Em seu novo filme, Woody recicla elementos de sua carreira fazendo um verdadeiro Woody-Allenception. Baseando seu roteiro em um pot pourri de referencias filosoficas e literárias,ele nos apresenta Abe,um professor de filosofia niilista por natureza(assim como Colin Firth em seu ''Magia ao Luar'') que acaba se apaixonando por uma jovem(assim como em Manhattan,Magia ao luar,entre outros);dito isso,o filme tenta se distanciar de seus predecessores assumindo uma clara intertextualidade com desde Crime e castigo a Festim Diabólico, e é justamente nesse ponto que o filme se destaca, ao explorar o lado Raskolnikov de nosso personagem e ao brincar com nuances existencialistas dos grandes autores. Contudo,também vale ressaltar que o novo método de Woody de não dirigir seus atores mostra suas marcas nesse filme,enfraquencendo a atuação do elenco principal,algo bom,mas não como podia ser. Por fim,vale ressaltar também a fotografia do mestre Darius Khondji,que se mostra mais aguçada e bela do que nunca,polindo a coroa de latão que o filme ostenta e mostrando que talvez Woody já esteja se repetindo e cansado,ou apenas imitando a arte,já que assim como dito por Camus,como um ideal existencialista, ''Para ser feliz,você não deve se preocupar com os outros.'' Em qualquer dos casos,que venha o próximo ano,com mais um filme de Allen e talvez um novo clássico.
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