Vinícius Nigmann

Filme perturbador para se ver no dia das mães.
Na verdade perturbador para se ver em qualquer dia.

É um bom filme. A proposta e cenas me lembram bastante o filme Um Contratempo, embora seja menos estruturado. Achei a história um pouco devagar, mas entendo que seja para mostrar mais de perto o desespero que os personagens sentem e como eles atingem seus limites. Também passei o filme inteiro me perguntando se a protagonista era um psicopata.

Tirando a cena de clímax, o filme até que é bom, trazendo momentos e um clima sinistro. O maior problema é terem feito uma continuação para um filme que se mantem interessante sem a necessidade de uma sequência.
Uma das coisas que mais gostei no primeiro filme foi nos surpreenderem abordando o assunto como não sobrenatural, indicando que aquilo era tudo uma pessoa transtornada. Apesar de meio cético de terem tirado isso e apresentando uma explicação sobrenatural, achei interessante terem dado toda essa história ao boneco, e como ele veio a afetar o Brahms. Difícil eu pensar isso de um filme, mas achei a história desnecessária e apesar de não haver tanta procura, acredito que a história funcionaria melhor não estando atrelada ao primeiro.