Achei “A Grande Ilusão” um filme muito humano e sensível. Ao mostrar um campo de prisioneiros como um lugar onde se encontra respeito e cordialidade pelos adversários, o filme talvez cause algum estranhamento nos dias de hoje, nos quais os discursos de ódio novamente estão ganhando força. O filme parece enfatizar o olhar para a individualidade dos outros, antes de se considerar sua raça ou nacionalidade, principalmente nas sequencias finais. E quando olhamos para os outros como indivíduos, com suas próprias características e necessidades, e não como uma nacionalidade ou raça genérica, tiramos o pilar de sustentação dos discursos de ódio. Não à toa que Goebbels, o propagandista da ideologia nazista, ficou furioso com o filme e considerou Jean Renoir o “inimigo cinematográfico número um” do Terceiro Reich, se empenhando em destruir todas as cópias da obra. Se o que o filme nos mostra talvez seja ainda uma “ilusão”, a verdade é que ele hoje parece ser tão necessário como em 1937, quando foi lançado.
Filme praticamente perfeito do início ao fim. Roteiro excelente, fotografia preto e branco magnífica, praticamente instaurou o noir como gênero do cinema americano. Mas, além da importância histórica, é um filme redondo, que em que tudo funciona bem gerando uma obra de arte de qualidade superior. 5 estrelas.
Um filme que transborda sensibilidade e delicadeza a cada cena, nos mostrando um mundo de descobertas de amores e desejos juvenis que encanta e comove. Um belo filme!
O que posso dizer sobre esse filme? Um clássico absoluto? Um filme como já não se vê mais? Um elogio à razão em meio à tanta irracionalidade, que caberia em tantas situações atuais? É tudo isso e muito mais.
"O Matador" é um western que, a exemplo de "Matar ou Morrer", vai além do que se esperaria para um filme do gênero, fazendo uma abordagem diferenciada de personagens e conflitos, em termos psicológicos e morais. Gregory Peck, nota dez. Filmaço!
Acabei de assistir. Filme excelente, impactante e perturbador, daqueles que vão lhe acompanhar depois do final. Atuação fora de série da atriz Isabelle Huppert. Mescla o universo refinado e elegante da música erudita, a mais alta elevação de espírito, com a pornografia e "baixaria" dos instintos sexuais reprimidos e, por isso mesmo, convertidos em perversão. Mas não apresenta teses ou conclusões, e sim vai tecendo um quadro que vai tomando seus próprios rumos, que não levam a uma "moral da história", mas a uma narrativa que possibilita várias interpretações. Enfim, um filme que vale muito a pena ver.
Sou um grande fã do Woody Allen e não perco um filme dele desde os anos 80, no cinema, em vídeo, onde for possível assistir. Acho que, nessa controvérsia toda em torno dele, há indícios que permitem que cada um escolha em quem quer acreditar e eu admito que quero acreditar nele e por isso eu desconsidero tudo isso e continuo prestigiando suas obras como sempre fiz, e respeito quem faz escolhas diferentes, embora lamente por tudo que deixem de ganhar em termos de apreciação artística. Esse filme, em particular, achei interessante pelas atuações de Kate Winslet e Jim Belushi, pela questão moral colocada ao final, mas diria que, no conjunto da obra do Woody Allen, figuraria como uma realização apenas mediana. De qualquer forma, um filme mediano de Woody Allen ainda é melhor que 90% dos filmes feitos atualmente.
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A Grande Ilusão
4.1 54 Assista AgoraAchei “A Grande Ilusão” um filme muito humano e sensível. Ao mostrar um campo de prisioneiros como um lugar onde se encontra respeito e cordialidade pelos adversários, o filme talvez cause algum estranhamento nos dias de hoje, nos quais os discursos de ódio novamente estão ganhando força. O filme parece enfatizar o olhar para a individualidade dos outros, antes de se considerar sua raça ou nacionalidade, principalmente nas sequencias finais. E quando olhamos para os outros como indivíduos, com suas próprias características e necessidades, e não como uma nacionalidade ou raça genérica, tiramos o pilar de sustentação dos discursos de ódio. Não à toa que Goebbels, o propagandista da ideologia nazista, ficou furioso com o filme e considerou Jean Renoir o “inimigo cinematográfico número um” do Terceiro Reich, se empenhando em destruir todas as cópias da obra.
Se o que o filme nos mostra talvez seja ainda uma “ilusão”, a verdade é que ele hoje parece ser tão necessário como em 1937, quando foi lançado.
Pacto de Sangue
4.3 247 Assista AgoraFilme praticamente perfeito do início ao fim. Roteiro excelente, fotografia preto e branco magnífica, praticamente instaurou o noir como gênero do cinema americano. Mas, além da importância histórica, é um filme redondo, que em que tudo funciona bem gerando uma obra de arte de qualidade superior. 5 estrelas.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraUm filme que transborda sensibilidade e delicadeza a cada cena, nos mostrando um mundo de descobertas de amores e desejos juvenis que encanta e comove. Um belo filme!
Da Terra Nascem os Homens
4.1 66 Assista AgoraO que posso dizer sobre esse filme? Um clássico absoluto? Um filme como já não se vê mais? Um elogio à razão em meio à tanta irracionalidade, que caberia em tantas situações atuais? É tudo isso e muito mais.
O Matador
3.9 38 Assista Agora"O Matador" é um western que, a exemplo de "Matar ou Morrer", vai além do que se esperaria para um filme do gênero, fazendo uma abordagem diferenciada de personagens e conflitos, em termos psicológicos e morais. Gregory Peck, nota dez. Filmaço!
A Professora de Piano
4.0 686 Assista AgoraAcabei de assistir. Filme excelente, impactante e perturbador, daqueles que vão lhe acompanhar depois do final. Atuação fora de série da atriz Isabelle Huppert. Mescla o universo refinado e elegante da música erudita, a mais alta elevação de espírito, com a pornografia e "baixaria" dos instintos sexuais reprimidos e, por isso mesmo, convertidos em perversão. Mas não apresenta teses ou conclusões, e sim vai tecendo um quadro que vai tomando seus próprios rumos, que não levam a uma "moral da história", mas a uma narrativa que possibilita várias interpretações. Enfim, um filme que vale muito a pena ver.
Roda Gigante
3.3 309Sou um grande fã do Woody Allen e não perco um filme dele desde os anos 80, no cinema, em vídeo, onde for possível assistir. Acho que, nessa controvérsia toda em torno dele, há indícios que permitem que cada um escolha em quem quer acreditar e eu admito que quero acreditar nele e por isso eu desconsidero tudo isso e continuo prestigiando suas obras como sempre fiz, e respeito quem faz escolhas diferentes, embora lamente por tudo que deixem de ganhar em termos de apreciação artística. Esse filme, em particular, achei interessante pelas atuações de Kate Winslet e Jim Belushi, pela questão moral colocada ao final, mas diria que, no conjunto da obra do Woody Allen, figuraria como uma realização apenas mediana. De qualquer forma, um filme mediano de Woody Allen ainda é melhor que 90% dos filmes feitos atualmente.