Se apurarmos nossa sensibilidade, a normalidade de tudo aquilo é quase tão horrível quanto as cenas gráficas de violência que geralmente aparecem nos filmes sobre nazismo. Fica evidente a banalidade do mal de que a Hannah Arendt falava.
Quem se decepcionou com o fato de o final não revelar como o Samuel morreu não entendeu a proposta. Não é um filme detetivesco, sobre quem é o assassino, mas um filme sobre a complexidade das relações familiares, tanto entre cônjuges quanto entre pais e filhos. É sobre não assumir responsabilidade pelos próprios erros, pelas próprias escolhas, e querer transformar outra pessoa na culpada por tudo o que dá errado na sua vida. É sobre o ego masculino que não suporta ser menos bem-sucedido que uma mulher, que não suporta uma vida mais "doméstica", sendo que o contrário seria naturalizado.
Enfim, pra mim foi um dos melhores do ano até agora. As atuações dos três estão impecáveis. Até a atuação do cachorro é excelente hahahah
Uma estrela pelo elenco, pela caracterização e pela fotografia.
Narrativa meia-boca, uma história que todo mundo já viu mil vezes e diálogos fraquíssimos, chega a dar vergonha alheia. Parece que o filme vai perder a vibe viking se o cara falar "vou matá-lo com a minha espada" em vez de "vou arrancar o sopro vital dele com a lâmina forjada na intensidade da minha ira", ou alguma baboseira assim
Aquela palhaçada do Santi apareceu pra quê? Pra encher linguiça? Pra ele ter algum tempo de tela? Sem nenhum propósito. Pepe, Sanchís e Tirso parecem os três patetas. Mais uma temporada que Ezequiel e Gladis carregaram nas costas.
Sim, essa é a história da autora do livro, e não sei como funciona a questão dos direitos autorais (se ela precisa aprovar o filme, ou alguma coisa assim). Mas, em se tratando de uma adaptação, acho que poderiam ter tomado um pouco mais de cuidado. Se não fosse isso, 5 estrelas na hora
Eric, Ruby, Aimee e Isaac carregaram a temporada nas costas. Também gostei da dinâmica Jean-Joanna, embora tenha me parecido muito apressada. Por que não começaram a aprofundar já na temporada anterior?
A mesma coisa com a história do Jackson e do pai, que nasceu rápido e acabou mais rápido ainda.
Mas AMEI o desfecho da família do Adam. <3 Otis foi desnecessário em todos os episódios, extremamente autocentrado. Maeve apagadíssima, apanhando de todos os lados.
com aquele relacionamento abusivo? Do nada! Sem contar que ela se livrou facinho do cara, como se um relacionamento abusivo fosse simples assim.
Dos personagens novos, Aisha foi maravilhosa, não teve o brilho que merecia. O resto simplesmente sobrou, inclusive a O, que parece que jogaram ali só pra causar treta. Vários assuntos importantes que acabaram rasos porque não deu tempo de aprofundar.
Um novelão, cheio de intrigas, mentiras e disputas por poder. Achei arrastada no meio e corrida no final, poderiam ter trabalhado melhor o tempo da série até pra evitar os furos. Mas é um bom entretenimento pra quem gosta do gênero.
Não li os livros, mas Bridgerton é campeã no quesito casais cujo único impedimento pra ficarem juntos são as próprias escolhas. Meu Deus do céu, um rolo atrás do outro, e tudo perfeitamente evitável com um mínimo de bom sensoooo
Agora, Anthony e Kate… que química, SOS!!!! E Eloise maravilhosa, um cristal de inteligência e inocência no meio de um povo venenoso demais ❤️
Gente, que nota é essa? A série é excelente, principalmente pra quem é/já foi desse mundo acadêmico. Não só retrata a necessidade de renovação e o zelo pelas aparências na academia, mas também a cobrança sobre certos grupos pra transformar um espaço que devia estar pronto pra eles.
Ji-Yoon passa a série toda fazendo malabarismo pra tentar dar conta da função de diretora e ainda efetuar mudanças dentro do departamento, pra no final ouvir que não tá fazendo o suficiente. The Chair mostra perfeitamente que, além de serem discriminadas e subestimadas, espera-se ainda que as minorias façam todo o trabalho "revolucionário".
Além de tudo isso, pra mim a série ainda ganha pontos pela relação entre Ji-Yoon e a filha. Que coisa mais linda e difícil ao mesmo tempo! É uma pena que The Chair tenha sido tão pouco divulgada.
A série foca bastante o amadurecimento da protagonista, Maya, e talvez por isso nos primeiros episódios ela aja de acordo com aquele estereótipo adolescente que já conhecemos: impulsiva, rebelde, um pouco enraivecida, sempre se achando com a razão. Ainda que seja um caminho já meio batido, isso vai mudando ao longo do desenvolvimento da obra, principalmente com o aparecimento de Rico, Chimi e Picchu. E o final... que final. Lindo, emocionante, poético e (para mim) inesperado.
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Zona de Interesse
3.6 603 Assista AgoraSe apurarmos nossa sensibilidade, a normalidade de tudo aquilo é quase tão horrível quanto as cenas gráficas de violência que geralmente aparecem nos filmes sobre nazismo. Fica evidente a banalidade do mal de que a Hannah Arendt falava.
Anatomia de uma Queda
4.0 821 Assista AgoraQuem se decepcionou com o fato de o final não revelar como o Samuel morreu não entendeu a proposta. Não é um filme detetivesco, sobre quem é o assassino, mas um filme sobre a complexidade das relações familiares, tanto entre cônjuges quanto entre pais e filhos. É sobre não assumir responsabilidade pelos próprios erros, pelas próprias escolhas, e querer transformar outra pessoa na culpada por tudo o que dá errado na sua vida. É sobre o ego masculino que não suporta ser menos bem-sucedido que uma mulher, que não suporta uma vida mais "doméstica", sendo que o contrário seria naturalizado.
Enfim, pra mim foi um dos melhores do ano até agora. As atuações dos três estão impecáveis. Até a atuação do cachorro é excelente hahahah
O Homem do Norte
3.7 953 Assista AgoraUma estrela pelo elenco, pela caracterização e pela fotografia.
Narrativa meia-boca, uma história que todo mundo já viu mil vezes e diálogos fraquíssimos, chega a dar vergonha alheia. Parece que o filme vai perder a vibe viking se o cara falar "vou matá-lo com a minha espada" em vez de "vou arrancar o sopro vital dele com a lâmina forjada na intensidade da minha ira", ou alguma baboseira assim
Entrevías (3ª Temporada)
3.9 7 Assista AgoraOficialmente desistindo da série. Sem mais forças para ver a Irene se ferrar em toda temporada,
primeiro com um estupro, depois com uma gravidez indesejada na adolescência, agora com essa aparente morte trágica.
fez a Amanda tomar 20 anos de cadeia.
Mais uma temporada que Ezequiel e Gladis carregaram nas costas.
O Castelo de Vidro
3.8 269 Assista AgoraUm p* filme, uma atuação melhor que a outra. Woody Harrelson roubou a cena, tá impecável no papel.
Aí chegou no final e decidiram que seria uma boa ideia
romantizar abuso parental.
Amsterdã
3.0 158O elenco e a atuação são incríveis, todos eles, e não deixam nada a desejar. Mas
nazismo e fascismo são e sempre vão ser um tema pesado e delicado de abordar. Jamais vão ser pano de fundo pra nenhuma produção artística.
Pra mim, o roteiro erra ao deixar isso de lado e focar a trama mirabolante, transformando tudo em uma teoria da conspiração. A cena da
clínica de esterilização, por exemplo,
Sex Education (4ª Temporada)
3.5 237 Assista AgoraEric, Ruby, Aimee e Isaac carregaram a temporada nas costas. Também gostei da dinâmica Jean-Joanna, embora tenha me parecido muito apressada. Por que não começaram a aprofundar já na temporada anterior?
A mesma coisa com a história do Jackson e do pai, que nasceu rápido e acabou mais rápido ainda.
Otis foi desnecessário em todos os episódios, extremamente autocentrado. Maeve apagadíssima, apanhando de todos os lados.
E o que aconteceu com o irmão dela, meu Deus, que simplesmente sumiu da série? E a irmãzinha? Ficou com quem?
Quanto aos outros personagens, não entendi nada. Fizeram um drama com a história de Cal e não concluíram,
deixaram elu naquela tristeza sem nenhuma explicação.
com aquele relacionamento abusivo? Do nada! Sem contar que ela se livrou facinho do cara, como se um relacionamento abusivo fosse simples assim.
Dos personagens novos, Aisha foi maravilhosa, não teve o brilho que merecia. O resto simplesmente sobrou, inclusive a O, que parece que jogaram ali só pra causar treta. Vários assuntos importantes que acabaram rasos porque não deu tempo de aprofundar.
A Cozinheira de Castamar
3.8 44 Assista AgoraUm novelão, cheio de intrigas, mentiras e disputas por poder. Achei arrastada no meio e corrida no final, poderiam ter trabalhado melhor o tempo da série até pra evitar os furos. Mas é um bom entretenimento pra quem gosta do gênero.
Entrevías (1ª Temporada)
3.5 18 Assista AgoraEzequiel e Gladys carregaram a série nas costas.
Bridgerton (2ª Temporada)
3.6 210 Assista AgoraNão li os livros, mas Bridgerton é campeã no quesito casais cujo único impedimento pra ficarem juntos são as próprias escolhas. Meu Deus do céu, um rolo atrás do outro, e tudo perfeitamente evitável com um mínimo de bom sensoooo
Agora, Anthony e Kate… que química, SOS!!!! E Eloise maravilhosa, um cristal de inteligência e inocência no meio de um povo venenoso demais ❤️
The Chair (1ª Temporada)
3.6 49Gente, que nota é essa? A série é excelente, principalmente pra quem é/já foi desse mundo acadêmico. Não só retrata a necessidade de renovação e o zelo pelas aparências na academia, mas também a cobrança sobre certos grupos pra transformar um espaço que devia estar pronto pra eles.
Ji-Yoon passa a série toda fazendo malabarismo pra tentar dar conta da função de diretora e ainda efetuar mudanças dentro do departamento, pra no final ouvir que não tá fazendo o suficiente. The Chair mostra perfeitamente que, além de serem discriminadas e subestimadas, espera-se ainda que as minorias façam todo o trabalho "revolucionário".
Além de tudo isso, pra mim a série ainda ganha pontos pela relação entre Ji-Yoon e a filha. Que coisa mais linda e difícil ao mesmo tempo! É uma pena que The Chair tenha sido tão pouco divulgada.
Maya e os 3 Guerreiros (1ª Temporada)
4.1 16A série foca bastante o amadurecimento da protagonista, Maya, e talvez por isso nos primeiros episódios ela aja de acordo com aquele estereótipo adolescente que já conhecemos: impulsiva, rebelde, um pouco enraivecida, sempre se achando com a razão. Ainda que seja um caminho já meio batido, isso vai mudando ao longo do desenvolvimento da obra, principalmente com o aparecimento de Rico, Chimi e Picchu. E o final... que final. Lindo, emocionante, poético e (para mim) inesperado.