Um dos maiores picaretas e mentirosos da indústria dos quadrinhos. Foi um bom editor e só. Mau-caráter. Tomou para si criações do Kirby e do Ditko. Espero que um dia os verdadeiros artistas sejam lembrados e não esse picareta showman.
Gosto da coragem da A24 em produzir filmes diferenciados, algo que valorizo muito. "X", nos tempos de hoje, é um filme diferenciado por causa do tema: sexo + violência. Para o cinema é "algo novo" (até porque existe o Horror Porn). Há um conto da escritora brasileira Cláudia Lemes que possui um enredo parecido chamado "Massacre no acampamento pornô". Então pra mim misturar sexo + violência não teve nada demais, mas para muitos pode impressionar. Pontos positivos: não utiliza do já cansativo "Jump Scare", um pouco de desenvolvimento de personagens que possuem objetivos claros, um ritmo legal, uma boa montagem, cenas gore bem feitas, tributo ao slasher clássico. Ponto negativos: vilões sem carisma, roteiro bobo (conservadores cristãos texanos do mal que vivem isolados), conveniências narrativas, pouca exploração do tema - apenas pinceladas e clímax fraco. No fim, um bom filme e... só. Nada espetacular, mas um bom passatempo para os amantes do gênero e fãs da A24.
Eu poderia escrever em muitas linhas o quanto este filme é lindo, sensível, poético, reflexivo, intimista, melancólico pela fotografia em preto e branco, das ótimas atuações mesmo com um roteiro simples, mas não simplório, que é um bom drama a quem tem paciência pra assistir a um filme devagar, mas aí seria muito Blá BLá Blá Blá Blá Blá.
Filme bom, mas com ressalvas. NADA excepcional - sequer original - em termo de enredo. O diferente deste filme - e o mais legal - é a mistura de comédia romântica (uma pista falsa a quem nada conhece do longa) com o terror. Principalmente nos quase 30 minutos iniciais antes de aparecer "Fresh" na tela. Algo bem executado pela diretora. Cria uma sensação de um tipo de história e traz uma reviravolta com o tema central. A novidade está aí.
Os pontos positivos continuam na direção e fotografia do longa. Direção que opta por focar em closes em expressões em partes do corpo e faz paralelos visuais com a carne, que mostra cenas de partes mutiladas sem mostrar a mutilação em si. Não usa do gore, abusa das sugestões. Em termo de atuação, destaque pro Sebastian Stan dando vida a Steve. O eterno Bucky de "Vingadores" consegue explorar as nuances de sociopatia do vilão canibal que lembra um pouco o Patrick de "Psicopata Americano". O melhor no papel. Já as mulheres, infelizmente, não se destacam como deveriam, principalmente a protagonista Noa que é uma protagonista solitária e decepcionada com relacionamentos. Cuja maior falta está na falta de entrega da atriz em demonstrar agonia e dor em uma cena que deveria ter entregado uma performance mais visceral.
A narrativa é dinâmica, o filme não é enfadonho, convida o espectador a ir até o fim nesta macabra trama, porém, as facilitações narrativas em certos momentos, a falta de exploração de elementos apresentados (apenas jogados), personagens descartáveis que existem apenas pra dar uma certa lição de moral e um desfecho óbvio tornam um filme que poderia ser grandioso em bom, mas com ressalvas. É legal ver todo o tema de feminismo (que está sendo explorado na maioria dos filmes atuais): sororidade, antimachismo etc, e do veganismo, mas fato é que representatividade NÃO quer dizer qualidade. Só tê-la não melhora ou salva uma obra de problemas na estrutura desta. Há outros elementos que importam mais.
Cito como exemplo "Jantar Secreto", do Raphael Montes, que é um livro muito mais certeiro sobre canibalismo, mais pesado também, onde o leitor sente a dor das vítimas, além de ter personagens mais carismáticos e melhores explorados com muito melhor em história. Quem curtiu este filme poderá curtir o livro (claro, se gostar de ler). Concluindo, acho que é um filme legal como supracitei, trama envolvente, boas sacadas e outras nem tanto. Longe de ser "genial", excepcional, perturbador ou outros adjetivos, mas também está longe de ser péssimo, ruim, apenas "lacrador". Fica pelo caminho do meio. "Fresh" merece ser visto como uma válida diversão que pode também ser reflexiva.
Como esperado, filme fraco. História picotada, modificada, atuações que não chamam atenção. Impossível adaptar 15 volumes de um mangá em quase 2 horas. Obviamente ficou faltando MUITA coisa importante pra adaptar. Quem puder e tiver interesse de conhecer a história original, leia o mangá. Lá tudo é bem feito e amarrado, muito bem desenhado, bem desenvolvido, com diversas críticas que fazem sentido. Homunculus é uma das minhas obras de quadrinho favoritas nipônicas. Colecionava pela Panini religiosamente e esse filme não faz jus a obra. Ele causa confusão. Muita gente ficará perdida ao assisti-lo, não conhecerá a verdadeira mensagem que Hideo Yamamoto passa. Se você gostou, procure na internet e leia o mangá que lá é MUITO MELHOR. Se não, gostou, leia o mangá.
Becky" (2020) é como se fosse uma versão gore de "Esqueceram de mim" escrita por Tarantino, haha. Brincadeira à parte, é basicamente um filme sobre vingança. Exagerado em muitos momentos, não desenvolve bem os personagens, nem se preocupa em explicar a trama. Tudo é bem direto e sem camadas. Há muitas facilitações de roteiro para a protagonista sobreviver, livrando-se sempre de situações que bem sabemos que ela morreria. Não dá pra esperar muito da história, pois o roteiro é fraco, mas há pontos positivos que valem a assistida. Vamos a eles: o filme é divertido para os amantes de violência cinematográfica, pois há boas cenas sangrentas. "Becky" é um filme descompromissado. Nada para se esperar algo inovador, profundo, mas apenas se divertir com cenas gore de vingança protagonizado por uma garotinha, interpretado bem (pelo que se propõe o filme) por filme pela Lulu Wilson. Veja com expectativas baixas , baixe sua Suspensão de Desgraça, desligue o cérebro e se divirta por uma hora e meia assistindo a bandidos nazistas se ferrando contra uma garota bad ass.
"Contágio" é um filme americano de 2011 dirigido por Steven Soderbergh, diretor de "Onze homens e um segredo", "Treze homens e um novo segredo ", "Confissões de uma Garota de Programa (com Sasha Grey)", "Magic Mike", entre outros. O filme tem um elenco de peso: Matt Damon, Jude Law, Kate Winslet, Laurence Fishburne, Marion Cotillard e Gwyneth Paltrow. A sinopnse é a seguinte: "Um vírus letal, altamente contagioso e transmitido pelo contato com pessoas infectadas ou com objetos que estas tenham tocado, se espalha rapidamente pelo planeta, enquanto a comunidade científica tenta descobrir uma possível cura. Contudo, a sociedade se mostra cada vez mais vulnerável à pandemia."
Te lembra alguma coisa? Um tal de Coronavírus talvez? Pois bem, justamente por isso resolvi assistir novamente a este filme que voltou a ficar em alta na boca dos admiradores da sétima arte. Não lembrava nada de quando o assisti anteriormente tempos atrás em meados de 2012 por aí, e foi como se estivesse o assistido pela primeira vez. O que foi ótimo, pois agora tenho muito mais conhecimento cinematográfico, de storytelling e percepção que antes me faltava.
No geral é um bom filme, apesar de algumas coisas que me incomodaram nele que, ao meu ver o fariam ser melhor, mas não abordarei aqui estes pontos fracos, vamos aos pontos fortes que fazem valer a pena assisti-lo, principalmente agora com a pandemia do CoronaVírus.
O filme mostra bem como o vírus se espalha e o estrago que ela causa na vida das pessoas. Há os alertas sobre prevenção como isolamento, lavar as mãos com sabão e tudo mais, o que o torna realista. É um filme dinâmico, uma história que não demora acontecer, assim que começa já se fala do conflito que precisa ser resolvido. Não é lenta, cujo o termo em inglês é "Slow-Burn Storytelling". Há boas atuações de todo elenco, cujo destaque acredito ser Matt Damon. O longa é assertivo em mostrar a gravidade do problema desse vírus misterioso que está assolando o mundo e suas consequências. O filme é dinâmico, com constantes mudanças de pontos de vista, sempre intercalando com os vários núcleos que fazem parte da história para mostrar os efeitos, arramar algumas tramas e explicar ao telespectador em diálogos que não soam como expositivos, pelo contrário, acrescentam à narrativa e a faz prosseguir com o filme.
"Contágio" é um filme de atmosfera tensa; uma corrida contra o tempo onde todos podem ser mortos. Aborda bastante a natureza humana quando ocorre alguma tragédia, perdemos a civilidade e desejamos meios paliativos para lidar com a situação. O longa aborda diversos temas como economia global, fake news, o papel da mídia, do governo, a descrença na ciência, além claro dos temas humanos: um pai que faz tudo para proteger sua filha, um homem que quer salvar sua aldeia etc. "Contágio" é muito bem dirigido por Soderbergh, com takes que mostram bastante o que as personagens sentem, momentos de aflição, tudo isso com uma trilha acentuada e desconcertante. Um filme que deve sim ser assistido.
Diria que é um filme para se ter uma ideia do que pode acontecer na vida real. As possibilidades estão lá, espero que tudo isso fique só na ficção.
Episódio estendido e pouco empolgante que serve apenas pra matar a saudade de momentos e personagens. Em termos técnicos, um primor, em termos de história, vacilante. Vale pela nostalgia e para quem gosta e se importa muito com o personagem Jesse Pinkman.
Assisti "Parasita" (Gisaengchung, no original e Parasite, em inglês), filme coreano lançando em 2019, do diretor Bong Joon-ho. Que mostra que não é só de K-Pop que vive a Coréia do Sul. Esse filme coreano, ganhador da Palma de Ouro de 2019, é um filme desconcertante, empolgante, reflexivo. Uma história com um roteiro que aborda desigualdade social, privilégios, circunstâncias e limites morais. O diretor faz um trabalho magistral com um uso de câmeras inusitadas, closes e tomadas longas que nos aproximam da rotina da família protagonista. O longa sabe trabalhar muito bem a tensão no espectador através de um bom roteiro que te deixa hipnotizado até os segundos que finais. O filme consegue muito bem transitar por momentos de comédia e suspense com naturalidade, e isso deve-se ao uso da trilha sonora marcante a situações que vão da degradação humana a discussões sobre a sociedade coreana e mundial. "Parasita" é uma obra espetacular que, ao meu ver, merece o prêmio recebido da Palma de ouro e é com certeza meu favorito para ganhar como melhor filme estrangeiro no Oscar de 2020. Altamente recomendável a quem gosta de cinema e quer fugir um pouco dos filmes americanos. Se a língua coreana não for um problema, pra você, assista que vale a pena. Um dos melhores filmes de 2019.
Um filme despretensioso, familiar. Pautado no humor, ação e diversão. A DC resolveu investir em um pipocão que agradará boa parte do público. Shazam!, cuja história é inspirada nos Novos 52, consegue através da leveza e humor pastelão contar uma história de super-heróis sobre família. Um filme de trilha sonora não muito marcante, efeitos especiais razoáveis que não chegam a impressionar, contudo não agridem os olhos e atuações mediana, destaque para Zachary Levy como Shazam! e o menino que interpreta o Fred. Shazam! não se propõe a ser um épico como Vingadores ou um dos melhores filmes de heróis já feitos como Batman - O cavaleiro das trevas, Shazam! pretende reinventar a DCU para um público mais casual, e funciona. Não é memorável, mas também não é ruim. Um filme legal, divertido, bom para se assistir com os amigos e família. =)
Filme estranho. Bem diferente do convencional. Pseudo cult/ hipster alternativo com uma vibe contemplativa e com uma boa mensagem de lidar com a solidão, amor, luto e tempo. Pela capa parece ser algo zoado, bobo (ou até mesmo terror), mas não julgue um livro, quero dizer, filme pela capa. É um drama bem introspectivo. "A Ghost Story (2017)" é um filme que exige muito da atenção com cenas longas e um ritmo tão lento quanto uma tartaruga e uma lesma usando o Internet Explorer. O filme é estiloso e bem original pela abordagem. Uma experiência interessante e imersiva (se o telespectador se deixar levar), ainda mais porque o filme tem poucos diálogos e um monólogo (que apesar de expositivo) sensacional de profunda reflexão. Bem existencialista. É inegável que é um pouco pretensioso, contudo é aceitável pela mensagem que aborda, as belas cenas, planos e Casey Afleck como fanstaminha vouyer manda bem, mas o destaque mesmo é para Rooney Mara. O filme é bem atmosférico, foge dos clichês e te dá uma sensação estranha, mas que acima de tudo faz pensar nele e na vida como um todo durante um tempo. É bonito em algumas partes, triste em outras, melancólico, no geral com uma trilha bem marcante. E só por fazer isso, já vale muito a pena. Que venham mais filmes pensantes, corajosos e originais como esse. O cinema precisa disso. A arte precisa.
♫"Em ritmo de fuga" (Baby Drive, 2017) é uma das gratas surpresas de 2017. O título em português é meio zoado, mas acho que não tinha como a equipe de Marketing fazer ficar legal com "Motorista Baby" ou outras coisas do tipo para divulgar o filme, então o título tem que ser relevado. "Em ritmo de fuga" é cinema autoral numa época de continuações infintas e poucas grandes apostas dos estúdios que cada vez menos se arriscam. Eu tava na pilha para assistir quando vi o trailer por causa da premissa da música (sou fascinado por música) e ainda mais sabendo que é do Edgar Wright (eu adoro "Scott Pilgrim contra o mundo"). Filme com uma história mais do mesmo, convenhamos, trama clichê onde os personagens são unidimensionais e poucos explorados, filme de assalto onde você precisa ter bastante suspensão de descrença para embarcar, mas... o filme NÃO é feito para ser um drama cult de multi camadas ou um tratado filosófico existencialista para ser exibido em Cannes ou Veneza e sim um Blockbuster. E como Blockbuster ele cumpre muito bem o seu papel! Até demais! É MUITO BOM! Entretém e empolga como todo blockbuster de qualidade deve fazer Desde o início a trilha sonora já casa SIMBIOTICAMENTE com a história. A música é um personagem. Os sons são muito bem usados e servem para os momentos de diversão, ação, romance e tensão. Músicas, por sinal, muito bem escolhidas e usadas nos momentos certos. NADA é por acaso. Tanto que o roteiro brinca com isso o tempo todo. Até mesmo com o nome do protagonista, Baby. Esse é o tipo de filme que é acelerado como um carro em alta velocidade, que às vezes freia para você se situar, aquele tipo de filme que não te entedia em momento algum. Que você pode até se pegar cantarolando alguma das músicas que Baby ouve durante o longa. Os atores não se destacam em grandes atuações, nem mesmo o sensacional Kevin Spacey, o pessoal entrega bem o papel de bandido caricato, mas aqui os personagens não são sim importantes e sim o áudio/visual. A montagem de cada cena e como a música se encaixa nisso é uma maravilha. E nesse quesito, o filme é brilhante. Ainda mais para quem AMA música (como eu). Ver Baby dirigindo em cada missão com suas trilha sonoras de seu Ipod é um show à parte. Um filme divertido, com belas cenas de perseguição de carros, bom uso da trilha sonora (que tem ótimas músicas) e que traz um respiro de criatividade (apesar de alguns óbvios clichês do estilo) à Hollywood. Eletrizante. Diversão garantida. Como toda boa música deve ser. ♪ https://www.youtube.com/watch?v=esV8bKn8_Js
Deathgasm
3.4 216Trasheira maravilhosa!
Maestro
3.1 260Um dos filmes já feitos.
Dos mais chatos que já assisti.
Zona de Interesse
3.6 582 Assista AgoraZzzona de Desinteresse.
Ótimo sonífero. Muito bom para que tem insônia.
Stan Lee
3.2 12Um dos maiores picaretas e mentirosos da indústria dos quadrinhos. Foi um bom editor e só. Mau-caráter. Tomou para si criações do Kirby e do Ditko. Espero que um dia os verdadeiros artistas sejam lembrados e não esse picareta showman.
Os Trombadinhas
2.9 33OBRA-PRIMA DO CINEMA NACIONAL!!!!
Roteiro, ação, coreografia, mensagem, trilha sonora, e principalmente diálogos:
- Pelé?
- Não, sou o Jô Soares, sua piranha.
ARTE! ARTE! ARTE! ARTE! ARTE! ARTE! ARTE! ARTE!
Noite Infeliz
3.1 159 Assista AgoraJohn Wick + Duro de Matar + Esqueceram de mim = Noite Infeliz.
Morte Morte Morte
3.1 638 Assista AgoraFraco Fraco Fraco.
Thor: Amor e Trovão
2.9 970 Assista AgoraThor: Vergonha e Alheia.
X: A Marca da Morte
3.4 1,2K Assista AgoraGosto da coragem da A24 em produzir filmes diferenciados, algo que valorizo muito. "X", nos tempos de hoje, é um filme diferenciado por causa do tema: sexo + violência.
Para o cinema é "algo novo" (até porque existe o Horror Porn).
Há um conto da escritora brasileira Cláudia Lemes que possui um enredo parecido chamado "Massacre no acampamento pornô". Então pra mim misturar sexo + violência não teve nada demais, mas para muitos pode impressionar.
Pontos positivos: não utiliza do já cansativo "Jump Scare", um pouco de desenvolvimento de personagens que possuem objetivos claros, um ritmo legal, uma boa montagem, cenas gore bem feitas, tributo ao slasher clássico.
Ponto negativos: vilões sem carisma, roteiro bobo (conservadores cristãos texanos do mal que vivem isolados), conveniências narrativas, pouca exploração do tema - apenas pinceladas e clímax fraco.
No fim, um bom filme e... só. Nada espetacular, mas um bom passatempo para os amantes do gênero e fãs da A24.
Espiral: O Legado de Jogos Mortais
2.2 527 Assista AgoraEsse filme é tão ruim que Chris Rock merecia um tapa por atuá-lo e produzi-lo, haha.
Licorice Pizza
3.5 596Licori...ZZZ. E nem tem pizza no filme!
Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios
3.5 554 Assista AgoraLivro bom, filme ruim.
Sempre em Frente
3.9 160Eu poderia escrever em muitas linhas o quanto este filme é lindo, sensível, poético, reflexivo, intimista, melancólico pela fotografia em preto e branco, das ótimas atuações mesmo com um roteiro simples, mas não simplório, que é um bom drama a quem tem paciência pra assistir a um filme devagar, mas aí seria muito Blá BLá Blá Blá Blá Blá.
Fresh
3.5 520 Assista AgoraFilme bom, mas com ressalvas. NADA excepcional - sequer original - em termo de enredo.
O diferente deste filme - e o mais legal - é a mistura de comédia romântica (uma pista falsa a quem nada conhece do longa) com o terror. Principalmente nos quase 30 minutos iniciais antes de aparecer "Fresh" na tela. Algo bem executado pela diretora. Cria uma sensação de um tipo de história e traz uma reviravolta com o tema central. A novidade está aí.
Os pontos positivos continuam na direção e fotografia do longa. Direção que opta por focar em closes em expressões em partes do corpo e faz paralelos visuais com a carne, que mostra cenas de partes mutiladas sem mostrar a mutilação em si. Não usa do gore, abusa das sugestões.
Em termo de atuação, destaque pro Sebastian Stan dando vida a Steve. O eterno Bucky de "Vingadores" consegue explorar as nuances de sociopatia do vilão canibal que lembra um pouco o Patrick de "Psicopata Americano". O melhor no papel.
Já as mulheres, infelizmente, não se destacam como deveriam, principalmente a protagonista Noa que é uma protagonista solitária e decepcionada com relacionamentos. Cuja maior falta está na falta de entrega da atriz em demonstrar agonia e dor em uma cena que deveria ter entregado uma performance mais visceral.
A narrativa é dinâmica, o filme não é enfadonho, convida o espectador a ir até o fim nesta macabra trama, porém, as facilitações narrativas em certos momentos, a falta de exploração de elementos apresentados (apenas jogados), personagens descartáveis que existem apenas pra dar uma certa lição de moral e um desfecho óbvio tornam um filme que poderia ser grandioso em bom, mas com ressalvas.
É legal ver todo o tema de feminismo (que está sendo explorado na maioria dos filmes atuais): sororidade, antimachismo etc, e do veganismo, mas fato é que representatividade NÃO quer dizer qualidade. Só tê-la não melhora ou salva uma obra de problemas na estrutura desta. Há outros elementos que importam mais.
Cito como exemplo "Jantar Secreto", do Raphael Montes, que é um livro muito mais certeiro sobre canibalismo, mais pesado também, onde o leitor sente a dor das vítimas, além de ter personagens mais carismáticos e melhores explorados com muito melhor em história. Quem curtiu este filme poderá curtir o livro (claro, se gostar de ler).
Concluindo, acho que é um filme legal como supracitei, trama envolvente, boas sacadas e outras nem tanto. Longe de ser "genial", excepcional, perturbador ou outros adjetivos, mas também está longe de ser péssimo, ruim, apenas "lacrador". Fica pelo caminho do meio.
"Fresh" merece ser visto como uma válida diversão que pode também ser reflexiva.
Pain Of Salvation - BE
4.6 1Maravilhoso! =)
Homunculus
2.5 49 Assista AgoraComo esperado, filme fraco. História picotada, modificada, atuações que não chamam atenção.
Impossível adaptar 15 volumes de um mangá em quase 2 horas. Obviamente ficou faltando MUITA coisa importante pra adaptar.
Quem puder e tiver interesse de conhecer a história original, leia o mangá.
Lá tudo é bem feito e amarrado, muito bem desenhado, bem desenvolvido, com diversas críticas que fazem sentido.
Homunculus é uma das minhas obras de quadrinho favoritas nipônicas. Colecionava pela Panini religiosamente e esse filme não faz jus a obra. Ele causa confusão.
Muita gente ficará perdida ao assisti-lo, não conhecerá a verdadeira mensagem que Hideo Yamamoto passa. Se você gostou, procure na internet e leia o mangá que lá é MUITO MELHOR. Se não, gostou, leia o mangá.
Becky
3.0 175Becky" (2020) é como se fosse uma versão gore de "Esqueceram de mim" escrita por Tarantino, haha. Brincadeira à parte, é basicamente um filme sobre vingança.
Exagerado em muitos momentos, não desenvolve bem os personagens, nem se preocupa em explicar a trama. Tudo é bem direto e sem camadas. Há muitas facilitações de roteiro para a protagonista sobreviver, livrando-se sempre de situações que bem sabemos que ela morreria. Não dá pra esperar muito da história, pois o roteiro é fraco, mas há pontos positivos que valem a assistida. Vamos a eles: o filme é divertido para os amantes de violência cinematográfica, pois há boas cenas sangrentas.
"Becky" é um filme descompromissado. Nada para se esperar algo inovador, profundo, mas apenas se divertir com cenas gore de vingança protagonizado por uma garotinha, interpretado bem (pelo que se propõe o filme) por filme pela Lulu Wilson.
Veja com expectativas baixas , baixe sua Suspensão de Desgraça, desligue o cérebro e se divirta por uma hora e meia assistindo a bandidos nazistas se ferrando contra uma garota bad ass.
Voltar a Morrer
3.6 90 Assista AgoraMetropolis Pt.2: Scene from a Memory.
Contágio
3.2 1,8K Assista Agora"Contágio" é um filme americano de 2011 dirigido por Steven Soderbergh, diretor de "Onze homens e um segredo", "Treze homens e um novo segredo ", "Confissões de uma Garota de Programa (com Sasha Grey)", "Magic Mike", entre outros. O filme tem um elenco de peso: Matt Damon, Jude Law, Kate Winslet, Laurence Fishburne, Marion Cotillard e Gwyneth Paltrow.
A sinopnse é a seguinte: "Um vírus letal, altamente contagioso e transmitido pelo contato com pessoas infectadas ou com objetos que estas tenham tocado, se espalha rapidamente pelo planeta, enquanto a comunidade científica tenta descobrir uma possível cura. Contudo, a sociedade se mostra cada vez mais vulnerável à pandemia."
Te lembra alguma coisa? Um tal de Coronavírus talvez? Pois bem, justamente por isso resolvi assistir novamente a este filme que voltou a ficar em alta na boca dos admiradores da sétima arte.
Não lembrava nada de quando o assisti anteriormente tempos atrás em meados de 2012 por aí, e foi como se estivesse o assistido pela primeira vez. O que foi ótimo, pois agora tenho muito mais conhecimento cinematográfico, de storytelling e percepção que antes me faltava.
No geral é um bom filme, apesar de algumas coisas que me incomodaram nele que, ao meu ver o fariam ser melhor, mas não abordarei aqui estes pontos fracos, vamos aos pontos fortes que fazem valer a pena assisti-lo, principalmente agora com a pandemia do CoronaVírus.
O filme mostra bem como o vírus se espalha e o estrago que ela causa na vida das pessoas.
Há os alertas sobre prevenção como isolamento, lavar as mãos com sabão e tudo mais, o que o torna realista.
É um filme dinâmico, uma história que não demora acontecer, assim que começa já se fala do conflito que precisa ser resolvido. Não é lenta, cujo o termo em inglês é "Slow-Burn Storytelling".
Há boas atuações de todo elenco, cujo destaque acredito ser Matt Damon. O longa é assertivo em mostrar a gravidade do problema desse vírus misterioso que está assolando o mundo e suas consequências. O filme é dinâmico, com constantes mudanças de pontos de vista, sempre intercalando com os vários núcleos que fazem parte da história para mostrar os efeitos, arramar algumas tramas e explicar ao telespectador em diálogos que não soam como expositivos, pelo contrário, acrescentam à narrativa e a faz prosseguir com o filme.
"Contágio" é um filme de atmosfera tensa; uma corrida contra o tempo onde todos podem ser mortos. Aborda bastante a natureza humana quando ocorre alguma tragédia, perdemos a civilidade e desejamos meios paliativos para lidar com a situação.
O longa aborda diversos temas como economia global, fake news, o papel da mídia, do governo, a descrença na ciência, além claro dos temas humanos: um pai que faz tudo para proteger sua filha, um homem que quer salvar sua aldeia etc.
"Contágio" é muito bem dirigido por Soderbergh, com takes que mostram bastante o que as personagens sentem, momentos de aflição, tudo isso com uma trilha acentuada e desconcertante. Um filme que deve sim ser assistido.
Diria que é um filme para se ter uma ideia do que pode acontecer na vida real. As possibilidades estão lá, espero que tudo isso fique só na ficção.
El Camino: Um Filme de Breaking Bad
3.7 842 Assista AgoraEpisódio estendido e pouco empolgante que serve apenas pra matar a saudade de momentos e personagens. Em termos técnicos, um primor, em termos de história, vacilante.
Vale pela nostalgia e para quem gosta e se importa muito com o personagem Jesse Pinkman.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraAssisti "Parasita" (Gisaengchung, no original e Parasite, em inglês), filme coreano lançando em 2019, do diretor Bong Joon-ho. Que mostra que não é só de K-Pop que vive a Coréia do Sul.
Esse filme coreano, ganhador da Palma de Ouro de 2019, é um filme desconcertante, empolgante, reflexivo.
Uma história com um roteiro que aborda desigualdade social, privilégios, circunstâncias e limites morais.
O diretor faz um trabalho magistral com um uso de câmeras inusitadas, closes e tomadas longas que nos aproximam da rotina da família protagonista.
O longa sabe trabalhar muito bem a tensão no espectador através de um bom roteiro que te deixa hipnotizado até os segundos que finais. O filme consegue muito bem transitar por momentos de comédia e suspense com naturalidade, e isso deve-se ao uso da trilha sonora marcante a situações que vão da degradação humana a discussões sobre a sociedade coreana e mundial.
"Parasita" é uma obra espetacular que, ao meu ver, merece o prêmio recebido da Palma de ouro e é com certeza meu favorito para ganhar como melhor filme estrangeiro no Oscar de 2020. Altamente recomendável a quem gosta de cinema e quer fugir um pouco dos filmes americanos. Se a língua coreana não for um problema, pra você, assista que vale a pena.
Um dos melhores filmes de 2019.
Shazam!
3.5 1,2K Assista AgoraUm filme despretensioso, familiar. Pautado no humor, ação e diversão.
A DC resolveu investir em um pipocão que agradará boa parte do público.
Shazam!, cuja história é inspirada nos Novos 52, consegue através da leveza e humor pastelão contar uma história de super-heróis sobre família.
Um filme de trilha sonora não muito marcante, efeitos especiais razoáveis que não chegam a impressionar, contudo não agridem os olhos e atuações mediana, destaque para Zachary Levy como Shazam! e o menino que interpreta o Fred.
Shazam! não se propõe a ser um épico como Vingadores ou um dos melhores filmes de heróis já feitos como Batman - O cavaleiro das trevas, Shazam! pretende reinventar a DCU para um público mais casual, e funciona. Não é memorável, mas também não é ruim. Um filme legal, divertido, bom para se assistir com os amigos e família. =)
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista AgoraFilme estranho. Bem diferente do convencional. Pseudo cult/ hipster alternativo com uma vibe contemplativa e com uma boa mensagem de lidar com a solidão, amor, luto e tempo. Pela capa parece ser algo zoado, bobo (ou até mesmo terror), mas não julgue um livro, quero dizer, filme pela capa. É um drama bem introspectivo.
"A Ghost Story (2017)" é um filme que exige muito da atenção com cenas longas e um ritmo tão lento quanto uma tartaruga e uma lesma usando o Internet Explorer.
O filme é estiloso e bem original pela abordagem. Uma experiência interessante e imersiva (se o telespectador se deixar levar), ainda mais porque o filme tem poucos diálogos e um monólogo (que apesar de expositivo) sensacional de profunda reflexão. Bem existencialista.
É inegável que é um pouco pretensioso, contudo é aceitável pela mensagem que aborda, as belas cenas, planos e Casey Afleck como fanstaminha vouyer manda bem, mas o destaque mesmo é para Rooney Mara.
O filme é bem atmosférico, foge dos clichês e te dá uma sensação estranha, mas que acima de tudo faz pensar nele e na vida como um todo durante um tempo. É bonito em algumas partes, triste em outras, melancólico, no geral com uma trilha bem marcante. E só por fazer isso, já vale muito a pena. Que venham mais filmes pensantes, corajosos e originais como esse.
O cinema precisa disso.
A arte precisa.
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista Agora♫"Em ritmo de fuga" (Baby Drive, 2017) é uma das gratas surpresas de 2017. O título em português é meio zoado, mas acho que não tinha como a equipe de Marketing fazer ficar legal com "Motorista Baby" ou outras coisas do tipo para divulgar o filme, então o título tem que ser relevado.
"Em ritmo de fuga" é cinema autoral numa época de continuações infintas e poucas grandes apostas dos estúdios que cada vez menos se arriscam.
Eu tava na pilha para assistir quando vi o trailer por causa da premissa da música (sou fascinado por música) e ainda mais sabendo que é do Edgar Wright (eu adoro "Scott Pilgrim contra o mundo").
Filme com uma história mais do mesmo, convenhamos, trama clichê onde os personagens são unidimensionais e poucos explorados, filme de assalto onde você precisa ter bastante suspensão de descrença para embarcar, mas... o filme NÃO é feito para ser um drama cult de multi camadas ou um tratado filosófico existencialista para ser exibido em Cannes ou Veneza e sim um Blockbuster. E como Blockbuster ele cumpre muito bem o seu papel! Até demais! É MUITO BOM! Entretém e empolga como todo blockbuster de qualidade deve fazer
Desde o início a trilha sonora já casa SIMBIOTICAMENTE com a história. A música é um personagem. Os sons são muito bem usados e servem para os momentos de diversão, ação, romance e tensão. Músicas, por sinal, muito bem escolhidas e usadas nos momentos certos. NADA é por acaso. Tanto que o roteiro brinca com isso o tempo todo. Até mesmo com o nome do protagonista, Baby.
Esse é o tipo de filme que é acelerado como um carro em alta velocidade, que às vezes freia para você se situar, aquele tipo de filme que não te entedia em momento algum. Que você pode até se pegar cantarolando alguma das músicas que Baby ouve durante o longa.
Os atores não se destacam em grandes atuações, nem mesmo o sensacional Kevin Spacey, o pessoal entrega bem o papel de bandido caricato, mas aqui os personagens não são sim importantes e sim o áudio/visual. A montagem de cada cena e como a música se encaixa nisso é uma maravilha. E nesse quesito, o filme é brilhante. Ainda mais para quem AMA música (como eu).
Ver Baby dirigindo em cada missão com suas trilha sonoras de seu Ipod é um show à parte.
Um filme divertido, com belas cenas de perseguição de carros, bom uso da trilha sonora (que tem ótimas músicas) e que traz um respiro de criatividade (apesar de alguns óbvios clichês do estilo) à Hollywood.
Eletrizante. Diversão garantida. Como toda boa música deve ser. ♪
https://www.youtube.com/watch?v=esV8bKn8_Js