Sem palavras. É tão perfeito quanto "Cabra marcado para morrer" do gênio Eduardo Coutinho. O meu atual vício por crimes reais e suas camadas me levou a este caso, apenas o conheci através do Quinta Misteriosa, assim como o caso Marco Aurélio, para mim, os casos mais emblemáticos no Brasil. Primeiramente, obrigada Ivan Mizanzuk pelo trabalho incansável e sério. Depois, obrigada Aly Muritiba, um dos melhores diretores da atualidade, vejam as obras de ficção dele, o cara é foda demais!
Vamos para os fatos. Todo o documentário fez eu relacionar este caso com outro tão complexo, injusto e trágico, o trio de West Memphis. Mas lá nos Estados Unidos de 1993, foram 6 vítimas: as 3 crianças mortas e os 3 acusados que ficaram presos por 18 anos, tudo com base em "preguiça" das autoridades em investigarem e mostrarem serviço para a população da região, conservadora e religiosa ao extremo. Eis que surgiu uma resposta irresponsável, baseada também em preconceitos, dois fãs de heavy metal e um rapaz com transtornos mentais que "confessou" o crime. O desfecho não foi tão diferente de Guaratuba, inocentes em liberdade, mas traumatizados, e mais um crime contra crianças sem solução. Outra coisa que me chamou demais a atenção foi ver os desdobramentos e personagens desta trama real. De um lado, uma seita real que um tempo depois cometeu crimes monstruosos, mas que deixaram seguir a vida. Um admirador da seita, que mais tarde seria advogado do nosso excrementíssimo presidente (sempre rodeado de cidadãos de bem). Um agente do estado que não sabia de nada, e um tempo depois, virou o líder de uma milícia. Uma polícia militar que não impressiona com seu modus operandis "tortura, tortura", enfim, filhotes da ditadura. Um ex-governador com um discurso idêntico aos gadinhos do fascista mor da nossa atualidade. E por falar nele, é parte do circo até um ídolo do real mito, o ditador e pedófilo Alfredo Stroessner. As rixas políticas e intolerância religiosa são a grande cereja do bolo que condenou a vida dos 7 inocentes. Quando na real o verdadeiro assassino, acredito que são assassinos, estão possivelmente livres. Caso os crimes tenham sido de autoria de um serial killer, sem dúvidas o mais "habilidoso" que já pisou nossas terras? Ou seria um espetáculo de guerra de egos? Enquanto isso, talvez o Brasil e as famílias dessas 3 crianças inocentes nunca terão uma resposta, mas alguém ou vários alguéns sabem o que ocorreu naquele terrível início dos anos 90. Parece que as histórias da kombi branca e palhaços oferecendo doces, que eu e muitos aqui ouvimos quando crianças, eram reais ou apenas serviam de alerta para um dos crimes mais cruéis da humanidade: o tráfico humano (minha teoria).
Para os mais jovens: no início dos anos 90 tudo era ocultismo, macumba e ritual satânico. Época boa no sentido nostálgico da coisa, mas um período nada glorioso como muitos endossam por aí.
Assisti o último episódio ontem, bem no momento em que foi anunciada a morte do psicopata brasileiro Guilherme de Pádua. Ótima série, mas digna de apenas uma temporada. Hoje confirmaram mais duas temporadas, pra quê? É por isso que não curto séries, se faz sucesso, querem dissecar até não poder mais.
Foi muito gratificante ver esta série maravilhosa antes de ingressar no curso de Licenciatura em Letras. Sou cria da escola pública, para quem estudou no ensino privado pode até achar exagero alguns casos tristes relatados na série, mas não, muita coisa mostrada em "Segunda Chamada" eu vi na minha escola e outras da região. Elenco perfeito, roteiro bem feito, direção competente. Só não dei cinco estrelas por alguns furinhos e errinhos de sequência, mas nada que tire o brilho desta série incrível que todos deveriam ver.
A primeira temporada é linda. Chega perto do livro que é sensacional, real e humano. A segunda temporada tem bons episódios, mas já começa a ficar apelativa e repetitiva. Já a terceira, vale apenas pelo último episódio.
A cena das aias atacando com pedras é belíssima, lembra a intifada. E o diálogo de June com a garotinha, aliás, um dos poucos momentos da série que mostra que lugar de mulher é onde ela quer. O roteiro peca no feminismo tradicional que exalta demais a maternidade. Todas as personagens fortes são mães, até Moira foi barriga de aluguel. Por outro lado, as mulheres que nunca geraram são vilãs ou amarguradas, graças a isso, o feminismo da série perde um pouco de brilho para mim.
Elisabeth Moss é uma gigante, porém o heroísmo demasiado de June às vezes cansa. Prefiro a mesma personagem do livro que nem nome tem. O conto da aia é uma série bem produzida, dirigida, com fotografia, trilha e atuações maravilhosas, o que peca? As repetições e alguns clichês.
Adaptação para minissérie do livro que já se tornou o meu preferido. Foi lindo ver lindas imagens do Amazonas e da minha linda Manaus (minha cidade de coração)! Atuações incríveis que sempre ficarão na minha memória. E personagens grandiosos que nos desperta boas e más sensações. Meu coração se derreteu por Halim, Domingas e Nael. Porém, Zana, Yaqub e Omar para mim foram seres minúsculos em seus mundos egoístas. A minissérie é bela em várias sentidos e bem fiel ao livro, mas é bem cansativa a partir da metade e tem muitos erros de continuidade que me incomodaram. Bem, "Dois irmãos" é bem mais que uma obra com referências bíblicas e freudianas. É a história do Amazonas, do Norte, do Brasil e suas injustiças.
Antes de ver “Twin Peaks” eu resistia a séries. Não tinha paciência e nem me atraia. Mais de 10 anos depois que li o livro, que adorei na época, resolvi parar de enrolar e ver a tão famosa série. A primeira temporada achei perfeita, a segunda achei bem maçante os últimos episódios, mas me ganhou. Quanto ao filme, achei bem razoável. A terceira temporada foi aguardada por mim, que, por coincidência havia acabado de ver as duas primeiras. Até o décimo episódio estava ok. Mas confesso que após hoje, o último episódio, tornou-se a maior decepção de 2017.
Temporada ambiciosa. Elenco gigante e bem desnecessário. Várias questões foram em vão e ficaram em total aberto. Os personagens antigos não foram bem aproveitados. O casal Diane e Cooper não convenceram. Cenas longas demais e cansativas, até no último episódio (a transa e a tão perseguição num carro que nem se mexia). E o tal episódio 8? Interessante e bonito, mas não foi genialidade nenhuma de Lynch. Suas técnicas foram “inspiradas” num curta austríaco bem desconhecido por sinal. Muito enchimento de linguiça. Muitos personagens (ex.: o cara da luva verde, parecia mais o Máscara e porque não a Diane versão boazinha, preferi a seu clone vilã, o filho de Audrey, Monica Belluci????, entre outros). E quanto à Audrey, aguardei tanto o seu retorno. Pra quê? Era melhor ela ter morrido mesmo no fim da segunda temporada. Os dois últimos episódios mal explorados, feios e até corridos (o que dizer da substituta de Laura Palmer na juventude? Era melhor deixar quieto ou nem ter filmado ela, era melhor ter feito o mesmo que fizeram com Phillip Jeffries, uma chaleira, simples assim.
Gosto é gosto, e para mim essa temporada deixou muito a desejar. Prometeu muito e entregou pouco. Uma pena. Se rolar uma quarta temporada creio que nem verei. Bem, não vou ser infantil e dizer que perdi horas da minha vida pois não fui obrigada a ver nada. Afinal, algumas coisas ali foram de grande aproveito. Destaque maior para a atuação de Kyle MacLachlan (três personagens interpretados por ele de forma impecável). Trilha sonora linda, aqueles fechamentos de episódio no “Roadhouse” sempre tinham uma grande surpresa musical, acho que foi uma das coisas mais legais desta temporada. Nos primeiros episódios foi lindo ver os personagens antigos, mas logo a empolgação abaixou. Alguns foram estigmatizados com cenas repetitivas e frias. Enfim, Lynch é bom, não vi tanta coisa dele, por isso não consigo o achar um gênio como muitos acham. E quanto a alguns aí que dizem que ele não trabalha com nostalgia e fanbase, só digo: “Não me diga? Se assim fosse não teria insistido tanto em ‘Twin Peaks’, 3 temporadas e se bobear uma quarta, um filme, um livro, documentário. Querem mais o quê?”. Certas coisas são melhores ficar sem resposta ou funcionam apenas em determinada época. Twin Peaks é prova disso. E não venham me crucificar pois não sou obrigada a gostar de nada. Se não aceitam que eu e outros critiquem este trabalho atual de Lynch vão atrás de fãs page dele, lá se sentirão mais satisfeitos. Mais um grande motivo para eu continuar resistindo a séries.
Depois do ZzZZzZz do episódio 13, tenho que admitir, estou rindo pelo fato da nota da série ter caído, o povo se apressou por pura bobagem e exaltação, mas rio mais ainda de quem a favoritou. 25 anos de espera para quase nada, eita lele, acho difícil melhorar nos últimos 5 episódios.
Se "Twin Peaks" se tornou uma febre por parecer uma novela, a 2ª temporada é prova disso. Eu nunca gostei de série, e assisti as duas primeiras temporadas com entusiasmo e vontade. Mas confesso que esperei muito que melhorasse e não melhorou. A 2ª temporada vale apenas por sua primeira metade e alguns minutos do último episódio. Vale demais, logicamente por personagens inesquecíveis como: Mulher do tronco (enigmática como a série por inteira), Nadine (se torna maravilhosa nesta temporada), Catherine (uma vilã que me ganhou), Lucy (uma pessoa comum, porém adorável), Audrey (Scartlett O' Hara da década de 90, merecia mais destaque na série), Denise (uma das melhores personagens de toda a série, com pouco espaço), Cooper (incrível, mas decepciona nos últimos episódios), Harry (um fofis), Leland (a melhor atuação da série, e sem via de dúvidas uma das melhores que já vi na vida), Jacoby (como envelheceu bem este ator, um psiquiloco meio alternativão tipo Raul Seixas, amei), cantora do Roadhouse (sensual, deu um clima legal em várias cenas com sua banda) e lógico, o Bob (figura mais perturbadora da TV e seu estilão meio grunge louco). Da mesma forma que houve personagens maravilhosos, houve os insuportáveis, além de algumas cenas desnecessárias. Dava pra ter diminuído uns 2 episódios desta temporada com tanto enchimento de linguiça.
Vi pelos comentários que muita gente odiou o casal Donna e James, gostei deles na 1ª temporada. Depois parece novela, o cara não sabe o que quer e ela fica se humilhando pra ele. E aquela situação do James com a Evelyn? Totalmente desnecessária. Earle, o vilão mais imbecil da história, forçado demais, como um cara desse competia com Cooper? E lógico, a personagem mais desnecessária da série, Annie. Não entendo o porquê dela ter aparecido. E por que o público foi iludido de Audrey e Cooper ficarem juntos? Por que? Nem química havia entre ambos, ela (Annie) e o Cooper. Ficou forçado, parecia que o próprio ator não se convenceu com o romance. A cena dele tentando salvar a mocinha não adiantou. Nada superou ele resgatando a maravilhosa Audrey. Aguardei uma reviravolta até o final, e torci para a Annie não voltar. De resto, Gordon (Lynch) me irritou com seu tom de voz, mais ainda com seu sotaque, mas a cena dele tirando uma casquinha da Shelly, foi um máximo.
O Dale Cooper comete até uma espécie de fetiche necrofilista beijando a falecida Laura Palmer num sonho, mas não tem nada com a Audrey. Que decepção!
25 anos propositais? Me parece, não sei se foi só a baixa audiência. David Lynch, não decepcione na 3ª temperada, você partiu meu coração nos últimos episódios.
Meu Deus, por que demorei mais de 10 anos pra ver "Twin peaks"? Tenho conhecimento da obra desde minha adolescência, época que li o livro que foi lançado depois da série. Devorei o livro e me apaixonei pelo enredo. Porém, o tempo passou e só fui adiando. Cogitei em ver o filme, mas fui adiando também. A minha falta de interesse por séries me distanciou e fez eu esquecer o quanto amei o livro. No entanto, há menos de dois dias da estreia da 3ª temporada da série, a vejo numa maratona. E não foi por influencia da aguardada estreia, foi mais por coincidência mesmo. Que surpresa, que nostalgia. E quanto amor pelo Dale e pela Audrey <3
O Caso Evandro
4.5 249Sem palavras. É tão perfeito quanto "Cabra marcado para morrer" do gênio Eduardo Coutinho.
O meu atual vício por crimes reais e suas camadas me levou a este caso, apenas o conheci através do Quinta Misteriosa, assim como o caso Marco Aurélio, para mim, os casos mais emblemáticos no Brasil.
Primeiramente, obrigada Ivan Mizanzuk pelo trabalho incansável e sério. Depois, obrigada Aly Muritiba, um dos melhores diretores da atualidade, vejam as obras de ficção dele, o cara é foda demais!
Vamos para os fatos. Todo o documentário fez eu relacionar este caso com outro tão complexo, injusto e trágico, o trio de West Memphis. Mas lá nos Estados Unidos de 1993, foram 6 vítimas: as 3 crianças mortas e os 3 acusados que ficaram presos por 18 anos, tudo com base em "preguiça" das autoridades em investigarem e mostrarem serviço para a população da região, conservadora e religiosa ao extremo. Eis que surgiu uma resposta irresponsável, baseada também em preconceitos, dois fãs de heavy metal e um rapaz com transtornos mentais que "confessou" o crime. O desfecho não foi tão diferente de Guaratuba, inocentes em liberdade, mas traumatizados, e mais um crime contra crianças sem solução.
Outra coisa que me chamou demais a atenção foi ver os desdobramentos e personagens desta trama real. De um lado, uma seita real que um tempo depois cometeu crimes monstruosos, mas que deixaram seguir a vida. Um admirador da seita, que mais tarde seria advogado do nosso excrementíssimo presidente (sempre rodeado de cidadãos de bem). Um agente do estado que não sabia de nada, e um tempo depois, virou o líder de uma milícia. Uma polícia militar que não impressiona com seu modus operandis "tortura, tortura", enfim, filhotes da ditadura. Um ex-governador com um discurso idêntico aos gadinhos do fascista mor da nossa atualidade. E por falar nele, é parte do circo até um ídolo do real mito, o ditador e pedófilo Alfredo Stroessner.
As rixas políticas e intolerância religiosa são a grande cereja do bolo que condenou a vida dos 7 inocentes. Quando na real o verdadeiro assassino, acredito que são assassinos, estão possivelmente livres. Caso os crimes tenham sido de autoria de um serial killer, sem dúvidas o mais "habilidoso" que já pisou nossas terras? Ou seria um espetáculo de guerra de egos? Enquanto isso, talvez o Brasil e as famílias dessas 3 crianças inocentes nunca terão uma resposta, mas alguém ou vários alguéns sabem o que ocorreu naquele terrível início dos anos 90. Parece que as histórias da kombi branca e palhaços oferecendo doces, que eu e muitos aqui ouvimos quando crianças, eram reais ou apenas serviam de alerta para um dos crimes mais cruéis da humanidade: o tráfico humano (minha teoria).
Para os mais jovens: no início dos anos 90 tudo era ocultismo, macumba e ritual satânico. Época boa no sentido nostálgico da coisa, mas um período nada glorioso como muitos endossam por aí.
Dahmer: Um Canibal Americano
4.0 671 Assista AgoraAssisti o último episódio ontem, bem no momento em que foi anunciada a morte do psicopata brasileiro Guilherme de Pádua. Ótima série, mas digna de apenas uma temporada. Hoje confirmaram mais duas temporadas, pra quê? É por isso que não curto séries, se faz sucesso, querem dissecar até não poder mais.
Segunda Chamada (1ª Temporada)
4.5 111Foi muito gratificante ver esta série maravilhosa antes de ingressar no curso de Licenciatura em Letras. Sou cria da escola pública, para quem estudou no ensino privado pode até achar exagero alguns casos tristes relatados na série, mas não, muita coisa mostrada em "Segunda Chamada" eu vi na minha escola e outras da região. Elenco perfeito, roteiro bem feito, direção competente. Só não dei cinco estrelas por alguns furinhos e errinhos de sequência, mas nada que tire o brilho desta série incrível que todos deveriam ver.
O Conto da Aia (3ª Temporada)
4.3 596 Assista AgoraA primeira temporada é linda. Chega perto do livro que é sensacional, real e humano. A segunda temporada tem bons episódios, mas já começa a ficar apelativa e repetitiva. Já a terceira, vale apenas pelo último episódio.
A cena das aias atacando com pedras é belíssima, lembra a intifada. E o diálogo de June com a garotinha, aliás, um dos poucos momentos da série que mostra que lugar de mulher é onde ela quer. O roteiro peca no feminismo tradicional que exalta demais a maternidade. Todas as personagens fortes são mães, até Moira foi barriga de aluguel. Por outro lado, as mulheres que nunca geraram são vilãs ou amarguradas, graças a isso, o feminismo da série perde um pouco de brilho para mim.
Elisabeth Moss é uma gigante, porém o heroísmo demasiado de June às vezes cansa. Prefiro a mesma personagem do livro que nem nome tem.
O conto da aia é uma série bem produzida, dirigida, com fotografia, trilha e atuações maravilhosas, o que peca? As repetições e alguns clichês.
Dois Irmãos
3.9 46Adaptação para minissérie do livro que já se tornou o meu preferido. Foi lindo ver lindas imagens do Amazonas e da minha linda Manaus (minha cidade de coração)!
Atuações incríveis que sempre ficarão na minha memória. E personagens grandiosos que nos desperta boas e más sensações. Meu coração se derreteu por Halim, Domingas e Nael. Porém, Zana, Yaqub e Omar para mim foram seres minúsculos em seus mundos egoístas. A minissérie é bela em várias sentidos e bem fiel ao livro, mas é bem cansativa a partir da metade e tem muitos erros de continuidade que me incomodaram. Bem, "Dois irmãos" é bem mais que uma obra com referências bíblicas e freudianas. É a história do Amazonas, do Norte, do Brasil e suas injustiças.
Twin Peaks (3ª Temporada)
4.4 621 Assista AgoraAntes de ver “Twin Peaks” eu resistia a séries. Não tinha paciência e nem me atraia. Mais de 10 anos depois que li o livro, que adorei na época, resolvi parar de enrolar e ver a tão famosa série. A primeira temporada achei perfeita, a segunda achei bem maçante os últimos episódios, mas me ganhou. Quanto ao filme, achei bem razoável. A terceira temporada foi aguardada por mim, que, por coincidência havia acabado de ver as duas primeiras. Até o décimo episódio estava ok. Mas confesso que após hoje, o último episódio, tornou-se a maior decepção de 2017.
Temporada ambiciosa. Elenco gigante e bem desnecessário. Várias questões foram em vão e ficaram em total aberto. Os personagens antigos não foram bem aproveitados. O casal Diane e Cooper não convenceram. Cenas longas demais e cansativas, até no último episódio (a transa e a tão perseguição num carro que nem se mexia). E o tal episódio 8? Interessante e bonito, mas não foi genialidade nenhuma de Lynch. Suas técnicas foram “inspiradas” num curta austríaco bem desconhecido por sinal. Muito enchimento de linguiça. Muitos personagens (ex.: o cara da luva verde, parecia mais o Máscara e porque não a Diane versão boazinha, preferi a seu clone vilã, o filho de Audrey, Monica Belluci????, entre outros). E quanto à Audrey, aguardei tanto o seu retorno. Pra quê? Era melhor ela ter morrido mesmo no fim da segunda temporada. Os dois últimos episódios mal explorados, feios e até corridos (o que dizer da substituta de Laura Palmer na juventude? Era melhor deixar quieto ou nem ter filmado ela, era melhor ter feito o mesmo que fizeram com Phillip Jeffries, uma chaleira, simples assim.
Gosto é gosto, e para mim essa temporada deixou muito a desejar. Prometeu muito e entregou pouco. Uma pena. Se rolar uma quarta temporada creio que nem verei. Bem, não vou ser infantil e dizer que perdi horas da minha vida pois não fui obrigada a ver nada. Afinal, algumas coisas ali foram de grande aproveito. Destaque maior para a atuação de Kyle MacLachlan (três personagens interpretados por ele de forma impecável). Trilha sonora linda, aqueles fechamentos de episódio no “Roadhouse” sempre tinham uma grande surpresa musical, acho que foi uma das coisas mais legais desta temporada. Nos primeiros episódios foi lindo ver os personagens antigos, mas logo a empolgação abaixou. Alguns foram estigmatizados com cenas repetitivas e frias. Enfim, Lynch é bom, não vi tanta coisa dele, por isso não consigo o achar um gênio como muitos acham. E quanto a alguns aí que dizem que ele não trabalha com nostalgia e fanbase, só digo: “Não me diga? Se assim fosse não teria insistido tanto em ‘Twin Peaks’, 3 temporadas e se bobear uma quarta, um filme, um livro, documentário. Querem mais o quê?”. Certas coisas são melhores ficar sem resposta ou funcionam apenas em determinada época. Twin Peaks é prova disso. E não venham me crucificar pois não sou obrigada a gostar de nada. Se não aceitam que eu e outros critiquem este trabalho atual de Lynch vão atrás de fãs page dele, lá se sentirão mais satisfeitos. Mais um grande motivo para eu continuar resistindo a séries.
Twin Peaks (3ª Temporada)
4.4 621 Assista AgoraDepois do ZzZZzZz do episódio 13, tenho que admitir, estou rindo pelo fato da nota da série ter caído, o povo se apressou por pura bobagem e exaltação, mas rio mais ainda de quem a favoritou. 25 anos de espera para quase nada, eita lele, acho difícil melhorar nos últimos 5 episódios.
Twin Peaks (3ª Temporada)
4.4 621 Assista AgoraDepois deste 10º episódio tenho certeza, todos os personagens antigos piraram de alguma forma, só a Lucy não.
Chega de loiras Lynch. Cadê a Audrey porra!
Não aguento mais esperar :(
Twin Peaks (3ª Temporada)
4.4 621 Assista AgoraO mais incrível desta série está sendo as surpresas. Até o IMDB está bugando, ou não.
Ver a Denise, que tanto adorei, foi maravilhoso.
Será que Diane aparecerá desta vez na 3ª temporada? Acho que será necessário. Ela seria uma divisora de águas. Seria incrível!
E quem precisa de Netflix quando existe o Torrent? </3
Twin Peaks (2ª Temporada)
4.2 299Se "Twin Peaks" se tornou uma febre por parecer uma novela, a 2ª temporada é prova disso. Eu nunca gostei de série, e assisti as duas primeiras temporadas com entusiasmo e vontade. Mas confesso que esperei muito que melhorasse e não melhorou. A 2ª temporada vale apenas por sua primeira metade e alguns minutos do último episódio. Vale demais, logicamente por personagens inesquecíveis como: Mulher do tronco (enigmática como a série por inteira), Nadine (se torna maravilhosa nesta temporada), Catherine (uma vilã que me ganhou), Lucy (uma pessoa comum, porém adorável), Audrey (Scartlett O' Hara da década de 90, merecia mais destaque na série), Denise (uma das melhores personagens de toda a série, com pouco espaço), Cooper (incrível, mas decepciona nos últimos episódios), Harry (um fofis), Leland (a melhor atuação da série, e sem via de dúvidas uma das melhores que já vi na vida), Jacoby (como envelheceu bem este ator, um psiquiloco meio alternativão tipo Raul Seixas, amei), cantora do Roadhouse (sensual, deu um clima legal em várias cenas com sua banda) e lógico, o Bob (figura mais perturbadora da TV e seu estilão meio grunge louco).
Da mesma forma que houve personagens maravilhosos, houve os insuportáveis, além de algumas cenas desnecessárias. Dava pra ter diminuído uns 2 episódios desta temporada com tanto enchimento de linguiça.
Vi pelos comentários que muita gente odiou o casal Donna e James, gostei deles na 1ª temporada. Depois parece novela, o cara não sabe o que quer e ela fica se humilhando pra ele. E aquela situação do James com a Evelyn? Totalmente desnecessária. Earle, o vilão mais imbecil da história, forçado demais, como um cara desse competia com Cooper? E lógico, a personagem mais desnecessária da série, Annie. Não entendo o porquê dela ter aparecido. E por que o público foi iludido de Audrey e Cooper ficarem juntos? Por que? Nem química havia entre ambos, ela (Annie) e o Cooper. Ficou forçado, parecia que o próprio ator não se convenceu com o romance. A cena dele tentando salvar a mocinha não adiantou. Nada superou ele resgatando a maravilhosa Audrey. Aguardei uma reviravolta até o final, e torci para a Annie não voltar.
De resto, Gordon (Lynch) me irritou com seu tom de voz, mais ainda com seu sotaque, mas a cena dele tirando uma casquinha da Shelly, foi um máximo.
O Dale Cooper comete até uma espécie de fetiche necrofilista beijando a falecida Laura Palmer num sonho, mas não tem nada com a Audrey. Que decepção!
25 anos propositais? Me parece, não sei se foi só a baixa audiência.
David Lynch, não decepcione na 3ª temperada, você partiu meu coração nos últimos episódios.
Twin Peaks (1ª Temporada)
4.5 522Meu Deus, por que demorei mais de 10 anos pra ver "Twin peaks"?
Tenho conhecimento da obra desde minha adolescência, época que li o livro que foi lançado depois da série. Devorei o livro e me apaixonei pelo enredo. Porém, o tempo passou e só fui adiando. Cogitei em ver o filme, mas fui adiando também. A minha falta de interesse por séries me distanciou e fez eu esquecer o quanto amei o livro. No entanto, há menos de dois dias da estreia da 3ª temporada da série, a vejo numa maratona. E não foi por influencia da aguardada estreia, foi mais por coincidência mesmo. Que surpresa, que nostalgia. E quanto amor pelo Dale e pela Audrey <3
Jesus de Nazaré
3.7 153Elenco perfeito!