Inacreditavelmente espetacular. A Netflix tem ouro na mão com essa série e felizmente estão fazendo o melhor com ela, nunca que eu imaginaria que poderia ser ainda melhor que a primeira temporada. Mais significativa, mais intensa, mais engraçada e mais confortante, um trabalho tão deslumbrante e sincero que até me tirou lágrimas.
Muito triste ver que Young Royals chegou ao fim. Foi meu meu maior conforto na pandemia e é muito bom lembrar quando ninguém conhecia a série e eu até conseguia conversar com os protagonistas no Twitter, mas também dá muito orgulho ver o reconhecimento que essa produção conseguiu mundo a fora e testemunhar a finalização de um trabalho sensível e feito com muito amor. Definitivamente não é tão bom quanto as temporadas anteriores, mas deixa um ar muito satisfatório de qualquer forma, vou sentir muita falta.
Nossa, mas esse BL começou tão bem a ponto de passar pela minha cabeça dar 4.0 ou 4.5 de nota, mas os últimos episódios são tão?? Não há nada de perigoso no romance deles como título diz e o desenvolvimento é praticamente jogado fora no final, o casal secundário simplesmente começa um namoro num momento aleatório e da forma mais aleatória possível. De qualquer forma ainda consegui extrair uma experiência bem positiva com 9 episódios, os outros 3 o que tenho a ver?
Novamente o padrão de qualidade das séries da marvel se repete: Primeiros três episódios interessantes e depois é só ladeira abaixo. Não que a série seja incrível nos primeiros episódios, porque ela é bem genérica e nada que outras séries adolescentes já não tenham feito melhor, mas pelo menos aqui os três primeiros ainda são bem sinceros e genuinamente divertidos, porém depois tudo fica ridiculamente ruim e explicitamente mais genérico do que o comum, sendo o último episódio o pior: Personagens que surgem do nada e que coincidentemente estão no lugar certo e dão desculpas esfarrapadas pra estarem ali, lutas genéricas e mal dirigidas e uma conclusão bem insatisfatoria, só que tem o principal: O gancho na cena pós-crédito pra tentar elevar a experiência do expectador.
Uma das grandes surpresas desse ano no audiovisual nacional, "BA: O Futuro Está Morto" tem tudo o que uma série adolescente precisa pra ser envolvente e interessante e acaba até elevando tais fatores nos últimos episódios que possuem uma direção extremamente satisfatória. A história que é baseada em uma HQ tem aquele tom mais juvenil porém com críticas ácidas à atualidade e o Brasil distopico presente na trama é muito próximo do que a gente quase viveu e que ainda podemos viver.
A direção de arte é provavelmente o grande destaque da obra e trabalha extremamente bem o contraste do mundo cinza com as cores dos BA's, e a equipe de figurino e maquiagem não fica nem um pouco atrás e abusa das cores das roupas dos personagens. A junção do incrível trabalho das duas equipes tornam alguns ambientes extremamente confortáveis como também outros de difícil adaptação.
Ainda assim não dá pra agir como se os dois primeiros episódios não tivessem aquele dificuldade aparente em introduzir e estabilizar o futuro distópico que a série se passa e isso deixa muitos momentos confusos e com ritmos um pouco estranhos, mas a obra se encontra rapidamente depois dois dois fracos primeiros capítulos.
Elite definitivamente nunca foi uma série incrível, mas teve três primeiras temporadas ótimas e apesar da aparente queda brusca de qualidade nas seguintes elas ainda tinham algo a dizer mesmo que não tão bem desenvolvidas, só que essa sétima temporada é simplesmente horrível. Aqui não se diz nada, não se encontrada nada e não chega a nada. Os personagens com potenciais são vítimas do enorme raso do roteiro e a direção dos episódios entregam o seu pior. Sem dúvidas o último episódio é um dos piores da série, os personagens surgem coincidentemente em cima de terraços pra criar um clima sensacionalista em torno de um mistério desinteressante sobre uma morte arranjada as pressas, extremamente vergonhoso e mal feito.
Fazem praticamente cinco anos que eu vi Dark Blue Kiss pela primeira vez, mas eu não tinha a maturidade com os temas discutidos e o olhar crítico que tenho hoje e acabou que durante todo esse tempo eu falei mal dessa obra por conta das brigas dos PeteKao e por pura raiva do Non. Hoje, depois de rever em apenas alguns dias, pude notar o quão bom é esse BL e me arrependo de ter falado tão mal de uma obra que propõe reflexões importantíssimas sobre o casamento lgbt na Tailândia, sobre se revelar para o mundo e sobre a consequência de algumas ações, mais um trabalho ótimo do Aof que sempre realiza uma tratativa responsável nas suas obras.
eu realmente poderia citar inúmeros motivos pelos quais essa série é incrível, mas vou deixar um diálogo do episódio 10 que diz porque esse BL é tão precioso:
Gun: "Só me resta você. Quando papai se foi, nem tive a chance de me despedir. Naquele dia, papai me deixou na escola como de costume. Por favor, não me deixe assim de novo. Se você se for, com quem eu viveria? Não posso viver sozinho. Prometa que não vai me deixar. Prometa que não vai me deixar para trás, mãe."
Gim: "Sinto muito. Sinto muito. Não queria estressá-lo. Não queria preocupá-lo."
The Jacksons: Um Sonho Americano deveria ser uma aula de como fazer uma cinebiografia sincera e profunda pras atuais e genéricas obras do gênero. É engraçado pensar que essa minissérie, lançada posteriormente em formato de filme, possui um orçamento limitado e todas as limitações da televisão e ainda assim consegue apresentar um resultado tão positivo e satisfatório que filmes atuais como "Elvis" e "Bohemian Rhapsody" ficaram longe de entregar. É uma tratativa profunda sobre a história de um dos maiores grupos da história com uma boa e necessária ênfase no maior artista de todos os tempos, Michael Jackson, e mesmo que todos nós tenhamos ciência de que ele é o destaque, a obra possui preocupação o suficiente de dar atenção aos demais integrantes dos Jacksons 5/The Jacksons.
Yok: "Se eu morrer, minha mãe eventualmente vai saber. Mas se eu desaparecer, isso vai ser extremamente cruel com ela"
Eu amo falar mal da GMMTV, mas também amo falar bem quando é entregue uma produção tão sensível e profunda como "Not Me". Elevada pelo seu elenco encantador, temas importantes e bem construídos e uma direção que sempre busca usufruir de todo o seu potencial, Not Me é um BL extremamente importante que trata de temas políticos de uma forma espetacular e sincera, sabendo muito bem quando desenvolver a trama e quando dar o espaço pra construção dos casais. Definitivamente, um grande acerto sa GMMTV e um marco pro gênero.
Esse é um relato de alguém que no início contava os dias pra assistir o episódio da semana e que no fim só veio terminar a série hoje, quase 10 meses depois.
You're My Sky é uma das maiores decepções que já tive com BL, isso porque a série começa tão bem, com personagens cativantes e relacionamentos promissores, mas isso só dura até o quinto episódio. Posteriormente, é entregue desenvolvimentos podres e saturação do casal principal. É até engraçado que se você parar pra pensar, a equipe não esperava o sucesso de DomeVee, que não considero nem como casal secundário e sim como "terciário", já que o melhor plot da série que são eles que entregam, tem praticamente 5 minutos de tela nos episódios, isso quando não é cruelmente esquecido em episódios específicos pra construir as relações entediantes e desgastantes dos casais principais ou pra mostrar um campeonato de basquete que não leva praticamente a lugar nenhhum. Nem mesmo uma fotografia e direção bem trabalhada consegue salvar uma série que se enfiou num buraco por escolha própria.
Agradeço por conseguir terminar isso, porque fiz questão de me esforçar pra poder escrever minha indignação com essa produção.
Em seu segundo ano, "Young Royals" mais uma vez se prova como uma das melhores produções que a Netflix vem entregando nos últimos tempos. Mais madura e complexa, a segunda temporada destaca sua maior qualidade: Mostrar que a equipe nos bastidores entende como os jovens agem verdadeiramente, prova disso é a complexidade que as relações tiveram em comparação a primeira temporada, muitos dizem que tudo poderia ter sido resolvido em 2 episódios, mas parecem não saber o mínimo sobre viver conflitos internos, pressão familiar e o fardo de carregar algo tão grande nas costas. É fácil dizer isso quando não entende a dor que é tentar superar alguém que você ainda ama, ou quando não entende que os personagens precisam se autoconhecer para descobrirem o que realmente querem em seus respectivos futuros, mas Young Royals entende isso, e nos dá um desenvolvimento de personagens delicado e extremamente metafórico, seja mais explícitos ou escondidos em sua metalinguagem, e é por esse motivo que a série conquistou tanta gente mundo a fora, porque desperta aquele sentimento de "Eu já vivi isso.". E, como é possível uma série sobre monarquia causar um sentimento tão próximo? A segunda temporada explica isso em cada um dos seus episódios, basta querer entender. Tudo é tratado na maior e mais significativa naturalidade, desde os efeitos da ansiedade até o medo de se expor ao mundo, e tais temas são engradecidos por atuações realmente brilhantes e por uma direção intimista e simbólica. Young Royals prova que merece mais atenção e a renovação para um terceiro ano.
É tão bom quando uma série supera todas as nossas expectativas, ainda mais quando fica cada vez mais raro encontrar uma boa produção da Netflix. Espero que não percam a mão na segunda temporada.
É decepcionante como a narrativa dessa temporada decaiu em grandes escalas em comparação a primeira temporada e em relação a série original. Plots que são apresentados e depois esquecidos, reflexões não concluídas e histórias mal desenvolvidas.
Graças a Deus essa foi a última temporada, não estava mais aguentando me submeter a assistir isso. Plot horrível, personagens desgastados e nada cativantes, direção perdida em si própria e uma montagem de doer os olhos... pelo menos as temporadas anteriores tinham pontos que conseguiam se destacar no meio de tanta coisa ruim.
"Turma da Mônica: A Série" traz o que tivemos de melhor no ótimo longa "Turma da Mônica: Lições" e continua aquele incrível desenvolvimento e construção de personagens carismáticos e cativantes que o longa nos trouxe. A direção do Daniel Rezende sempre proporciona aquela diferença que beneficia na aproximação do público com a trama, que mesmo sendo bem simples, ele consegue extrair o melhor dela e causar emoções espontâneas do público. A série é um ótimo preparador de terreno para o tão esperado terceiro filme do monicaverso, e faz isso muito bem.
Quando estão com preguiça de desenvolver os personagens eles usam o salto temporal pra que tudo fique nos conformes sem justificativas, criando uma desaproximação assustadora entre o público e os casais. É visível que não era pra ser uma última temporada, já que o único momento que parece ser uma conclusão são os 5 minutos finais do último episódio. Decepcionante ao extremo.
2gether foi um impulso pro meu interesse nas obras tailandesas. Apesar de eu ter começado a ver BLs lá em 2017, com Make It Right e em seguida Together With Me, eu sempre acabava assistindo pouquíssimas obras por ano e em um longo espaço de tempo. Mas, com o começo da pandemia, eu fui procurar algo pra assistir e me deparei com essa obra que me deixou apaixonado e ansioso pra assistir toda semana um episódio novo. Foi a melhor experiência que tive com uma série porque todos nós estávamos a procura de algo para se segurar no meio de tanta tragédia e após isso, eu decidi me aprofundar em inúmeras obras tailandesas e descobri mais sobre esse ótimo país e sua incrível cultura. Apesar da notável queda de qualidade em seus últimos episódios, 2gether ainda é tudo o que foi pra mim em 2020 e nas outras 4 vezes que eu revi, e com certeza sempre será importante pra mim, saudades.
Totalmente esquecivel e várias vezes inútil, What if..? ainda consegue ser uma série minimamente boa que brilha em alguns episódios mas sofre por pouco desenvolvimento e conflitos de tons. No fim da maioria dos episódios você vai se perguntar qual era o objetivo daquilo tudo, e muitas vezes não vai encontrar uma resposta.
É inegável que Young Royals é uma das melhores séries que a Netflix nos trouxe nos últimos anos. Feita com carinho, sensibilidade e com um tamanho esforço, é entregue seis episódios que exalam paixão e profissionalismo. Há pessoas que se atrevem a dizer que aqui não há desenvolvimento de personagens, mas essas são as mesmas que não conseguem enxergar as inúmeras camadas e metáforas apresentadas em cada um dos personagens que são engradecidos por atores praticamente iniciantes que trabalham como profissionais exemplares e nos apresentam adolescentes que realmente agem como pessoas de suas idades, o que os torna odiaveis em alguns momentos como também amáveis em outros. A história é madura e consegue usar seus clichês como pontos positivos, tornando-os interessantes e mais modernos. A direção de Rojda é ótima e conduz os acontecimentos com precisão e ótima eficiência com seus planos de câmeras satisfatórios e propositalmente intimistas. É importante também falar sobre a maquiagem, já que a equipe opta por deixar o elenco com o mínimo de uso dela, como adolescentes realmente são: Com espinhas, acnes, cravos e tudo o que outras séries "adolescentes" fazem de tudo para esconder, isso cria uma maior aproximação com o público alvo que já está cansado de ver pessoas extremamente musculosas e sem espinhas contracenando como jovens de 16 anos... Em conclusão, Young Royals é uma série que merece ser vista e apreciada pelo incrível trabalho de todos os envolvidos.
Desde que comecei a ver Elite eu sempre soube que era um entretenimento de baixa qualidade que funcionava, então nunca criei expectativas altas em relação ao que veria, mas a quarta temporada conseguiu ser decepcionante ainda assim. Após aquele desastre, é visível que nessa temporada há um maior esforço e uma melhor produção por trás (claro, no nível de sempre da série). Aqui eles deixam um pouco de lado as inúmeras sequências de sexo e focam mais na construção e desenvolvimento geral do plot, mesmo que não façam isso tão bem. Convencem com todo o plot do Patrick e do Ivan que com o ótimo entrosamento dos atores, cria ali uma química avassaladora. Só que no geral, continua sendo a típica história que já estamos acostumados a ver todos os anos na série, basta saber se as pessoas estão dispostas a relevar isso, ou não.
1. O Homem da Garrafa 2. A Beleza Está nos Olhos de Quem Vê 3. Os Invasores 4. Sala 22 5. A Odisséia do Voo 33 6. Telefonema Interurbano 7. O Silêncio 8. Sonho ou Realidade 9. A Mente e o Problema 10. O Marciano 11. O Homem Obsoleto
Muito obrigado por tudo, Bad Buddy. Um dos únicos BLs onde as mulheres não são apresentadas apenas para serem vilãs possessivas. Um dos poucos onde o casal realmente age como namorados e prezam pela comunicação e esclarecimentos. Não há submissão e estereótipos, não há termos preconceituosos. Há apenas a visão de P'Aof: Um homem gay, que escreveu e dirigiu uma das melhores representações da comunidade em uma série BL. Bad Buddy sempre ficará marcado como uma série corajosa e revolucionária para a GMMTV.
Heartbreak High: Onde Tudo Acontece (2ª Temporada)
4.1 15 Assista AgoraInacreditavelmente espetacular. A Netflix tem ouro na mão com essa série e felizmente estão fazendo o melhor com ela, nunca que eu imaginaria que poderia ser ainda melhor que a primeira temporada. Mais significativa, mais intensa, mais engraçada e mais confortante, um trabalho tão deslumbrante e sincero que até me tirou lágrimas.
Young Royals (3ª Temporada)
3.7 35 Assista AgoraMuito triste ver que Young Royals chegou ao fim. Foi meu meu maior conforto na pandemia e é muito bom lembrar quando ninguém conhecia a série e eu até conseguia conversar com os protagonistas no Twitter, mas também dá muito orgulho ver o reconhecimento que essa produção conseguiu mundo a fora e testemunhar a finalização de um trabalho sensível e feito com muito amor. Definitivamente não é tão bom quanto as temporadas anteriores, mas deixa um ar muito satisfatório de qualquer forma, vou sentir muita falta.
Dangerous Romance
3.5 5Nossa, mas esse BL começou tão bem a ponto de passar pela minha cabeça dar 4.0 ou 4.5 de nota, mas os últimos episódios são tão?? Não há nada de perigoso no romance deles como título diz e o desenvolvimento é praticamente jogado fora no final, o casal secundário simplesmente começa um namoro num momento aleatório e da forma mais aleatória possível. De qualquer forma ainda consegui extrair uma experiência bem positiva com 9 episódios, os outros 3 o que tenho a ver?
Ms. Marvel
3.2 230 Assista AgoraNovamente o padrão de qualidade das séries da marvel se repete: Primeiros três episódios interessantes e depois é só ladeira abaixo. Não que a série seja incrível nos primeiros episódios, porque ela é bem genérica e nada que outras séries adolescentes já não tenham feito melhor, mas pelo menos aqui os três primeiros ainda são bem sinceros e genuinamente divertidos, porém depois tudo fica ridiculamente ruim e explicitamente mais genérico do que o comum, sendo o último episódio o pior: Personagens que surgem do nada e que coincidentemente estão no lugar certo e dão desculpas esfarrapadas pra estarem ali, lutas genéricas e mal dirigidas e uma conclusão bem insatisfatoria, só que tem o principal: O gancho na cena pós-crédito pra tentar elevar a experiência do expectador.
B.A.: O Futuro Está Morto (1ª Temporada)
3.3 4Uma das grandes surpresas desse ano no audiovisual nacional, "BA: O Futuro Está Morto" tem tudo o que uma série adolescente precisa pra ser envolvente e interessante e acaba até elevando tais fatores nos últimos episódios que possuem uma direção extremamente satisfatória. A história que é baseada em uma HQ tem aquele tom mais juvenil porém com críticas ácidas à atualidade e o Brasil distopico presente na trama é muito próximo do que a gente quase viveu e que ainda podemos viver.
A direção de arte é provavelmente o grande destaque da obra e trabalha extremamente bem o contraste do mundo cinza com as cores dos BA's, e a equipe de figurino e maquiagem não fica nem um pouco atrás e abusa das cores das roupas dos personagens. A junção do incrível trabalho das duas equipes tornam alguns ambientes extremamente confortáveis como também outros de difícil adaptação.
Ainda assim não dá pra agir como se os dois primeiros episódios não tivessem aquele dificuldade aparente em introduzir e estabilizar o futuro distópico que a série se passa e isso deixa muitos momentos confusos e com ritmos um pouco estranhos, mas a obra se encontra rapidamente depois dois dois fracos primeiros capítulos.
Elite (7ª Temporada)
2.5 54Elite definitivamente nunca foi uma série incrível, mas teve três primeiras temporadas ótimas e apesar da aparente queda brusca de qualidade nas seguintes elas ainda tinham algo a dizer mesmo que não tão bem desenvolvidas, só que essa sétima temporada é simplesmente horrível. Aqui não se diz nada, não se encontrada nada e não chega a nada. Os personagens com potenciais são vítimas do enorme raso do roteiro e a direção dos episódios entregam o seu pior. Sem dúvidas o último episódio é um dos piores da série, os personagens surgem coincidentemente em cima de terraços pra criar um clima sensacionalista em torno de um mistério desinteressante sobre uma morte arranjada as pressas, extremamente vergonhoso e mal feito.
Dark Blue Kiss
3.8 15Fazem praticamente cinco anos que eu vi Dark Blue Kiss pela primeira vez, mas eu não tinha a maturidade com os temas discutidos e o olhar crítico que tenho hoje e acabou que durante todo esse tempo eu falei mal dessa obra por conta das brigas dos PeteKao e por pura raiva do Non. Hoje, depois de rever em apenas alguns dias, pude notar o quão bom é esse BL e me arrependo de ter falado tão mal de uma obra que propõe reflexões importantíssimas sobre o casamento lgbt na Tailândia, sobre se revelar para o mundo e sobre a consequência de algumas ações, mais um trabalho ótimo do Aof que sempre realiza uma tratativa responsável nas suas obras.
My School President
4.5 9eu realmente poderia citar inúmeros motivos pelos quais essa série é incrível, mas vou deixar um diálogo do episódio 10 que diz porque esse BL é tão precioso:
Gun: "Só me resta você. Quando papai se foi, nem tive a chance de me despedir. Naquele dia, papai me deixou na escola como de costume. Por favor, não me deixe assim de novo. Se você se for, com quem eu viveria? Não posso viver sozinho. Prometa que não vai me deixar. Prometa que não vai me deixar para trás, mãe."
Gim: "Sinto muito. Sinto muito. Não queria estressá-lo. Não queria preocupá-lo."
obrigado por tudo, my school president.
Os Jacksons - Um Sonho Americano
3.8 15The Jacksons: Um Sonho Americano deveria ser uma aula de como fazer uma cinebiografia sincera e profunda pras atuais e genéricas obras do gênero. É engraçado pensar que essa minissérie, lançada posteriormente em formato de filme, possui um orçamento limitado e todas as limitações da televisão e ainda assim consegue apresentar um resultado tão positivo e satisfatório que filmes atuais como "Elvis" e "Bohemian Rhapsody" ficaram longe de entregar. É uma tratativa profunda sobre a história de um dos maiores grupos da história com uma boa e necessária ênfase no maior artista de todos os tempos, Michael Jackson, e mesmo que todos nós tenhamos ciência de que ele é o destaque, a obra possui preocupação o suficiente de dar atenção aos demais integrantes dos Jacksons 5/The Jacksons.
Not Me
4.4 21Yok: "Se eu morrer, minha mãe eventualmente vai saber. Mas se eu desaparecer, isso vai ser extremamente cruel com ela"
Eu amo falar mal da GMMTV, mas também amo falar bem quando é entregue uma produção tão sensível e profunda como "Not Me". Elevada pelo seu elenco encantador, temas importantes e bem construídos e uma direção que sempre busca usufruir de todo o seu potencial, Not Me é um BL extremamente importante que trata de temas políticos de uma forma espetacular e sincera, sabendo muito bem quando desenvolver a trama e quando dar o espaço pra construção dos casais. Definitivamente, um grande acerto sa GMMTV e um marco pro gênero.
You're My Sky
3.6 9Esse é um relato de alguém que no início contava os dias pra assistir o episódio da semana e que no fim só veio terminar a série hoje, quase 10 meses depois.
You're My Sky é uma das maiores decepções que já tive com BL, isso porque a série começa tão bem, com personagens cativantes e relacionamentos promissores, mas isso só dura até o quinto episódio. Posteriormente, é entregue desenvolvimentos podres e saturação do casal principal. É até engraçado que se você parar pra pensar, a equipe não esperava o sucesso de DomeVee, que não considero nem como casal secundário e sim como "terciário", já que o melhor plot da série que são eles que entregam, tem praticamente 5 minutos de tela nos episódios, isso quando não é cruelmente esquecido em episódios específicos pra construir as relações entediantes e desgastantes dos casais principais ou pra mostrar um campeonato de basquete que não leva praticamente a lugar nenhhum. Nem mesmo uma fotografia e direção bem trabalhada consegue salvar uma série que se enfiou num buraco por escolha própria.
Agradeço por conseguir terminar isso, porque fiz questão de me esforçar pra poder escrever minha indignação com essa produção.
Young Royals (2ª Temporada)
3.8 69 Assista AgoraEm seu segundo ano, "Young Royals" mais uma vez se prova como uma das melhores produções que a Netflix vem entregando nos últimos tempos. Mais madura e complexa, a segunda temporada destaca sua maior qualidade: Mostrar que a equipe nos bastidores entende como os jovens agem verdadeiramente, prova disso é a complexidade que as relações tiveram em comparação a primeira temporada, muitos dizem que tudo poderia ter sido resolvido em 2 episódios, mas parecem não saber o mínimo sobre viver conflitos internos, pressão familiar e o fardo de carregar algo tão grande nas costas. É fácil dizer isso quando não entende a dor que é tentar superar alguém que você ainda ama, ou quando não entende que os personagens precisam se autoconhecer para descobrirem o que realmente querem em seus respectivos futuros, mas Young Royals entende isso, e nos dá um desenvolvimento de personagens delicado e extremamente metafórico, seja mais explícitos ou escondidos em sua metalinguagem, e é por esse motivo que a série conquistou tanta gente mundo a fora, porque desperta aquele sentimento de "Eu já vivi isso.". E, como é possível uma série sobre monarquia causar um sentimento tão próximo? A segunda temporada explica isso em cada um dos seus episódios, basta querer entender. Tudo é tratado na maior e mais significativa naturalidade, desde os efeitos da ansiedade até o medo de se expor ao mundo, e tais temas são engradecidos por atuações realmente brilhantes e por uma direção intimista e simbólica. Young Royals prova que merece mais atenção e a renovação para um terceiro ano.
4.5/5
Heartbreak High: Onde Tudo Acontece (1ª Temporada)
3.8 50 Assista AgoraÉ tão bom quando uma série supera todas as nossas expectativas, ainda mais quando fica cada vez mais raro encontrar uma boa produção da Netflix. Espero que não percam a mão na segunda temporada.
Merlí: Sapere Aude (2ª Temporada)
3.4 25É decepcionante como a narrativa dessa temporada decaiu em grandes escalas em comparação a primeira temporada e em relação a série original. Plots que são apresentados e depois esquecidos, reflexões não concluídas e histórias mal desenvolvidas.
Control Z (3ª Temporada)
2.7 28 Assista AgoraGraças a Deus essa foi a última temporada, não estava mais aguentando me submeter a assistir isso. Plot horrível, personagens desgastados e nada cativantes, direção perdida em si própria e uma montagem de doer os olhos... pelo menos as temporadas anteriores tinham pontos que conseguiam se destacar no meio de tanta coisa ruim.
Turma da Mônica: A Série (1ª Temporada)
4.3 78Imagina não gostar desse monicaverso?
"Turma da Mônica: A Série" traz o que tivemos de melhor no ótimo longa "Turma da Mônica: Lições" e continua aquele incrível desenvolvimento e construção de personagens carismáticos e cativantes que o longa nos trouxe. A direção do Daniel Rezende sempre proporciona aquela diferença que beneficia na aproximação do público com a trama, que mesmo sendo bem simples, ele consegue extrair o melhor dela e causar emoções espontâneas do público. A série é um ótimo preparador de terreno para o tão esperado terceiro filme do monicaverso, e faz isso muito bem.
Com Amor, Victor (3ª Temporada)
3.3 81 Assista AgoraQuando estão com preguiça de desenvolver os personagens eles usam o salto temporal pra que tudo fique nos conformes sem justificativas, criando uma desaproximação assustadora entre o público e os casais. É visível que não era pra ser uma última temporada, já que o único momento que parece ser uma conclusão são os 5 minutos finais do último episódio. Decepcionante ao extremo.
2gether
4.3 662gether foi um impulso pro meu interesse nas obras tailandesas. Apesar de eu ter começado a ver BLs lá em 2017, com Make It Right e em seguida Together With Me, eu sempre acabava assistindo pouquíssimas obras por ano e em um longo espaço de tempo. Mas, com o começo da pandemia, eu fui procurar algo pra assistir e me deparei com essa obra que me deixou apaixonado e ansioso pra assistir toda semana um episódio novo. Foi a melhor experiência que tive com uma série porque todos nós estávamos a procura de algo para se segurar no meio de tanta tragédia e após isso, eu decidi me aprofundar em inúmeras obras tailandesas e descobri mais sobre esse ótimo país e sua incrível cultura. Apesar da notável queda de qualidade em seus últimos episódios, 2gether ainda é tudo o que foi pra mim em 2020 e nas outras 4 vezes que eu revi, e com certeza sempre será importante pra mim, saudades.
What If...? (1ª Temporada)
3.8 279 Assista AgoraTotalmente esquecivel e várias vezes inútil, What if..? ainda consegue ser uma série minimamente boa que brilha em alguns episódios mas sofre por pouco desenvolvimento e conflitos de tons. No fim da maioria dos episódios você vai se perguntar qual era o objetivo daquilo tudo, e muitas vezes não vai encontrar uma resposta.
Young Royals (1ª Temporada)
4.3 347 Assista Agora"Eu não quero ser o segredo de ninguém."
É inegável que Young Royals é uma das melhores séries que a Netflix nos trouxe nos últimos anos. Feita com carinho, sensibilidade e com um tamanho esforço, é entregue seis episódios que exalam paixão e profissionalismo. Há pessoas que se atrevem a dizer que aqui não há desenvolvimento de personagens, mas essas são as mesmas que não conseguem enxergar as inúmeras camadas e metáforas apresentadas em cada um dos personagens que são engradecidos por atores praticamente iniciantes que trabalham como profissionais exemplares e nos apresentam adolescentes que realmente agem como pessoas de suas idades, o que os torna odiaveis em alguns momentos como também amáveis em outros. A história é madura e consegue usar seus clichês como pontos positivos, tornando-os interessantes e mais modernos. A direção de Rojda é ótima e conduz os acontecimentos com precisão e ótima eficiência com seus planos de câmeras satisfatórios e propositalmente intimistas. É importante também falar sobre a maquiagem, já que a equipe opta por deixar o elenco com o mínimo de uso dela, como adolescentes realmente são: Com espinhas, acnes, cravos e tudo o que outras séries "adolescentes" fazem de tudo para esconder, isso cria uma maior aproximação com o público alvo que já está cansado de ver pessoas extremamente musculosas e sem espinhas contracenando como jovens de 16 anos...
Em conclusão, Young Royals é uma série que merece ser vista e apreciada pelo incrível trabalho de todos os envolvidos.
Elite (5ª Temporada)
2.8 124Desde que comecei a ver Elite eu sempre soube que era um entretenimento de baixa qualidade que funcionava, então nunca criei expectativas altas em relação ao que veria, mas a quarta temporada conseguiu ser decepcionante ainda assim. Após aquele desastre, é visível que nessa temporada há um maior esforço e uma melhor produção por trás (claro, no nível de sempre da série). Aqui eles deixam um pouco de lado as inúmeras sequências de sexo e focam mais na construção e desenvolvimento geral do plot, mesmo que não façam isso tão bem. Convencem com todo o plot do Patrick e do Ivan que com o ótimo entrosamento dos atores, cria ali uma química avassaladora. Só que no geral, continua sendo a típica história que já estamos acostumados a ver todos os anos na série, basta saber se as pessoas estão dispostas a relevar isso, ou não.
Finalmente o Samuel morreu 🤩
Pacificador (1ª Temporada)
4.2 339 Assista AgoraMeu DCEU tá vivo ❤
Além da Imaginação (2ª Temporada)
4.6 31Melhores EPs:
1. O Homem da Garrafa
2. A Beleza Está nos Olhos de Quem Vê
3. Os Invasores
4. Sala 22
5. A Odisséia do Voo 33
6. Telefonema Interurbano
7. O Silêncio
8. Sonho ou Realidade
9. A Mente e o Problema
10. O Marciano
11. O Homem Obsoleto
Bad Buddy
4.4 36Muito obrigado por tudo, Bad Buddy. Um dos únicos BLs onde as mulheres não são apresentadas apenas para serem vilãs possessivas. Um dos poucos onde o casal realmente age como namorados e prezam pela comunicação e esclarecimentos. Não há submissão e estereótipos, não há termos preconceituosos. Há apenas a visão de P'Aof: Um homem gay, que escreveu e dirigiu uma das melhores representações da comunidade em uma série BL. Bad Buddy sempre ficará marcado como uma série corajosa e revolucionária para a GMMTV.