O filme é bonito pra caralho. Toca pedaços muito pessoais da minha própria experiência com a mortalidade. E, ao mesmo tempo, é sobre um homem putaço vestindo um lençol e quebrando as coisas tudo. Impossível não gostar...
O filme é interessante e até consegue ser bastante divertido a maior parte do tempo, mas escorrega. Infelizmente, fica claro que tiveram muita dificuldade em bater o tempo pretendido pro longa, o que gera diversas cenas alongadas e desnecessárias. No mais, vale conferir. Pontos pela bela retratação de época!
Real. Duro e real. O retrato de descaso e precarização composto por Ken Loach nessa produção é palpável. O desespero, a desesperança e o abandono completo frente a uma horda de desinteresse e hiperburocratização. Entender a humanidade exposta pela lente de Ken Loach é entender o lado mais vil e desumano do próprio regime social capitalista. Perfeito, irretocável.
O tempo tem um caráter ruinoso. É de comum conhecimento que ele é capaz de acabar com tudo. Conceitos envelhecem. Bolhas estouram. Tudo muda. À isso se resume o filme. Direção ultrapassada, um roteiro desajeitado e atuações preguiçosas, enrolados num conceitual tão cansado que dá vergonha de encarar. Os poderosos caem, fica em mente em ver tamanha desgraça chamada de "O novo sucesso de Oliver Stone e Michael Douglas". Triste, muito triste.
Engraçado, poucas vezes um trailer me pegou tanto quanto o de La La Land. Do mesmo jeito, poucas vezes um começo de filme me trouxe um desapontamento tão grande. As duas primeiras músicas do filme trazem aquela sensação desagradável de propaganda obrigatória do YouTube, e eu fiquei esperando impaciente pros segundos passarem. O filme engrena, e como engrena. As atuações são fantásticas, Gosling e Stone deixam tudo e mais um pouco em cena, se eu pudesse mergulhar no mar daqueles olhos, de ambos, faria sem pensar. Nem tudo são flores, o canto é só aceitável e ainda que o sapateado seja muito bom, a Emma escorrega na coreografia e passa uma sensação artificial num tom Dança dos Famosos. Vale ressaltar que isso não mata o clima do filme e que os momentos menos plásticos se concentram no primeiro terço do longa. Dali pra frente é uma verdadeira viagem de som, emoções e melancolia. A direção, arrojada, inteligente e discreta, traz uma palheta de cores bem interessante, além de cortes muito bem resolvidos e jogos de luz pra lá de interessantes. Em resumo, um belo, belo filme.
Oliver Stone no auge. Charlie Sheen no auge. Michael Douglas no auge. Dificilmente a combinação não seria perfeita. Uma direção dinâmica e arrojada, atuações inspiradas e naturais. Belíssimo exemplo de cinema bem feito.
Interessante. O tema do documentário é revelante e a escolha de expor o material sempre pelo ponto de vista de fontes primárias é bem interessante. Falta um pouco de variedade e de arrojo na edição. No geral, satisfatório.
Simples, direto e real. O recorte apresentado por Loach emociona, convence e educa. Impressionante a capacidade do filme de expor com naturalidade as relações sociais em torno do jovem Casper, sua perspectiva e suas pressões. Absolutamente lindo.
O filme é ruim. A apresentação é protocolar e preguiçosa, absolutamente insossa. As atuações não são ruins, os atores estão ali, os personagens são rasos e sem grandes motivações. Salvo alguns bons momentos do Chris Pratt e o acesso de raiva da Lawrence. Vale comentar que o robô (andróide, na verdade) do Michael Sheen é bem honesto! No geral, ruim e desnecessário.
Impactante, sentimental, denso. O filme traça uma linha bem tênue entre o real e a representação do real pelo eu, e envolve o expectador nessa "falsa narrativa". Atuações impecáveis de Jake Gyllenhall, Aaron Taylor-Johnson e Michael Shannon! Direção refinada e muito efetiva.
Interessante. Moore mostra sinais de cansaço e perde o fôlego em relação aos seus trabalhos anteriores. Ainda vale ver e, levando em conta o mundo dos documentário famosos e de faço acesso, é uma produção bem relevante. O começo é definitivamente lento e menos impactante para o público brasileiro...
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista AgoraO filme é bonito pra caralho. Toca pedaços muito pessoais da minha própria experiência com a mortalidade. E, ao mesmo tempo, é sobre um homem putaço vestindo um lençol e quebrando as coisas tudo. Impossível não gostar...
O Roubo da Taça
3.2 98O filme é interessante e até consegue ser bastante divertido a maior parte do tempo, mas escorrega. Infelizmente, fica claro que tiveram muita dificuldade em bater o tempo pretendido pro longa, o que gera diversas cenas alongadas e desnecessárias. No mais, vale conferir. Pontos pela bela retratação de época!
Eu, Daniel Blake
4.3 533 Assista AgoraReal. Duro e real. O retrato de descaso e precarização composto por Ken Loach nessa produção é palpável. O desespero, a desesperança e o abandono completo frente a uma horda de desinteresse e hiperburocratização. Entender a humanidade exposta pela lente de Ken Loach é entender o lado mais vil e desumano do próprio regime social capitalista. Perfeito, irretocável.
Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme
3.3 404 Assista AgoraO tempo tem um caráter ruinoso. É de comum conhecimento que ele é capaz de acabar com tudo. Conceitos envelhecem. Bolhas estouram. Tudo muda. À isso se resume o filme. Direção ultrapassada, um roteiro desajeitado e atuações preguiçosas, enrolados num conceitual tão cansado que dá vergonha de encarar. Os poderosos caem, fica em mente em ver tamanha desgraça chamada de "O novo sucesso de Oliver Stone e Michael Douglas". Triste, muito triste.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraEngraçado, poucas vezes um trailer me pegou tanto quanto o de La La Land. Do mesmo jeito, poucas vezes um começo de filme me trouxe um desapontamento tão grande. As duas primeiras músicas do filme trazem aquela sensação desagradável de propaganda obrigatória do YouTube, e eu fiquei esperando impaciente pros segundos passarem. O filme engrena, e como engrena. As atuações são fantásticas, Gosling e Stone deixam tudo e mais um pouco em cena, se eu pudesse mergulhar no mar daqueles olhos, de ambos, faria sem pensar. Nem tudo são flores, o canto é só aceitável e ainda que o sapateado seja muito bom, a Emma escorrega na coreografia e passa uma sensação artificial num tom Dança dos Famosos. Vale ressaltar que isso não mata o clima do filme e que os momentos menos plásticos se concentram no primeiro terço do longa. Dali pra frente é uma verdadeira viagem de som, emoções e melancolia. A direção, arrojada, inteligente e discreta, traz uma palheta de cores bem interessante, além de cortes muito bem resolvidos e jogos de luz pra lá de interessantes. Em resumo, um belo, belo filme.
Wall Street: Poder e Cobiça
3.7 247 Assista AgoraOliver Stone no auge. Charlie Sheen no auge. Michael Douglas no auge. Dificilmente a combinação não seria perfeita. Uma direção dinâmica e arrojada, atuações inspiradas e naturais. Belíssimo exemplo de cinema bem feito.
Tricked
3.1 24Interessante. O tema do documentário é revelante e a escolha de expor o material sempre pelo ponto de vista de fontes primárias é bem interessante. Falta um pouco de variedade e de arrojo na edição. No geral, satisfatório.
Kes
4.2 142Simples, direto e real. O recorte apresentado por Loach emociona, convence e educa. Impressionante a capacidade do filme de expor com naturalidade as relações sociais em torno do jovem Casper, sua perspectiva e suas pressões. Absolutamente lindo.
Passageiros
3.3 1,5K Assista AgoraO filme é ruim. A apresentação é protocolar e preguiçosa, absolutamente insossa. As atuações não são ruins, os atores estão ali, os personagens são rasos e sem grandes motivações. Salvo alguns bons momentos do Chris Pratt e o acesso de raiva da Lawrence. Vale comentar que o robô (andróide, na verdade) do Michael Sheen é bem honesto! No geral, ruim e desnecessário.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraImpactante, sentimental, denso. O filme traça uma linha bem tênue entre o real e a representação do real pelo eu, e envolve o expectador nessa "falsa narrativa". Atuações impecáveis de Jake Gyllenhall, Aaron Taylor-Johnson e Michael Shannon! Direção refinada e muito efetiva.
O Invasor Americano
4.2 75 Assista AgoraInteressante. Moore mostra sinais de cansaço e perde o fôlego em relação aos seus trabalhos anteriores. Ainda vale ver e, levando em conta o mundo dos documentário famosos e de faço acesso, é uma produção bem relevante. O começo é definitivamente lento e menos impactante para o público brasileiro...