se perguntar o quê os outros vão pensar é a pergunta que tanto neutraliza a relação entre os protagonistas nos episódios iniciais e que se faz presente em momentos importantes por toda a temporada.
respirei aliviado quando o deslocamento até outra cidade finalmente possibilitou a essas duas pessoas conversarem sob a luz do dia sem se preocupar em desviar o olhar. baita agonia em presenciar aquelas situações de desprezo público. me vi aqui diante de outro mundo; uma relação heteronormativa sendo vigiada e cerceada.
esse espaço-tempo que simplesmente pula de um momento para outro, é um tanto quanto assustador. a vida passando como um flash. muitas perguntas vieram até a mim tentando entender o por quê de ter me apegado a essa estória. nesses questionamentos me percebi gente. me enxerguei naquelas situações. comunicações desconfiadas, resoluções egoístas e a sede por um amor romântico pré-idealizado. imperfeições que aceito para poder superar.
roteiro que vai fundo. continuidade e montagem acertam em cheio. incrível entrega de quem interpreta connell e marianne. essa conexão entre ambos é a chave para tamanha aproximação com personagens que antes pensei estarem extremamente distantes de mim.
perde força por extender os episódios. quatro seria o suficiente. fora isso, a série é profundamente perspicaz nos questionamentos guiados pela inquietude do Abdur-Rahman, pesquisador da vida e morte de Malcolm e peça fundamental para o desenrolar do enredo. baita coragem ao questionar o silêncio dentro da comunidade islâmica da qual ele faz parte. conforme nomes e rostos surgem na superfície, se percebe como as provas sempre estiveram evidentes.
o registro em vídeo do único dos cincos atiradores sendo detido, é o fim da picada e o início do picadeiro. está tudo ali. é a certeza da impunidade no pacto com as instituições governamentais norteamericanas. outro momento em que a situação está desenhada, é quando o policial infiltrado como segurança do Malcolm tenta reviver ele no boca a boca. a marionete mortífera do Estado inconscientemente agindo como humano. poderia ser patético mas é projeto político.
A definição de que uma estória bem contada, por mais simples que pareça ser, pode resultar em algo extraordinário como essa minissérie. Sororidade é a principal palavra para descrever esses sete episódios. Quão boquiaberto eu fiquei com essa montagem, edição, trilha sonora, mixagem de som e atuação! Um elenco forte pra caramba, que souberam entregar de forma grandiosa personagens que são muito bem trabalhadas. Big Little Lies é empatia que faz você se sentir parte do enredo, é saber que por ser uma estória tão realista, faz com que conciliemos com a nossa própria vida ou com a história de pessoas que conhecemos. Meu coração bateu mais rápido me jogando na cara o prazer que a sétima arte nos proporciona nesse turbilhão de sentimentos agridoces.
É uma série que me trouxe um gosto agridoce; aborda a misoginia, machismo e o desrespeito de uma forma bem forte e importantíssima para a realidade do Ensino Médio e também para a vida em geral. Usar aqui a palavra bullying é passar borracha e empurrar para de baixo do tapete o que realmente acontece; ela sofreu tudo o que foi mostrado por ser mulher, se passam a mão nela, não é bullying, é abuso; se há uma lista falando do corpo dela, não é bullying, é objetificação do corpo feminino. Hannah se suicídio por ter nascido mulher acima de qualquer outra coisa e fora da ficção vemos diariamente diversos casos que seguem essa mesma linha de machismo e misoginia. A proposta de tratar um tema tão pouco discutido e ao mesmo tempo tão importante atualmente é complicado; é preciso saber trabalhar bem os detalhes e entregar uma proposta que não seja sensacionalista ou que force no roteiro para que as coisas aconteçam de uma maneira superficial. Atuações maravilhosas, de verdade, mas me frustrei bastante em perceber diálogos perdidos; a procura desesperada de culpados para a situação ao invés de tratarem o suicídio da Hannah de maneira menos juvenil e mais realista.
Os primeiros episódios se desenvolvem bem mas eles não conseguem manter o ritmo até o último que mostra um final corrido, sem aprofundar tópicos importantes, dando ênfase em manter a série mercadológica e até criando uma sensação de felicidade através do Clay sendo que todo o contexto se encontrava um caos principalmente com o suicídio do Alex.
É uma série que eu não tenho intenções de indicar a conhecido algum. Era preciso uma abordagem mais humanista, que mostrassem formas de evitar o acontecido, mas diretamente pouco se discute sobre formas de prevenção dentro da trama.
EU TÔ BEM APAIXONADO POR TUDO QUE ACONTECEU NESSA PRIMEIRA TEMPORADA. PERCEBER COMO OS DETALHES SÃO BEM TRABALHADOS E QUE NÃO SE PERCEBE ENROLAÇÃO NENHUMA DURANTE OS EPISÓDIOS, SEM FALAR QUE VER O AMADURECIMENTO DE TODOS OS PERSONAGENS ACARRETA EM UMA CONEXÃO COM A SÉRIE QUE EU NÃO SENTIA HÁ TEMPOS.
SENTI NO PERSONAGEM DA VILDE UMA BAITA INFLUÊNCIA DA CASSIE, DE SKINS, QUANDO JÁ DÁ PARA PERCEBER QUE ELA TÁ ENFRENTANDO PROBLEMAS COM A BULIMIA, MAS O BAQUE MAIOR FOI O FINAL DA TEMPORADA EM RELAÇÃO AO ISAK; CRIEI UMA BAITA DUMA CONSPIRAÇÃO E UMA TORCIDA INTEIRA EM TODOS OS EPISÓDIOS PARA PROVAR E AFIRMAR QUE ELE ERA APAIXONADO PELO CHRIS, MAS QUANDO AS ESPERANÇAS CHEGAVAM QUASE AO FIM DO POÇO, EU RECEBO UM TIRO DAQUELE! TÔ NO CHÃO.
SEMPRE VOU PAGAR PAU PELA FORMA QUE AS GRAVAÇÕES SÃO FEITAS, JUNTANDO E MISTURANDO REALIDADES E PAÍSES BEM DIFERENTES. É SEMPRE BOM ASSISTIR UM ELENCO QUE FAZ UMA SURUBA MASSA DA ZORRA, MAS ME PREOCUPO COM ALGUNS DIÁLOGOS QUE ACABAM SENDO BEM CLICHÊS E FORÇADOS, MAS MESMO ASSIM MINHA ADMIRAÇÃO PELO CONCEITO DA SÉRIE PERMANECE E JÁ TÔ KOKU NA MÃO ESPERANDO PELOS EPISÓDIOS QUE SAIRÃO EM MAIO.
POR DAR UM NÓ EM MINHA CABEÇA, A SÉRIE JÁ GANHA DIVERSOS PONTOS COMIGO. OS DIÁLOGOS SÃO COMPOSTOS DE DETALHES E DE UMA FILOSOFIA BEM INTENSA. DEIXO AQUI A ÊNFASE TAMBÉM ÀS ATUAÇÕES E DIGO QUE MAEVE É A DONA DO MEU MUNDO TODINHO. A ÚNICA COISA QUE FICOU PINICANDO EM MIM É QUE SENTI UMA ENROLAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DOS EPISÓDIOS EM CERTO PONTO, COMO SE ELES ESTIVESSEM TÃO ATENTOS EM MOSTRAR COMO É DESENVOLVIDO O PARQUE QUE ACABARAM ESQUECENDO DE DAR CONTINUIDADE AO ENREDO. MAS VALE A PENA DEMAIS ASSISTIR PRA FRITAR UNS NEURÔNIOS.
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Veneno
4.8 168 Assista AgoraDigo!
Normal People
4.4 438se perguntar o quê os outros vão pensar é a pergunta que tanto neutraliza a relação entre os protagonistas nos episódios iniciais e que se faz presente em momentos importantes por toda a temporada.
o desenrolar do enredo é doloroso.
respirei aliviado quando o deslocamento até outra cidade finalmente possibilitou a essas duas pessoas conversarem sob a luz do dia sem se preocupar em desviar o olhar. baita agonia em presenciar aquelas situações de desprezo público. me vi aqui diante de outro mundo; uma relação heteronormativa sendo vigiada e cerceada.
esse espaço-tempo que simplesmente pula de um momento para outro, é um tanto quanto assustador. a vida passando como um flash.
muitas perguntas vieram até a mim tentando entender o por quê de ter me apegado a essa estória. nesses questionamentos me percebi gente. me enxerguei naquelas situações. comunicações desconfiadas, resoluções egoístas e a sede por um amor romântico pré-idealizado. imperfeições que aceito para poder superar.
roteiro que vai fundo. continuidade e montagem acertam em cheio. incrível entrega de quem interpreta connell e marianne. essa conexão entre ambos é a chave para tamanha aproximação com personagens que antes pensei estarem extremamente distantes de mim.
Quem Matou Malcolm X?
4.2 14 Assista Agoraperde força por extender os episódios. quatro seria o suficiente. fora isso, a série é profundamente perspicaz nos questionamentos guiados pela inquietude do Abdur-Rahman, pesquisador da vida e morte de Malcolm e peça fundamental para o desenrolar do enredo. baita coragem ao questionar o silêncio dentro da comunidade islâmica da qual ele faz parte. conforme nomes e rostos surgem na superfície, se percebe como as provas sempre estiveram evidentes.
o registro em vídeo do único dos cincos atiradores sendo detido, é o fim da picada e o início do picadeiro. está tudo ali. é a certeza da impunidade no pacto com as instituições governamentais norteamericanas.
outro momento em que a situação está desenhada, é quando o policial infiltrado como segurança do Malcolm tenta reviver ele no boca a boca. a marionete mortífera do Estado inconscientemente agindo como humano. poderia ser patético mas é projeto político.
Skam (4ª Temporada)
4.5 140Já tô quase decorando todos os dias da semana em norueguês.
Big Little Lies (1ª Temporada)
4.6 1,1K Assista AgoraA definição de que uma estória bem contada, por mais simples que pareça ser, pode resultar em algo extraordinário como essa minissérie.
Sororidade é a principal palavra para descrever esses sete episódios. Quão boquiaberto eu fiquei com essa montagem, edição, trilha sonora, mixagem de som e atuação! Um elenco forte pra caramba, que souberam entregar de forma grandiosa personagens que são muito bem trabalhadas.
Big Little Lies é empatia que faz você se sentir parte do enredo, é saber que por ser uma estória tão realista, faz com que conciliemos com a nossa própria vida ou com a história de pessoas que conhecemos. Meu coração bateu mais rápido me jogando na cara o prazer que a sétima arte nos proporciona nesse turbilhão de sentimentos agridoces.
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista AgoraÉ uma série que me trouxe um gosto agridoce; aborda a misoginia, machismo e o desrespeito de uma forma bem forte e importantíssima para a realidade do Ensino Médio e também para a vida em geral. Usar aqui a palavra bullying é passar borracha e empurrar para de baixo do tapete o que realmente acontece; ela sofreu tudo o que foi mostrado por ser mulher, se passam a mão nela, não é bullying, é abuso; se há uma lista falando do corpo dela, não é bullying, é objetificação do corpo feminino. Hannah se suicídio por ter nascido mulher acima de qualquer outra coisa e fora da ficção vemos diariamente diversos casos que seguem essa mesma linha de machismo e misoginia.
A proposta de tratar um tema tão pouco discutido e ao mesmo tempo tão importante atualmente é complicado; é preciso saber trabalhar bem os detalhes e entregar uma proposta que não seja sensacionalista ou que force no roteiro para que as coisas aconteçam de uma maneira superficial.
Atuações maravilhosas, de verdade, mas me frustrei bastante em perceber diálogos perdidos; a procura desesperada de culpados para a situação ao invés de tratarem o suicídio da Hannah de maneira menos juvenil e mais realista.
Os primeiros episódios se desenvolvem bem mas eles não conseguem manter o ritmo até o último que mostra um final corrido, sem aprofundar tópicos importantes, dando ênfase em manter a série mercadológica e até criando uma sensação de felicidade através do Clay sendo que todo o contexto se encontrava um caos principalmente com o suicídio do Alex.
É uma série que eu não tenho intenções de indicar a conhecido algum. Era preciso uma abordagem mais humanista, que mostrassem formas de evitar o acontecido, mas diretamente pouco se discute sobre formas de prevenção dentro da trama.
Skam (1ª Temporada)
4.2 122EU TÔ BEM APAIXONADO POR TUDO QUE ACONTECEU NESSA PRIMEIRA TEMPORADA. PERCEBER COMO OS DETALHES SÃO BEM TRABALHADOS E QUE NÃO SE PERCEBE ENROLAÇÃO NENHUMA DURANTE OS EPISÓDIOS, SEM FALAR QUE VER O AMADURECIMENTO DE TODOS OS PERSONAGENS ACARRETA EM UMA CONEXÃO COM A SÉRIE QUE EU NÃO SENTIA HÁ TEMPOS.
SENTI NO PERSONAGEM DA VILDE UMA BAITA INFLUÊNCIA DA CASSIE, DE SKINS, QUANDO JÁ DÁ PARA PERCEBER QUE ELA TÁ ENFRENTANDO PROBLEMAS COM A BULIMIA, MAS O BAQUE MAIOR FOI O FINAL DA TEMPORADA EM RELAÇÃO AO ISAK; CRIEI UMA BAITA DUMA CONSPIRAÇÃO E UMA TORCIDA INTEIRA EM TODOS OS EPISÓDIOS PARA PROVAR E AFIRMAR QUE ELE ERA APAIXONADO PELO CHRIS, MAS QUANDO AS ESPERANÇAS CHEGAVAM QUASE AO FIM DO POÇO, EU RECEBO UM TIRO DAQUELE! TÔ NO CHÃO.
Atlanta (1ª Temporada)
4.5 294 Assista AgoraMEU OBJETIVO DE VIDA É CONSEGUIR UM CARRO INVISÍVEL IGUAL AO DO MARCUS MILES.
Sense8 (2ª Temporada)
4.3 891 Assista AgoraSEMPRE VOU PAGAR PAU PELA FORMA QUE AS GRAVAÇÕES SÃO FEITAS, JUNTANDO E MISTURANDO REALIDADES E PAÍSES BEM DIFERENTES. É SEMPRE BOM ASSISTIR UM ELENCO QUE FAZ UMA SURUBA MASSA DA ZORRA, MAS ME PREOCUPO COM ALGUNS DIÁLOGOS QUE ACABAM SENDO BEM CLICHÊS E FORÇADOS, MAS MESMO ASSIM MINHA ADMIRAÇÃO PELO CONCEITO DA SÉRIE PERMANECE E JÁ TÔ KOKU NA MÃO ESPERANDO PELOS EPISÓDIOS QUE SAIRÃO EM MAIO.
Westworld (1ª Temporada)
4.5 1,3KPOR DAR UM NÓ EM MINHA CABEÇA, A SÉRIE JÁ GANHA DIVERSOS PONTOS COMIGO. OS DIÁLOGOS SÃO COMPOSTOS DE DETALHES E DE UMA FILOSOFIA BEM INTENSA. DEIXO AQUI A ÊNFASE TAMBÉM ÀS ATUAÇÕES E DIGO QUE MAEVE É A DONA DO MEU MUNDO TODINHO.
A ÚNICA COISA QUE FICOU PINICANDO EM MIM É QUE SENTI UMA ENROLAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DOS EPISÓDIOS EM CERTO PONTO, COMO SE ELES ESTIVESSEM TÃO ATENTOS EM MOSTRAR COMO É DESENVOLVIDO O PARQUE QUE ACABARAM ESQUECENDO DE DAR CONTINUIDADE AO ENREDO. MAS VALE A PENA DEMAIS ASSISTIR PRA FRITAR UNS NEURÔNIOS.