Eu assisti ao título esperando que acontecessem todos os elementos comuns aos cultos religiosos: abusos psicológicos e sexuais por parte do líder, grandes desvios de dinheiro, corrupção e abnegação total do livre arbítrio dos seguidores. Algo entre "Helter Skelter" e "Jonestown".
O documentário, além de muito bem produzido, foge do comum justamente por apresentar uma história que não se trata de um grupo de fanáticos sem causa. A comuna de Rajneeshpuram buscava ser autossuficiente, produtiva e livre de amarras sociais. Este último, inclusive, o elemento que mais causou aversão por parte dos moradores da cidade de Antalope. A maior qualidade da série-documental é justamente o equilíbrio em apresentar os depoimentos dos rajneeshes e dos residentes da pequena comunidade norte-americana.
De início, é nítida a xenofobia, a antipatia pela religião oriental e pelo modo de vida dos rajneeshes por parte dos residentes de Antilope, em especial quando pregam pela liberdade sexual e interpretação nãoconvencional do matrimônio.
Isso fica extremamente nítido quando, ao fim do documentário, um dos moradores menciona que o Big Muddy Ranch foi de "sexo livre com os rajneeshes para zero sexo com os católicos.
O problema pros americanos nunca foi ter um grupo religioso instalado no rancho, mas um grupo religioso ORIENTAL instalado.
Pra mim, Wild Wild West peca apenas em não concluir muitos dos pontos que inicia.
O que aconteceu com os documentos sigilosos que o morador de Antilope encontrou no lixão da cidade?
E quanto às pesquisas que o investigador fez na Índia? Não chegamos a ter acesso ao que ele concluiu sobre o grupo religioso em visita ao país.
Sobre a Sheela: QUE MULHER FODA! Fiquei impressionada com a habilidade de adaptação que ela tem. Claro que muitas de suas ações foram questionáveis e até violentas, mas é inegável que ela construiu e administrou uma cidade do zero. Osho se tornou apenas um coadjuvante pra mim. Essa série foi sobre ela.
A série-documental é densa, com imagens e depoimentos muito fortes. Não é fácil de digerir.
Donald e Stephen Glover têm uma visão de mundo sensacional. A série tem umas sacadas geniais, usa de situações risíveis pra expor problemas sociais sérios de uma forma bem debochada. Só senti falta de um desenvolvimento maior da proposta inicial da série, que é a luta do Alfred pra se firmar como um rapper relevante. No primeiro episódio foi bacana ver o Earn correr atrás e colocar a música do Paper Boy nas rádios, mas depois disso senti que as oportunidades foram aparecendo meio do nada, sem influência nenhuma do trabalho do Earn como agenciador.
Essa foi a temporada mais politizada, trouxe muita reflexão acerca do sistema prisional, da humanização e ressocialização das presas, dos conflitos gerados pelo convívio dentro de uma penitenciária superlotada, e pra mim o mais importante: como é ser PRISIONEIRA. Isso ficou muito claro quando abordaram o problema da falta de absorventes para todas as mulheres, e principalmente a disparidade entre a força dos guardas [totalmente despreparados] e a força das detentas, que sofriam abusos constantes nos corredores. Apenas me incomodei um pouco com a forma com que o estupro da Dogget foi abordado, como se quisessem relativizar o culpado. Me senti vingada por todas as vezes em que a Boo dava um esporro no cara.
No final, acabou sendo minha temporada preferida, e a que eu passei mais raiva, ainda mais POR ESSE FINAL CRUEL </3
No decorrer da temporada achei a Manila bem ''irritante'', como Alexis disse. Mas nos episodios finais ela me ganhou <3 O talento dela sempre foi inegável, mas fiquei muito feliz de vê-la crescendo não só como concorrente, mas como pessoa.
Achei muito justo a Raja ter levado o título, mas queria muito que fosse pra Manila no episódio final, embora no ultimate lipsync a Raja tenha sido a drag mais sexy a ter pisado naquele palco, haha
No fim das contas essa temporada não me prendeu por completo como a segunda, foi me ganhando somente nos episódios finais.
E porran, como Mimi Imfurst é exagerada! Entendo que esse é o perfil dela como drag mas às vezes ela pega pesado.
HIMYM tem um elenco maravilhoso e manteve um roteiro impecável durante 8 temporadas e 23 episódios. O episódio 24, Last Forever, tem o título mais irônico que já vi na vida. Nada durou ''para sempre'' ali, a não ser o casamento da Lily com o Marshall. Robin e Barney, o casal mais c00l e todos os tempos se separaram. Barney teve uma filha, e isso foi lindo... mas o contexto ficou vago demais. Lilypad e Marshmallow tiveram uma terceira criança, mas a série acabou, o bebê não nasceu e até sem nome o pobre ficou. A ''Teoria da Mãe morta'' é verdade e confesso que fiquei chocada.Qual foi o ponto do Ted rodar, rodar, rodar e parar no mesmo lugar? A sacada do retorno da Blue French Horn foi muito bonita, levando a gente de volta pro Ted inconsequente do primeiro episodio, mas isso tudo fez com que a história da Mother, que acompanhamos por longas nove temporadas ficasse sem significado algum, como se a única missão da Tracy fosse ter filhos com Ted e morrer. Talvez a única coisa certa que tenha acontecido foi o nome dela ser Tracy. Todo mundo já sabia disso, né?
Apesar dos pesares, foi uma série que, de verdade, ganhou meu coração. Sempre vou me lembrar dos high-fives, dos legen-waitforit-dary's, do Ted loiro, da Robin Sparkes (e da Robin Daggers), dos educativos Bro Code e Playbook, do Slap Bet, dos sanduíches e 500 Miles sempre vai ser música mais legal de todos os tempos <3
Wild Wild Country
4.3 265 Assista AgoraEu assisti ao título esperando que acontecessem todos os elementos comuns aos cultos religiosos: abusos psicológicos e sexuais por parte do líder, grandes desvios de dinheiro, corrupção e abnegação total do livre arbítrio dos seguidores. Algo entre "Helter Skelter" e "Jonestown".
O documentário, além de muito bem produzido, foge do comum justamente por apresentar uma história que não se trata de um grupo de fanáticos sem causa. A comuna de Rajneeshpuram buscava ser autossuficiente, produtiva e livre de amarras sociais. Este último, inclusive, o elemento que mais causou aversão por parte dos moradores da cidade de Antalope. A maior qualidade da série-documental é justamente o equilíbrio em apresentar os depoimentos dos rajneeshes e dos residentes da pequena comunidade norte-americana.
De início, é nítida a xenofobia, a antipatia pela religião oriental e pelo modo de vida dos rajneeshes por parte dos residentes de Antilope, em especial quando pregam pela liberdade sexual e interpretação nãoconvencional do matrimônio.
Isso fica extremamente nítido quando, ao fim do documentário, um dos moradores menciona que o Big Muddy Ranch foi de "sexo livre com os rajneeshes para zero sexo com os católicos.
Pra mim, Wild Wild West peca apenas em não concluir muitos dos pontos que inicia.
O que aconteceu com os documentos sigilosos que o morador de Antilope encontrou no lixão da cidade?
E quanto às pesquisas que o investigador fez na Índia? Não chegamos a ter acesso ao que ele concluiu sobre o grupo religioso em visita ao país.
Sobre a Sheela: QUE MULHER FODA! Fiquei impressionada com a habilidade de adaptação que ela tem. Claro que muitas de suas ações foram questionáveis e até violentas, mas é inegável que ela construiu e administrou uma cidade do zero. Osho se tornou apenas um coadjuvante pra mim. Essa série foi sobre ela.
A série-documental é densa, com imagens e depoimentos muito fortes. Não é fácil de digerir.
Atlanta (1ª Temporada)
4.5 294 Assista AgoraDonald e Stephen Glover têm uma visão de mundo sensacional. A série tem umas sacadas geniais, usa de situações risíveis pra expor problemas sociais sérios de uma forma bem debochada. Só senti falta de um desenvolvimento maior da proposta inicial da série, que é a luta do Alfred pra se firmar como um rapper relevante. No primeiro episódio foi bacana ver o Earn correr atrás e colocar a música do Paper Boy nas rádios, mas depois disso senti que as oportunidades foram aparecendo meio do nada, sem influência nenhuma do trabalho do Earn como agenciador.
Cuddos pra referência de Pulp Fiction quando Darius abre a embalagem de comida hahaha
Orange Is The New Black (4ª Temporada)
4.4 838 Assista AgoraBacana acompanhar a evolução da série, desde a primeira temporada até aqui.
Essa foi a temporada mais politizada, trouxe muita reflexão acerca do sistema prisional, da humanização e ressocialização das presas, dos conflitos gerados pelo convívio dentro de uma penitenciária superlotada, e pra mim o mais importante: como é ser PRISIONEIRA. Isso ficou muito claro quando abordaram o problema da falta de absorventes para todas as mulheres, e principalmente a disparidade entre a força dos guardas [totalmente despreparados] e a força das detentas, que sofriam abusos constantes nos corredores. Apenas me incomodei um pouco com a forma com que o estupro da Dogget foi abordado, como se quisessem relativizar o culpado. Me senti vingada por todas as vezes em que a Boo dava um esporro no cara.
No final, acabou sendo minha temporada preferida, e a que eu passei mais raiva, ainda mais POR ESSE FINAL CRUEL </3
RuPaul's Drag Race (3ª Temporada)
4.2 280No decorrer da temporada achei a Manila bem ''irritante'', como Alexis disse. Mas nos episodios finais ela me ganhou <3 O talento dela sempre foi inegável, mas fiquei muito feliz de vê-la crescendo não só como concorrente, mas como pessoa.
Achei muito justo a Raja ter levado o título, mas queria muito que fosse pra Manila no episódio final, embora no ultimate lipsync a Raja tenha sido a drag mais sexy a ter pisado naquele palco, haha
No fim das contas essa temporada não me prendeu por completo como a segunda, foi me ganhando somente nos episódios finais.
E porran, como Mimi Imfurst é exagerada! Entendo que esse é o perfil dela como drag mas às vezes ela pega pesado.
Fiquei até aliviada dela ter sido eliminada depois daquele episodio meio Star Trek/Battlestar Galactica.
Como Eu Conheci Sua Mãe (9ª Temporada)
4.1 1,3K Assista AgoraFiquei BOLADA com o final dessa série.
HIMYM tem um elenco maravilhoso e manteve um roteiro impecável durante 8 temporadas e 23 episódios. O episódio 24, Last Forever, tem o título mais irônico que já vi na vida. Nada durou ''para sempre'' ali, a não ser o casamento da Lily com o Marshall. Robin e Barney, o casal mais c00l e todos os tempos se separaram. Barney teve uma filha, e isso foi lindo... mas o contexto ficou vago demais. Lilypad e Marshmallow tiveram uma terceira criança, mas a série acabou, o bebê não nasceu e até sem nome o pobre ficou. A ''Teoria da Mãe morta'' é verdade e confesso que fiquei chocada.Qual foi o ponto do Ted rodar, rodar, rodar e parar no mesmo lugar? A sacada do retorno da Blue French Horn foi muito bonita, levando a gente de volta pro Ted inconsequente do primeiro episodio, mas isso tudo fez com que a história da Mother, que acompanhamos por longas nove temporadas ficasse sem significado algum, como se a única missão da Tracy fosse ter filhos com Ted e morrer. Talvez a única coisa certa que tenha acontecido foi o nome dela ser Tracy. Todo mundo já sabia disso, né?
Apesar dos pesares, foi uma série que, de verdade, ganhou meu coração. Sempre vou me lembrar dos high-fives, dos legen-waitforit-dary's, do Ted loiro, da Robin Sparkes (e da Robin Daggers), dos educativos Bro Code e Playbook, do Slap Bet, dos sanduíches e 500 Miles sempre vai ser música mais legal de todos os tempos <3