eu achei fofo demais, chorei litros meeeeesmo, senti frio na barriga meeeeeesmo. fiquei envolvida com os dois do começo e torci pra que tivesse esse finalzinho!
acho engraçado uma coisa: se a gente ler a sinopse, ver um trailer, assistir 5 minutos do filme pelo netflix, ja sabemos que se trata daquele romancezinho sofrido que a gente gosta, então haters, vcs que não curtiram, pq assistem até o final, oras?
Lendo vários comentários aqui de que o doc. é tendencioso, à favor das pilulas, mas eu não vi isso não. Achei interessante pra caramba, sem aprofundar muito a parte química acredito que propositalmente, pra deixar mais prático e mais cabível na nossa rotina, pra mostrar que é um problema social que vivemos hoje, e que se eu parar pra pensar no meu círculo social eu conheço mais de 5 pessoas que se encaixam nos relatos apresentados no filme. Acho que o documentário vem com uma proposta bem simples: o que parece ser uma solução de início, pode não se mostrar assim a longo prazo. isso, com muitos relatos de todos os tipos... de quem usa, de quem precisa e não quer usar, das pessoas que usam e sentem efeitos e também das que fazem uso frequente e ainda não sentiram que é um problema sério social.
Acho que cabe a reflexão de que devemos pensar um pouco mais sobre a sociedade que queremos... e trazendo o tema aqui pro nosso país: o remédio sobre o qual o documentário se refere é o mesmo cujo Brasil é o segundo maior consumidor no mundo.
Não dá pra assistir e não ir buscar os livros escritos, os artigos científicos, as palestras e qualquer outra coisa que essa mulher já tenha pesquisado. Imersa, mergulhando -literalmente- em toda essa biodiversidade marinha, uma parte da introdução de Ocean Pulse: "Every year marks a hundred or thousand or million or billion year anniversary of some point in the history of the Earth, but as we humans mark time, we are fast approaching a turning point of sorts—a new millenium. It probably is a good thing to take stock at least every thousand years or so and ask ourselves, “Where have we come from? Where are we going? What have we learned as a species that will help insure our survival and well-being in the next century, millenium and beyond? Do we know enough to recognize problems and opportunities now that might seem obvious in retrospect? What role will the ocean have in our plans?”"
"I do not know what I may appear to the world; but to myself I seem to have been only like a boy playing on the sea shore, and diverting myself how and then finding a smoother pebble or prettier shell than ordinary, whilst the great ocean of truth lay all undiscovered before me" — Isaac Newton
O Brasil gaba-se de sua democracia racial. No entanto, poderíamos indagar uns aos outros: “E os negros? Onde estão os negros?”. É uma pergunta sem resposta. Um visitante ilustre passou um mês no Brasil. E, de repente, vira-se para a grã-fina brasileira que o acompanhava. Perguntou com uma irritação quase imperceptível: “E os negros? Onde estão os negros?”. Só via, e só esbarrava, e só tropeçava em brancos e brancas. Num amargo escândalo, constatava que o Itamaraty é uma paisagem sem negros. Quando foi embora, o rapaz do Itamaraty, que o fora levar, respondeu com a maior polidez e descaro: “Realmente, não temos uma grã-fina preta”. O taxista, ele, que era um preto retinto, uma bela voz racial de Paul Robeson, riu, feroz: – “De noite, eu não paro pra crioulo.” Vocês entendem? O ilustre visitante, se lá estivesse, ouvindo a nossa conversa, havia de imaginar que no Brasil é assim: – o branco não gosta de preto, nem o preto gosta de preto. Aqui, ser preto é provar todas as renúncias. É, Nelson Rodrigues que sabia das coisas...
Ah, esse filme! Todas essas mudanças sociais da época alteraram também o jornalismo no mundo, por isso, pra mim o jornalismo Gonzo -a evolução do New Journalism- está tão ligado ao movimento hippie e beatnik quanto aos seus contemporâneos Kearouac e Burroughs. Se fosse definir em poucas palavras: anarquia, exagero, sarcasmo e aquela mistura de ficção e realidade que fazem com que você admire tanto o Thompson.
"Gonzo é a verdade através dos olhos do autor, que escreveu a história como um personagem. De fato, a busca do autor pela verdade torna-se a história. É altamente subjetivo, onde opiniões ilusórias tem valor; é agressivo e as pessoas retratadas freqüentemente são esquartejadas no papel." Mitch Moxley
Pra quem quiser ler o primeiro artigo considerado Gonzo: https://docs.google.com/viewer?url=http://english138.web.unc.edu/files/2011/08/The-Kentucky-Derby-is-Decadent-and-Depraved.pdf&chrome=true
1ª: "Eu tento convencer a mim mesma que há coisas muito piores do que abandonar alguém. Pode ser doloroso, mas não tem de ser uma tragédia. Se eu nunca desistir de ninguém nunca haverá espaço para o novo. A evolução se constitui de uma infidelidade. Para os outros, para o passado... para priorizar as opiniões de si mesmo. Todos os dias deveriam ter, ao menos, uma infidelidade essencial. Uma traição necessária. Um simples ato de otimismo. De esperança..."
2ª: “Quanto mais vasto o tempo que deixamos para trás, mais irresistível é a voz que nos convida ao retorno.” Essa frase parece evidente e, no entanto é falsa. O homem envelhece, seu fim se aproxima, os instantes se tornam cada vez mais preciosos e ele não tem tempo a perder com suas lembranças. É preciso compreender o paradoxo matemático da nostalgia: ela é mais poderosa na primeira juventude quando o volume da vida passada é inteiramente insignificante.
Pra mim a perspectiva da juíza de quem teve uma boa família, condições de estudar em lugares bacanas, não permite perceber que aquele sujeito de 16 anos não tem nada na vida dele pra prezar. A relação dele com a família, com Deus, com a escola, com os amigos não é por afeto, é uma relação de dependência, de submissão e lutas de poder. Ele só conhece o mundo por micro-lutas de poder, e assim, num determinado momento usa isso contra aqueles que sempre lhe massacraram, claro, de maneira errada que merece punição. É injusto ver que um rapaz que nunca teve seus direitos preservados tenha que pagar pelos erros que cometeu: quem não conhece os direitos, não pode valorizar os deveres.
O documentário acaba por ser um “mais do mesmo”. Tudo que já se viu sendo repetido, torcendo para que na reiteração se veja o absurdo e assim sendo, alguma coisa possa acontecer.
Eu costumo dizer que "impossível traduzir em palavras" deve ser a expressão favorita de todos os idiotas que sabem pouco daquilo que querem falar, mas tô tentando achar palavras que definam esse filme e não as encontro. Esse cotidiano medíocre que nos habituamos a viver, mostra que no fundo todo ser humano é bem "filho da puta". A gente vive esse desmoronar da sociedade cega todos os dias, somos "Cegos que veem. Cegos que, vendo, não veem." (Saramago).
Advantageous
3.4 77 Assista Agoraachei que poderia ter sido melhor amarrado, mas é interessante.
Simplesmente Acontece
3.8 1,8K Assista Agoraeu achei fofo demais, chorei litros meeeeesmo, senti frio na barriga meeeeeesmo. fiquei envolvida com os dois do começo e torci pra que tivesse esse finalzinho!
acho engraçado uma coisa: se a gente ler a sinopse, ver um trailer, assistir 5 minutos do filme pelo netflix, ja sabemos que se trata daquele romancezinho sofrido que a gente gosta, então haters, vcs que não curtiram, pq assistem até o final, oras?
Tome Suas Pílulas
3.5 66 Assista AgoraLendo vários comentários aqui de que o doc. é tendencioso, à favor das pilulas, mas eu não vi isso não. Achei interessante pra caramba, sem aprofundar muito a parte química acredito que propositalmente, pra deixar mais prático e mais cabível na nossa rotina, pra mostrar que é um problema social que vivemos hoje, e que se eu parar pra pensar no meu círculo social eu conheço mais de 5 pessoas que se encaixam nos relatos apresentados no filme. Acho que o documentário vem com uma proposta bem simples: o que parece ser uma solução de início, pode não se mostrar assim a longo prazo. isso, com muitos relatos de todos os tipos... de quem usa, de quem precisa e não quer usar, das pessoas que usam e sentem efeitos e também das que fazem uso frequente e ainda não sentiram que é um problema sério social.
Acho que cabe a reflexão de que devemos pensar um pouco mais sobre a sociedade que queremos... e trazendo o tema aqui pro nosso país: o remédio sobre o qual o documentário se refere é o mesmo cujo Brasil é o segundo maior consumidor no mundo.
Uma Beleza Fantástica
3.7 289 Assista Agoraemociona pela simplicidade, pelos detalhes e ao meu ver o mais importante: pelo amor às coisas que nos cercam
Sustainable
4.0 1 Assista Agoraassisto sempre que posso pra lembrar da importante missão que é ser uma agricultora hoje em dia
Missão Azul
4.5 19 Assista AgoraLindo, sensível, inspirador!
Não dá pra assistir e não ir buscar os livros escritos, os artigos científicos, as palestras e qualquer outra coisa que essa mulher já tenha pesquisado. Imersa, mergulhando -literalmente- em toda essa biodiversidade marinha, uma parte da introdução de Ocean Pulse: "Every year marks a hundred or thousand or million or billion year anniversary of some point in the history of the Earth, but as we humans mark time, we are fast approaching a turning point of sorts—a new millenium. It probably is a good thing to take stock at least every thousand years or so and ask ourselves, “Where have we come from? Where are we going? What have we learned as a species that will help insure our survival and well-being in the next century, millenium and beyond? Do we know enough to recognize problems and opportunities now that might seem obvious in retrospect? What role will the ocean have in our plans?”"
"I do not know what I may appear to the world; but to myself I seem to have been only like a boy playing on the sea shore, and diverting myself how and then finding a smoother pebble or prettier shell than ordinary, whilst the great ocean of truth lay all undiscovered before me" — Isaac Newton
12 Anos de Escravidão
4.3 3,0KChiwetel Ejiofor e seu olhar que conseguiu tornar palavras dispensáveis.
Zumbi Somos Nós
4.2 7O Brasil gaba-se de sua democracia racial. No entanto, poderíamos indagar uns aos outros: “E os negros? Onde estão os negros?”. É uma pergunta sem resposta. Um visitante ilustre passou um mês no Brasil. E, de repente, vira-se para a grã-fina brasileira que o acompanhava. Perguntou com uma irritação quase imperceptível: “E os negros? Onde estão os negros?”. Só via, e só esbarrava, e só tropeçava em brancos e brancas. Num amargo escândalo, constatava que o Itamaraty é uma paisagem sem negros. Quando foi embora, o rapaz do Itamaraty, que o fora levar, respondeu com a maior polidez e descaro: “Realmente, não temos uma grã-fina preta”. O taxista, ele, que era um preto retinto, uma bela voz racial de Paul Robeson, riu, feroz: – “De noite, eu não paro pra crioulo.” Vocês entendem? O ilustre visitante, se lá estivesse, ouvindo a nossa conversa, havia de imaginar que no Brasil é assim: – o branco não gosta de preto, nem o preto gosta de preto. Aqui, ser preto é provar todas as renúncias.
É, Nelson Rodrigues que sabia das coisas...
Viva Joe Strummer: The Clash and Beyond
4.0 5Nota: assista com seu pai e observe ele voltar a ter 20 anos de novo.
Mistérios e Paixões
3.8 312"What do you mean its literary high?" "It's Kafka high, you feel like a bug"
Gonzo: Um Delírio Americano
4.1 22Ah, esse filme!
Todas essas mudanças sociais da época alteraram também o jornalismo no mundo, por isso, pra mim o jornalismo Gonzo -a evolução do New Journalism- está tão ligado ao movimento hippie e beatnik quanto aos seus contemporâneos Kearouac e Burroughs. Se fosse definir em poucas palavras: anarquia, exagero, sarcasmo e aquela mistura de ficção e realidade que fazem com que você admire tanto o Thompson.
"Gonzo é a verdade através dos olhos do autor, que escreveu a história como um personagem. De fato, a busca do autor pela verdade torna-se a história. É altamente subjetivo, onde opiniões ilusórias tem valor; é agressivo e as pessoas retratadas freqüentemente são esquartejadas no papel." Mitch Moxley
Pra quem quiser ler o primeiro artigo considerado Gonzo: https://docs.google.com/viewer?url=http://english138.web.unc.edu/files/2011/08/The-Kentucky-Derby-is-Decadent-and-Depraved.pdf&chrome=true
Todas as Canções Falam de Mim
3.5 30 Assista AgoraDuas citações que me chamaram atenção:
1ª: "Eu tento convencer a mim mesma que há coisas muito piores do que abandonar alguém. Pode ser doloroso, mas não tem de ser uma tragédia. Se eu nunca desistir de ninguém nunca haverá espaço para o novo. A evolução se constitui de uma infidelidade. Para os outros, para o passado... para priorizar as opiniões de si mesmo. Todos os dias deveriam ter, ao menos, uma infidelidade essencial. Uma traição necessária. Um simples ato de otimismo. De esperança..."
2ª: “Quanto mais vasto o tempo que deixamos para trás, mais irresistível é a voz que nos convida ao retorno.” Essa frase parece evidente e, no entanto é falsa. O homem envelhece, seu fim se aproxima, os instantes se tornam cada vez mais preciosos e ele não tem tempo a perder com suas lembranças. É preciso compreender o paradoxo matemático da nostalgia: ela é mais poderosa na primeira juventude quando o volume da vida passada é inteiramente insignificante.
Juízo
4.0 118Pra mim a perspectiva da juíza de quem teve uma boa família, condições de estudar em lugares bacanas, não permite perceber que aquele sujeito de 16 anos não tem nada na vida dele pra prezar. A relação dele com a família, com Deus, com a escola, com os amigos não é por afeto, é uma relação de dependência, de submissão e lutas de poder. Ele só conhece o mundo por micro-lutas de poder, e assim, num determinado momento usa isso contra aqueles que sempre lhe massacraram, claro, de maneira errada que merece punição. É injusto ver que um rapaz que nunca teve seus direitos preservados tenha que pagar pelos erros que cometeu: quem não conhece os direitos, não pode valorizar os deveres.
O documentário acaba por ser um “mais do mesmo”. Tudo que já se viu sendo repetido, torcendo para que na reiteração se veja o absurdo e assim sendo, alguma coisa possa acontecer.
Ensaio Sobre a Cegueira
4.0 2,5KEu costumo dizer que "impossível traduzir em palavras" deve ser a expressão favorita de todos os idiotas que sabem pouco daquilo que querem falar, mas tô tentando achar palavras que definam esse filme e não as encontro.
Esse cotidiano medíocre que nos habituamos a viver, mostra que no fundo todo ser humano é bem "filho da puta". A gente vive esse desmoronar da sociedade cega todos os dias, somos "Cegos que veem. Cegos que, vendo, não veem." (Saramago).
Terra em Transe
4.1 286 Assista Agora"A minha esperança é um sol que brilha mais. Este sol iluminará nossos passos. Pela harmonia universal dos infernos, chegaremos a uma civilização."
Morte e Vida Severina
3.7 23Não se emocionar com a cena do enterro do sem terra é um forte sinal de que boa parte do que há de humano dentro de você se perdeu.
Febre do Rato
4.0 657uma surra de cinematografia.