Conhecem o estereótipo da pessoa preta amiga da protagonista branca? Essa série tá cheia disso. Parece que pessoas pretas só servem pra aconselhar e elogiar os protagonistas brancos, elas não têm suas histórias desenvolvidas. Sempre que uma pessoa preta aparece aqui ela está dando conselhos a uma branca, servindo de apoio/suporte. Isso é muito incômodo.
A babá não tem vida própria, vive de adular uma mãe irresponsável (e sabe-se lá Deus se ela recebe salário pra viver naquela situação deplorável). Teu filho tá com Leucemia? Vai pra balada, aproveitar, se divertir, transar, eu cuido dele.
Aliás, incrível como a Angel, mesmo falida, sem dinheiro nem pra comprar os medicamentos do filho doente, consegue pagar uma babá em TEMPO INTEGRAL. A babá dorme naquele muquifo minúsculo e ainda é obrigada a ouvir a patroa trepando a noite inteira pelos cantos. Inclusive, considerando que a dondoca não faz porra nenhuma e não para em casa, quem cozinha? Quem limpa? Quem faz as compras do supermercado? A babá? Alguém denuncia essa exploradora, pelo amor de Deus! Nalva, procure seus direitos, estamos com você!
Que fixação é essa por vermelho e azul? Passaram completamente do ponto. Haja papel celofane. Tacaram vermelho até no quarto da pobre da criança. Puteiro ou puxadinho do inferno? Apenas um quarto infantil kkk passo mal.
O apartamento da Giovanna parece uma mistura de cemitério com balada erótica.
A Angel conversando com o médico e o local totalmente escuro. Que hospital é esse que não tem luz? Que pediatra atende na penumbra? É a crise energética?
Enfim, uma bela porcaria. Sem tempo pra apontar os furos desse queijo suíço de roteiro. No fim, eu estava tonta de tanto ver neon e transição brega com prédio espelhado. Uma coisinha: o Ícaro Silva daria um protagonista beeeem melhor do que o policial dançarino saído de uma fanfic do wattpad.
Se uma cara chegar em você com esse papo bizarro de que quer cuidar de você porque te acha ingênua e frágil, manda ele fazer terapia, ter um filho ou prestar serviço voluntário em alguma casa de repouso para idosos.
Não consegui comprar o vício dela em crack, porque não é o tipo de droga que médicos costumam se viciar. Morfina, algum tipo de anfetamina, álcool, até mesmo cocaína seria um vício mais crível. Não faz sentido uma mulher burguesa, médica recém-formada, simplesmente decidir usar crack pra ter um barato, como se não soubesse as consequências disso, como se não tivesse grana pra usar algo melhor/menos danoso. Usuários de crack são indivíduos frutos de uma série de negligências e em sua maioria estão em situação econômica vulnerável. Mas aí se não fosse crack não ia gerar o mesmo impacto, né? Senti que quiseram emular um pouco o arco da Grazi Massafera em Verdades Secretas, o que me irrita um pouco.
Não acho que o marido foi suficientemente responsabilizado por ter trazido o crack pra vida da esposa, e me incomoda isso ser tratado como somente um passatempo dos dois. A dependência afeta a família do usuário, é um problema que se alastra e atinge quem estiver ao redor.
Qual o intuito de enfiar aquela subtrama ridícula no último ep. envolvendo a irmã caçula e o cunhado dela? Aliás, qual o propósito dessa garota na trama toda? Nem vou comentar sobre aquela ladainha de Eu Decidi Esperar ZzzZzzz.
A Viviam é apresentada como uma mulher cheia de autoestima, decidida e com muitos planos, mas termina se matando (numa cena exageradamente dramática, diga-se) por causa de um fora. Sério que foi o melhor fim que arranjaram pra ela? A mulher já era incoveniente, chata de galocha, não tinha necessidade de transformá-la numa psicótica suicida.
A trilha sonora é bonita, mas certas músicas são repetidas à exaustão, chato pra cacete isso! Mesmo assim vale a pena, sobretudo pelas atuações acima da média.
A obsessão contemporânea com Ted Bundy não conhece limites. Entendo que há muita curiosidade sobre o assunto, mas a única coisa que essa minissérie consegue é servir de instrumento para a glorificação de um assassino feminicida confesso. Materiais como esse só fortalecem a aura mítica que uma mídia especializada em transformar homicidas em celebridades construiu em volta do nome desse sujeito grotesco. Inteligente, bonito, charmoso, carismático, esperto, eloquente, brilhante, olhos azuis (?), engraçado, enfim, parece que quando se trata de Ted os elogios são inesgotáveis, chega a dar preguiça. Pra quê isso? É o tipo de admiração e benevolência que uma mulher jamais receberia se tivesse arrancado cabeças de pessoas e praticado necrofilia com elas. Agora é a vez de Zac Efron interpretar o famoso serial killer no cinema - com a maior pinta de galã, claro. Mereço, viu! Ted segue no palco, sob as luzes da ribalta, que é exatamente onde ele amaria estar. A minissérie não vai além do que os documentários produzidos pelo Discovery ID já mostraram. Talvez a experiência seja mais surpreendente para quem nunca leu nada sobre o caso. Um episódio a menos evitaria a exibição de tantas imagens de pessoas aleatórias nos anos 70. Ter dado ênfase aos transtornos psicológicos/psiquiátricos dele seria um caminho muito mais interessante a ser tomado.
Oficialmente a porcaria mais patética que eu assisti nos ultimos meses dentre as inúmeras produções descartáveis com o selo Netflix de qualidade. A vergonha alheia me consumiu, sério. Padilha mostrando que sua vontade de ser endeusado pela direita verde amarela seguidora de pato já é maior que tudo. Esperar o que desse progressista de Taubaté? Lançar isso em ano de eleição é de um mau caratismo que desconhece limites. Selton, você é melhor do que isso.
A ironia é que a própria série se encarrega de desconstruir esse conceito ridículo e falacioso que é a pornografia dita feminista. Ainda me assusta ver como essa indústria acaba com a vida psicológica, social e física dessas pessoas. Isso não é sobre o que você entende por "escolha", é sobre capitalizar em cima de uma violência filmada e usar isso como forma de entretenimento. A bandeira que Erika Lust levanta simplesmente não funciona na prática. O fato é que a exploração de corpos femininos não vai mudar porque algumas mulheres estão produzindo sua própria pornografia. Nenhuma humanização ou empoderamento vai vir através de pornografia, nem de prática sexual nenhuma.
O quarto episódio ainda traz reflexões sobre o reforço de estereótipos racistas que a indústria pornô alimenta e difunde, hipersexualização do corpo do homem negro e fetichização interracial. Fiquei bastante chocada com o fato de atrizes brancas cobrarem uma "taxa extra"para contracenar com atores negros. Depois, fui atrás e descobri que a taxa serve como um bônus para cobrir o risco de ficar "manchada" na indústria, e também porque supostamente homens negros têm tamanhos de pênis que requerem muito mais esforço físico da parte delas. Inacreditável.
A série não excede expectativas - pelo menos as minhas não foram excedidas. Creio ter sido feita por conta do sucesso que foi o documentário, mesmo assim consegue promover questionamentos interessantes e necessários.
P.s: O segundo episódio, do meu ponto de vista, é absolutamente descartável.
Netflix, fofa, esqueceu a divulgação no churrasco? Bem bosta perceber que tá acontecendo a mesmíssima coisa que aconteceu com The Get Down. Netflix com esse marketing lixo lança uma série com bandeira racial e quase não faz divulgação nenhuma, porque esse pessoal só tá interessado em exaltar série branca e vazia que faz apologia ao suicídio. Preguiça eterna de vocês.
“A situação mais perigosa para uma mulher não é um homem desconhecido na rua ou mesmo o inimigo em tempos de Guerra, mas o marido ou amante no isolamento de seu lar” – Gloria Steinem.
Me surpreendeu de uma maneira que eu não esperava, e apesar do alto teor feminista, ressalto a importância do aviso de gatilho. Impossível não se deixar afetar pelo alto nível de violência de gênero que a minissérie exibe. Cinco mulheres sofrendo, em maior ou menor grau, violências morais, físicas e sexuais. Pesadíssimo perceber a permissividade da nossa cultura com a violência machista. Mas aí vem aquele final, contrapondo-se ao processo de socialização feminina que introjeta rivalidade e alimenta entre mulheres uma misoginia internalizada que, muitas vezes, nos impede de identificar nossos verdadeiros opressores, dificultando assim nossa organização e empoderamento coletivo enquanto classe oprimida. Que venham mais produções assim.
“Jane Chapman: I mean a fat, ugly man can still be funny and lovable and successful, but it’s like it’s the most shameful thing for a woman to be.”
É bizarro notar as consequências fatais da masculinadade tóxica que é imposta aos garotos desde cedo. Enquanto a feminilidade existe como um sistema de submissão, a masculinadade se impõe como um sistema de dominação e superioridade de homens. Mas a que preço? E quem não consegue cumprir essa obrigação de ser macho? É perceptível a dificuldade geral em indetificar sintomas relacionados à depressão masculina.
Justin apresentava claros sinais de depressão, mas ninguém notou. Assim como não notaram os da Hannah.
Essa menina foi morta por um sistema patriarcal, que violenta tudo que foge do masculino e rejeita qualquer indício do feminino. Atribuir culpa dessa maneira individual resolve muito pouco, quase nada. Enquanto não mudarmos o modo como lidamos com nossas crianças do sexo masculino e desconstruirmos essa cultura que dita que ser um homem é reprimir tudo que sente e machucar mulheres, nada mudará realmente.
Vejo muitos comentários aqui na página de homens revoltados, se dizendo chocados com tamanha brutalidade cometida contra Hannah, mas são os mesmos que se opõem ao movimento feminista e suas pautas, as mesmas pautas levantadas na série. Hannah's morrem todos os dias, e você provavelmente conhece ou já ajudou a matar alguma.
Muito mais que uma série, uma amostra de como não só a música, mas a Arte em si pode transformar a vida de muita gente. Muito além do hip-hop, The Get Down é sobre política, racismo, negros x latinos x brancos, liberdade, disco music, grafitte, moda e poder dos gays sobre o POP. Não tem coisa mais linda que ver a música usada como ferramenta de libertação diante de tanta opressão, pobreza e repressão religiosa. Aqui podemos ver como a música e a dança foram e ainda são elementos de coesão social mais eficazes do que as escolas, igreja ou família. O melhor da cultura musical americana nasceu da opressão racial, o funk e o hip-hop nos provam isso. É do caralho ver como os pretos são espetaculares. E sabem o que é ter estilo, em todos os aspectos. Terminei a série querendo pra ontem uma jaqueta com The Get Down Brothers escrita atrás.
Só quero dizer que o fato de não estar tendo o mesmo hype super elevado que Stranger Things teve, por exemplo, só mostra como cada um valoriza o que lhe convêm. Sim, eu sei que são produções totalmente distintas em essência e público mas não deixo de ficar triste por uma eclipsar a outra. Independente disso, já é uma série de valor imensurável para os negros e para o cultura hip-hop. Enfim, obrigatória para quem curte música em nível histórico.
P.s: O Ezekiel rima muito parecido com o Tyler The Creator.
"Shaolin Fantastic: This ain’t Disneyland, this shit is the fucking Bronx. Either you be strong, or you be gone. All I find, all I keep. Either you beat the world, or you get beat."
Cliffhanger forçado? Falta de respeito? Estratégia barata pra segurar audiência? Olha, sinceramente, às vezes eu acho que as pessoas esquecem que estão assistindo a uma série de TV. O final não foi ridículo, é assim que se faz TV, é assim que se prende telespectador. Suspense! Se não te agrada esse formato, não assista séries, assista filmes, aí você tem a resolução da história em duas horas!
Last Day On Earth foi um episódio decisivo para todo o futuro da série. É o começo de uma nova era e também só a ponta do problema que Rick tem nas mãos. Pela primeira vez em seis anos, pudemos sentir o medo em seu olhar, era palpável a vulnerabilidade que o personagem não pôde esconder por estar dominado pelo medo. Negan é o pior vilão que The Walking Dead já viu, e os roteiristas fizeram com que sua chegada fosse épica e tivesse consequências letais. Óbvio que é torturante não saber quem foi o escolhido, porém, há que se entender que estamos entrando em um novo arco que precisará de uma nova temporada inteira para ser desenvolvido, e os acontecimentos aqui foram somente uma pequena (apesar de impactante) introdução ao que virá a seguir.
Até outubro trocentas mil teorias surgirão a respeito de una cena que certamente ainda sequer foi gravada. Não há motivo pra tanta angústia sobre quem morreu, um pouco de conhecimento sobre a série, o histórico de decisões dos roteiristas e o rumo que alguns personagens tomaram nesses últimos episódios, e da pra saber que essa morte está entre, no máximo, três pessoas ali.
A verdade é que quem acompanha os quadrinhos tem uma visão totalmente diferente e mais aprofundada da trama em si. Não dá pra discutir com quem em pleno 2016 ainda acha que a série é sobre zumbis.
Episódio infeliz e covarde. Qual a necessidade de transformar o Glenn em um personagem "intocável"? Por acaso ele foi promovido a protagonista da série agora e eu não tô sabendo? Usaram o modo mais escroto e nada criativo pra manter a audiência: morte em aberto. Fazer com que os espectadores especulem na esperança de algo ter acontecido quando, na verdade, não aconteceu nada é brincar com a fan base de uma forma ridícula. Se não tem coragem de matar um personagem, não finja que vai. Já houve tantas mudanças dos quadrinhos pra série que eu realmente acreditei que o final do Glenn seria morrer ali mesmo. O negócio foi tão bem pensado no melhor estilo pega-trouxa que retiraram até o nome do Steve Yeun dos créditos. Penso que a essa altura do campeonato, em plena sexta temporada, esse tipo de artefato à la pegadinha do malandro se faz completamente desnecessário. Pura encheção de linguiça.
É chato, você desanima, perde a confiança na série. Estão trilhando um caminho de forma a nos fazer crer que o Glenn, de fato, morrerá pelas mãos do Negan, mas quem sabe? Me parece que ele está se tornando uma espécie de "segundo Daryl". E isso não é nada bom, pois mortes de personagens importantes se fazem necessárias por dois motivos: carga dramática e realismo. Enfim, não consigo criar nenhuma expectativa para essa mid-season finale.
Então, eis que a desconfiança virou certeza, Jessica Lange, a ALMA de American Horror Story nunca fez tanta falta! Hotel está perdida. Estão dando atenção demais aos plots errados. Tem sangue, tem personagens estranhos, tem uma ambientação sombria, tem mais sangue, mas não tem consistência em sua história. Sempre odiei o modo como Ryan nunca soube aproveitar a Kathy Bates(que faz milagres nos poucos minutos que aparece em cena). Sempre colocando-a em papéis sem muita importância, servindo aos outros... Pelo amor de deus, ela é bem mais que isso. Colocar Gaga como protagonista da temporada foi um puta erro! Burrice! Apesar de ter uma forte presença em cena, sua atuação é medíocre, irritante, ela atua mal pra caralho e só sabe fazer carão. Não é a personagem, É ELA! E por favor, não venham dizer que estou criticando gratuita ou maldosamente pois ela é uma artista que eu realmente admiro. Diferente da Sarah Paulson que, apesar de ótima atriz, recebeu uma personagem que sem exagero, está beirando o ridículo de tão exagerada e canastrona. Tá dando vergonha alheia dela e do Evan(outro ator que eu amo).
Acompanho AHS desde seu primeiro ano de estréia, tenho minhas temporadas favoritas, mas mesmo as que não gostei, não conseguiriam ser pior do que essa está sendo. Enfim. Não queria ter que chegar a esse ponto, mas estou abandonando a temporada. Esse negócio de "melhora no próximo episódio" já não serve mais de desculpa pra continuar, e eu juro que tentei. Boa sorte pra quem continua. Na próxima, se o tema for alienígenas, talvez eu volte.
Rick mandou Carol embora porque é um líder hipócrita que ignora o próprio histórico de violência e as pessoas que ele matou, como argumento ele usa o fato de que essas pessoas não faziam parte do grupo dele, mas por isso deixam de ser pessoas?! Ficou óbvio que a Carol se preocupou com o bem do grupo ao matar a Karen e o David. Pessoas são pessoas. Elas não têm mais valor ou deixam se ser uma ameaça só porque você as ama ou as conhece. Carol entendeu isso. Não é diferente do Shane, ou daqueles dois que ele matou no bar, ele não sabia que aqueles homens fariam mal ao grupo. Ele assumiu que eles fariam e agiu em cima dessa crença. A Carol fez a mesma coisa. Não há diferença. Sem falar no Carl, que matou o garoto na floresta a sangue frio, mas tudo bem porque é filho dele então homicídio não se torna algo tão grave. A verdade é que Rick usa as pessoas quando lhe é conveniente e sempre foi assim, tá sendo assim com o Daryl, no qual ele nem pensou quando mandou Carol embora, ele sabia que ela era importante pro Daryl.
Ouvi tantos elogios sobre esta série que resolvi vê-la. Ia baixar, mas o Sony começou hoje a reapresentar a primeira temporada, então tô acompanhando por lá. No começo do piloto achei que seria mais uma das trocentas séries adolescentes com um ar fútil de gossip girl, todo mundo é rico, vida surreal e mimimi... Mas aos poucos foi me prendendo e surpreendendo. Ao final, estou curiosa pelos próximos episódios.
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Verdades Secretas 2
2.2 158Conhecem o estereótipo da pessoa preta amiga da protagonista branca? Essa série tá cheia disso. Parece que pessoas pretas só servem pra aconselhar e elogiar os protagonistas brancos, elas não têm suas histórias desenvolvidas. Sempre que uma pessoa preta aparece aqui ela está dando conselhos a uma branca, servindo de apoio/suporte. Isso é muito incômodo.
A babá não tem vida própria, vive de adular uma mãe irresponsável (e sabe-se lá Deus se ela recebe salário pra viver naquela situação deplorável). Teu filho tá com Leucemia? Vai pra balada, aproveitar, se divertir, transar, eu cuido dele.
Aliás, incrível como a Angel, mesmo falida, sem dinheiro nem pra comprar os medicamentos do filho doente, consegue pagar uma babá em TEMPO INTEGRAL. A babá dorme naquele muquifo minúsculo e ainda é obrigada a ouvir a patroa trepando a noite inteira pelos cantos. Inclusive, considerando que a dondoca não faz porra nenhuma e não para em casa, quem cozinha? Quem limpa? Quem faz as compras do supermercado? A babá? Alguém denuncia essa exploradora, pelo amor de Deus! Nalva, procure seus direitos, estamos com você!
Sobre a fotografia:
Que fixação é essa por vermelho e azul? Passaram completamente do ponto. Haja papel celofane. Tacaram vermelho até no quarto da pobre da criança. Puteiro ou puxadinho do inferno? Apenas um quarto infantil kkk passo mal.
O apartamento da Giovanna parece uma mistura de cemitério com balada erótica.
A Angel conversando com o médico e o local totalmente escuro. Que hospital é esse que não tem luz? Que pediatra atende na penumbra? É a crise energética?
Enfim, uma bela porcaria. Sem tempo pra apontar os furos desse queijo suíço de roteiro. No fim, eu estava tonta de tanto ver neon e transição brega com prédio espelhado. Uma coisinha: o Ícaro Silva daria um protagonista beeeem melhor do que o policial dançarino saído de uma fanfic do wattpad.
Conselho:
Se uma cara chegar em você com esse papo bizarro de que quer cuidar de você porque te acha ingênua e frágil, manda ele fazer terapia, ter um filho ou prestar serviço voluntário em alguma casa de repouso para idosos.
Onde Está Meu Coração
4.1 112Não consegui comprar o vício dela em crack, porque não é o tipo de droga que médicos costumam se viciar. Morfina, algum tipo de anfetamina, álcool, até mesmo cocaína seria um vício mais crível. Não faz sentido uma mulher burguesa, médica recém-formada, simplesmente decidir usar crack pra ter um barato, como se não soubesse as consequências disso, como se não tivesse grana pra usar algo melhor/menos danoso. Usuários de crack são indivíduos frutos de uma série de negligências e em sua maioria estão em situação econômica vulnerável. Mas aí se não fosse crack não ia gerar o mesmo impacto, né? Senti que quiseram emular um pouco o arco da Grazi Massafera em Verdades Secretas, o que me irrita um pouco.
Três pontos:
1.
Não acho que o marido foi suficientemente responsabilizado por ter trazido o crack pra vida da esposa, e me incomoda isso ser tratado como somente um passatempo dos dois. A dependência afeta a família do usuário, é um problema que se alastra e atinge quem estiver ao redor.
2.
Qual o intuito de enfiar aquela subtrama ridícula no último ep. envolvendo a irmã caçula e o cunhado dela? Aliás, qual o propósito dessa garota na trama toda? Nem vou comentar sobre aquela ladainha de Eu Decidi Esperar ZzzZzzz.
3.
A Viviam é apresentada como uma mulher cheia de autoestima, decidida e com muitos planos, mas termina se matando (numa cena exageradamente dramática, diga-se) por causa de um fora. Sério que foi o melhor fim que arranjaram pra ela? A mulher já era incoveniente, chata de galocha, não tinha necessidade de transformá-la numa psicótica suicida.
A trilha sonora é bonita, mas certas músicas são repetidas à exaustão, chato pra cacete isso! Mesmo assim vale a pena, sobretudo pelas atuações acima da média.
Conversando Com um Serial Killer: Ted Bundy
4.2 221A obsessão contemporânea com Ted Bundy não conhece limites. Entendo que há muita curiosidade sobre o assunto, mas a única coisa que essa minissérie consegue é servir de instrumento para a glorificação de um assassino feminicida confesso. Materiais como esse só fortalecem a aura mítica que uma mídia especializada em transformar homicidas em celebridades construiu em volta do nome desse sujeito grotesco. Inteligente, bonito, charmoso, carismático, esperto, eloquente, brilhante, olhos azuis (?), engraçado, enfim, parece que quando se trata de Ted os elogios são inesgotáveis, chega a dar preguiça. Pra quê isso? É o tipo de admiração e benevolência que uma mulher jamais receberia se tivesse arrancado cabeças de pessoas e praticado necrofilia com elas. Agora é a vez de Zac Efron interpretar o famoso serial killer no cinema - com a maior pinta de galã, claro. Mereço, viu! Ted segue no palco, sob as luzes da ribalta, que é exatamente onde ele amaria estar.
A minissérie não vai além do que os documentários produzidos pelo Discovery ID já mostraram. Talvez a experiência seja mais surpreendente para quem nunca leu nada sobre o caso. Um episódio a menos evitaria a exibição de tantas imagens de pessoas aleatórias nos anos 70. Ter dado ênfase aos transtornos psicológicos/psiquiátricos dele seria um caminho muito mais interessante a ser tomado.
O Mecanismo (1ª Temporada)
3.5 526Oficialmente a porcaria mais patética que eu assisti nos ultimos meses dentre as inúmeras produções descartáveis com o selo Netflix de qualidade. A vergonha alheia me consumiu, sério. Padilha mostrando que sua vontade de ser endeusado pela direita verde amarela seguidora de pato já é maior que tudo. Esperar o que desse progressista de Taubaté? Lançar isso em ano de eleição é de um mau caratismo que desconhece limites. Selton, você é melhor do que isso.
Hot Girls Wanted: Turned On
3.7 33 Assista AgoraA ironia é que a própria série se encarrega de desconstruir esse conceito ridículo e falacioso que é a pornografia dita feminista. Ainda me assusta ver como essa indústria acaba com a vida psicológica, social e física dessas pessoas. Isso não é sobre o que você entende por "escolha", é sobre capitalizar em cima de uma violência filmada e usar isso como forma de entretenimento.
A bandeira que Erika Lust levanta simplesmente não funciona na prática. O fato é que a exploração de corpos femininos não vai mudar porque algumas mulheres estão produzindo sua própria pornografia. Nenhuma humanização ou empoderamento vai vir através de pornografia, nem de prática sexual nenhuma.
O quarto episódio ainda traz reflexões sobre o reforço de estereótipos racistas que a indústria pornô alimenta e difunde, hipersexualização do corpo do homem negro e fetichização interracial. Fiquei bastante chocada com o fato de atrizes brancas cobrarem uma "taxa extra"para contracenar com atores negros. Depois, fui atrás e descobri que a taxa serve como um bônus para cobrir o risco de ficar "manchada" na indústria, e também porque supostamente homens negros têm tamanhos de pênis que requerem muito mais esforço físico da parte delas. Inacreditável.
A série não excede expectativas - pelo menos as minhas não foram excedidas. Creio ter sido feita por conta do sucesso que foi o documentário, mesmo assim consegue promover questionamentos interessantes e necessários.
P.s: O segundo episódio, do meu ponto de vista, é absolutamente descartável.
Cara Gente Branca (Volume 1)
4.3 304 Assista AgoraNetflix, fofa, esqueceu a divulgação no churrasco? Bem bosta perceber que tá acontecendo a mesmíssima coisa que aconteceu com The Get Down. Netflix com esse marketing lixo lança uma série com bandeira racial e quase não faz divulgação nenhuma, porque esse pessoal só tá interessado em exaltar série branca e vazia que faz apologia ao suicídio. Preguiça eterna de vocês.
Big Little Lies (1ª Temporada)
4.6 1,1K Assista Agora“A situação mais perigosa para uma mulher não é um homem desconhecido na rua ou mesmo o inimigo em tempos de Guerra, mas o marido ou amante no isolamento de seu lar” – Gloria Steinem.
Me surpreendeu de uma maneira que eu não esperava, e apesar do alto teor feminista, ressalto a importância do aviso de gatilho. Impossível não se deixar afetar pelo alto nível de violência de gênero que a minissérie exibe. Cinco mulheres sofrendo, em maior ou menor grau, violências morais, físicas e sexuais. Pesadíssimo perceber a permissividade da nossa cultura com a violência machista.
Mas aí vem aquele final, contrapondo-se ao processo de socialização feminina que introjeta rivalidade e alimenta entre mulheres uma misoginia internalizada que, muitas vezes, nos impede de identificar nossos verdadeiros opressores, dificultando assim nossa organização e empoderamento coletivo enquanto classe oprimida. Que venham mais produções assim.
“Jane Chapman: I mean a fat, ugly man can still be funny and lovable and successful, but it’s like it’s the most shameful thing for a woman to be.”
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista AgoraÉ bizarro notar as consequências fatais da masculinadade tóxica que é imposta aos garotos desde cedo. Enquanto a feminilidade existe como um sistema de submissão, a masculinadade se impõe como um sistema de dominação e superioridade de homens. Mas a que preço? E quem não consegue cumprir essa obrigação de ser macho? É perceptível a dificuldade geral em indetificar sintomas relacionados à depressão masculina.
Justin apresentava claros sinais de depressão, mas ninguém notou. Assim como não notaram os da Hannah.
Essa menina foi morta por um sistema patriarcal, que violenta tudo que foge do masculino e rejeita qualquer indício do feminino. Atribuir culpa dessa maneira individual resolve muito pouco, quase nada. Enquanto não mudarmos o modo como lidamos com nossas crianças do sexo masculino e desconstruirmos essa cultura que dita que ser um homem é reprimir tudo que sente e machucar mulheres, nada mudará realmente.
Vejo muitos comentários aqui na página de homens revoltados, se dizendo chocados com tamanha brutalidade cometida contra Hannah, mas são os mesmos que se opõem ao movimento feminista e suas pautas, as mesmas pautas levantadas na série. Hannah's morrem todos os dias, e você provavelmente conhece ou já ajudou a matar alguma.
The Get Down (1ª Temporada)
4.5 417 Assista AgoraMuito mais que uma série, uma amostra de como não só a música, mas a Arte em si pode transformar a vida de muita gente. Muito além do hip-hop, The Get Down é sobre política, racismo, negros x latinos x brancos, liberdade, disco music, grafitte, moda e poder dos gays sobre o POP. Não tem coisa mais linda que ver a música usada como ferramenta de libertação diante de tanta opressão, pobreza e repressão religiosa. Aqui podemos ver como a música e a dança foram e ainda são elementos de coesão social mais eficazes do que as escolas, igreja ou família. O melhor da cultura musical americana nasceu da opressão racial, o funk e o hip-hop nos provam isso.
É do caralho ver como os pretos são espetaculares. E sabem o que é ter estilo, em todos os aspectos. Terminei a série querendo pra ontem uma jaqueta com The Get Down Brothers escrita atrás.
Só quero dizer que o fato de não estar tendo o mesmo hype super elevado que Stranger Things teve, por exemplo, só mostra como cada um valoriza o que lhe convêm. Sim, eu sei que são produções totalmente distintas em essência e público mas não deixo de ficar triste por uma eclipsar a outra.
Independente disso, já é uma série de valor imensurável para os negros e para o cultura hip-hop. Enfim, obrigatória para quem curte música em nível histórico.
P.s: O Ezekiel rima muito parecido com o Tyler The Creator.
"Shaolin Fantastic: This ain’t Disneyland, this shit is the fucking Bronx. Either you be strong, or you be gone. All I find, all I keep. Either you beat the world, or you get beat."
The Walking Dead (6ª Temporada)
4.1 1,3K Assista AgoraCliffhanger forçado? Falta de respeito? Estratégia barata pra segurar audiência?
Olha, sinceramente, às vezes eu acho que as pessoas esquecem que estão assistindo a uma série de TV. O final não foi ridículo, é assim que se faz TV, é assim que se prende telespectador. Suspense! Se não te agrada esse formato, não assista séries, assista filmes, aí você tem a resolução da história em duas horas!
Last Day On Earth foi um episódio decisivo para todo o futuro da série. É o começo de uma nova era e também só a ponta do problema que Rick tem nas mãos. Pela primeira vez em seis anos, pudemos sentir o medo em seu olhar, era palpável a vulnerabilidade que o personagem não pôde esconder por estar dominado pelo medo. Negan é o pior vilão que The Walking Dead já viu, e os roteiristas fizeram com que sua chegada fosse épica e tivesse consequências letais.
Óbvio que é torturante não saber quem foi o escolhido, porém, há que se entender que estamos entrando em um novo arco que precisará de uma nova temporada inteira para ser desenvolvido, e os acontecimentos aqui foram somente uma pequena (apesar de impactante) introdução ao que virá a seguir.
Até outubro trocentas mil teorias surgirão a respeito de una cena que certamente ainda sequer foi gravada. Não há motivo pra tanta angústia sobre quem morreu, um pouco de conhecimento sobre a série, o histórico de decisões dos roteiristas e o rumo que alguns personagens tomaram nesses últimos episódios, e da pra saber que essa morte está entre, no máximo, três pessoas ali.
A verdade é que quem acompanha os quadrinhos tem uma visão totalmente diferente e mais aprofundada da trama em si. Não dá pra discutir com quem em pleno 2016 ainda acha que a série é sobre zumbis.
The Walking Dead (6ª Temporada)
4.1 1,3K Assista AgoraSobre o sétimo episódio:
Episódio infeliz e covarde. Qual a necessidade de transformar o Glenn em um personagem "intocável"? Por acaso ele foi promovido a protagonista da série agora e eu não tô sabendo? Usaram o modo mais escroto e nada criativo pra manter a audiência: morte em aberto. Fazer com que os espectadores especulem na esperança de algo ter acontecido quando, na verdade, não aconteceu nada é brincar com a fan base de uma forma ridícula. Se não tem coragem de matar um personagem, não finja que vai. Já houve tantas mudanças dos quadrinhos pra série que eu realmente acreditei que o final do Glenn seria morrer ali mesmo. O negócio foi tão bem pensado no melhor estilo pega-trouxa que retiraram até o nome do Steve Yeun dos créditos. Penso que a essa altura do campeonato, em plena sexta temporada, esse tipo de artefato à la pegadinha do malandro se faz completamente desnecessário. Pura encheção de linguiça.
É chato, você desanima, perde a confiança na série. Estão trilhando um caminho de forma a nos fazer crer que o Glenn, de fato, morrerá pelas mãos do Negan, mas quem sabe? Me parece que ele está se tornando uma espécie de "segundo Daryl". E isso não é nada bom, pois mortes de personagens importantes se fazem necessárias por dois motivos: carga dramática e realismo. Enfim, não consigo criar nenhuma expectativa para essa mid-season finale.
American Horror Story: Hotel (5ª Temporada)
3.6 980Então, eis que a desconfiança virou certeza, Jessica Lange, a ALMA de American Horror Story nunca fez tanta falta! Hotel está perdida. Estão dando atenção demais aos plots errados. Tem sangue, tem personagens estranhos, tem uma ambientação sombria, tem mais sangue, mas não tem consistência em sua história. Sempre odiei o modo como Ryan nunca soube aproveitar a Kathy Bates(que faz milagres nos poucos minutos que aparece em cena). Sempre colocando-a em papéis sem muita importância, servindo aos outros... Pelo amor de deus, ela é bem mais que isso. Colocar Gaga como protagonista da temporada foi um puta erro! Burrice! Apesar de ter uma forte presença em cena, sua atuação é medíocre, irritante, ela atua mal pra caralho e só sabe fazer carão. Não é a personagem, É ELA! E por favor, não venham dizer que estou criticando gratuita ou maldosamente pois ela é uma artista que eu realmente admiro. Diferente da Sarah Paulson que, apesar de ótima atriz, recebeu uma personagem que sem exagero, está beirando o ridículo de tão exagerada e canastrona. Tá dando vergonha alheia dela e do Evan(outro ator que eu amo).
Acompanho AHS desde seu primeiro ano de estréia, tenho minhas temporadas favoritas, mas mesmo as que não gostei, não conseguiriam ser pior do que essa está sendo. Enfim. Não queria ter que chegar a esse ponto, mas estou abandonando a temporada. Esse negócio de "melhora no próximo episódio" já não serve mais de desculpa pra continuar, e eu juro que tentei. Boa sorte pra quem continua. Na próxima, se o tema for alienígenas, talvez eu volte.
Orange Is the New Black (1ª Temporada)
4.3 1,2K Assista AgoraSofrendo de tanto shippar Pollicial Bennett e Dayanara / Piper e Alex ♥
The Walking Dead (4ª Temporada)
4.1 1,6K Assista AgoraSobre Rick ter mandado Carol embora...
Rick mandou Carol embora porque é um líder hipócrita que ignora o próprio histórico de violência e as pessoas que ele matou, como argumento ele usa o fato de que essas pessoas não faziam parte do grupo dele, mas por isso deixam de ser pessoas?! Ficou óbvio que a Carol se preocupou com o bem do grupo ao matar a Karen e o David.
Pessoas são pessoas. Elas não têm mais valor ou deixam se ser uma ameaça só porque você as ama ou as conhece. Carol entendeu isso. Não é diferente do Shane, ou daqueles dois que ele matou no bar, ele não sabia que aqueles homens fariam mal ao grupo. Ele assumiu que eles fariam e agiu em cima dessa crença. A Carol fez a mesma coisa. Não há diferença. Sem falar no Carl, que matou o garoto na floresta a sangue frio, mas tudo bem porque é filho dele então homicídio não se torna algo tão grave. A verdade é que Rick usa as pessoas quando lhe é conveniente e sempre foi assim, tá sendo assim com o Daryl, no qual ele nem pensou quando mandou Carol embora, ele sabia que ela era importante pro Daryl.
Divã: A Série
3.9 60Acho esta série de uma sensibilidade incrível e encantadora. É pouco provável, mas espero que volte.
Revenge (1ª Temporada)
4.3 824 Assista AgoraOuvi tantos elogios sobre esta série que resolvi vê-la. Ia baixar, mas o Sony começou hoje a reapresentar a primeira temporada, então tô acompanhando por lá. No começo do piloto achei que seria mais uma das trocentas séries adolescentes com um ar fútil de gossip girl, todo mundo é rico, vida surreal e mimimi... Mas aos poucos foi me prendendo e surpreendendo. Ao final, estou curiosa pelos próximos episódios.