Eu - definitivamente - não sou a pessoa do "o livro é sempre melhor que o filme". Inclusive, me irrito profundamente com o pessoas que falam isso. Tenho uma série de filmes e livros que amo ambos, na qual a adaptação para o cinema é muito bem feita. Infelizmente, esse não foi o caso. Pelo contrário, não sei como a produção conseguiu pegar uma obra tão rica e achatá-la até ficar tudo raso. Personagens sem profundidade e diálogos fracos. Sim, eu sei que não cabe tudo no filme, mas as saídas poderiam ser outras. Sinceramente, fiquei triste. Fiquei triste de ver tanto potencial narrativo sendo desperdiçado. Por fim, o que é aquele final? Sério?! Precisa ser tão literal para explicar o título, a essência do filme? Ps. um beijo pra Amandla Stenberg que está incrível como sempre.
O filme é muito bom, com uma linda fotografia, figurinos impecáveis, atuações excelentes e dirigido com sensibilidade e belos enquadramentos. Mas para além da técnica, a sutileza da narrativa é o que o filme tem de melhor. A tensão, o desejo e o amor das personagens são apresentados nos detalhes: no olhar, no toque na mão, nos lábios, na fala contida, etc. De certa forma, a sensibilidade presente no filme me disse muito sobre a contenção que as mulheres precisavam ter com seus relacionamentos na década de 50 e o medo de ter a sua privacidade ou aparências expostas. Um filme protagonizado por mulheres: amantes e amigas, que juntas encontram forças para sobreviver a uma sociedade que não compreendia (e ainda não compreende) uma mulher amar outra mulher.
A primazia da direção de Iñárritu, a fotografia impecável, a trilha sonora muito bem composta que complementa cada momento do filme e um elenco excelente faz de O Regresso algo lindo para se beber com os olhos.
A narrativa aborda, mas não se aprofunda (o que não é necessariamente um problema), em temas polêmicos e importantes, como o colonialismo, imperialismo e o extermínio dos povos indígenas. Quem são os selvagens? Qual violência é legítima e qual não é? Inúmeras dessas questões vão aparecendo de forma sutil ao longo da película. A história de um personagem, que se encontra durante boa parte do filme entre a vida e a morte, permite poesia visual e surrealismo nos delírios de Glass (DiCaprio). Referências a metafísica também são observadas nos belos e longos planos do céu, assim como o nascer e o pôr do sol em meio a bela paisagem gélida. A fotografia é um espetáculo a parte: magistrais planos sequência, o abuso de grandes angulares e a permissão de uma lente embaçada pela respiração de Glass.
A cena na qual DiCaprio retira os órgãos de um cavalo morto para utilizar a carcaça deste como forma de não congelar é de paralisar a respiração devido tampa beleza e violência.
O Regresso é um filmado! Belo e executado com primazia. No entanto, parece que falta algo: será que o ego do diretor falou mais alto que a própria história?
Jennifer se entrega por completo a personagem Claire, esta mulher que sofre com dores crônicas no corpo e com a perda de seu único filho em um acidente, no qual ambos foram vítimas. Como a Claire lida com o sofrimento, revela muito sobre ela mesma. A loucura interna, o desejo do suicídio, a falta de coragem para o mesmo e a tímida vontade de melhorar: todos esses sentimentos estão vivos e confusos dentro dela.
O filme, que é sincero e singelo, foi construído com muitos espaços negativos. É neste formato de cinema lacunar que a história mais ganha. Todos os elementos da narrativa não precisam explicados. Não importa. Não interessa. O filme não é sobre o que aconteceu com a personagem, mas como ela lida com tudo que aconteceu com ela. Admirável!
Não é um filme sensacional, mas ele consegue problematizar de forma muito sensível questões sobre as imigrações e refugiados árabes na Europa, como a territorialidade e as identidades. Não é um filme profundo ou com caráter político forte, pois o diretor optou por centrar a história nos dilemas e sensações vividas pela personagem principal: um jovem francês de descendência árabe, que retorna à terra do pai e refaz o caminho dele, incluindo, a travessia ilegal de barco. Histórias de vidas se reencontram para mostrar que conhecer o seu passado e a sua terra, é conhecer a si mesmo. É um filme lúdico, sincero e muito sensível, principalmente no desfecho do filme.
Uma grande ironia, assim como as obras de Jane. O filme é ótimo para quem gosta da autora, principalmente, porque muito do que é mostrado no filme, inspirou seus livros.
A desigualdade social, a violência policial, a utopia, as diferenças ideológicas e religiosas e o abuso de poder. O documentário consegue mostrar tudo isso, dando espaço para a complexidade desses temas, sem apelar para o drama exagerado ou para uma superficialidade fácil. O sonho de uma democracia e o desejo de mudança são inspiradores, enquanto que as intempéries do caminho são dilacerantes.
O Egito celebrou, mas o Egito também sangrou, e sangrou da pior forma: povo contra povo. O documentário consegue mostrar o quão difícil e inspirador é o sonho de democracia real neste país, que tem uma geração que cresceu sem conhecer o direito ao voto e o direito ao protesto. Como narrar em um documentário toda a complexidade dos protestos em uma país esmagado por um regime ditatorial facista por 30 anos? The Square consegue.
Sutileza. Se fosse definir o filme em apenas uma palavra seria esta: sutileza.
A diretora vai apresentando as personagens aos poucos. A cada ato ela remove uma das camadas que as personagens possuem até ficarem nuas de tão transparentes. A opção da narração e diálogos em off traz uma enorme subjetividade para o filme, principalmente no segundo caso, pois é assim que uma conversa que nós temos permanece na nossa cabeça: desconexa e cheia de sentido. A narração e diálogos em off se misturam ao longo do filme enriquecendo a história e ajudando a compreender cada um das personagens.
O desenvolvimento das relações é de uma honestidade tamanha, pois o roteiro não apela para exageros e dramas novelescos.
A cena das cinzas de Marine jogadas ao vento é uma representação do tempo que passa, da dor que é amenizada, da saudade que permanece e da vida que continua, triste e alegre ao mesmo tempo.
O filme deixou em mim uma gostosa sensação de nostalgia.
Os amantes de literatura vão se deleitar com este filme, no qual Fabrice Luchini rouba a cena apresentando um personagem difícil de não se apaixonar e se identificar. É o ácido e esperto humor francês, não tem como não gostar.
Frances Ha é uma crônica moderna - como diz a própria sinopse - sobre essa transição para a vida adulta: trabalho, sonhos, contas, amigos, conflitos, etc. A história é filmada com uma bela fotografia P&B que é acompanha pela excelente trilha sonora. O filme é uma clara homenagem a Nouvelle Vague e é uma delícia de ser ver, ouvir e deixar tocar-se.
O que mais me marcou, no entanto, não foi a fotografia ou a trilha sonora, mas a crônica de uma personagem - com a qual me identifico muito - sem a necessidade de colocar na centralidade da narrativa a questão amorosa, como é muito comum. Raro é encontrar um filme que conte os conflitos e anseios de uma mulher sem que isso envolva necessariamente um homem. A amizade dela com a Sophie é que ocupa um espaço central no filme, porém não maior, do que Frances com ela mesma, se descobrindo e se entendendo como ser humano complexo que é.
A sensibilidade do longa é muito maior - como a cena do banheiro que é de uma leveza e honestidade assustadora -, mas o argumento é o mesmo e a trama segue a mesma linha narrativa, assim já sabia o que estava para acontecer.
De qualquer forma vale muito a pena assistir ambos, pois são puro amor. <3
Esperando a digestão do filme, porque quando acabou não soube o que pensar. Achei interessante, principalmente por não explicar ou aprofundar a relação dele com a mãe, ou com amiga, deixando em aberto para a interpretação do espectador. Enfim, ainda não sei se gostei.
O filme deixa a desejar nas atuações e nas questões mais técnicas - como fotografia, áudio - e até mesmo no roteiro, mas acho que merece seus pontos por propor uma narrativa mais experimental. Gosto da montagem que confunde, e acho que ao mesmo que peca na narração em off, um tanto melodramático, acerta na dose de sensibilidade e paixão das relações, principalmente, nas cenas de afeto e sexo.
O Ódio que Você Semeia
4.3 457Eu - definitivamente - não sou a pessoa do "o livro é sempre melhor que o filme". Inclusive, me irrito profundamente com o pessoas que falam isso. Tenho uma série de filmes e livros que amo ambos, na qual a adaptação para o cinema é muito bem feita. Infelizmente, esse não foi o caso. Pelo contrário, não sei como a produção conseguiu pegar uma obra tão rica e achatá-la até ficar tudo raso. Personagens sem profundidade e diálogos fracos. Sim, eu sei que não cabe tudo no filme, mas as saídas poderiam ser outras. Sinceramente, fiquei triste. Fiquei triste de ver tanto potencial narrativo sendo desperdiçado. Por fim, o que é aquele final? Sério?! Precisa ser tão literal para explicar o título, a essência do filme? Ps. um beijo pra Amandla Stenberg que está incrível como sempre.
Carol
3.9 1,5K Assista AgoraO filme é muito bom, com uma linda fotografia, figurinos impecáveis, atuações excelentes e dirigido com sensibilidade e belos enquadramentos. Mas para além da técnica, a sutileza da narrativa é o que o filme tem de melhor. A tensão, o desejo e o amor das personagens são apresentados nos detalhes: no olhar, no toque na mão, nos lábios, na fala contida, etc. De certa forma, a sensibilidade presente no filme me disse muito sobre a contenção que as mulheres precisavam ter com seus relacionamentos na década de 50 e o medo de ter a sua privacidade ou aparências expostas. Um filme protagonizado por mulheres: amantes e amigas, que juntas encontram forças para sobreviver a uma sociedade que não compreendia (e ainda não compreende) uma mulher amar outra mulher.
Spotlight - Segredos Revelados
4.1 1,7K Assista AgoraAs jornalistas pira!
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraA primazia da direção de Iñárritu, a fotografia impecável, a trilha sonora muito bem composta que complementa cada momento do filme e um elenco excelente faz de O Regresso algo lindo para se beber com os olhos.
A narrativa aborda, mas não se aprofunda (o que não é necessariamente um problema), em temas polêmicos e importantes, como o colonialismo, imperialismo e o extermínio dos povos indígenas. Quem são os selvagens? Qual violência é legítima e qual não é? Inúmeras dessas questões vão aparecendo de forma sutil ao longo da película. A história de um personagem, que se encontra durante boa parte do filme entre a vida e a morte, permite poesia visual e surrealismo nos delírios de Glass (DiCaprio). Referências a metafísica também são observadas nos belos e longos planos do céu, assim como o nascer e o pôr do sol em meio a bela paisagem gélida. A fotografia é um espetáculo a parte: magistrais planos sequência, o abuso de grandes angulares e a permissão de uma lente embaçada pela respiração de Glass.
A cena na qual DiCaprio retira os órgãos de um cavalo morto para utilizar a carcaça deste como forma de não congelar é de paralisar a respiração devido tampa beleza e violência.
O Regresso é um filmado! Belo e executado com primazia. No entanto, parece que falta algo: será que o ego do diretor falou mais alto que a própria história?
Cake - Uma Razão Para Viver
3.4 698 Assista AgoraJennifer se entrega por completo a personagem Claire, esta mulher que sofre com dores crônicas no corpo e com a perda de seu único filho em um acidente, no qual ambos foram vítimas. Como a Claire lida com o sofrimento, revela muito sobre ela mesma. A loucura interna, o desejo do suicídio, a falta de coragem para o mesmo e a tímida vontade de melhorar: todos esses sentimentos estão vivos e confusos dentro dela.
O filme, que é sincero e singelo, foi construído com muitos espaços negativos. É neste formato de cinema lacunar que a história mais ganha. Todos os elementos da narrativa não precisam explicados. Não importa. Não interessa. O filme não é sobre o que aconteceu com a personagem, mas como ela lida com tudo que aconteceu com ela. Admirável!
De Qualquer Lugar
3.3 7Não é um filme sensacional, mas ele consegue problematizar de forma muito sensível questões sobre as imigrações e refugiados árabes na Europa, como a territorialidade e as identidades. Não é um filme profundo ou com caráter político forte, pois o diretor optou por centrar a história nos dilemas e sensações vividas pela personagem principal: um jovem francês de descendência árabe, que retorna à terra do pai e refaz o caminho dele, incluindo, a travessia ilegal de barco. Histórias de vidas se reencontram para mostrar que conhecer o seu passado e a sua terra, é conhecer a si mesmo. É um filme lúdico, sincero
e muito sensível, principalmente no desfecho do filme.
Amor e Inocência
4.0 725Uma grande ironia, assim como as obras de Jane. O filme é ótimo para quem gosta da autora, principalmente, porque muito do que é mostrado no filme, inspirou seus livros.
A Praça Tahrir
4.4 90A desigualdade social, a violência policial, a utopia, as diferenças ideológicas e religiosas e o abuso de poder. O documentário consegue mostrar tudo isso, dando espaço para a complexidade desses temas, sem apelar para o drama exagerado ou para uma superficialidade fácil. O sonho de uma democracia e o desejo de mudança são inspiradores, enquanto que as intempéries do caminho são dilacerantes.
O Egito celebrou, mas o Egito também sangrou, e sangrou da pior forma: povo contra povo. O documentário consegue mostrar o quão difícil e inspirador é o sonho de democracia real neste país, que tem uma geração que cresceu sem conhecer o direito ao voto e o direito ao protesto. Como narrar em um documentário toda a complexidade dos protestos em uma país esmagado por um regime ditatorial facista por 30 anos? The Square consegue.
Les Adoptés
4.0 81Sutileza. Se fosse definir o filme em apenas uma palavra seria esta: sutileza.
A diretora vai apresentando as personagens aos poucos. A cada ato ela remove uma das camadas que as personagens possuem até ficarem nuas de tão transparentes. A opção da narração e diálogos em off traz uma enorme subjetividade para o filme, principalmente no segundo caso, pois é assim que uma conversa que nós temos permanece na nossa cabeça: desconexa e cheia de sentido. A narração e diálogos em off se misturam ao longo do filme enriquecendo a história e ajudando a compreender cada um das personagens.
O desenvolvimento das relações é de uma honestidade tamanha, pois o roteiro não apela para exageros e dramas novelescos.
O tempo passa enquanto Marine "dorme". Afetos são desenvolvidos, amizades são construídas e medos são confrontados.
A cena das cinzas de Marine jogadas ao vento é uma representação do tempo que passa, da dor que é amenizada, da saudade que permanece e da vida que continua, triste e alegre ao mesmo tempo.
Gemma Bovery: A Vida Imita a Arte
3.5 51 Assista AgoraOs amantes de literatura vão se deleitar com este filme, no qual Fabrice Luchini rouba a cena apresentando um personagem difícil de não se apaixonar e se identificar. É o ácido e esperto humor francês, não tem como não gostar.
Frances Ha
4.1 1,5K Assista AgoraFrances Ha é uma crônica moderna - como diz a própria sinopse - sobre essa transição para a vida adulta: trabalho, sonhos, contas, amigos, conflitos, etc. A história é filmada com uma bela fotografia P&B que é acompanha pela excelente trilha sonora. O filme é uma clara homenagem a Nouvelle Vague e é uma delícia de ser ver, ouvir e deixar tocar-se.
O que mais me marcou, no entanto, não foi a fotografia ou a trilha sonora, mas a crônica de uma personagem - com a qual me identifico muito - sem a necessidade de colocar na centralidade da narrativa a questão amorosa, como é muito comum. Raro é encontrar um filme que conte os conflitos e anseios de uma mulher sem que isso envolva necessariamente um homem. A amizade dela com a Sophie é que ocupa um espaço central no filme, porém não maior, do que Frances com ela mesma, se descobrindo e se entendendo como ser humano complexo que é.
Um filme de rara sensibilidade. <3
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraConfesso, não sei se porque assisti o curta antes do longa, que fiquei mais encantada pelo "hoje eu não quero voltar sozinho".
A sensibilidade do longa é muito maior - como a cena do banheiro que é de uma leveza e honestidade assustadora -, mas o argumento é o mesmo e a trama segue a mesma linha narrativa, assim já sabia o que estava para acontecer.
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraA trama é de tirar o fôlego. Nada fica sobrando na narrativa, e o final então?!
Ele quer ficar com ela apesar de tudo. Um soco na boca do estômago.
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0K- keep your hands off my lobby boy!
<3
Sin City: A Dama Fatal
3.4 974 Assista AgoraA Eva Green está de arrancar suspiros. <3
Álbum de Família
3.9 1,4K Assista AgoraMeryl Streep e Julia Roberts <3
C.O.G.
2.6 73Esperando a digestão do filme, porque quando acabou não soube o que pensar. Achei interessante, principalmente por não explicar ou aprofundar a relação dele com a mãe, ou com amiga, deixando em aberto para a interpretação do espectador. Enfim, ainda não sei se gostei.
Olá, Eu Preciso Ir
3.3 52Deixa a desejar em muitos aspectos, principalmente, técnicos, mesmo assim vale a pena olhar pela trilha sonora, e pela história. Leve e sincero.
Concerto Campestre
2.9 13Filme fechado, estrutura clássica e pronta, e ainda por cima, quanto mau gosto.
O que é aquela cena quando chove sangue? Ok. Eu sei que isso acontece no livro, mas acredito que poderiam ter resolvido com outro recurso narrativo.
Simone
2.8 17O filme deixa a desejar nas atuações e nas questões mais técnicas - como fotografia, áudio - e até mesmo no roteiro, mas acho que merece seus pontos por propor uma narrativa mais experimental. Gosto da montagem que confunde, e acho que ao mesmo que peca na narração em off, um tanto melodramático, acerta na dose de sensibilidade e paixão das relações, principalmente, nas cenas de afeto e sexo.
Drácula de Bram Stoker
4.0 1,4K Assista AgoraApenas, sensacional. A segurança e a expressividade da direção do Coppola é incrível. Sem palavras. Um dos melhores filmes que já vi!
Ela
4.2 5,8K Assista Agora"I think anybody who falls in love is a freak. It's a crazy thing to do. It's kind of like a form of socially acceptable insanity." (Amy)
:)
Vanilla Sky
3.8 2,0K Assista AgoraOs diálogos são de tirar o fôlego. E a trilha sonora então?! Até o Tom Cruise está bom nesse filme, rs.
Minhas falas favoritas:
Brian: Just remember, the sweet is never as sweet without the sour, and I know the sour.
David: The little things... there's nothing bigger, is there?
Sofia: Every passing minute is another chance to turn it all around.
Um Homem Comum
2.6 47O roteiro é bom, mas exceto o Ben Kingsley, todas as atuações são ruins.