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  • Pedro Dib

    ERA UMA VEZ EM NOVA YORK [2014] - CRÍTICA

    Desde Kurosawa-Mifune ou Truffaut-Léaud, tivemos algumas colaborações diretor-ator que marcaram suas respectivas épocas. Este filme é o exemplo definitivo de por que James Gray e Joaquin Phoenix marcam a nossa.

    Era Uma Vez em Nova York (The Immigrant) conta a história de Ewa (Marion Cotillard), uma imigrante polonesa que aceita a ajuda do cafetão Bruno (Joaquin Phoenix) quando sua irmã é barrada de entrar em Nova York por ter uma doença pulmonar. Enquanto isso, o mágico Emil (Jeremy Renner), primo de Bruno, se envolve com Ewa e traz a ela um lado que Bruno não seria capaz de trazer.

    Como todos triângulos amorosos, temos aqui os dois lados de uma moeda. Bruno é cru, frio e direto sobre seus sentimentos e vontades, como um homem rico e poderoso pode (ou poderia, na década de 20 em Nova York) ser. Enquanto Emil é doce e cheio de ilusões, bem como Orlando, o pseudônimo mágico que encarna nos palcos dos bares da cidade.

    Essa dualidade funciona de maneira excepcional, nesta obra prima contemporânea, pelas atuações. Marion Cotillard faz uma Ewa indecisa e perdida no mundo, buscando apenas o bem de quem ama. Marion atua de maneira minimalista e contida, porém seus olhos melancólicos com sotaque polonês dizem tudo o que há de necessário.

    Dito isso, Joaquin Phoenix é o astro do filme. Um dos melhores atores de sua geração, o porto-riquenho dá uma performance perturbadamente genial em uma de suas mais bem escritas personagens. Se faltava algo a ser provado depois de O Mestre (2012, Paul Thomas Anderson), está óbvio agora que Phoenix é, indubitavelmente, um gênio na frente das câmeras.

    O figurino e o set não deixam a desejar, retratando de maneira já muito comum a Nova York dos anos 20. A trilha sonora, porém, tragicamente acompanha o ritmo do filme como duas crianças correndo de mãos dadas - uma nunca deixando a outra ficar muito para trás

    A direção de Gray é muito parecida com a de seus trabalhos anteriores, a paleta talvez um pouco mais depressivamente amarela, e a câmera estática, mas nunca monótona.

    James Gray é um excelente cineasta e um ótimo diretor de atores, sua parceria com Joaquin Phoenix está, agora, mais estabelecida do que nunca; Marion Cotillard prova que sabe atuar tão bem em polonês quanto em inglês ou francês; Jeremy Renner não se destaca, porém acompanha bem o resto do elenco.

    Era Uma Vez em Nova York é um filme difícil, pesado, porém recompensador, talvez como a própria vida de Ewa em Nova York.

    5/5

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Henrique Martins
    Henrique Martins

    Gosto muito das suas críticas. Você parece ter um domínio grande do assunto e é tão jovem.

  • Breno Bergamo
    Breno Bergamo

    Oi,Pedro!Valeu por aceitar!Um abraço.

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