26 de Março de 2014. Hoje Eu Quero Voltar Sozinho pela 5ª vez. Mas dessa vez foi ainda mais especial, pois estava com as Giovanas da minha vida. Janine Cardoso e Suzernagle Bento. Depois de rir muito, se encantar e comentar cada detalhe do filme, três rodadas de príncipe maluco para fechar a noite. Valeu meninas!
Eu Te Amo Renato é um filme independente, percebe-se pela fotografia quase de novela. A ideia é melhor que a execução, mas ainda assim o filme consegue ter beleza. O filme começa com a morte da mãe do André, um dos protagonistas. É esse fato que levará a personagem a voltar a morar em uma cidade do município do Rio de Janeiro. Lá ele encontra o melhor amigo de infância, o Beto que namora a Adriana. Os três jovens iniciam uma relação de amizade, cumplicidade, companheirismo e sexo. Algumas cenas são muito bonitas, o banho de chuva, o por-do-sol. Embora haja sexo, tudo é feito com sensualidade e não com vulgaridade. A trilha sonora não podia ser melhor Legião Urbana, afinal o Renato do título é o Renato Russo, todas as cenas são de músicas do Legião Urbana.
“É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã” Essa é a máxima do filme, a personagem Adriana, releva muita coisa pois sabe que um dos dois garotos vai morrer. Achei esse ponto interessante. Se tivéssemos a morte tão visível, tão concreta deixaríamos muitas coisas para lá.
O ponto negativo do filme fica por conta de um elenco que não consegue dar conta de emoções mais fortes e pungentes. Mas isso não consegui estraga certo encantamento que o filme proporciona. Vale a pena conferir, pelas formas de amar, pelas músicas...
Galera quanto aos comentário preconceituosos ou intolerantes, apenas ignorem. Todo ser humano trancado e fechado em seu mundo preto e branco é digno de pena. Revela pequenez de mente e de raciocínio. Não gostaram? É uma pena por que o filme é belo e não precisa do seu olhar para sê-lo.
[spoiler][/spoiler] Lembrem-se de Léo dê as mãos e vão ser felizes vocês não estão sozinho há muitos ao longo da história, do desenvolvimento da ciência e arte.
O próprio Daniel Ribeiro assumidamente gay, que com seus curtas já ganhou mais de 100 prêmios e em seu primeiro longa levou Berlim ao delírio, isso é resposta. Deixei os tolos pra lá, eles talvez precisem assisti Clube de Compras Dalas primeiro.
Acabei de chegar da pré-estréia do esperado longa metragem Hoje Eu Quero Voltar Sozinho. E preciso deixar minhas impressões. A primeira vez que tive contato com o curto que inspirou o longa (Eu Não Quero Voltar Sozinho) foi na 3ª Amostra de Possíveis Sexualidades que acontece em Salvado no segundo semestre do ano, foram expostos uns 6 curtas e tinhamos que votar naquele que achamos o melhor. De cara amei o trabalho e meu voto foi para ele. Depois ouvir falar de outro curta de Daniel Ribeiro premiado com o Urso de Cristal em Berlim, Café com Leite em que um rapaz após a morte dos pais precisa assumir a responsabilidade e cuidar do irmão mais novo. Percebi que surgia um novo diretor, pronto para fazer filmes brasileiros, sem cair na fórmula de sucesso de bilheteria que no Brasil ficam apenas com Polícia combatendo tráfico de drogas nas favelas... ou as comédias bobas com atores da Globo.
Daniel Ribeiro em seu primeiro longa metragem sabe o que quer dizer e como quer dizer. Personagens gays que vivem dilemas comuns a todas as pessoas. Sem cair no já importante mas, repetitivo de mostrar como os homossexuais sofrem preconceitos.
É fácil amar esse filme, Léo, Portador de deficiência visual que como muitos de nós alguma na vida já se viu sem novidade, preso no próprio mundo, na rotina e no caso dele na superproteção, vive dois extremos ou as pessoas tem pena dele e o querem proteger o tempo todo ou tem os colegas idiotas da classe pra tirar sarro. De repente chega alguém que o lança no mundo, que longe de sentir pena lhe dar asas. Que propõe transgredir as regras, que o aceita como ele é, sem pena... sem mas.
Lembro que no final da minha quarta série fiquei com uma doença nos pés que me impediam de andar direito e nos momentos mais críticos me impediam de andar, meu pai tinha que me levar e buscar na escola de carro, minha avó queria que eu parasse de estudar... as pessoas achavam estranhos como andava e na quinta série conheci três amigos incríveis, Alana, Iolanda e Luan... que não estavam nem aí pra minha doença e me levavam a todos os lugares, subia montanha, entrava em mato... lembro de Iolanda me levando uma vez na bicicleta fazendo o som de ambulância e dizendo que estava transportando o doente, lembro que eles pegavam carona comigo e eram uma algazarra no carro, apaixonei-me por eles.
Todos nós podemos nos identificar com a história de Léo. Que é contada com muito maestria; excelente trilha sonora, ótima fotografia. Enquanto a tela está escura ouvimos o canto de pássaro e som de água até a cena mostrar um belo dia de sol. A atuação está excelente, os olhares... dizem tanta mais tanta coisa... nossa eles arrasaram.
Divertido... nossa ri muito, singelo, delicado, belo e encantador. Todos nós queremos ser independentes... mas amar alguém não nos tira isso. Quem ama, não acorrenta, não prendi, dá asas, dá mundos. Obrigado a Daniel Ribeiro por essa obra tão apaixonante e comovente, obrigado a Vitrine Filmes que investiu em delicadeza e beleza, obrigado a Guilherme Lobo, Fabio Audi e Tess Amorim por personagens inesquecíveis. Obrigado a galera que lutou pela exibição do filme, obrigado ao Espaço de Cinema Itaú, Glauber Rocha por acredito em espectadores de bom gosto. E obrigado a todos os meu amores amigos e amigos amores que nunca me deixaram voltar sozinho.
Um conselho: corram para ver o filme, 10 de abril próxima quinta-feira. — com Neide Santana em Espaço Itaú de Cinema - Glauber Rocha.
Morte e Vida Severina, adaptação para a TV de Walter Avancini, é uma obra pugente. Walter prioriza mais a paisagem do que as feições dos personagens. Mesmo no início quando Severino se apresenta nós o vemos lá longe em meio a uma vegeação deserta. Na segunda parte (Irmãos das Almas) só vemos a silhetas e sombras enquanto o sol se põe, cena de grande beleza, como sombras, espectros caminhando durante a morte do sol, mas afinal é isso que são os retirantes; fantasmas... Avancini sempre parte da paisagem e depois lentamente vai aproximando-se do rosto de Severino, o homem e suas sensações são resultados do lugar, tudo que ele sente dependi de onde se encontro num determinismo geografico, a cena do enterro é muito tocante, somente senhoras idosas cantando a ladainha para um morto, tudo de uma simplicidade e pobreza contundendes, lembrou-me minha infância: a mesma casa de adobos e o mesmo ríimo e tom das músicas dos enterros, depois a câmera afasta-se e a janela torna-se uma moldura de mais uma morte que Severino encontra em sua jornada rumo ao mar. A cena protagonizada por Elba Ramalho é umas das minhas favoritas, principalmente a partir do momento em que enaquento ela canta são expostas cenas de crianças, idosos, mulheres da mesma cor de terra com uma expressão de tristeza e de desalento, impossível não se emocionar; Comovente! E ao final novamente a sombra de Severino em meio à paisagem. A próxima morte que Severino encontra é em meio à fartura, nos canaviais... porém logo ele nota que aquela Terra não pertence aos trabalhadores, a parte que lhes cabe naquele latifúndio é apenas a Cova rasa e pequena onde são enterrados. A força desta obra está principalmente nos enquadramentos, nas atuações de José Dumont, Sebastião Vasconcelos, Tânia Alves e Elba, além de tudo, o parecer tão verdadeiro e real, colocar cenas reais tornou a obra ainda mais impactante. Excelente trabalho, feito com esmero e talento, feito para fazer-nos se emocionar, refletir e se encantar. Nota dez para a maquiagem e produção de arte, tudo muito detalhista e verdadeiro.
12 Anos de escravidão é um espelho do que os olhos viram ontem!
É estranho, o cinema produz inúmeras obras sobre o Holocausto, a lista de filmes é imensa, porém pouco se produz sobre um período tão longo e sombrio da história da humanidade. 12 anos de escravidão é portanto uma obra ímpar e indispensável. A película é feita pra incomodar-nos, difícil de assistir... não só por causar pena, tristeza; mas pela indignação, pela revolta... as consequências da escravidão nos alcançam até hoje, acho de uma relevância imensurável a arte nos mostrar o que acontece quando alguns sere humanos acreditam ser melhores que outros seja qual for a categoria, sexo, gênero, cor, religião, sexualidade. Desculpem historiadores o meu anacronismo, mas há crueldade... há perversidade... que nos levam aos soluços, à raiva! Filmes como este são de uma relevância avassaladora, há aqueles iludidos que acreditam que todos os preconceitos foram sanados, ou pior há aqueles que acham que preconceito é um direito sem nocividades, inócuo... mas obras como estas nos lembram sempre, as patologias que pensamentos de superioridade podem provocar, aqui foram 12 anos de escravidão... mas na verdade a escravidão de certos indivíduos, presos em suas concepções mesquinhas e vis fazem com que esta instituição perdure até os dias de hoje!
(Fátima Pires, Professora de Teoria da História, Historiografia e Tópicos Especiais Da Escravidão, da Universidade Federal da Bahia.)
A animação baseada no obra homônima de João Cabral de Melo Neto (escrito entre 1954 e 1955 e publicado em 1955), Morte e Vida Severina, é um espetáculo visual. A obra mais famosa de João Cabral já rendeu muitas adaptações tanto para o teatro quanto para a TV. Transformou-se em peça em 1965 e ganhou prêmios na França, chegou à TV em 1977 e depois em 1981. Sucesso absoluto em todas as mídias, em animação não poderia ser diferente. Apenas em cores pretas e brancas, a animação nos leva a pensar os versos através de imagens forte, contundentes e impressionantes. Rico em simbologias e visualidade, a obra nos toca por retratar tão terrivelmente em imagens e nas palavras de Melo, o sofrimento dos retirantes. Com apenas 55 minutos e 17 segundos, a película de Afonso Serpa, abrange todo o poema, em movimentos e sombras.Algumas partes destacam-se pelas metáforas visuais. A abertura já é um deslumbre. A parte em uma senhora semeia caveiras como se fossem plantas e crescem esqueletos, ou cena em que ele tange um gado apenas de ossos. Há inúmeras passagens angustiantes e perturbadoras. Os desenhos de Miguel Falcão nos atinge na mesma proporção de as palavras de Melo... áspero, triste, tétrico... O cenário de seca e miséria... o rosto dos personagens, o sol, a terra; tudo nos impressiona pela aridez e violência com que a natureza se impõe às essas pessoas. Maravilhoso, quem é fã do livro vai amar este trabalho audiovisual. Para que as histórias jamais morram é preciso sempre renová-las. Esse trabalho dá ainda mais impulso a uma obra que desde seu lançamento alcançou a imortalidade.
A aguardada (Pelo menos pra mim) da adaptação cinematográfica do livro de Markus Suzak, A menina que roubava livros, finalmente chegou aos cinemas. Preciso deixar algumas questões bem claras: sou muito fã da obra. Já li três vezes! Ainda mais por que possui uma significação muito pessoal, selou a minha amizade com Lucas Camargo. Portanto a expectativa era muito grande. Por outro lado sou um leitor consciente. Enquanto alguns fãs de livros pensam os filmes como ilustrações das obras literárias, possuo a total noção de que um adaptação é um recorte e um ponto de vista. Estabelecido esses dois pontos, vamos às minhas impressões! A película dirigida por Brian Percival, é lindo e tocante. O elenco é excepcional. Fez-me lembrar José Saramago depois de ter visto Ensaio sobre a Cegueira de Fernando Meirelles: “ Obrigado, Fernando. Agora eu sei qual é o rosto dos meus personagens.” Impossível deixar de ver Hans como o Rush, ele está formidável, uma interpretação sensível e contida, sem grandes exageros e melodramas, fez Hans tal como livros, simpático, amável, divertido. Os outros estão ótimos também. Ben Schnetzer (Max Vandenburg) também me encantou e o ator que faz Rudy, cativante, embora de uma maneira diferente, faz um Rudy mais cortês, romântico até. As minhas favoritas estavam todas lá e cenas que não há no livro mas que ficou lindo. Exemplo: Quando Max e Liesel ficam imaginando como seria a mãe de Hitler dando bronca nele. Em fim... queria contar mil coisas achei fofa, linda e cativante! Mas não dá, vejam o filme. A fotografia é outra beleza, tons sombrios e lúgubres, mas o porão um lugar escuro, tem uma fotografia clara. Afinal lá onde estão as palavras e Max, a coragem, a esperança, a amizade; onde estão coisas estão não há trevas e sombras. Estava num clima bem diferente do filme e esse conseguiu me atrair, prender-me. Há muitos cenas que me levaram as lágrimas: quando Hans volta. Quando Liesel e Max se despedem. Mas quando começa O fim do Mundo parte II, é difícil ler e ouvir, lágrimas e soluços. Filme não substitui livro, o complementa, deve ser um convite a lê-lo ou relê-lo. Assim que acabou o filme deu-me vontade chegar em casa e... “Primeiro, as cores. Depois, os humanos...” A morte diz uma frase no filme que achei sensacional, “conhecer Liesel me fez querer saber como é viver.” As palavras salvam-me todos os dias assim como a Liesel e Max. Arte serve para nos impedir de existir pouco, hoje eu vivi!
Para mim simplesmente fantástico, adorei o filme! Por mil motivos... a trilha, as atuações, a direção mas principalmente pelos paralelos... o capítulo Delirium é um soco!
Este filme merece uma crítica melhor do que eu sou capaz de fazer. Posso apenas de dizer que mostrar a importância da arte e do próprio amor e sexo como resistências em período de ditadura, ainda mais a nossa, merece que corramos todos para prestigiar. Assisti ontem e já quero vê-lo de novo.
Sempre tenho receio e pré-conceito quando surge uma nova franquia que almeja ser o sucesso de bilheteria do momento e pior ainda quando é destinado ao público jovem. Depois do fracasso e decepção de muitos adolescente e acreditem adultos que enlouqueceram com Crepúsculo, o meu olhar para Jogos Vorazes não era muito otimista. Assisti ao primeiro filme, interessante não me empolgou muito, ainda assim foi um passo considerável. Um filme destinado ao grande público que fale sobre distopia, faça uma crítica a violência, aos reality show e tenha uma mulher lutando, já é uma vitória, mas é em Em Chamas que Jogos Vorazes torna-se um filme importante e interessante, resistência, crítica ao consumismo, manifestações, conscientização políticas e MULHERES fortes, corajosas e guerreiras tomam imensas proporções. Claro que muito ainda vão com olhar ingênuo, pelas histórias de amor, pela violência, pelos figurinos extravagantes mas estes nunca conseguem penetrar o âmago de nada. Mas um espectador de olhar mais atento perceberá referências clássicas nesse filme. Espero que com o sucesso deste longa, deixe-se os Crepúsculos e os Percy Jackson para trás. Entramos na era das manifestações, das resistências, e os jovens são parte integrante desse novo despertar. "Se podes olhar, vê, se podes vê repara".
Não sei o que aconteceu exatamente, adorei os trailer... fui com toda garra para amar o filme, mas a verdade é que foi simplesmente bom, na minha opinião é claro, achei exagerado a ação, as lutas, tudo... senti falta do estilo de Snyder... parecia mais um filme do Bay, queria algo menor... no primeiro filme ele já salva o planeta da terra... achei a ação de mais, o melhor é a interpretação dos autores excelentes e os flashbacks. A trilha também ta boa, se não tivessem exagerado na ação teria adorado o filme.
Eu sou fã do livro e achei o filme maravilhoso. Adorei a concepção cênica do filme. Na corte a elite faz da vida uma peça todos estão hipocritamente representando papéis. Achei lindo, comovente, intenso, visceral e arrebatador.
Enquanto sorrimos percebemos uma lágrima escorrer pela face, enquanro choramos notamos que um sorriso se mistura apo choro. Enquanto sentimos pensamos e durante o pensamento sentimos. Charles Chaplin é genialidade pura. "A picture with a smile - and perhaps, a tear." São muitos sorrisos e muitas lágrimas.
Para mim um soco na mente. Discordo de alguns sobre a atuação achei todos perfeitos, até o Cauã tava bem. João Miguel ótimo e Caroline Abras me surprendeu. Roteiro puta que pariu muito bom. Percebe-se que não houve verba para a parte técnica mais um bom roteiro que envolve, emociona, diverte nos arrebata e nos leva a reflexão salva tudo isso. Adorei os personagens me vi com o coração na mão torcendo por ele, temendo pela suas sortes. Adorei o filme.Brasil.................
Esse filme mostra o processo imperisalista, principalmente no sentido cultural. Johnson é aquilo que os ingleses chamavam assimilados. Mostra todo o preconceito contra os negros. E como eles sofreram um processo de aculturação embora claro Mister Johnson soubesse aproveitar a situação, mas a questão é que ele se senti parte de um mundo que ele não conhece e não entendi, que nunca viu. É o esteriótipo do assimilado!
Esse filme gera uma discussão muito pertinente. Até onde vai o poder da ONUe até onde ela submetida às grandes potências? Até onde a ajuda a países da África se deve a questões financeira e não humanitárias? Questões que exigem reflexões argutas e profundas. Outra prosposta, quando a África vai passar a ajudar a si mesma? Uma das questões que o escritor moçambicano Mia Couto, propõe em seu livro, O Último Voo Do Flamingo, os africanos possuem força e precisam encontra-la dentro de si.
O destaque desse filme em detrimento de tantas outras importantes obras cinematográfica do tema é mostra ainda que timidamente a resistência judaica. Eles sempre parecem passivos, sonâmbulos e nesse filme percebemos que não é bem assim. Outra coisa muito relevante é o sargento ajudar um judeu, quantas pessoas por medo se alistaram e serviram ao nazismo embora não concordassem com ele e quantas outras se arricaram ao ajudar os judeus. Além dessa questões pertinentes e fundamentais ainda temos o poder da música, da arte. Impossível não amar esse filme!
O filme é principalmente sobre uma parte do processo da abolição da escravatura nos EUA, e por iss é tão bom, não é apenas sobre o Lincoln, mas sim sobre um período da história muito importante para a causa abolicionista. Nem preciso dizer que a direção é ótima.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista Agora26 de Março de 2014. Hoje Eu Quero Voltar Sozinho pela 5ª vez. Mas dessa vez foi ainda mais especial, pois estava com as Giovanas da minha vida. Janine Cardoso e Suzernagle Bento. Depois de rir muito, se encantar e comentar cada detalhe do filme, três rodadas de príncipe maluco para fechar a noite. Valeu meninas!
Eu Te Amo Renato
3.2 153Eu Te Amo Renato.
Eu Te Amo Renato é um filme independente, percebe-se pela fotografia quase de novela. A ideia é melhor que a execução, mas ainda assim o filme consegue ter beleza. O filme começa com a morte da mãe do André, um dos protagonistas. É esse fato que levará a personagem a voltar a morar em uma cidade do município do Rio de Janeiro. Lá ele encontra o melhor amigo de infância, o Beto que namora a Adriana. Os três jovens iniciam uma relação de amizade, cumplicidade, companheirismo e sexo. Algumas cenas são muito bonitas, o banho de chuva, o por-do-sol. Embora haja sexo, tudo é feito com sensualidade e não com vulgaridade. A trilha sonora não podia ser melhor Legião Urbana, afinal o Renato do título é o Renato Russo, todas as cenas são de músicas do Legião Urbana.
“É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã” Essa é a máxima do filme, a personagem Adriana, releva muita coisa pois sabe que um dos dois garotos vai morrer. Achei esse ponto interessante. Se tivéssemos a morte tão visível, tão concreta deixaríamos muitas coisas para lá.
O ponto negativo do filme fica por conta de um elenco que não consegue dar conta de emoções mais fortes e pungentes. Mas isso não consegui estraga certo encantamento que o filme proporciona. Vale a pena conferir, pelas formas de amar, pelas músicas...
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Eu Te Amo Renato
3.2 153O elenco não é muito bom, e alguns dramas pareceram forçados, mas vale a pena assisti, tem algumas cenas muito bonitas!
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraGalera quanto aos comentário preconceituosos ou intolerantes, apenas ignorem. Todo ser humano trancado e fechado em seu mundo preto e branco é digno de pena. Revela pequenez de mente e de raciocínio. Não gostaram? É uma pena por que o filme é belo e não precisa do seu olhar para sê-lo.
[spoiler][/spoiler] Lembrem-se de Léo dê as mãos e vão ser felizes vocês não estão sozinho há muitos ao longo da história, do desenvolvimento da ciência e arte.
O próprio Daniel Ribeiro assumidamente gay, que com seus curtas já ganhou mais de 100 prêmios e em seu primeiro longa levou Berlim ao delírio, isso é resposta. Deixei os tolos pra lá, eles talvez precisem assisti Clube de Compras Dalas primeiro.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista Agora[spoiler][/spoiler]Quando o nome do filme vira o nome do curta chega me arrepiei... foi tão lindo!
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraAcabei de chegar da pré-estréia do esperado longa metragem Hoje Eu Quero Voltar Sozinho. E preciso deixar minhas impressões. A primeira vez que tive contato com o curto que inspirou o longa (Eu Não Quero Voltar Sozinho) foi na 3ª Amostra de Possíveis Sexualidades que acontece em Salvado no segundo semestre do ano, foram expostos uns 6 curtas e tinhamos que votar naquele que achamos o melhor. De cara amei o trabalho e meu voto foi para ele. Depois ouvir falar de outro curta de Daniel Ribeiro premiado com o Urso de Cristal em Berlim, Café com Leite em que um rapaz após a morte dos pais precisa assumir a responsabilidade e cuidar do irmão mais novo. Percebi que surgia um novo diretor, pronto para fazer filmes brasileiros, sem cair na fórmula de sucesso de bilheteria que no Brasil ficam apenas com Polícia combatendo tráfico de drogas nas favelas... ou as comédias bobas com atores da Globo.
Daniel Ribeiro em seu primeiro longa metragem sabe o que quer dizer e como quer dizer. Personagens gays que vivem dilemas comuns a todas as pessoas. Sem cair no já importante mas, repetitivo de mostrar como os homossexuais sofrem preconceitos.
É fácil amar esse filme, Léo, Portador de deficiência visual que como muitos de nós alguma na vida já se viu sem novidade, preso no próprio mundo, na rotina e no caso dele na superproteção, vive dois extremos ou as pessoas tem pena dele e o querem proteger o tempo todo ou tem os colegas idiotas da classe pra tirar sarro. De repente chega alguém que o lança no mundo, que longe de sentir pena lhe dar asas. Que propõe transgredir as regras, que o aceita como ele é, sem pena... sem mas.
Lembro que no final da minha quarta série fiquei com uma doença nos pés que me impediam de andar direito e nos momentos mais críticos me impediam de andar, meu pai tinha que me levar e buscar na escola de carro, minha avó queria que eu parasse de estudar... as pessoas achavam estranhos como andava e na quinta série conheci três amigos incríveis, Alana, Iolanda e Luan... que não estavam nem aí pra minha doença e me levavam a todos os lugares, subia montanha, entrava em mato... lembro de Iolanda me levando uma vez na bicicleta fazendo o som de ambulância e dizendo que estava transportando o doente, lembro que eles pegavam carona comigo e eram uma algazarra no carro, apaixonei-me por eles.
Todos nós podemos nos identificar com a história de Léo. Que é contada com muito maestria; excelente trilha sonora, ótima fotografia. Enquanto a tela está escura ouvimos o canto de pássaro e som de água até a cena mostrar um belo dia de sol. A atuação está excelente, os olhares... dizem tanta mais tanta coisa... nossa eles arrasaram.
Divertido... nossa ri muito, singelo, delicado, belo e encantador. Todos nós queremos ser independentes... mas amar alguém não nos tira isso. Quem ama, não acorrenta, não prendi, dá asas, dá mundos. Obrigado a Daniel Ribeiro por essa obra tão apaixonante e comovente, obrigado a Vitrine Filmes que investiu em delicadeza e beleza, obrigado a Guilherme Lobo, Fabio Audi e Tess Amorim por personagens inesquecíveis. Obrigado a galera que lutou pela exibição do filme, obrigado ao Espaço de Cinema Itaú, Glauber Rocha por acredito em espectadores de bom gosto. E obrigado a todos os meu amores amigos e amigos amores que nunca me deixaram voltar sozinho.
Um conselho: corram para ver o filme, 10 de abril próxima quinta-feira. — com Neide Santana em Espaço Itaú de Cinema - Glauber Rocha.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraGarantido meu ingresso para Pré-estreia aqui em Salvador.... chega logo sábado!
Morte e Vida Severina
4.0 46Morte e Vida Severina, adaptação para a TV de Walter Avancini, é uma obra pugente. Walter prioriza mais a paisagem do que as feições dos personagens. Mesmo no início quando Severino se apresenta nós o vemos lá longe em meio a uma vegeação deserta. Na segunda parte (Irmãos das Almas) só vemos a silhetas e sombras enquanto o sol se põe, cena de grande beleza, como sombras, espectros caminhando durante a morte do sol, mas afinal é isso que são os retirantes; fantasmas...
Avancini sempre parte da paisagem e depois lentamente vai aproximando-se do rosto de Severino, o homem e suas sensações são resultados do lugar, tudo que ele sente dependi de onde se encontro num determinismo geografico, a cena do enterro é muito tocante, somente senhoras idosas cantando a ladainha para um morto, tudo de uma simplicidade e pobreza contundendes, lembrou-me minha infância: a mesma casa de adobos e o mesmo ríimo e tom das músicas dos enterros, depois a câmera afasta-se e a janela torna-se uma moldura de mais uma morte que Severino encontra em sua jornada rumo ao mar.
A cena protagonizada por Elba Ramalho é umas das minhas favoritas, principalmente a partir do momento em que enaquento ela canta são expostas cenas de crianças, idosos, mulheres da mesma cor de terra com uma expressão de tristeza e de desalento, impossível não se emocionar; Comovente! E ao final novamente a sombra de Severino em meio à paisagem.
A próxima morte que Severino encontra é em meio à fartura, nos canaviais... porém logo ele nota que aquela Terra não pertence aos trabalhadores, a parte que lhes cabe naquele latifúndio é apenas a Cova rasa e pequena onde são enterrados.
A força desta obra está principalmente nos enquadramentos, nas atuações de José Dumont, Sebastião Vasconcelos, Tânia Alves e Elba, além de tudo, o parecer tão verdadeiro e real, colocar cenas reais tornou a obra ainda mais impactante. Excelente trabalho, feito com esmero e talento, feito para fazer-nos se emocionar, refletir e se encantar. Nota dez para a maquiagem e produção de arte, tudo muito detalhista e verdadeiro.
12 Anos de Escravidão
4.3 3,0K12 Anos de escravidão é um espelho do que os olhos viram ontem!
É estranho, o cinema produz inúmeras obras sobre o Holocausto, a lista de filmes é imensa, porém pouco se produz sobre um período tão longo e sombrio da história da humanidade. 12 anos de escravidão é portanto uma obra ímpar e indispensável. A película é feita pra incomodar-nos, difícil de assistir... não só por causar pena, tristeza; mas pela indignação, pela revolta... as consequências da escravidão nos alcançam até hoje, acho de uma relevância imensurável a arte nos mostrar o que acontece quando alguns sere humanos acreditam ser melhores que outros seja qual for a categoria, sexo, gênero, cor, religião, sexualidade. Desculpem historiadores o meu anacronismo, mas há crueldade... há perversidade... que nos levam aos soluços, à raiva! Filmes como este são de uma relevância avassaladora, há aqueles iludidos que acreditam que todos os preconceitos foram sanados, ou pior há aqueles que acham que preconceito é um direito sem nocividades, inócuo... mas obras como estas nos lembram sempre, as patologias que pensamentos de superioridade podem provocar, aqui foram 12 anos de escravidão... mas na verdade a escravidão de certos indivíduos, presos em suas concepções mesquinhas e vis fazem com que esta instituição perdure até os dias de hoje!
Morte e Vida Severina em Desenho Animado
4.4 66Morte e Vida Severina
(Animação)
Resenha
“Arte pura, adorei!”
(Fátima Pires, Professora de Teoria da História, Historiografia e Tópicos Especiais Da Escravidão, da Universidade Federal da Bahia.)
A animação baseada no obra homônima de João Cabral de Melo Neto (escrito entre 1954 e 1955 e publicado em 1955), Morte e Vida Severina, é um espetáculo visual. A obra mais famosa de João Cabral já rendeu muitas adaptações tanto para o teatro quanto para a TV. Transformou-se em peça em 1965 e ganhou prêmios na França, chegou à TV em 1977 e depois em 1981. Sucesso absoluto em todas as mídias, em animação não poderia ser diferente.
Apenas em cores pretas e brancas, a animação nos leva a pensar os versos através de imagens forte, contundentes e impressionantes. Rico em simbologias e visualidade, a obra nos toca por retratar tão terrivelmente em imagens e nas palavras de Melo, o sofrimento dos retirantes.
Com apenas 55 minutos e 17 segundos, a película de Afonso Serpa, abrange todo o poema, em movimentos e sombras.Algumas partes destacam-se pelas metáforas visuais. A abertura já é um deslumbre. A parte em uma senhora semeia caveiras como se fossem plantas e crescem esqueletos, ou cena em que ele tange um gado apenas de ossos. Há inúmeras passagens angustiantes e perturbadoras. Os desenhos de Miguel Falcão nos atinge na mesma proporção de as palavras de Melo... áspero, triste, tétrico...
O cenário de seca e miséria... o rosto dos personagens, o sol, a terra; tudo nos impressiona pela aridez e violência com que a natureza se impõe às essas pessoas.
Maravilhoso, quem é fã do livro vai amar este trabalho audiovisual. Para que as histórias jamais morram é preciso sempre renová-las. Esse trabalho dá ainda mais impulso a uma obra que desde seu lançamento alcançou a imortalidade.
A Menina que Roubava Livros
4.0 3,4K Assista AgoraA Menina Que Roubava Livros (Filme)
A aguardada (Pelo menos pra mim) da adaptação cinematográfica do livro de Markus Suzak, A menina que roubava livros, finalmente chegou aos cinemas. Preciso deixar algumas questões bem claras: sou muito fã da obra. Já li três vezes! Ainda mais por que possui uma significação muito pessoal, selou a minha amizade com Lucas Camargo. Portanto a expectativa era muito grande. Por outro lado sou um leitor consciente. Enquanto alguns fãs de livros pensam os filmes como ilustrações das obras literárias, possuo a total noção de que um adaptação é um recorte e um ponto de vista. Estabelecido esses dois pontos, vamos às minhas impressões!
A película dirigida por Brian Percival, é lindo e tocante. O elenco é excepcional. Fez-me lembrar José Saramago depois de ter visto Ensaio sobre a Cegueira de Fernando Meirelles: “ Obrigado, Fernando. Agora eu sei qual é o rosto dos meus personagens.” Impossível deixar de ver Hans como o Rush, ele está formidável, uma interpretação sensível e contida, sem grandes exageros e melodramas, fez Hans tal como livros, simpático, amável, divertido. Os outros estão ótimos também. Ben Schnetzer (Max Vandenburg) também me encantou e o ator que faz Rudy, cativante, embora de uma maneira diferente, faz um Rudy mais cortês, romântico até. As minhas favoritas estavam todas lá e cenas que não há no livro mas que ficou lindo. Exemplo: Quando Max e Liesel ficam imaginando como seria a mãe de Hitler dando bronca nele. Em fim... queria contar mil coisas achei fofa, linda e cativante! Mas não dá, vejam o filme.
A fotografia é outra beleza, tons sombrios e lúgubres, mas o porão um lugar escuro, tem uma fotografia clara. Afinal lá onde estão as palavras e Max, a coragem, a esperança, a amizade; onde estão coisas estão não há trevas e sombras. Estava num clima bem diferente do filme e esse conseguiu me atrair, prender-me. Há muitos cenas que me levaram as lágrimas: quando Hans volta. Quando Liesel e Max se despedem. Mas quando começa O fim do Mundo parte II, é difícil ler e ouvir, lágrimas e soluços.
Filme não substitui livro, o complementa, deve ser um convite a lê-lo ou relê-lo. Assim que acabou o filme deu-me vontade chegar em casa e... “Primeiro, as cores. Depois, os humanos...” A morte diz uma frase no filme que achei sensacional, “conhecer Liesel me fez querer saber como é viver.”
As palavras salvam-me todos os dias assim como a Liesel e Max. Arte serve para nos impedir de existir pouco, hoje eu vivi!
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraPara mim simplesmente fantástico, adorei o filme! Por mil motivos... a trilha, as atuações, a direção mas principalmente pelos paralelos... o capítulo Delirium é um soco!
Além da Fronteira
3.8 439 Assista AgoraO que será que aconteceu depois? Acredito que eles possam se encontrar além da fronteira..."O amor sempre encontra um caminho." mesmo na escuridão.
Tatuagem
4.2 923 Assista AgoraEste filme merece uma crítica melhor do que eu sou capaz de fazer. Posso apenas de dizer que mostrar a importância da arte e do próprio amor e sexo como resistências em período de ditadura, ainda mais a nossa, merece que corramos todos para prestigiar. Assisti ontem e já quero vê-lo de novo.
Jogos Vorazes: Em Chamas
4.0 3,3K Assista AgoraSempre tenho receio e pré-conceito quando surge uma nova franquia que almeja ser o sucesso de bilheteria do momento e pior ainda quando é destinado ao público jovem. Depois do fracasso e decepção de muitos adolescente e acreditem adultos que enlouqueceram com Crepúsculo, o meu olhar para Jogos Vorazes não era muito otimista. Assisti ao primeiro filme, interessante não me empolgou muito, ainda assim foi um passo considerável. Um filme destinado ao grande público que fale sobre distopia, faça uma crítica a violência, aos reality show e tenha uma mulher lutando, já é uma vitória, mas é em Em Chamas que Jogos Vorazes torna-se um filme importante e interessante, resistência, crítica ao consumismo, manifestações, conscientização políticas e MULHERES fortes, corajosas e guerreiras tomam imensas proporções. Claro que muito ainda vão com olhar ingênuo, pelas histórias de amor, pela violência, pelos figurinos extravagantes mas estes nunca conseguem penetrar o âmago de nada. Mas um espectador de olhar mais atento perceberá referências clássicas nesse filme. Espero que com o sucesso deste longa, deixe-se os Crepúsculos e os Percy Jackson para trás. Entramos na era das manifestações, das resistências, e os jovens são parte integrante desse novo despertar. "Se podes olhar, vê, se podes vê repara".
O Homem de Aço
3.6 3,9K Assista AgoraNão sei o que aconteceu exatamente, adorei os trailer... fui com toda garra para amar o filme, mas a verdade é que foi simplesmente bom, na minha opinião é claro, achei exagerado a ação, as lutas, tudo... senti falta do estilo de Snyder... parecia mais um filme do Bay, queria algo menor... no primeiro filme ele já salva o planeta da terra... achei a ação de mais, o melhor é a interpretação dos autores excelentes e os flashbacks. A trilha também ta boa, se não tivessem exagerado na ação teria adorado o filme.
Anna Karenina
3.7 1,2K Assista AgoraEu sou fã do livro e achei o filme maravilhoso. Adorei a concepção cênica do filme. Na corte a elite faz da vida uma peça todos estão hipocritamente representando papéis. Achei lindo, comovente, intenso, visceral e arrebatador.
O Garoto
4.5 584 Assista AgoraEnquanto sorrimos percebemos uma lágrima escorrer pela face, enquanro choramos notamos que um sorriso se mistura apo choro. Enquanto sentimos pensamos e durante o pensamento sentimos. Charles Chaplin é genialidade pura. "A picture with a smile - and perhaps, a tear." São muitos sorrisos e muitas lágrimas.
Se Nada Mais Der Certo
3.6 114 Assista AgoraPara mim um soco na mente. Discordo de alguns sobre a atuação achei todos perfeitos, até o Cauã tava bem. João Miguel ótimo e Caroline Abras me surprendeu. Roteiro puta que pariu muito bom. Percebe-se que não houve verba para a parte técnica mais um bom roteiro que envolve, emociona, diverte nos arrebata e nos leva a reflexão salva tudo isso. Adorei os personagens me vi com o coração na mão torcendo por ele, temendo pela suas sortes. Adorei o filme.Brasil.................
Mister Johnson: No Coração da África
3.1 2Esse filme mostra o processo imperisalista, principalmente no sentido cultural. Johnson é aquilo que os ingleses chamavam assimilados. Mostra todo o preconceito contra os negros. E como eles sofreram um processo de aculturação embora claro Mister Johnson soubesse aproveitar a situação, mas a questão é que ele se senti parte de um mundo que ele não conhece e não entendi, que nunca viu. É o esteriótipo do assimilado!
Hotel Ruanda
4.1 628 Assista AgoraEsse filme gera uma discussão muito pertinente. Até onde vai o poder da ONUe até onde ela submetida às grandes potências? Até onde a ajuda a países da África se deve a questões financeira e não humanitárias? Questões que exigem reflexões argutas e profundas. Outra prosposta, quando a África vai passar a ajudar a si mesma? Uma das questões que o escritor moçambicano Mia Couto, propõe em seu livro, O Último Voo Do Flamingo, os africanos possuem força e precisam encontra-la dentro de si.
O Pianista
4.4 1,8K Assista AgoraO destaque desse filme em detrimento de tantas outras importantes obras cinematográfica do tema é mostra ainda que timidamente a resistência judaica. Eles sempre parecem passivos, sonâmbulos e nesse filme percebemos que não é bem assim. Outra coisa muito relevante é o sargento ajudar um judeu, quantas pessoas por medo se alistaram e serviram ao nazismo embora não concordassem com ele e quantas outras se arricaram ao ajudar os judeus. Além dessa questões pertinentes e fundamentais ainda temos o poder da música, da arte. Impossível não amar esse filme!
Lincoln
3.5 1,5KO filme é principalmente sobre uma parte do processo da abolição da escravatura nos EUA, e por iss é tão bom, não é apenas sobre o Lincoln, mas sim sobre um período da história muito importante para a causa abolicionista. Nem preciso dizer que a direção é ótima.
O Lado Bom da Vida
3.7 4,7K Assista AgoraPerfeito! De uma beleza extraórdinária. Ri e cherei muito.