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Últimas opiniões enviadas

  • Pedro

    Um filme bem menos ambicioso que Interestelar, contudo isso não quer dizer que ele não tenha sido bom. Na verdade acho até que eles têm mais elementos em comum do que ao contrário. O filme nos mostra a importância da fraternidade e solidariedade para resolver os nossos problemas. Tanto em "Interestelar" como em "Perdido em Marte" as relações humanas são exploradas de maneira muito bonita: o seu companheiro(a), o próximo, é alguém pelo qual vale a pena lutar, é alguém pelo qual se deve amar. É esse amor, essa compaixão que são capazes de mudar o mundo, de salvar a humanidade. Em Interestelar, o amor pela sua filha salvou a personagem de Matthew McConaughey e salvou a humanidade. O amor da personagem de Anne Hathaway guiaria os astronautas para o planeta em que poderia ser iniciada uma nova sociedade. Nas próprias palavras da personagem: "Amor não é algo que nos inventamos. É poderoso. Tem que significar algo. Talvez até algo maior, algo que ainda não consigamos entender. Talvez seja algum indício, algum artefato de uma dimensão maior que nós não consigamos conceber conscientemente. Eu sou atraída através do universo a alguém que eu não vejo há uma década e que provavelmente está morto. Amor é a única coisa que nós somos capazes de sentir que transcende as dimensões do tempo e do espaço. Talvez devêssemos acreditar nisso, mesmo que ainda não consigamos entender."
    Em "Perdido em Marte" de nada importa os conhecimentos de botânica, de ciências, de matemática, em suma, da capacidade intelectual da personagem de Matt Damon de sobreviver no ambiente hostil de Marte. Ele só vai sair de lá se encontrar em seus companheiros a compaixão. O amor pelo próximo em ter que se arriscar numa missão incerta, insegura e muito mais longa deixando tudo e todos que os aguardam na Terra. Tanto a perder por apenas uma pessoa com poucas chances de sobrevivência. É de arrepiar. É um filme engraçado e emocionante. Vale a pena!

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  • Pedro

    Cheio de clichês e com nada a dizer, American Sniper, história do maior atirador de elite dos EUA - Chris Kyle, não empolga e parece que foi um filme feito para TV. A verdade é que a diretora Kathryn Bigelow estabeleceu um alto padrão para os filmes sobre guerra que viessem depois dos dela (os excelentes Guerra ao Terror e A Hora Mais Escura). Antes que digam que o filme fala da realidade, eu digo que a realidade pode ser retratada sob diferentes perspectivas. Qual o propósito de fazer um filme sobre um "herói nacional" que matou mais de 250 pessoas nos quatro turnos em que participou da guerra do Iraque? Qual a mensagem que o diretor Clint Eastwood se propõe a passar para os telespectadores? De novo, tire como exemplo o trabalho de Kathryn Bigelow em A Hora Mais Escura: a mensagem que a diretora traz para os telespectadores e a sua perspectiva sobre eventos reais (com toda aquela história de que precisamos defender o ocidente dos terroristas, blá blá...) é muito mais contributivo para o cinema; ela não peca pela glorificação dos EUA na guerra ao terror como Eastwood faz - o final do filme é terrível e passa exatamente isso. As cenas no Iraque criam uma certa tensão em torno das ações em que o personagem principal precisa tomar (ter que tomar a decisão de, por exemplo, atirar ou não em uma criança com uma bomba na mão), mas até essas cenas parecem falsas. Eastwood transforma a guerra em algo como um videogame em que o level final é matar o "chefão" - atirador de elite dos terroristas. A cena em que o atirador de elite dos "inimigos" pula de telhado em telhado nos prédios do Iraque foi bem risível, se me permite dizer. Todo o conflito moral que Chris Kyle passa entre sua mulher e seus filhos em casa e as diversas vezes em que precisa tomar a decisão de matar ou não alguém poderia ser melhor explorado e não demonstrado em clichês tipo: "queria que você estivesse aqui"; "a guerra mudou você"; "mesmo com meu marido em casa, eu não o tenho aqui". Em resumo, American Sniper foi uma decepção cheia de oportunidades perdidas e com nada a dizer. Apesar de não ser muito fã do trabalho de Bradley Cooper, ele faz uma boa atuação aqui (entretanto, nada que mereça uma indicação no lugar de Jake Gyllenhaal).

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  • Pedro

    Birdman é um filme que te deixa vidrado do início até o fim, simplesmente porque ele não para (literalmente) até a tela escurecer e aparecerem os créditos. Esse filme é uma verdadeira obra-prima da sétima arte, uma daquelas que demora para aparecer, mas quando aparece fica marcada. Simplesmente porque tudo que compõe esse filme é impecável: o roteiro, a mixagem de som, A CINEMATOGRAFIA (bendito seja Emmanuel Lubezki), a direção e as atuações. Todas elas excelentes. Sem nenhuma exceção. Iñárritu traz o melhor de sua carreira e se lança em algo completamente novo; um risco que deu muito certo. Acostumado com as histórias dramáticas e famoso pelos seus filmes com histórias cruzadas, o diretor faz um filme que é uma verdadeira montanha russa: você ri, você fica tenso, depois fica depressivo, depois ri de novo e depois fica ansioso: é um mar de emoções até o filme acabar. Iñárritu mantém sua tradição de interligar histórias, mas dessa vez as traz reunida na figura de Riggan (interpretado pelo Michael Keaton) que tem que lidar com o mundo ao redor entrando em colapso (inclusive ele mesmo) enquanto tenta ser alguém relevante. Como ser alguém relevante nos dias de hoje? O Birdman trata de muitos temas, dentre eles a vontade de ser alguém ao mesmo tempo do medo de ser ninguém. O Riggan, personagem do Keaton, não se vê na figura do Birdman que ele interpretou no passado, isso não é como ele quer ser lembrado, ele quer ser lembrado como um bom ator e não como um personagem de ficção. Mas é justamente o problema: Keaton entra em conflito porque ele não entende o mundo em que ele vive, ele não entende a lógica de como funciona "ser alguém" nos dias de hoje e ele não será ninguém porque ele não tem o conhecimento sobre esse novo mundo em que talento não é suficiente - e aí está explicado o título do filme: a Inesperada Virtude da Ignorância. Somos levados para dentro da cabeça do protagonista em conflito com o seu ego de modo que estamos tão envolvidos na perspectiva do protagonista que às vezes não conseguimos diferenciar a realidade da imaginação de Riggan. Todos nós de alguma maneira lutamos com o nosso ego para sermos alguém que queremos, seja em qualquer aspecto da nossa vida. E é por isso que Birdman é tão fascinante e fácil de se relacionar. Posso dizer com toda a certeza: o melhor filme de 2014.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Alan
    Alan

    Obrigado por aceitar Pedro!!!

  • Carol
    Carol

    Sim! Hahahaha 4,5 é o meu 5 u.u

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