mostra com perfeição como o médico constrói com a paciente uma relação manipuladora, e como até as próprias mulheres podem não levar outras a sério por acreditar que o parceiro não faria algo ruim.
Coisas óbvias, como mentir para a polícia, ver que o namorado é um suspeito de assassinato, drogas ilegais e uma traição vista com os próprios olhos são deixados de lado por causa de uma fala mansa, um rosto bonito e presentinhos. Infelizmente não tem nada de tão absurdo na história desse filme.
Felizmente, quando o filme engata, ele acaba sendo muito interessante. Vale a pena ver!
Carrie, a Estranha
2.8 3,5K Assista AgoraGostei muito dessa versão! Difícil não comparar com a de 1976. O clássico tem cenas marcantes e impactantes, mas tem muitos furos na história e coisas mal explicadas. Sem falar que acho a cena do baile um pouco apressada e tenho a sensação que a Carrie fica em segundo lugar, tudo é sobre ela mas quase sempre sem ela.
Essa nova versão dá mais profundidade a história e as personagens, se preocupa mais com os detalhes na cena do baile
e na vingança da verdadeira culpada por desencadear todo o horror final. Acho interessante terem acrescentado a Carrie tentando entender e desenvolver seus poderes (que no original fica confuso se ela já sabia que tinha e como ela do nada os domina), dá mais profundidade pro papel da mãe e deixa claro quem realmente está tentando prejudicar a Carrie.
Cemitério Maldito 2
2.8 266 Assista AgoraAchei o filme superior ao primeiro. Não li o livro em que se baseia o primeiro, mas sinto que ele não flui, talvez pelo fato de Stephen King querer o roteiro seguido à risca na sua adaptação.
Nesse segundo senti tudo mais fluído, a direção mais segura e atuações bem melhores, houve maior liberdade. E esse com certeza é bem mais sangrento.