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26 years Campinas - (BRA)
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Olá, meu nome é Pâmela e não sei oque escrever aqui. Porém, gostaria que você soubesse que eu curto assistir de tudo um pouco, menos aqueles filmes de ação heterotop onde o cara leva dez mil tiros e desvia de todos como se fosse a Sra. Incrível, não gosto de Rei Leão e nunca assisti Harry Potter (parece legal, mas durmo sempre quando ele está na metade). Meu atual filme preferido é Um Estranho no Ninho, mas isso muda constantemente.

Últimas opiniões enviadas

  • Pâmela Roseanne

    Já tem um certo tempinho que (re)assisti esse filme, minha opinião sobre ele mudou um pouco depois que revi, mas ainda assim continuei gostando. Sei lá, ele é bizarro mas eu particularmente consigo ver MUITA semelhança com a atual realidade em que vivemos. Acho que a gente ainda se encaixa e se mutila demais pra se encaixar nos moldes e gostos alheios, sabe?

    Vou exemplificar: Na penúltima Copa Mundial comecei a conversar com um garoto legal, ele me tratava super bem e pra mim era como se fosse quase um namorado, apesar de não me identificar com nada que ele gostasse ou fizesse. A partir daí comecei a revirar o face dele pra ter mais e mais coisas em comum, afinal, eu já era adolescente e nunca nenhum garoto tinha se interessado assim por mim, eu "precisava" de um namorado, precisava agradá-lo de algum modo. Descobri que ele gostava de Pearl Jam, Audioslave, Arctic Monkeys, amava futebol, academia, curtia páginas como "Orgulho de ser Hetero" e etc, e automaticamente me vi gostando e super "entendedora" dessas mesmas coisas, algumas coisas passei a gostar por realmente ter curtido mesmo, como as bandas, mas o futebol eu odiava/odeio e comentava tudo como se fosse uma Galvoa Buena, ia tbm todas as manhãs pra academia mesmo detestando atividades físicas e mais ainda acordar cedo, hahaha... mas aos poucos tudo aquilo foi se enchendo, ele foi parando de me responder e em seguida vi ele com uma menina com o mesmo gosto que ele e muito mais bonita do que eu. Fiz isso por um cara que conheci pela Internet, fiz isso pq ele demonstrou o mínimo de carinho/interesse por mim, fiz isso pq aos meus olhos era inaceitável que uma garota da minha idade não tivesse um namorado ainda, era como se eu fosse literalmente morrer caso não tivesse um. O desespero para não ficar "só" é algo muito recorrente, que perturba milhões de pessoas a ponto de obrigá-las a ficarem com alguém que elas não amem tanto assim (ou que já tenham deixado de amar ao decorrer do tempo), que as obrigam a se recortarem diariamente pra caberem no padrão das outras pessoas ou até as fazem assumirem esse compromisso quando na verdade a vontade é de ficar sozinhas mesmo. Vem a família, os vizinhos, os amigos, os conhecidos com perguntas do tipo "e os namoradinhos?" "Mas desse jeito você vai morrer sozinha, quem vai cuidar de você quando estiver velha ou doente?" "Você não sente falta de um namorado? Pra sair e etc" "É tão ruim viver assim... como você consegue?" é uma pressão constante e irritante, como se você só estivesse 100% completa com um relacionamento, melhor ainda se vier um filho em seguida. Como se você não fosse válido sozinho, como se fosse menos, entende? O filme é pesado? É, de fato. Mas eu realmente não acredito que estejamos muito longe disso.

    Enfim, ótimo filme, com atuações incríveis e cenas fantásticas, algumas até indigestas e revoltantes, como a do cachorrinho. Recomendo fortemente, principalmente pra quem procura algo bem romântico para assistir com o/a crush, hahaha.

    Ps: eu ficaria entre ser uma pantera ou uma coruja

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  • Pâmela Roseanne

    Oque nos torna humanos? A racionalidade, os sentimentos, os atos, as escolhas, os sentimentos racionais, os raciocínios sentimentais? Qual é o significado da vida humana? Há algum significado? Essas são umas das inúmeras perguntas que me faço pelo menos umas dez vezes por dia, pra mais, muito mais. E eu não entendo... eu não consigo entender qual é o real significado da vida humana, oque nos torna humanos. Nosso real significado.

    Assistindo os três volumes vi muitas pessoas dizendo que: "Agora sinto vergonha de tantas vezes que reclamei da vida sem ter motivos", Oras, mas esse documentário não é pra mostrar que outras pessoas carregam problemas maiores que o seu, que o meu, apesar disso ser meio inevitável de se pensar. Não é pra dar um tapa na sua cara e dizer: "Pare de reclamar de barriga cheia, cara." Não, não é isso. Human vem pra mostrar nós TODOS como humanos pela primeira vez, como cada humano tem sua vida, sua história, suas dores e alegrias, seus erros e acertos, seu passado e seu presente, e como esquecemos disso, como esquecemos que somos humanos, criando então até uma empatia seletiva. Quando olhamos uma pessoa, normalmente nós a julgamos por aquilo que achamos que elas são, assim então deixando de lado tudo que essa pessoa realmente é. Nós não olhamos uns para os outros como humanos. Pergunte para si mesmo: 'Antes desse documentário, qual foi a última vez em que parei para simplesmente escutar a história de vida de uma pessoa sem julgar? Quando foi que eu me emocionei por sentir que também sou... sou... humano? Quando foi que eu simplesmente sentei para escutar um pequeno depoimento de uma pessoa, mas apenas escutar mesmo, sem taxá-la como errada ou não?'
    E Human veio pra fazer aquilo que esquecemos de fazer há tempos.

    Esse documentário não vem pra te deixar envergonhado por ter problemas 'menores' dos que foram apresentados aqui, afinal, todos nós temos problemas, angústias, dores, e não estamos em um campeonato de quem sofre mais, e sim para mostrar que ainda somos humanos, assim como eu, eles, você, nós. Todos humanos. E precisamos olhar uns pros outros dessa maneira.

    Sobre as histórias, irei comentar sobre um tema da cada volume:

    O primeiro volume tem como temas: Como é a condição da mulher no mundo, a pobreza e o amor: Mas irei comentar sobre:
    A condição da mulher mundialmente:

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Que o machismo era culturalizado mundialmente, isso já era óbvio, pelo menos pra mim sim. Mas ouvindo cada depoimento daqueles, tanto de homens quanto de mulheres, vi o quão as mulheres ainda são violentadas, submissas, desvalorizadas, exploradas, como ainda são obrigadas a viver uma vida infeliz e de mentira, apenas para agradar a sociedade, e servir em nome da moral e os bons costumes. Em um relato emocionante de uma mulher, mãe, ela diz o quão livre ela se sentia/sente depois de anos vivendo em um casamento de faixada, sendo a típica exemplar mãe de família, que também era vegetariana... até que um dia ela finalmente resolve jogar tudo pro alto. Se divorcia, se assume como lésbica (que também podemos levantar um debate sobre heterossexualidade compulsória), larga o vegetarianismo (apesar de também ser uma vegetariana, ainda assim achei incrível da parte dela se desacorrentar de tudo que a fazia se sentir uma prisioneira de si mesma, prisioneira da sociedade, prisioneira daqueles que ditam um 'padrão perfeito' para ser uma boa pessoa, principalmente, uma boa mulher). Eu chorei muito com ela, também por ela ter passado por isso, mas principalmente por ela ter conseguido se livrar. Coisa que muitas, infelizmente, não consegue, seja por medo, ameaça, agressão, ou por pensar nos filhos, e etc... e ver que uma mulher finalmente conseguiu, é uma vitória pra mim também.

    E os inúmeros relatos de abusos, e também (para minha alegria) de mulheres independentes (mas que também enfrentaram e enfrentam duras experiências por conta do machismo), foi absurdo. Mas também nós escutamos relatos dos próprios machistas. Um homem, por exemplo, dá graças por ter achado uma mulher totalmente submissa, o outro diz que não consegue amar apenas uma mulher, dizendo amar todas, tudo bem. Mas será que todas sabem disso, ou estão vivendo em um relacionamento nada honesto, e quem sabe até em um relacionamento abusivo sem saber? A condição da mulher mundialmente é algo muito grave, em alguns países são bem piores do que outros, mas todos sempre tratam a mulher como um ser inferior, limitado, que precisa de regras. Pois antes de eu ser sua (insira aqui qualquer relação que temos ou que iremos ter) eu sou minha, apenas minha, e de mais ninguém. Em meu corpo dito eu, em mim quem comanda é apenas a mim mesma. E assim como eu, todas as mulheres são donas de si mesmas. Pena que a sociedade patriarcal está muito longe de entender isso. "I've got life, I've got my freedom, i've got the life. And I'm gonna keep it"
    - Nina Simone

    O segundo volume tem como temas: Homossexualidade, guerra, perdão, vida após a morte e família: Mas irei comentar sobre:
    Escravos da guerra:

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    "Eu estava com raiva, virei soldado Antibalaka para vingar meu irmão. Se eu matar alguém, vou me sentir aliviado. Vai aliviar minha raiva. Se eu matar uma ou duas pessoas, eu sei que já terei vingado meu irmão por quem me alistei. Se eu matar dez ou quinze terei vingado a morte do meu irmão o suficiente. Ele morreu, mas outros terão morrido por causa dele. Vou ficar aliviado e poder viver em paz"

    E então outro homem faz o seguinte relato: "Em 16 de Janeiro de 2007, um policial da fronteira Israelense matou minha filha Abir de 10 anos, na frente da escola, em (o nome ficou embaçado, e minha visão não é das melhores, então, não consegui ler o nome do lugar, se alguém souber, por favor, me fale) onde eu moro. Ela estava com a irmã e dois amigos, às 9:30 da manhã. Atirou na cabeça dela por trás a uma distância de 15 a 20 metros com bala de borracha. Abir não era combatente. Ela era apenas uma criança. Não sabia nada sobre conflito, nem fazia parte dele. Infelizmente, ela perdeu a vida por ser palestina. Muitos me disseram: "Você não tem o direito de perdoar em nome dela". Eu respondo: "Também não tenho o direito de me vingar no nome dela". Espero que ela esteja satisfeita. Espero que descanse em paz."

    Os dois finalizaram seus relatos com a palavra "Paz", enquanto um ainda a procura, e procura no caminho do ódio, da vingança. E o outro já a encontrou, no caminho do perdão. Não julgo nem um e nem outro, pois não sei oque faria no lugar. Mas fica o registro (mais um, aliás) de como a Guerra acaba com as pessoas, com seus sonhos, suas alegrias, como acaba com a vida de inocentes. As pessoas que mataram os familiares desses dois homens também são escravos da guerra, e com certeza também teriam relatos muito parecidos com esses para falar (inclusive teve relatos de quem está do outro lado, dos que atiram, dos que matam. Depoimentos fortes, tristes e muito emocionantes...). E no fim concluímos que todos eles sofrem com isso, matam uns aos outros por absolutamente nada. Os que morrem, os que sofrem com a perda, os que matam, não há um sequer que saia ileso dessa.

    "A guerra é um massacre entre pessoas que não se conhecem para proveito de pessoas que se conhecem mas não se massacram."
    - Paul Valéry

    O terceiro volume tem como temas: Felicidade, educação, deficiências, corrupção e o sentido da vida: Irei comentar sobre:
    Deficiência. Limitações deles ou nossa?

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    "Sim, eu tive histórias de amor... com... só com pessoas sem deficiência. Isso também... quer dizer... me deixa contente porque as pessoas com quem namorei ignoraram minha deficiência. Aliás, eu perguntava sempre: "Por que você está comigo? Sou deficiente visual, albina... Por que não escolhe outra?" A resposta... era: "Gosto de você, simplesmente". E essa resposta dizia tudo. Queria dizer que a pessoa... fisicamente, tem de ter alguma coisa. Mas também é preciso suportar o olhar dos outros. Segurar a mão de uma pessoa com deficiência visível, não é fácil." Chorei muito com esse depoimento.
    A maior limitação de um deficiente não é sua deficiência em si, e sim a sociedade. Ele não se limita em ficar preso, mas as pessoas são limitadas ao olharem eles em público. Ele não se limita em se lamentar, mas as pessoas olham pra eles com olhares limitados, olhares piedosos, olhares carregados de julgamentos, de indignação, de estranheza, e em muitos casos, até de nojo, medo...

    O preconceito social contra a pessoa com deficiência é enorme, seja com deficientes físicos ou deficientes mentais, e até mesmo com pessoas portadores de doenças como AIDS, Lepra, Vitiligo, e tantas outras. As barreiras para a inclusão social são enormes, e o preconceito é muito doloroso. Eu acho o cúmulo ter que dizer "Mas eles são pessoas como nós, são humanos" sendo que isso é óbvio, e mesmo que não fossem humanos, a agressividade gratuita, a exclusão e o preconceito em nenhum caso é justificável. O em todas as suas formas está enraizado em nossa sociedade, são todos amplamente disseminados pelo mundo, que ao invés de discutir sobre a diversidade opta pela exclusão. Olhe esses depoimentos, escute, veja, e lembre-se de cada vez que tu olhou com olhar de piedade para alguém, das vezes que tu ficou a observando como se fosse um animal excêntrico, das vezes que tu fez "brincadeirinhas" humilhando essas pessoas, e se conscientize, se coloque no lugar. Pois a maior limitação quem tem somos nós, apenas.

    Enfim... aqui termino meu texto, e termino com a sensação de que fiquei um pouco mais humana depois desse documentário. Termino com a vontade de comentar sobre tudo que disseram, mas me limitando apenas em sentar, refletir, pensar, sentir... chorar.

    Termino com o desejo de pegar todos e colocá-los em uma enorme sala e botar esse documentário para todos assistirem. Termino com a total certeza, pela primeira vez na minha vida, de que sim, eu sou Humana.

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  • Pâmela Roseanne

    É, pelo jeito a consideração e respeito com os fãs da faixa etária dos 18 aos 30 anos foi 0, viu? Parece que o foco agora é conquistar a nova geração, que tenha por volta dos 08 aos 14 anos, e deixar os que estão os acompanhando desde o início de lado.

    Mas vamos lá, as pessoas normalmente descartam totalmente o sendo crítico apenas por ser Dragon Ball, mas aqui irei deixar o fanatismo e nostalgia de lado, e vou dizer tudo que me desagradou, e a decepção que foi esse filme.

    Pra quê esse porra louca do Imperador Pilaf? Pra ter mais história, como assim fizeram no GT? E esse filme tá bem no nível do GT mesmo, nem fodendo que chega perto do Z. Deixou tudo (muito, muito) infantil, focaram mais na comédia e esqueceram a ação. A porra da ação, maluco!! DBZ sem ação, é como futebol sem bola. Dbz sem ação não é DBZ, sinceramente, estou profundamente irritada com isso.

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    Cade aquele Guerreiro Orgulhoso que de segundo em segundo chamava alguém de miserável, maldito, verme, inseto?? "Eu sou calmo e meu coração é puro... meu coração é pura maldade!", essa frase foi um marco na história do DBZ, daí do nada ele se torna puro o suficiente pra fazer aquela parada pro Goku se tornar um deus? Tipo, hãn, qual foi? Tá certo que quem passa tanto tempo ao lado do Goku tem grandes chances de se converter ao Kakarotismo, e ficar bom de uma forma inigualável, vide, Piccolo e outros. Mas, porra, Vegeta, mano? Cara é aquele mesmo Vegeta que se recusou a fazer a "dança" da fusão, agora dança como um abobalhado pro Bills não ficar putinho. Cê tá doido, olha o nível que o príncipe dos Sayajins chegou.

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    Bills, o "rei da destruição", conhecido por destruir vários planetas, e fica bravo por conta de UM pudim, fala que vai destruir, tem vinte minutos de luta com o Goku, e no final se torna mais um adepto ao Kakarotismo também. Se fuder mesmo!

    Gohan se tornou um zé ruela completo, assim como Vegeta.

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    Valeu a pena ter visto porque dei algumas (poucas) risadas (em comparação com o real DBZ eu não ri nada), e pelo tapão na cara que Bills deu na Bulma (que serviu também pro Vegeta ter cinco segundos de ressuscitação), desde que me entendo por gente queria dar um tapa na cara dela, mulher insuportável, só perde pra Chi-Chi, ou pra Sakura do Naruto. O resto, vixe... não salva quase nada mais!

    Pelo que vi o DBSuper é baseado nesse filme, e no renascimento de Freeza, mas espero que tomem vergonha na cara e foquem mais na ação. Vi os dois primeiros episódios e me pareceu ser ótimo, a abertura então, foda! Então, creio EU que, esses filmes foram mais comerciais, meio que pra deixar os fãs ansiosos pela série, e lavantar unzinho, porque se não foi pra isso, eu digo com todas as palavras que eles cagaram e sentaram em cima legalzão. Espero também que a comédia fique por conta do Vegeta (de antes) quando ele ficava furioso e xingava as pessoas dos mais diversos palavrões. Enfim, DB/DBZ sempre foi engraçado sem apelar ao extremo como apelaram nesse. Se for pra ver desenho infantil avisa que eu vou lá e assisto Dora, a Aventureira.

    Enfim, tu não é fã? Não acompanha/acompanhou a série (o anime épico mesmo)? Se não, então te recomendo esse filme, pra tu será um bom entretenimento. Se tu for aqueles fãs fanáticos que ignora qualquer erro por conta da "Nostalgia S2", então, vá e veja também. Mas se tu que é fã e tem o mínimo do senso crítico, e sabe oque está bom ou não, passe reto disso aqui, sério!

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