Não sei o que me chamou mais a atenção nesse filme, se foi a fotografia deslumbrante, a trilha sonora, a interação e excelentes performances do elenco, a direção ou o roteiro. Tudo ficou tão bem colocado, tão bem feito... Uma pérola de filme! Devo ser suspeito pra elogiar o filme, porque tenho uma queda por esses dramas sobre amizades, mas bora enaltecer, não?
Uma questão interessante foi que antes do diálogo entre o Felipe e a Lucia sobre o plágio, já dava para ir captando isso pelas entrelinhas deixadas, mas não consegui ver isso como algo que deixasse a história previsível. O filme é muito mais sobre a condução das coisas do que sobre uma revelação bombástica.
O que dizer dessas atuações maravilhosas? O mais legal de tudo é que além do carisma, a sintonia entre o elenco foi tão grande, que deu para sentir suas amizades e eventuais tensões. Os personagens e suas histórias são tão verossímeis e críveis, todo o andamento e decorrer do enredo ficou tão… real.
Que interpretação fenomenal da Bette! Não é à toa que ela disse que esta é a sua atuação favorita. É incrível o modo como ela entregou essa performance, a de The Letter e The Little Foxes em anos seguidos (a de 'Now, Voyager' ainda não vi, mas em se tratando de Miss Davis, já espero algo grande). Lenda faz assim!!! Em relação ao filme, gostei bastante. É uma história simples, bem conduzida e que em nenhum momento despenca para
Quando li a sinopse, imaginei uma história parecida com Heavenly Creatures (gosto muito do filme), só que mais leve, talvez até motivadora por causa do título (não vi o trailer).
Até fui assistir antes de dormir. Que ledo engano! Cheguei até a perder o sono, pensando no final.
Quando percebi a proposta do filme, lá na parte da viagem, achei que a Sarah seria uma espécie Eve Harrington teen, só não esperava que ela fosse pior.
Adorei as analogias que vão sendo feitas. Por exemplo, na parte da aula de biologia, a questão das
plantas parasitas com a situação da Charlie. E também, o modo como muitos filhos acabam virando reflexo dos pais, como a Charlie (quase) sempre perdoando, e a própria Sarah, sendo alguém horrível.
O que dizer da direção? Que magnífica! Se fosse outra pessoa dirigindo, tenho quase certeza de que a abordagem seria algo teen bem dentro do que nós estamos acostumados a ver, com as figuras de colegial. Mas aqui não, a história ficou muito humana e crível.
Fiquei com tanto medo de que terminasse em uma tragédia. Quando a Charlie beija o cara, me acalmei, pensando que as coisas dariam certo no fim. Depois que a Sarah aparece lá no quarto, me revoltei. Pra mim, ela já ia perdoar de novo. Então a Charlie empurra a outra, e já fiquei com a sensação de "espectador vingado" haha Mas o que aconteceu depois... Uma pena que essa tenha sido a forma que a Charlie encontrou para se libertar.
Em geral, curti muito o filme. Tem personagens, atuações e principalmente direção muito envolventes. Não sei por que demorei tanto pra assistir.
Só não sabia que a seguiriam assiduamente. Tem uma protagonista com problemas psicológicos, muito ligada ao pai, que apesar de parecer má, não cometeu o crime, e sim a boazinha, com direito a empregada 'intrometida' que é assassinada e tudo mais.
De qualquer forma, suas performances são ótimas, como já era o esperado. A cada filme que vejo com a Bette, mais me surpreendo. Nesse, em especial, ela poderia muito bem ter repetido a Baby Jane, sua melhor e mais icônica performance (na minha humilde opinião),
Nunca tinha visto algo com esses atores, e esse filme foi uma ótima primeira impressão. Além do talento e carisma, conseguiram segurar o filme muito bem. Achei o enredo bem original, e a história em si me prendeu bastante. Só me frustrei lá pro final, porque merecia algo melhor trabalhado. Por mim, só não estragou totalmente o filme porque ele deixa algo a se pensar sobre relacionamentos e afins.
Amei o filme! Linda mensagem que traz. Outra coisa que adorei foram as atuações. Ninguém ficou com postura de vilão ou de herói, foram só seres humanos com suas particularidades e eventuais egos.
E esse final, com a Louise e o Ian... Aquele olhar dela, passando todas as emoções de: vamos ter uma filha, você vai me deixar e ela vai morrer </3
P.S. Vendo aqui que o diretor é o mesmo de "Incêndios", além de ter sido o roteirista. Só me fazendo criar expectativas pra qualquer outro filme em que ele esteja envolvido hahaha.
Gostei tanto desse filme, ele tem uma simplicidade que encanta tanto... Quer seja na trama ou na fotografia, que é sempre linda nos filmes do Studio Ghibli! Confesso que fui assistir sem grandes expectativas, acho que por ter lido muitos comentários negativos e por ser mais Slice of Life (que parece ser fora da zona de conforto, em relação aos filmes mais famosos do Ghibli). Que bom que me surpreendi.
Dá pra ter tanta identificação com esse clima nostálgico, principalmente por quem já passou por essa fase de fim de ensino médio, com amigos que se afastam por causa de algo pouco importante (ou o contrário, como no filme) e coisas assim. Senti falta de mais tempo de história dedicado à relação do protagonista e o melhor amigo, ou a mostrar os sentimentos da Rikako depois da última briga, mas entendo que a proposta não tenha sido essa.
Talvez, quem esteja acostumado com a dinâmica e fantasia dos outros filmes, como Princesa Mononoke, possa torcer o nariz pra essa história, mas, pra quem estiver lendo e quiser dar uma chance, assista, haha. "Eu Posso Ouvir o Oceano" merece ser visto!
Quando li sobre a trama, não sei por que pensei numa história bem diferente (não por culpa da sinopse, mas minha mesmo, hehe), talvez por já ir imaginando outra coisa sobre o 'Além'. Tanto é que, ao ver, quase me decepcionei por a trama não ser o que esperava (e acredito que foi a mesma coisa com as personagens, haha) e, então, continuei a assistir pela parte da comédia (eu me acabava com o modo com o qual mostravam as mortes e ri feito um idiota quando aparecia o buraco negro). No entanto, ao notar a mensagem por trás do filme, fiquei encantado com a profundidade que a história tomou. O mais legal disso, é que não há aquele clima de auto-ajuda contado de maneira piegas ou uma pretensão em mostrar superação. Acontece tudo de modo tão natural, que é difícil não dar aquele sorriso quando acaba!
Esse é um filme que andava a me perseguir, mas eu sempre procrastinava. Agora, depois que vi, fico me perguntando por que demorei tanto para fazê-lo. Talvez pelo título (que, claro, fez sentido em seu decorrer) ou a capa, com os quais, associava a uma história de horror bem trash. Porém, após uma comparação com certo filme (não vou falar o nome, para que quem não viu, não assista sabendo o que esperar) fiquei ansioso.
Assistindo, imaginei que Triangle era uma versão hardcore do outro filme (na verdade, o outro seria uma versão soft desse, já que veio depois) quando a primeira leva de passageiros começou a morrer. Mas no decorrer, percebi que a trama não era sobre realidades alternativas, já que as coisas iam se repetindo nas diferentes variações (exemplo, a Sally e o Downey morriam ora baleados, ora esfaqueados, e à medida que saíam do veleiro, estavam fadados a uma dessas situações). Procurando teorias, li alguns comentários e fiquei paranoico com o tanto delas (cheguei a sonhar com o filme). Por isso ver filmes que deixam margem a tudo isso são uma ótima experiência! A ideia de um ciclo fez total sentido para mim, principalmente com os argumentos. No final, imaginei que a Jess esperaria seu outro eu ir ao porto, para assumir o lugar deste, mas então, revendo o começo, percebi que as coisas se encaixaram, pois num momento ela está de vestido, e no outro, é a de short colocando a mala no carro. Até porque dá a entender que ela não morreu no acidente, visto que só é mostrado o corpo da de vestido. Acho que, segundo as teorias, a explicação de que suas memórias confusas depois que dormisse no taxi e no barco poderia ter sido melhor explicada (no filme), juntamente a outras questões. Por exemplo, por que são vários colares e só uma chave? E quanto à variação da Jess que tira a máscara e esfaqueia Sally e Downey? Outra coisa é que quando veem a mesa, num instante a comida está ótima e no outro está podre (logo antes da Jess ser atacada pelo Victor) (para quem entendeu ou tem teorias sobre, eu gostaria muito de uma explicação, por favor, hehe). Enfim, não acho que tais detalhes (e a atuação não tão boa da protagonista) estragam a história como um todo. Gostei muito do filme, das cenas vistas de outros ângulos e da mitologia grega envolvida! Fico me perguntando como o ciclo e a ideia de matar o povo se iniciaram...
P.S. Sendo ciclo ou não, olha do quê a Heather se safou, hein?
Pelo que tinha lido sobre o filme, imaginei algo toalmente diferente. No começo ficava me perguntando quando a ficção científica começaria "de verdade", mas acabou que passei a adorar a parte dramática. É tão tenso quando a Rhoda e o John se aproximam, pensei o tempo todo sobre quando e como ela contaria a verdade. Até me questionei se a questão de uma outra Terra ficaria só numa parte metafórica e tudo mais. Mas aí veio esse final incrível! Pendi para um lado pessimista, então interpretei que o fato de a outra Rhoda ter ido até a Terra 1 foi pelos mesmos motivos da Rhoda ''original'', dando a entender que o outro John sofreu a mesma tragédia... Porém, repetindo o que outros comentaram, o mais legal desse final em aberto são as interpretações diferentes que a gente pode fazer. Por exemplo, essa questão de a outra Terra não ser visível quatro meses depois da viagem me intrigou muito. Será que o planeta não estaria mais disponível após as viagens, deixando quem trocou de lugar preso em outro mundo por um período indeterminado, ou eu que sou leso e foi só o céu nublado? -q
P.S. Sempre que ver o William Mapother, vou me lembrar do Ethan de Lost e sua cara de psicopata, hahahaha.
Quando vi em um pôster "Do mesmo produtor de 'O Sexto Sentido'", fiquei bastante empolgado. Se não fosse por alguns comentários (e sou bem agradecido por eles, haha), provavelmente criaria expectativas e me frustraria. Tento não criar, mas é bem difícil... Enfim, o começo me entediou bastante, com a trama colegial. Depois que o Nick é atacado, a história passa a ficar interessante, até pensei que, se filme começasse dali, ou tivesse um 'prólogo' mais curto, seria mais legal. A parte policial do filme é bem coerente e gera um suspense quando é revelado que o protagonista ainda está vivo. Mesmo a Annie convenceu às vezes, quando, enfim, vão aprofundando (um pouco) a personalidade dela. Isso até me fez torcer por ela em alguns momentos. O que não consegui engolir foi essa forçação de barra que alguns comentaram abaixo. O fato de ela ser toda badass, conseguindo fugir de vários policiais. E aquela parte que ela é baleada? Com um ferimento daquele, ela escapa de viaturas e aguenta muito até encontrar o corpo do Nick. E, caramba, bem que podiam ter chamado uma enfermeira pra ela, poxa. Enfim, a questão do arrependimento e o perdão ficaram bem... Singulares. Foi bem surpreendente (eu achei, ao menos). Só podiam ter feito de um jeito menos piegas, inclusive o final.
Entre Nós
3.6 619 Assista AgoraNão sei o que me chamou mais a atenção nesse filme, se foi a fotografia deslumbrante, a trilha sonora, a interação e excelentes performances do elenco, a direção ou o roteiro. Tudo ficou tão bem colocado, tão bem feito... Uma pérola de filme!
Devo ser suspeito pra elogiar o filme, porque tenho uma queda por esses dramas sobre amizades, mas bora enaltecer, não?
Uma questão interessante foi que antes do diálogo entre o Felipe e a Lucia sobre o plágio, já dava para ir captando isso pelas entrelinhas deixadas, mas não consegui ver isso como algo que deixasse a história previsível. O filme é muito mais sobre a condução das coisas do que sobre uma revelação bombástica.
O que dizer dessas atuações maravilhosas? O mais legal de tudo é que além do carisma, a sintonia entre o elenco foi tão grande, que deu para sentir suas amizades e eventuais tensões.
Os personagens e suas histórias são tão verossímeis e críveis, todo o andamento e decorrer do enredo ficou tão… real.
E é isso que me leva ao fim. Chega a ser dolorido, de tão verdadeiro.
Só senti falta de
um momento da Lucia, uma história dela,
Enfim, super recomendo. Quem estiver lendo isso e se interessar, assista!
Vitória Amarga
4.1 66 Assista AgoraQue interpretação fenomenal da Bette! Não é à toa que ela disse que esta é a sua atuação favorita.
É incrível o modo como ela entregou essa performance, a de The Letter e The Little Foxes em anos seguidos (a de 'Now, Voyager' ainda não vi, mas em se tratando de Miss Davis, já espero algo grande). Lenda faz assim!!!
Em relação ao filme, gostei bastante. É uma história simples, bem conduzida e que em nenhum momento despenca para
algo piegas.
Como não se emocionar com a cena final?
Respire
3.8 290 Assista AgoraQuando li a sinopse, imaginei uma história parecida com Heavenly Creatures (gosto muito do filme), só que mais leve, talvez até motivadora por causa do título (não vi o trailer).
Quando percebi a proposta do filme, lá na parte da viagem, achei que a Sarah seria uma espécie Eve Harrington teen, só não esperava que ela fosse pior.
Adorei as analogias que vão sendo feitas. Por exemplo, na parte da aula de biologia, a questão das
plantas parasitas com a situação da Charlie. E também, o modo como muitos filhos acabam virando reflexo dos pais, como a Charlie (quase) sempre perdoando, e a própria Sarah, sendo alguém horrível.
O que dizer da direção? Que magnífica! Se fosse outra pessoa dirigindo, tenho quase certeza de que a abordagem seria algo teen bem dentro do que nós estamos acostumados a ver, com as figuras de colegial. Mas aqui não, a história ficou muito humana e crível.
Tratou essa tema de 'amizades' abusivas de maneira crua, sem romantizar.
E esse final???
Fiquei com tanto medo de que terminasse em uma tragédia. Quando a Charlie beija o cara, me acalmei, pensando que as coisas dariam certo no fim. Depois que a Sarah aparece lá no quarto, me revoltei. Pra mim, ela já ia perdoar de novo. Então a Charlie empurra a outra, e já fiquei com a sensação de "espectador vingado" haha
Mas o que aconteceu depois... Uma pena que essa tenha sido a forma que a Charlie encontrou para se libertar.
Em geral, curti muito o filme. Tem personagens, atuações e principalmente direção muito envolventes.
Não sei por que demorei tanto pra assistir.
Com a Maldade na Alma
4.1 87 Assista AgoraLendo sobre o filme, vi que o fizeram por causa do sucesso de Baby Jane, então já imaginava uma fórmula parecida, ainda mais por causa da sinopse.
Só não sabia que a seguiriam assiduamente. Tem uma protagonista com problemas psicológicos, muito ligada ao pai, que apesar de parecer má, não cometeu o crime, e sim a boazinha, com direito a empregada 'intrometida' que é assassinada e tudo mais.
De qualquer forma, suas performances são ótimas, como já era o esperado. A cada filme que vejo com a Bette, mais me surpreendo. Nesse, em especial, ela poderia muito bem ter repetido a Baby Jane, sua melhor e mais icônica performance (na minha humilde opinião),
ainda mais que o roteiro dá base pra isso
A Olivia atuou super bem também
adoro o jeito dissimulado da sua personagem, e o modo que ela vai mostrando os dentes no decorrer da história
P.S. Fiquei imaginando a Joan no filme o tempo todo.
P.S.2 Sobre a Miriam: "E deu um tapa na cara de Charlotte, a prima dela, a mais velha" q
Complicações Do Amor
3.6 216 Assista AgoraNunca tinha visto algo com esses atores, e esse filme foi uma ótima primeira impressão. Além do talento e carisma, conseguiram segurar o filme muito bem.
Achei o enredo bem original, e a história em si me prendeu bastante. Só me frustrei lá pro final, porque merecia algo melhor trabalhado.
Por mim, só não estragou totalmente o filme porque ele deixa algo a se pensar sobre relacionamentos e afins.
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraAmei o filme! Linda mensagem que traz. Outra coisa que adorei foram as atuações. Ninguém ficou com postura de vilão ou de herói, foram só seres humanos com suas particularidades e eventuais egos.
E esse final, com a Louise e o Ian... Aquele olhar dela, passando todas as emoções de: vamos ter uma filha, você vai me deixar e ela vai morrer </3
P.S. Vendo aqui que o diretor é o mesmo de "Incêndios", além de ter sido o roteirista. Só me fazendo criar expectativas pra qualquer outro filme em que ele esteja envolvido hahaha.
Eu Posso Ouvir o Oceano
3.2 220 Assista AgoraGostei tanto desse filme, ele tem uma simplicidade que encanta tanto... Quer seja na trama ou na fotografia, que é sempre linda nos filmes do Studio Ghibli! Confesso que fui assistir sem grandes expectativas, acho que por ter lido muitos comentários negativos e por ser mais Slice of Life (que parece ser fora da zona de conforto, em relação aos filmes mais famosos do Ghibli). Que bom que me surpreendi.
Dá pra ter tanta identificação com esse clima nostálgico, principalmente por quem já passou por essa fase de fim de ensino médio, com amigos que se afastam por causa de algo pouco importante (ou o contrário, como no filme) e coisas assim.
Senti falta de mais tempo de história dedicado à relação do protagonista e o melhor amigo, ou a mostrar os sentimentos da Rikako depois da última briga, mas entendo que a proposta não tenha sido essa.
Talvez, quem esteja acostumado com a dinâmica e fantasia dos outros filmes, como Princesa Mononoke, possa torcer o nariz pra essa história, mas, pra quem estiver lendo e quiser dar uma chance, assista, haha. "Eu Posso Ouvir o Oceano" merece ser visto!
Paixão Suicida
4.0 233Um amorzinho de filme, apenas!
Quando li sobre a trama, não sei por que pensei numa história bem diferente (não por culpa da sinopse, mas minha mesmo, hehe), talvez por já ir imaginando outra coisa sobre o 'Além'. Tanto é que, ao ver, quase me decepcionei por a trama não ser o que esperava (e acredito que foi a mesma coisa com as personagens, haha) e, então, continuei a assistir pela parte da comédia (eu me acabava com o modo com o qual mostravam as mortes e ri feito um idiota quando aparecia o buraco negro). No entanto, ao notar a mensagem por trás do filme, fiquei encantado com a profundidade que a história tomou. O mais legal disso, é que não há aquele clima de auto-ajuda contado de maneira piegas ou uma pretensão em mostrar superação. Acontece tudo de modo tão natural, que é difícil não dar aquele sorriso quando acaba!
O Lagosta
3.8 1,4K Assista Agora"Todos dançamos sozinhos, por isso só tocamos música eletrônica".
Triângulo do Medo
3.5 1,3K Assista AgoraEsse é um filme que andava a me perseguir, mas eu sempre procrastinava. Agora, depois que vi, fico me perguntando por que demorei tanto para fazê-lo. Talvez pelo título (que, claro, fez sentido em seu decorrer) ou a capa, com os quais, associava a uma história de horror bem trash. Porém, após uma comparação com certo filme (não vou falar o nome, para que quem não viu, não assista sabendo o que esperar) fiquei ansioso.
Assistindo, imaginei que Triangle era uma versão hardcore do outro filme (na verdade, o outro seria uma versão soft desse, já que veio depois) quando a primeira leva de passageiros começou a morrer. Mas no decorrer, percebi que a trama não era sobre realidades alternativas, já que as coisas iam se repetindo nas diferentes variações (exemplo, a Sally e o Downey morriam ora baleados, ora esfaqueados, e à medida que saíam do veleiro, estavam fadados a uma dessas situações).
Procurando teorias, li alguns comentários e fiquei paranoico com o tanto delas (cheguei a sonhar com o filme). Por isso ver filmes que deixam margem a tudo isso são uma ótima experiência! A ideia de um ciclo fez total sentido para mim, principalmente com os argumentos.
No final, imaginei que a Jess esperaria seu outro eu ir ao porto, para assumir o lugar deste, mas então, revendo o começo, percebi que as coisas se encaixaram, pois num momento ela está de vestido, e no outro, é a de short colocando a mala no carro. Até porque dá a entender que ela não morreu no acidente, visto que só é mostrado o corpo da de vestido. Acho que, segundo as teorias, a explicação de que suas memórias confusas depois que dormisse no taxi e no barco poderia ter sido melhor explicada (no filme), juntamente a outras questões. Por exemplo, por que são vários colares e só uma chave? E quanto à variação da Jess que tira a máscara e esfaqueia Sally e Downey? Outra coisa é que quando veem a mesa, num instante a comida está ótima e no outro está podre (logo antes da Jess ser atacada pelo Victor) (para quem entendeu ou tem teorias sobre, eu gostaria muito de uma explicação, por favor, hehe).
Enfim, não acho que tais detalhes (e a atuação não tão boa da protagonista) estragam a história como um todo. Gostei muito do filme, das cenas vistas de outros ângulos e da mitologia grega envolvida!
Fico me perguntando como o ciclo e a ideia de matar o povo se iniciaram...
P.S. Sendo ciclo ou não, olha do quê a Heather se safou, hein?
A Outra Terra
3.7 874 Assista AgoraPelo que tinha lido sobre o filme, imaginei algo toalmente diferente. No começo ficava me perguntando quando a ficção científica começaria "de verdade", mas acabou que passei a adorar a parte dramática. É tão tenso quando a Rhoda e o John se aproximam, pensei o tempo todo sobre quando e como ela contaria a verdade. Até me questionei se a questão de uma outra Terra ficaria só numa parte metafórica e tudo mais. Mas aí veio esse final incrível!
Pendi para um lado pessimista, então interpretei que o fato de a outra Rhoda ter ido até a Terra 1 foi pelos mesmos motivos da Rhoda ''original'', dando a entender que o outro John sofreu a mesma tragédia...
Porém, repetindo o que outros comentaram, o mais legal desse final em aberto são as interpretações diferentes que a gente pode fazer.
Por exemplo, essa questão de a outra Terra não ser visível quatro meses depois da viagem me intrigou muito. Será que o planeta não estaria mais disponível após as viagens, deixando quem trocou de lugar preso em outro mundo por um período indeterminado, ou eu que sou leso e foi só o céu nublado? -q
P.S. Sempre que ver o William Mapother, vou me lembrar do Ethan de Lost e sua cara de psicopata, hahahaha.
O Invisível
3.5 598Quando vi em um pôster "Do mesmo produtor de 'O Sexto Sentido'", fiquei bastante empolgado. Se não fosse por alguns comentários (e sou bem agradecido por eles, haha), provavelmente criaria expectativas e me frustraria. Tento não criar, mas é bem difícil... Enfim, o começo me entediou bastante, com a trama colegial. Depois que o Nick é atacado, a história passa a ficar interessante, até pensei que, se filme começasse dali, ou tivesse um 'prólogo' mais curto, seria mais legal. A parte policial do filme é bem coerente e gera um suspense quando é revelado que o protagonista ainda está vivo.
Mesmo a Annie convenceu às vezes, quando, enfim, vão aprofundando (um pouco) a personalidade dela. Isso até me fez torcer por ela em alguns momentos. O que não consegui engolir foi essa forçação de barra que alguns comentaram abaixo. O fato de ela ser toda badass, conseguindo fugir de vários policiais. E aquela parte que ela é baleada? Com um ferimento daquele, ela escapa de viaturas e aguenta muito até encontrar o corpo do Nick. E, caramba, bem que podiam ter chamado uma enfermeira pra ela, poxa.
Enfim, a questão do arrependimento e o perdão ficaram bem... Singulares. Foi bem surpreendente (eu achei, ao menos). Só podiam ter feito de um jeito menos piegas, inclusive o final.