O filme trouxe a beleza visual que o livro não pode expressar, mas careceu em passar o verdadeiro significado da estória em si. Ainda assim, um filme fantástico.
Com um toque bem peculiar e obscuro para uma animação infantil.
Personagens cativantes e defeituosos, um contexto criativo e canções que jamais abandonarão sua criança interior.
But who here would ever understand? That the Pumpkin King with the skeleton grin Would tire of his crown, if they only understood He'd give it all up if he only could...
Oh, there's an empty place in my bones That calls out for something unknown The fame and praise come year after year Does nothing for these empty tears
É genial. Um pouco frustrante tentar entender o que está acontecendo antes do final do filme, embora o sentindo se faça mais consistente a cada cena. Ainda assim, tudo flui de uma forma quase hipnótica, como em um sonho. O que tanto me atraiu neste filme não foram estes elementos, embora eles deem um charme incrível para o contexto. O que tanto me fascinou foi a incrível construção do personagem de Ryan Gosling, Henry Letham. Ao passo que David Benioff soube interpretar de forma curiosa um portador de esquizofrenia, Marc Foster foi capaz de imprimir estes conceitos abstratos e fascinantes na tela, em suas estranhas cores, sons e emoções. Henry faz uma sútil referência a Hamlet, carregando até mesmo um anagrama do príncipe dinamarquês em seu sobrenome, Letham. Ryan Gosling fecha então a personagem com sua incrível atuação e sensibilidade, trazendo Henry de uma forma mais obscura do que no roteiro original. Ao fim, temos um mártir em primeira mão. Um personagem que não saiu da minha cabeça por muito anos, desde a primeira vez em que assisti este filme. Uma obra de arte é a melhor forma que encontro de descrever o resultado desta obra. Embora seja de um gosto diferente. Não digo refinado nem superior. É simplesmente para um gosto diferente. Recomendo para todos que possuem uma tendência suicida. Me fez refletir bastante sobre morte.
Embora o filme se situe no delírio pré-morte de Henry, acredito que o foco não seja exatamente esse. O roteiro possui fortes referências a psicanálise e aos estudos de Freud. O cenário do filme é o inconsciente e os personagens possivelmente são os vários egos de Henry interagindo entre si até chegarem a conclusão que a única forma de lidar com a culpa seja a morte. Logo, acredito que seja um filme sobre de que são feitos transtornos mentais, a reação deliberada e defensiva de nossa mente.
As Aventuras de Pi
3.9 4,4KO filme trouxe a beleza visual que o livro não pode expressar, mas careceu em passar o verdadeiro significado da estória em si. Ainda assim, um filme fantástico.
O Estranho Mundo de Jack
4.1 1,3K Assista AgoraCom um toque bem peculiar e obscuro para uma animação infantil.
Personagens cativantes e defeituosos, um contexto criativo e canções que jamais abandonarão sua criança interior.
But who here would ever understand?
That the Pumpkin King with the skeleton grin
Would tire of his crown, if they only understood
He'd give it all up if he only could...
Oh, there's an empty place in my bones
That calls out for something unknown
The fame and praise come year after year
Does nothing for these empty tears
A Passagem
3.5 421 Assista AgoraÉ genial. Um pouco frustrante tentar entender o que está acontecendo antes do final do filme, embora o sentindo se faça mais consistente a cada cena. Ainda assim, tudo flui de uma forma quase hipnótica, como em um sonho.
O que tanto me atraiu neste filme não foram estes elementos, embora eles deem um charme incrível para o contexto. O que tanto me fascinou foi a incrível construção do personagem de Ryan Gosling, Henry Letham. Ao passo que David Benioff soube interpretar de forma curiosa um portador de esquizofrenia, Marc Foster foi capaz de imprimir estes conceitos abstratos e fascinantes na tela, em suas estranhas cores, sons e emoções. Henry faz uma sútil referência a Hamlet, carregando até mesmo um anagrama do príncipe dinamarquês em seu sobrenome, Letham. Ryan Gosling fecha então a personagem com sua incrível atuação e sensibilidade, trazendo Henry de uma forma mais obscura do que no roteiro original. Ao fim, temos um mártir em primeira mão. Um personagem que não saiu da minha cabeça por muito anos, desde a primeira vez em que assisti este filme.
Uma obra de arte é a melhor forma que encontro de descrever o resultado desta obra. Embora seja de um gosto diferente. Não digo refinado nem superior. É simplesmente para um gosto diferente. Recomendo para todos que possuem uma tendência suicida. Me fez refletir bastante sobre morte.
Embora o filme se situe no delírio pré-morte de Henry, acredito que o foco não seja exatamente esse. O roteiro possui fortes referências a psicanálise e aos estudos de Freud. O cenário do filme é o inconsciente e os personagens possivelmente são os vários egos de Henry interagindo entre si até chegarem a conclusão que a única forma de lidar com a culpa seja a morte. Logo, acredito que seja um filme sobre de que são feitos transtornos mentais, a reação deliberada e defensiva de nossa mente.