Achei o filme super interessante, acho que Spike Jonze acertou em cheio ao dar foco do filme ao roteiro, não experimentando demais e deixando toda profundidade e trabalho do roteiro crescer muito.
Fiquei pensando que o ato final seria uma forma que se daria como o final feito pelo Donald, por ceder às convenções cinematográficas, ou não, pode ser uma virada na forma de conduzir o roteiro pelo Charlie mesmo, enfim, algo que pensei.
Além da questão central sobre as decepções, a carreira, a arte, a vida, vejo que o filme trabalha sobre camadas sensíveis, que se multiplicam ao se aplicar uma leitura metafórica em alguns símbolos do filme, como por exemplo, a flor, que na passagem final do longa, se mostra em contraponto à cidade, ao concreto, trazendo à tona o sensível que não deixa de existir independente do sufocamento presente no caos urbano, na sociedade em geral, e umas das mensagens que podem ser lidas através do filme, é que é preciso focar na sua flor, não deixar o seu sensível morrer, ele que te alimenta, acima de tudo.
O quanto o preconceito pode interferir na vida das pessoas? Em Loving (sobrenome dos protagonistas, mas que também remete a amor, bem propício para a história em questão), temos uma história bonita, mostrando as complicações que surgiram a partir de um relacionamento interracial, mostrando toda a face do preconceito racial, que era fortemente apoiado por alguns estados dos E.U.A, naquele contexto. Um filme importante por ser uma história real, dura e edificante, em uma situação desconhecida por muitos, que acham que o racismo não era tão forte na época em questão, ou até que não existia racismo, preconceito que infelizmente perdura até hoje. O filme como um todo é bem executado, tecnicamente muito bom, com atuações excelentes de Ruth Negga e Joel Edgerton (este que foi injustiçado no oscar, podendo entrar facilmente no lugar de Ryan Gosling). Um filme comovente que faz refletir os dias de hoje, onde há racismo evidente na sociedade, além do casamento entre homossexuais não ser liberado em diversos lugares do mundo, por motivos semelhantes aos da sociedade exposta na época do filme, triste, mas real e gritante.
Um excelente filme. Estou virando fã do Denis Villeneuve, um dos grandes nomes da atualidade; nesse filme, demonstra toda sua sensibilidade e competência, conseguindo trabalhar diversos temas com uma profundidade enorme. Está me fazendo pensar há um tempo, assim como foi em O Homem Duplicado. Amy Adams não sendo indicada, de fato foi uma falta enorme, merecia muito, inclusive, prefiro a atuação dela do que a da Emma Stone, que é uma das favoritas.
Um filme incrível, que contrapõe duas formas extremamente diferentes de se viver, sendo os momentos em que essas fissuras entre os ''dois mundos'' aparecem, os momentos mais potentes do filme; é assustador ver como o sistema está tão entranhado na sociedade, que simples modos diferentes de agir, se tornam insustentáveis em meio ao mundo capitalista. Me lembrou bastante Into the Wild, Little Miss Sunshine e Moonrise Kingdom. A fotografia é limpa e belíssima realçando sempre que possível, a natureza. O roteiro, que é bom, consegue contrapor e demonstrar claramente as fissuras e os contrapontos dos dois modos de vida, com sutileza em alguns momentos, mas sinto que em alguns outros há uma exposição desnecessária de como o modo de vida diferente seria melhor do que o modo de vida convencional, fazendo com que alguns momentos, todo o conhecimento dos filhos, por exemplo, pareça algo decorado e portanto menos crível. Viggo Mortensen, como um hippie comunista está incrível no papel, demonstrando uma força, que é necessária para se manter a estrutura familiar, mas também um sutil sofrimento, um cansaço e as dúvidas, decorrentes do modo de vida alternativa que vive com toda a família e os acontecimentos pregressos à história que está sendo contada, uma merecida indicação ao oscar. George MacKay, o qual eu não conhecia os trabalhos anteriores, também se destaca como Bodevan. O filme me fez rir e chorar, refletir sobre a minha vida, um filme que me marcou e fez com o que eu me identificasse com a fase atual da minha vida; tendo em vista os motivos pessoais e os motivos técnicos, estes fazem com que seja um grande filme.
O momento em que Rellian fala para o pai que ele só queria que ele tivesse ajudado a sua mãe e Ben diz: ''Eu também" é de uma delicadeza enorme e me tocou demais.
''Se você admite que não há esperança, então você garante que não haverá esperança. Se você admite que há um instinto para a liberdade, que existem oportunidades de mudar as coisas, então há a possibilidade de que possa contribuir para a constução de um mundo melhor.'' Noam Chomsky
Uma direção fraca e um dos piores roteiros que eu já vi no cinema brasileiro, machista e homofóbico; o filme que já estava ruim, chato e entediante, engata em uma série de piadinhas homofóbicas, que infelizmente, até hoje em dia, fazem algumas pessoas rir no cinema. Não sei porque eu ainda vejo filmes como esses, não vale nem um comentário maior. Pior filme do ano até então.
Um filme com algumas idéias interessantes, referentes à construção de um futuro com tecnologias mais desenvolvidas e uma Terra superpopulada. A construção da nave em si, com suas tecnologias e seu design, é de fato, algo bem feito, no entanto, mesmo tentando ser algo novo, original, me parece meio familiar, parece que já vi tudo aquilo; o que se repete ao longo do filme, com uma típica história de amor, alguém sozinho, preso no espaço, como em tantos outros filmes, um roteiro altamente previsível e mastigado (tudo precisa ser dito para que o espectador entenda a história?). A construção de personagens e a direção são fracas, fazendo com que eu não me preocupasse com a trajetória e os conflitos de Aurora e Jim, muito menos com Capitão Norris. O humor no filme é fraco, não funciona em nenhum momento. O filme é médio, ele entretém levemente, é um passatempo ok, mas assim como ele entretém por alguns momentos, ele também é altamente esquecível.
Adoro ver que um filme com um orçamento tão baixo como esse, consegue ser tão potente. Um filme muito bem dirigido, preciso, forte e humano. As atuações são muito boas, com destaque para Naomie Harris e Mahershala Ali. Não vi todos os filmes que possivelmente serão indicados ao oscar, mas até então, acho que merece sim o oscar de melhor filme.
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Roma
4.1 1,4K Assista AgoraUm bom filme, mas superestimado.
Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista AgoraEu realmente cansei de filmes de super herói genéricos com roteiros fracos.
Coração Vadio
4.0 8Aonde consigo o filme? Alguém sabe?
Poesia Sem Fim
4.3 89Uma viagem onírica, poética e flutuante pelo mundo de Jodorowsky.
Adaptação.
3.9 707 Assista AgoraAchei o filme super interessante, acho que Spike Jonze acertou em cheio ao dar foco do filme ao roteiro, não experimentando demais e deixando toda profundidade e trabalho do roteiro crescer muito.
Fiquei pensando que o ato final seria uma forma que se daria como o final feito pelo Donald, por ceder às convenções cinematográficas, ou não, pode ser uma virada na forma de conduzir o roteiro pelo Charlie mesmo, enfim, algo que pensei.
Além da questão central sobre as decepções, a carreira, a arte, a vida, vejo que o filme trabalha sobre camadas sensíveis, que se multiplicam ao se aplicar uma leitura metafórica em alguns símbolos do filme, como por exemplo, a flor, que na passagem final do longa, se mostra em contraponto à cidade, ao concreto, trazendo à tona o sensível que não deixa de existir independente do sufocamento presente no caos urbano, na sociedade em geral, e umas das mensagens que podem ser lidas através do filme, é que é preciso focar na sua flor, não deixar o seu sensível morrer, ele que te alimenta, acima de tudo.
Loving: Uma História de Amor
3.7 292 Assista AgoraO quanto o preconceito pode interferir na vida das pessoas?
Em Loving (sobrenome dos protagonistas, mas que também remete a amor, bem propício para a história em questão), temos uma história bonita, mostrando as complicações que surgiram a partir de um relacionamento interracial, mostrando toda a face do preconceito racial, que era fortemente apoiado por alguns estados dos E.U.A, naquele contexto. Um filme importante por ser uma história real, dura e edificante, em uma situação desconhecida por muitos, que acham que o racismo não era tão forte na época em questão, ou até que não existia racismo, preconceito que infelizmente perdura até hoje.
O filme como um todo é bem executado, tecnicamente muito bom, com atuações excelentes de Ruth Negga e Joel Edgerton (este que foi injustiçado no oscar, podendo entrar facilmente no lugar de Ryan Gosling).
Um filme comovente que faz refletir os dias de hoje, onde há racismo evidente na sociedade, além do casamento entre homossexuais não ser liberado em diversos lugares do mundo, por motivos semelhantes aos da sociedade exposta na época do filme, triste, mas real e gritante.
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraUm excelente filme. Estou virando fã do Denis Villeneuve, um dos grandes nomes da atualidade; nesse filme, demonstra toda sua sensibilidade e competência, conseguindo trabalhar diversos temas com uma profundidade enorme. Está me fazendo pensar há um tempo, assim como foi em O Homem Duplicado. Amy Adams não sendo indicada, de fato foi uma falta enorme, merecia muito, inclusive, prefiro a atuação dela do que a da Emma Stone, que é uma das favoritas.
Estrelas Além do Tempo
4.3 1,5K Assista AgoraUm bom filme, uma excelente história, com um roteiro mediano, só não entendi as indicações ao Oscar.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraUm filme incrível, que contrapõe duas formas extremamente diferentes de se viver, sendo os momentos em que essas fissuras entre os ''dois mundos'' aparecem, os momentos mais potentes do filme; é assustador ver como o sistema está tão entranhado na sociedade, que simples modos diferentes de agir, se tornam insustentáveis em meio ao mundo capitalista. Me lembrou bastante Into the Wild, Little Miss Sunshine e Moonrise Kingdom.
A fotografia é limpa e belíssima realçando sempre que possível, a natureza. O roteiro, que é bom, consegue contrapor e demonstrar claramente as fissuras e os contrapontos dos dois modos de vida, com sutileza em alguns momentos, mas sinto que em alguns outros há uma exposição desnecessária de como o modo de vida diferente seria melhor do que o modo de vida convencional, fazendo com que alguns momentos, todo o conhecimento dos filhos, por exemplo, pareça algo decorado e portanto menos crível.
Viggo Mortensen, como um hippie comunista está incrível no papel, demonstrando uma força, que é necessária para se manter a estrutura familiar, mas também um sutil sofrimento, um cansaço e as dúvidas, decorrentes do modo de vida alternativa que vive com toda a família e os acontecimentos pregressos à história que está sendo contada, uma merecida indicação ao oscar. George MacKay, o qual eu não conhecia os trabalhos anteriores, também se destaca como Bodevan.
O filme me fez rir e chorar, refletir sobre a minha vida, um filme que me marcou e fez com o que eu me identificasse com a fase atual da minha vida; tendo em vista os motivos pessoais e os motivos técnicos, estes fazem com que seja um grande filme.
O momento em que Rellian fala para o pai que ele só queria que ele tivesse ajudado a sua mãe e Ben diz: ''Eu também" é de uma delicadeza enorme e me tocou demais.
''Se você admite que não há esperança, então você garante que não haverá esperança. Se você admite que há um instinto para a liberdade, que existem oportunidades de mudar as coisas, então há a possibilidade de que possa contribuir para a constução de um mundo melhor.'' Noam Chomsky
Os Penetras 2: Quem Dá Mais?
2.1 49Uma direção fraca e um dos piores roteiros que eu já vi no cinema brasileiro, machista e homofóbico; o filme que já estava ruim, chato e entediante, engata em uma série de piadinhas homofóbicas, que infelizmente, até hoje em dia, fazem algumas pessoas rir no cinema. Não sei porque eu ainda vejo filmes como esses, não vale nem um comentário maior. Pior filme do ano até então.
Moana: Um Mar de Aventuras
4.1 1,5KUm belo filme, com uma inesperada e necessária mensagem.
Passageiros
3.3 1,5K Assista AgoraUm filme com algumas idéias interessantes, referentes à construção de um futuro com tecnologias mais desenvolvidas e uma Terra superpopulada. A construção da nave em si, com suas tecnologias e seu design, é de fato, algo bem feito, no entanto, mesmo tentando ser algo novo, original, me parece meio familiar, parece que já vi tudo aquilo; o que se repete ao longo do filme, com uma típica história de amor, alguém sozinho, preso no espaço, como em tantos outros filmes, um roteiro altamente previsível e mastigado (tudo precisa ser dito para que o espectador entenda a história?). A construção de personagens e a direção são fracas, fazendo com que eu não me preocupasse com a trajetória e os conflitos de Aurora e Jim, muito menos com Capitão Norris. O humor no filme é fraco, não funciona em nenhum momento. O filme é médio, ele entretém levemente, é um passatempo ok, mas assim como ele entretém por alguns momentos, ele também é altamente esquecível.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraAdoro ver que um filme com um orçamento tão baixo como esse, consegue ser tão potente. Um filme muito bem dirigido, preciso, forte e humano. As atuações são muito boas, com destaque para Naomie Harris e Mahershala Ali. Não vi todos os filmes que possivelmente serão indicados ao oscar, mas até então, acho que merece sim o oscar de melhor filme.