Aasiri na HBO+ mas estava com o título errado "Primavera Maluca" hahaha e dizia que era de 2009, mas na verdade é esse aqui mesmo, Primavera na Pele, de 1893. Filme dos anos 80 de zoação.
Achei um filme bem sensível, com uma trilha sonora bem interessante. Claro que a gente quer as coisas aconteçam mais rápido, mas na vida real acontece essas merdas igualzinho foi aí. Se quer ser enganado, assista Ghost ou Todas as coisas que eu odeio em você.
A "vilã" simplesmente consegue surgir em qualquer lugar que o cara esteja, sem explicação nenhuma. A moça parece não ter contato com mais ninguém. A família dela não procura ela também. Enfim, ruim. Roteiro batido. Hahaha. Tipo todos filmes que a Globo gostava de passar no Supercine. No começo do filme você já sabe tudo que vai acontecer. Só vale ver pra rir e passar o tempo mesmo. Hahaha. E criticar.
Uma mistura de alucinógenos com Lost e a Bruxa Blair. Atuações ridículas, roteiro péssimo. Talvez só alguns efeitos e maquiagem salvasse algo mas é tudo usado para ficar dando sustinho e mais nada. O filme vai ficando ainda pior do meio para o fim e termina de forma esdrúxula.
Só pra passar o tempo ou jogar tempo fora mesmo. Hahahaha
Não traz nada novo. Se tivesse sido feito nos anos 80 talvez teria algum destaque, mas hoje em dia fazer um troço desses? Hahaha não dá.
Muito bem feito. Se for ver os filmes de terror adolescente que tem por aí, esse é bem acima da média. Tem um roteiro interessante. Souberam contar uma história boa e o filme tem cenas bonitas também.
Com 15 minutos de filme, se você prestar atenção, consegue adivinhar tudo que pode acontecer. É divertido assistir como se fosse um filme B. Só Tommy Lee Jones sabe atuar nesse filme, mas fica difícil salvar o resto. Dá pra passar o tempo.
Ruim que dói. A "crítica" à classe média não funciona, pois parece que a intenção era dizer que a vida da classe média é sem graça, com pessoas sem graça e etc. E sabemos que isso não tem a ver com classes. Conseguem observar a realidade? Sabemos que há gente interessante e gente sem graça em todas as classes, sabemos que há gente idiota e gente legal em todas as classes. Portanto, uma pessoa ou uma vida interessante ou desinteressante não tem a ver com classe social. Todo mundo aqui já teve e tem amigos de todas as classes, religiões, etnias e etc e sabe disso.
Sobre a questão técnica do filme, que poderia salvar algo ainda: som horrível em que não se ouve as pessoas e nem o "som ao redor", roteiro péssimo que causa toda essa confusão, atuações inexistentes de atores de trupe de comédia sem graça, fotografia que dá pra aguentar apenas, personagens extremamente mal construídos e quem aguenta ver até o fim é presenteado com mais uma chuva de nada.
Na época, houve um lobby político intenso para que esse filme fosse bem divulgado e se não fosse isso, ninguém ia nem saber que existe.
Não se trata de uma questão subjetiva de ter entendido o filme ou não. O filme não tem essa profundidade toda para nem sequer gerar esse tipo de questão. É muito importante separar o que gostaríamos que fosse real do que é real mesmo.
Primeiro nas atuações, roteiro e efeitos, em uma época totalmente artesanal, se comparado à hoje.
Fora isso, o filme traz muitas questões interessantes, como: - o homem que cria como se fosse "Deus" - os limites impostos pela sociedade à um pesquisador - quem é o monstro? a criatura selvagem ou a própria sociedade? - quem pode ditar qual é o comportamento correto?
Enfim, são muitas questões importantes e que ficam quase subconscientes no filme e é por isso que entram na mente de todo mundo, junto com o consciente das atuações e texto.
Padrãozinho. Os personagens são bem construídos e os efeitos são bons. O roteiro podia ser um pouco melhor. Achei o início mais interessante que o final. Na época, deve ter soado muito melhor.
É engraçado esse filme. Pelo que diziam, achei que seria muito pior. O humor e as manias dos personagens são divertidos. Assistam "O Terror do Himalaia", aí vão ver o que é um filme ruim de monstros.
Bem mal feito, sem roteiro e difícil de terminar de assistir. Tem uma cena do monstro vindo da sombra para a luz, que utilizam essa mesma cena o filme inteiro quando o monstro aparece. É muita preguiça de quem fez isso. E não é problema apenas de orçamento, pois o filme tem uma grande quantidade de personagens. Alguns nem são tão ruins, só faltou texto e argumentos. Não é questão da época também não. Nessa época e antes dessa época há muito filmes bons, mesmo com orçamento apertado. Vale pela curiosidade. Tem no youtube em inglês.
Filme mais fraco do Batman que eu já assisti. Nem vou gastar muita energia para falar porque simplesmente é um filme sem roteiro algum, atuações fraquíssimas e direção péssima também. Só se salva o Alfred, a Gothan City e nada mais. Muito ruim mesmo. Nível infantil.
Visualmente bonito, mas o roteiro é muito fraco. Muito mesmo. Longe dos bons filmes do gênero. Inclusive, muito abaixo da qualidade dos outros filmes do Sam Mendes.
Muita gente assiste tentando enxergar quem é o Parasita ou quem são. Na verdade pobres e ricos são a mesma coisa. Em alguns casos, os pobres se veem como ricos, em outras ocasiões os ricos nem se enxergam como ricos. É tudo parte do ego. São apenas conceitos que formamos na cabeça e pensamos que os outros enxergam da mesma forma. Ser gentil não é coisa de rico ou de pobre. Ser violento não é coisa de rico ou de pobre. Todo ser humano tem essas coisas dentro de si. A vitimização ou o fato de alcançar os objetivos são independentes do poder aquisitivo.
Um filme sensacional. Cartaz sensacional, também. Com boas ideias, ótimo roteiro, personagens bem construídos e efeitos com o melhor que havia na época.
A ideia de o ego do "vilão" construir o mal é algo que não é explorado na maioria dos filmes até hoje. É uma abordagem muito avançada, com certeza. Só para quem acordou.
Quando comecei a ver, achei que ia ser mais um filme bobo de sci-fi da década de 50 com efeitos toscos, mas é muito melhor do que isso.
Previsível do começo ao fim. Um roteiro de Karatê Kid adaptado para surfe. Tem mil filmes iguais. hahaha Mas se você assistir com os amigos até que dá pra se divertir.
O personagem mais bem construído com certeza é o Chandler: um cara que já é desperto e não quer mais saber de grandes agitações. Só quer fazer o quê gosta e ficar tranquilo. O Rick é o típico jovem sem conhecimento nenhum que vai pro Havaí sem noção e começa a sofrer bullying dos nativos, aí encontra ondas mais interessantes em uma mulher, que também não tem nada na cabeça. hahahaha
De resto, tem o Tartagura, que é um ótimo amigo para todos do filme e tem o vilão loiro, que nem sequer chega a incomodar os good vibes.
Muito bom. Isso é que é roteiro. Ele é bem realista e não entra em joguinhos. Ela vive unicamente de imaginação do que a felicidade pode ser, perdendo o que a realidade pode trazer para ela. Ele é desperto e ela adormecida espiritualmente.
Eles não são apenas "diferentes". Existe uma coerência em tudo que acontece. Muitas mulheres vão se enxergar na personagem dela, mas só posso dizer que infelizmente estão vivendo de imaginação. Ela olha a vida dos outros o tempo inteiro e sempre diz algo do tipo "é assim que deveríamos ser", "é assim que você deveria agir", "é assim que você deveria ser". Ela joga fora qualquer coisa real que realmente pode fazer ela feliz. Se recusa a enxergar a realidade e aí viver algo romântico real. Fica só observando as reações e vida dos outros, pensando que precisa imitar a vida dos outros.É como quando algum parente nosso não aceita nossa personalidade e fica tentando nos mudar o tempo todo, porque pensa que sabe como devemos ser para sermos "felizes".
Ele com certeza já entrou nesses joguinhos psicológicos muitas vezes e obviamente agora já não tem mais saco para imitar a vida todos outros e simular que está se sentindo feliz. A "imagem de felicidade" não é o suficiente para ele. Na verdade não é suficiente para ninguém. Ele procura o real, sem simulações, para se encontrar e viver o que está acontecendo de verdade, e não viver de imaginação infantil mais. Só uma coisa: se ele não se importa mais, e dependendo do estado civil dele, ele até poderia "atuar" em algumas coisas que ela pede, por diversão, mas pelo jeito, nem isso ele aguenta mais.
Isso fica bem claro quando eles estão dentro da igreja e ela fala sobre uma obra que pensavam a vida toda que era original, mas descobriram que era uma cópia. E ela gostava mesmo assim, porque ela mesma é a "cópia fiel" de algo ou alguém. Ela pensa que deve copiar o comportamento dos outros e mesmo que alguém descubra isso um dia, ela acha que é assim mesmo que deve ser. Enquanto isso, ele fica pensando por que deveria admirar algo que está claro que foi copiado por alguém.
Ao mesmo tempo, eles tem alguma cumplicidade, mas sempre que algo real pode acontecer entre eles, ela imagina como as coisas "deveriam ser" para que o momento seja bom, e aí estraga tudo de novo. E no fundo, ela poderia fazer isso com qualquer homem. Ela fica olhando aquela escultura na praça, a forma como a estátua protege a outra, e diz que é assim que o homem deve fazer com a mulher. Ou seja, ela está constantemente imaginando como a vida deveria ser e perde de viver o momento real.
A Hora da Sua Morte
2.5 557Pra rir dá. Hehe
A ideia não é ruim.
Primavera na Pele
2.8 24Aasiri na HBO+ mas estava com o título errado "Primavera Maluca" hahaha e dizia que era de 2009, mas na verdade é esse aqui mesmo, Primavera na Pele, de 1893. Filme dos anos 80 de zoação.
Sonho Olímpico
2.4 8Achei um filme bem sensível, com uma trilha sonora bem interessante. Claro que a gente quer as coisas aconteçam mais rápido, mas na vida real acontece essas merdas igualzinho foi aí. Se quer ser enganado, assista Ghost ou Todas as coisas que eu odeio em você.
Looper: Assassinos do Futuro
3.6 2,1KPodiam ter resolvido um pouco melhor o final, mas sinceramente é um filme que dá pra ver várias vezes.
Obsessiva
2.7 720A "vilã" simplesmente consegue surgir em qualquer lugar que o cara esteja, sem explicação nenhuma. A moça parece não ter contato com mais ninguém. A família dela não procura ela também. Enfim, ruim. Roteiro batido. Hahaha. Tipo todos filmes que a Globo gostava de passar no Supercine. No começo do filme você já sabe tudo que vai acontecer. Só vale ver pra rir e passar o tempo mesmo. Hahaha. E criticar.
Floresta Maldita
2.4 489 Assista AgoraUma mistura de alucinógenos com Lost e a Bruxa Blair. Atuações ridículas, roteiro péssimo. Talvez só alguns efeitos e maquiagem salvasse algo mas é tudo usado para ficar dando sustinho e mais nada. O filme vai ficando ainda pior do meio para o fim e termina de forma esdrúxula.
Só pra passar o tempo ou jogar tempo fora mesmo. Hahahaha
Não traz nada novo. Se tivesse sido feito nos anos 80 talvez teria algum destaque, mas hoje em dia fazer um troço desses? Hahaha não dá.
Esposa de Mentirinha
3.4 2,4K Assista AgoraAdam Sandler né
Bem divertido, apesar de todo mundo praticamente saber como termina.
Desses filmes dele, ainda gostei mais do "Juntos e Misturados".
Histórias Assustadoras para Contar no Escuro
3.1 551 Assista AgoraMuito bem feito. Se for ver os filmes de terror adolescente que tem por aí, esse é bem acima da média. Tem um roteiro interessante. Souberam contar uma história boa e o filme tem cenas bonitas também.
Pai Por Engano
3.2 5Bem divertido. Se o filmow quiser atualizar aí, o título nacional é "Pai por engano".
Juntos e Misturados
3.5 1,1K Assista AgoraFilme super engraçado. Filme leve e que literalmente é uma comédia de família. Hahaaha
Risco Duplo
3.5 330 Assista AgoraCom 15 minutos de filme, se você prestar atenção, consegue adivinhar tudo que pode acontecer. É divertido assistir como se fosse um filme B. Só Tommy Lee Jones sabe atuar nesse filme, mas fica difícil salvar o resto. Dá pra passar o tempo.
A Cura
3.0 707 Assista AgoraThe OA feelings.
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraRuim que dói.
A "crítica" à classe média não funciona, pois parece que a intenção era dizer que a vida da classe média é sem graça, com pessoas sem graça e etc. E sabemos que isso não tem a ver com classes. Conseguem observar a realidade? Sabemos que há gente interessante e gente sem graça em todas as classes, sabemos que há gente idiota e gente legal em todas as classes. Portanto, uma pessoa ou uma vida interessante ou desinteressante não tem a ver com classe social. Todo mundo aqui já teve e tem amigos de todas as classes, religiões, etnias e etc e sabe disso.
Sobre a questão técnica do filme, que poderia salvar algo ainda: som horrível em que não se ouve as pessoas e nem o "som ao redor", roteiro péssimo que causa toda essa confusão, atuações inexistentes de atores de trupe de comédia sem graça, fotografia que dá pra aguentar apenas, personagens extremamente mal construídos e quem aguenta ver até o fim é presenteado com mais uma chuva de nada.
Na época, houve um lobby político intenso para que esse filme fosse bem divulgado e se não fosse isso, ninguém ia nem saber que existe.
Não se trata de uma questão subjetiva de ter entendido o filme ou não. O filme não tem essa profundidade toda para nem sequer gerar esse tipo de questão. É muito importante separar o que gostaríamos que fosse real do que é real mesmo.
Frankenstein
4.0 284 Assista AgoraO filme impressiona pela qualidade.
Primeiro nas atuações, roteiro e efeitos, em uma época totalmente artesanal, se comparado à hoje.
Fora isso, o filme traz muitas questões interessantes, como:
- o homem que cria como se fosse "Deus"
- os limites impostos pela sociedade à um pesquisador
- quem é o monstro? a criatura selvagem ou a própria sociedade?
- quem pode ditar qual é o comportamento correto?
Enfim, são muitas questões importantes e que ficam quase subconscientes no filme e é por isso que entram na mente de todo mundo, junto com o consciente das atuações e texto.
Vale muito a pena ver.
O Enigma da Pirâmide
3.7 202 Assista AgoraPadrãozinho. Os personagens são bem construídos e os efeitos são bons. O roteiro podia ser um pouco melhor. Achei o início mais interessante que o final. Na época, deve ter soado muito melhor.
Plano 9 do Espaço Sideral
3.1 226 Assista AgoraÉ engraçado esse filme. Pelo que diziam, achei que seria muito pior. O humor e as manias dos personagens são divertidos. Assistam "O Terror do Himalaia", aí vão ver o que é um filme ruim de monstros.
O Terror do Himalaia
2.7 2 Assista AgoraBem mal feito, sem roteiro e difícil de terminar de assistir. Tem uma cena do monstro vindo da sombra para a luz, que utilizam essa mesma cena o filme inteiro quando o monstro aparece. É muita preguiça de quem fez isso. E não é problema apenas de orçamento, pois o filme tem uma grande quantidade de personagens. Alguns nem são tão ruins, só faltou texto e argumentos. Não é questão da época também não. Nessa época e antes dessa época há muito filmes bons, mesmo com orçamento apertado. Vale pela curiosidade. Tem no youtube em inglês.
O Jovem Frankenstein
4.0 253Filme bem divertido. Quem gosta do Gene Wilder precisa muito ver.
Batman
3.5 831 Assista AgoraFilme mais fraco do Batman que eu já assisti.
Nem vou gastar muita energia para falar porque simplesmente é um filme sem roteiro algum, atuações fraquíssimas e direção péssima também.
Só se salva o Alfred, a Gothan City e nada mais. Muito ruim mesmo. Nível infantil.
1917
4.2 1,8K Assista AgoraVisualmente bonito, mas o roteiro é muito fraco. Muito mesmo. Longe dos bons filmes do gênero. Inclusive, muito abaixo da qualidade dos outros filmes do Sam Mendes.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraMuita gente assiste tentando enxergar quem é o Parasita ou quem são. Na verdade pobres e ricos são a mesma coisa. Em alguns casos, os pobres se veem como ricos, em outras ocasiões os ricos nem se enxergam como ricos. É tudo parte do ego. São apenas conceitos que formamos na cabeça e pensamos que os outros enxergam da mesma forma. Ser gentil não é coisa de rico ou de pobre. Ser violento não é coisa de rico ou de pobre. Todo ser humano tem essas coisas dentro de si. A vitimização ou o fato de alcançar os objetivos são independentes do poder aquisitivo.
Planeta Proibido
3.7 114 Assista AgoraUm filme sensacional. Cartaz sensacional, também.
Com boas ideias, ótimo roteiro, personagens bem construídos e efeitos com o melhor que havia na época.
A ideia de o ego do "vilão" construir o mal é algo que não é explorado na maioria dos filmes até hoje. É uma abordagem muito avançada, com certeza. Só para quem acordou.
Quando comecei a ver, achei que ia ser mais um filme bobo de sci-fi da década de 50 com efeitos toscos, mas é muito melhor do que isso.
Surf no Hawaí
3.5 63Previsível do começo ao fim.
Um roteiro de Karatê Kid adaptado para surfe. Tem mil filmes iguais. hahaha
Mas se você assistir com os amigos até que dá pra se divertir.
O personagem mais bem construído com certeza é o Chandler: um cara que já é desperto e não quer mais saber de grandes agitações. Só quer fazer o quê gosta e ficar tranquilo.
O Rick é o típico jovem sem conhecimento nenhum que vai pro Havaí sem noção e começa a sofrer bullying dos nativos, aí encontra ondas mais interessantes em uma mulher, que também não tem nada na cabeça. hahahaha
De resto, tem o Tartagura, que é um ótimo amigo para todos do filme e tem o vilão loiro, que nem sequer chega a incomodar os good vibes.
Cópia Fiel
3.9 450 Assista AgoraMuito bom. Isso é que é roteiro.
Ele é bem realista e não entra em joguinhos. Ela vive unicamente de imaginação do que a felicidade pode ser, perdendo o que a realidade pode trazer para ela.
Ele é desperto e ela adormecida espiritualmente.
Eles não são apenas "diferentes". Existe uma coerência em tudo que acontece. Muitas mulheres vão se enxergar na personagem dela, mas só posso dizer que infelizmente estão vivendo de imaginação. Ela olha a vida dos outros o tempo inteiro e sempre diz algo do tipo "é assim que deveríamos ser", "é assim que você deveria agir", "é assim que você deveria ser". Ela joga fora qualquer coisa real que realmente pode fazer ela feliz. Se recusa a enxergar a realidade e aí viver algo romântico real. Fica só observando as reações e vida dos outros, pensando que precisa imitar a vida dos outros.É como quando algum parente nosso não aceita nossa personalidade e fica tentando nos mudar o tempo todo, porque pensa que sabe como devemos ser para sermos "felizes".
Ele com certeza já entrou nesses joguinhos psicológicos muitas vezes e obviamente agora já não tem mais saco para imitar a vida todos outros e simular que está se sentindo feliz. A "imagem de felicidade" não é o suficiente para ele. Na verdade não é suficiente para ninguém. Ele procura o real, sem simulações, para se encontrar e viver o que está acontecendo de verdade, e não viver de imaginação infantil mais. Só uma coisa: se ele não se importa mais, e dependendo do estado civil dele, ele até poderia "atuar" em algumas coisas que ela pede, por diversão, mas pelo jeito, nem isso ele aguenta mais.
Isso fica bem claro quando eles estão dentro da igreja e ela fala sobre uma obra que pensavam a vida toda que era original, mas descobriram que era uma cópia. E ela gostava mesmo assim, porque ela mesma é a "cópia fiel" de algo ou alguém. Ela pensa que deve copiar o comportamento dos outros e mesmo que alguém descubra isso um dia, ela acha que é assim mesmo que deve ser. Enquanto isso, ele fica pensando por que deveria admirar algo que está claro que foi copiado por alguém.
Ao mesmo tempo, eles tem alguma cumplicidade, mas sempre que algo real pode acontecer entre eles, ela imagina como as coisas "deveriam ser" para que o momento seja bom, e aí estraga tudo de novo. E no fundo, ela poderia fazer isso com qualquer homem. Ela fica olhando aquela escultura na praça, a forma como a estátua protege a outra, e diz que é assim que o homem deve fazer com a mulher. Ou seja, ela está constantemente imaginando como a vida deveria ser e perde de viver o momento real.
A vida de muita gente é assim.