Nesta 1ª temporada quase tudo é de alta qualidade, o único elemento que não está a altura dos demais é a abertura fraca. A série começa bem e com mais tempo de tela nos episódios seguintes para os personagens mais interessantes (Omar e Lester Freamon) fica ainda melhor.
"Nós somos os reflexos das pessoas que nos fizeram" Christina (episódio 8)
Nesta 4ª temporada Lisa Joy e Nolan continuam obcecados com conceito de paternidade, William continua o personagem mais interessante e os roteiristas continuam sem saber o que fazer com Maeve (e Clementine). Acredito que por isso ela teve tão pouco tempo de tela. No geral a temporada fica abaixo apenas da 1ª em qualidade em meu conceito, mesmo com ultimo episódio bem frustrante, desfazendo logo no começo o fim marcante do 7º episódio (talvez devido a força da música de Bowie que sempre gostei muito e encaixou bem com William / Man in Black)
Achei o começo da série mais fraco do que de costume pois parecia que a 3ª temporada seria a ascensão e queda de Roman como provável sucessor, como as duas primeiras foram de Kendall e Shiv. Porém os 3 episódios finais foram bons demais para dar outra nota aqui que não a máxima, e mesmo uma certa monotonia dos episódios iniciais tem excelentes momentos como gatos imaginários, o medo de envenenamento rondando os Roy e o uso da música Rape Me do Nirvana para quebrar Siobhan. Se a prometida quarta temporada for a ultima como especulado, ela deverá ser centrada em Connor, que por ser o personagem mais parecido com Cordelia de Rei Lear (obra com mais semelhanças com Succession que já vi) ele tem boas chances de se dar bem no final, e eu já estou no aguardo.
Depois de 4 episódios bem fracos, a série engata no episódio 5 com a chegada de alguns atores e personagens interessantes como o Loki clássico e o "Lokoste" para logo terminar com um final bem frustrante de mais perguntas que respostas.
Enquanto na 1ª temporada a trilha sonora se destacava mais que os episódios iniciais, que só foram ficar ótimas lá pelo fim, aqui nesta 2ª o altíssimo nível é mantido do começo ao fim, com destaque para as cenas envolvendo Kendall mais quebrado que nunca em cenas com Shiv e com o vidro do prédio, e o casal
"Here's the thing about being rich. It's fucking great. It's like being a superhero, only better. You get to do what you want. The authorities can't really touch you. You get to wear a costume, but it's designed by Armani" Tom
Minha fala favorita de uma série com diálogos no geral muito bons. Ironicamente no núcleo mais fraco (de Tom e Greg), que pareceu tentar ser mais leve ou engraçado, mas nem precisava, já que existem várias cenas engraçadas envolvendo os personagens principais, como o terapista se esborrachando na piscina.
Até assistir "Angels in America" não sabia qual era o motivo de Spielberg viver escolhendo Tony Kushner para escrever os roteiros de seus filmes. Porém após assistir essa minissérie incrível, entendi o apelo, e agora reconheço o talento deste roteirista e pretendo buscar os outros trabalhos dele e de Mike Nichols, que juntos fizeram uma das melhores obras do excelente catálogo da HBO. Pacino e Streep são lendas do cinema e entregam trabalhos a altura de suas reputações, mas para mim quem aqui mais se destacou nesse elenco de estrelas foi Emma Thompson, com as cenas mais marcantes da série, que mesmo envolvendo tantos nomes famosos ainda assim não tem o destaque que merece (talvez ofuscada por Sopranos e The Wire que são da mesma época?) Por fim, a obra mais parecida com essa minissérie que já vi é Leftovers, que também envolve debate religiosos com piadas de pinto, com diferença que a série de Lindelof tem aberturas incríveis, e o único defeito da obra de Nichols é uma abertura sem brilho.
Apesar dos bons momentos com Bradley, Bucky, Sam e Walker, essa série teve vários elementos que me desagradaram demais, os principais deles envolvendo os Apátridas, as fugas de Zemo e as piadas da personagem de Julia Louis-Dreyfus, que não funcionaram para mim.
Castor de Andrade foi um homem que fez o Bangu deixar de passar vergonha no futebol carioca, para passar vergonha internacionalmente com 2 empates e 4 derrotas na Libertadores de 86. Parabéns aos envolvidos.
A parte dentro do hex foi que fez valer a pena o show, com Olsen, Bettany e Hahn entregando na comédia nos primeiros episódios e o drama no último. Já os personagens de fora do hex não conseguiram ser convincentes como bons vilões (que ficaram bem caricatos), nem os filhos da Wanda conseguiram produzir o vínculo emocional que imagino que era a intenção, mas o maior defeito talvez tenha sido desperdiçarem Evan Peters, o melhor Mercúrio, que nada acrescentou.
Lower Decks é uma série que faz escolhas muito questionáveis como sua protagonista admirar o maior ditador de seu mundo (KHAN), bem como encher de referências (o que parece ser suficiente para parte do público) e zombar do personagem com perfil mais parecido de quem sempre foi o seu público (Boimler). Até encher a frota de personagens meio incompatíveis com seu perfil como Ransom e um análogo a conspiracionistas sobre 11 de Setembro em seu finale.
"Em Nome de Deus" é uma experiência emocional devastadora. E tentando racionalizar como nossa sociedade permite que tais aberrações apresentadas aconteçam, minha triste conclusão é de que enquanto a ganância for parte de nosso sistema as pirâmides financeiras não deixarão de existir, enquanto a ignorância sobre ciência e medicina também não forem eliminadas uma nova pílula mágica e seu milagreiro aparecerá também, pois acredito que foram as cirurgias espirituais e outras "curas" do médium que permitiram o acesso de João de Deus ao poder e dinheiro do qual ele usou e abusou de maneiras tão horríveis e surpreendentes até.
Esta temporada de New Pope foi uma experiência bem decepcionante após assistir e apreciar tanto a de Young Pope. Gostava bem mais do trio Hendrix-Law-Sagnier, que desta vez perderam espaço para os menos interessantes Sofi Tukker-Malkovich-France. Talvez o que explique a queda de qualidade seja o fato de João Paulo III ser bem menos interessante que Pio, quem tinha os melhores diálogos em uma série muito bem escrita.
A 2ª temporada foi quando "Better Call Saul" ficou constantemente boa ao explorar facetas da condição humana como explicar como alguém cai ao nível de Saul.
Ele começou explorando seu pai antes que outro o explorasse. Ou ainda Charles, que fez tudo certo e ainda assim não foi o foco de atenção de sua mãe. E até Kim nessa temporada também teve um arco de queda interessante.
Já Mike continua o melhor personagem, mas dessa vez não brilha sozinho.
Interessante complemento a The Crown, ao apresentar o período anterior a 1947, bem como serve de prévia ao que será mostrado em uma 5ª temporada: Não tinha pensado na semelhança apresentada entre Diana e David como devido ao fato de serem pessoas mais empáticas que o seu meio são encarados como problemáticos, já que os paralelos entre os dois príncipes de Gales é obvio, entre as 2 estrelas de sua época não.
Demorei muito para começar BCS já que Saul é um dos personagens menos interessantes de Breaking Bad (menos que Walter, Mike, Gus, pelo menos em minha opinião), e essa primeira temporada não mudou minha opinião já que o episódio envolvendo o filho de Mike foi meu favorito. Mas a competência de Vince Gilligan é inegável, mesmo em uma temporada mais lenta.
Fran Lebowitz é uma escritora que não escreve mais e quer continuar vivendo em seu grande apartamento em NYC. Assim ela precisa recorrer a amigos como Martin Scorsese para faturar um dinheiro fácil da Netflix para realização como "Pretend it's a city", que basicamente é uma nova versão de Public Speaking, ou pelo menos do pouco que me lembro dessa obra, já que tanto lá quanto aqui temos divagações sobre diversos temas de maneira engraçada o suficiente para te fazer continuar assistindo, mas ninguém vai rir das piadas de Fran tanto quanto o próprio Scorsese que passa seu tempo de tela chorando de tanto rir. Para quem se interessa muito pelo diretor ítalo-americano e o mundo do qual ele veio e ainda vive vale a pena a experiência.
Burnham viaja 900 anos no futuro e a primeira pessoa que ela ela encontra é alguém de sua espécie e que fala a mesma língua dela. Me ajuda a te ajudar Discovery! Aqui na terra você viaja alguns milhares de quilômetros e ninguém se entende devido variedade de línguas e sotaques, tirando que a 900 anos ninguém nos entenderia pois no Brasil falavam outras diversas línguas e em Portugal o galego-português. Talvez não precise nem ir tão longe, já que os idosos não entendem os jovens devido o uso de tantas variações do inglês como shipar, stalkear, flopar, tankar. Outro incômodo que tive foi transformarem Star Trek de uma série otimista, que valoriza a ciência e as conquistas da humanidade como um todo, me uma distopia com muito misticismo e focada na pessoa mais importante que já existiu: Michael Burnham. Talvez se tivessem resolvido o mistério da queima com algo interessante poderia ter redimido a temporada, mas foi outro ponto que achei fraco.
"O gerente da noite" é uma minissérie que se destaca pela grande qualidade de seu elenco, que conta com 2 dos maiores nomes da tv (Laurie e Colman) e é estrelado por Tom Hiddleston no auge de sua fama devido ao MCU. Acredito que o intérprete de Loki tenha sido meio ofuscado já que as melhores cenas envolvem Roper e Burr, claramente simbolizando o bem e o mal, mas Pine não parece estar nessa por nenhum dos dois lados,
ele está nessa por seus próprios interesses românticos, que são a parte mais fraca da história, principalmente o envolvendo Sofia que é a base da história.
The Vow é uma história que envolve amor (como é o caso de Catherine e India), amizade (com destaque para a entre Mark e Sarah) e também tudo que o ser humano tem de pior, e o que talvez explica o sucesso da seita, em nome de grandes ideais. Keith Raniere me lembrou Joe Exotic (de Tiger King), só que com muito mais lábia, atraindo assim pessoas mais ricas e mais bonitas, que no fundo parece ser seu objetivo: se envolver com pessoas com essas qualidades para explorá-las conforme seus desejos.
Com muito humor (como as diversas referências ao Napoli e Maradona, bem como camiseta de Keaton sobre virgindade), gente bonita ("mais bonita que Cristo"), um dos melhores diálogos que já vi em um programa de TV, música muito boa (Hendrix e Cohen) e uma pitada de rolê aleatório (canguru), Young Pope tem tudo de bom que uma série pode oferecer.
Melhor obra live-action de Star Wars desde Império contra-ataca, com um bom vilão, boa relação entre os protagonistas (Mando e Baby Yoda), boa dose de nostalgia, boa ação e a volta de lutas com sabres de luz que é uma das melhores partes e maior apelo de Star Wars. Meu episódio favorito foi o capítulo 13 já que Rosario Dawson e sua caracterização também são um ponto alto da série, melhor que a de Luke, já que o CGI ainda não atingiu nível suficiente para enganar o olho humano.
"Estou em empenhando para ver qualquer qualidade nessa gente. Eles não são sofisticados, nem cultos, nem elegantes, nem nada perto de um ideal. São malcriados, pedantes e rudes." Frase de Margaret Thatcher sendo completada por seu marido que resume bem os personagens da série, com maior exceção do Rei George e Phillip que parecem bons pais para suas filhas mulheres apenas. Outra qualidade que os personagens da série tem é ter atores bonitos interpretando gente feia, já que a maioria dos retratados na série tem uma cara de que são filhos de primos, mesmo aqueles que até onde sei não são como Camilla e Thatcher.
A 3ª temporada de The Crown, para mim, ficou marcada pela escolha de elenco ruim já que além de ter atores bem mais velhos que os personagens que interpretam por boa parte da temporada como é o caso de Colman e Bonham Carter, também alguns personagens parece que mudaram completamente sua personalidade como Phillip e seu tio, sem nenhuma explicação convincente o suficiente dentro da história para tanto. Mas o mais estranho mesmo é escalarem atrizes para darem continuidade aos papéis das irmãs com cor dos olhos diferentes das atrizes originais, bem como de suas contrapartes do mundo real.
The Wire (1ª Temporada)
4.6 170 Assista AgoraNesta 1ª temporada quase tudo é de alta qualidade, o único elemento que não está a altura dos demais é a abertura fraca.
A série começa bem e com mais tempo de tela nos episódios seguintes para os personagens mais interessantes (Omar e Lester Freamon) fica ainda melhor.
Westworld (4ª Temporada)
3.6 122"Nós somos os reflexos das pessoas que nos fizeram" Christina (episódio 8)
Nesta 4ª temporada Lisa Joy e Nolan continuam obcecados com conceito de paternidade, William continua o personagem mais interessante e os roteiristas continuam sem saber o que fazer com Maeve (e Clementine). Acredito que por isso ela teve tão pouco tempo de tela.
No geral a temporada fica abaixo apenas da 1ª em qualidade em meu conceito, mesmo com ultimo episódio bem frustrante, desfazendo logo no começo o fim marcante do 7º episódio (talvez devido a força da música de Bowie que sempre gostei muito e encaixou bem com William / Man in Black)
Succession (3ª Temporada)
4.4 188Achei o começo da série mais fraco do que de costume pois parecia que a 3ª temporada seria a ascensão e queda de Roman como provável sucessor, como as duas primeiras foram de Kendall e Shiv. Porém os 3 episódios finais foram bons demais para dar outra nota aqui que não a máxima, e mesmo uma certa monotonia dos episódios iniciais tem excelentes momentos como gatos imaginários, o medo de envenenamento rondando os Roy e o uso da música Rape Me do Nirvana para quebrar Siobhan.
Se a prometida quarta temporada for a ultima como especulado, ela deverá ser centrada em Connor, que por ser o personagem mais parecido com Cordelia de Rei Lear (obra com mais semelhanças com Succession que já vi) ele tem boas chances de se dar bem no final, e eu já estou no aguardo.
Loki (1ª Temporada)
4.0 489 Assista AgoraDepois de 4 episódios bem fracos, a série engata no episódio 5 com a chegada de alguns atores e personagens interessantes como o Loki clássico e o "Lokoste" para logo terminar com um final bem frustrante de mais perguntas que respostas.
Succession (2ª Temporada)
4.5 227 Assista AgoraEnquanto na 1ª temporada a trilha sonora se destacava mais que os episódios iniciais, que só foram ficar ótimas lá pelo fim, aqui nesta 2ª o altíssimo nível é mantido do começo ao fim, com destaque para as cenas envolvendo Kendall mais quebrado que nunca em cenas com Shiv e com o vidro do prédio, e o casal
Roman e Gerry
Succession (1ª Temporada)
4.2 262"Here's the thing about being rich. It's fucking great. It's like being a superhero, only better. You get to do what you want. The authorities can't really touch you. You get to wear a costume, but it's designed by Armani" Tom
Minha fala favorita de uma série com diálogos no geral muito bons. Ironicamente no núcleo mais fraco (de Tom e Greg), que pareceu tentar ser mais leve ou engraçado, mas nem precisava, já que existem várias cenas engraçadas envolvendo os personagens principais, como o terapista se esborrachando na piscina.
Angels in America
4.2 126 Assista AgoraAté assistir "Angels in America" não sabia qual era o motivo de Spielberg viver escolhendo Tony Kushner para escrever os roteiros de seus filmes. Porém após assistir essa minissérie incrível, entendi o apelo, e agora reconheço o talento deste roteirista e pretendo buscar os outros trabalhos dele e de Mike Nichols, que juntos fizeram uma das melhores obras do excelente catálogo da HBO.
Pacino e Streep são lendas do cinema e entregam trabalhos a altura de suas reputações, mas para mim quem aqui mais se destacou nesse elenco de estrelas foi Emma Thompson, com as cenas mais marcantes da série, que mesmo envolvendo tantos nomes famosos ainda assim não tem o destaque que merece (talvez ofuscada por Sopranos e The Wire que são da mesma época?)
Por fim, a obra mais parecida com essa minissérie que já vi é Leftovers, que também envolve debate religiosos com piadas de pinto, com diferença que a série de Lindelof tem aberturas incríveis, e o único defeito da obra de Nichols é uma abertura sem brilho.
Falcão e o Soldado Invernal
3.9 381 Assista AgoraApesar dos bons momentos com Bradley, Bucky, Sam e Walker, essa série teve vários elementos que me desagradaram demais, os principais deles envolvendo os Apátridas, as fugas de Zemo e as piadas da personagem de Julia Louis-Dreyfus, que não funcionaram para mim.
Doutor Castor
4.4 77Castor de Andrade foi um homem que fez o Bangu deixar de passar vergonha no futebol carioca, para passar vergonha internacionalmente com 2 empates e 4 derrotas na Libertadores de 86. Parabéns aos envolvidos.
WandaVision
4.2 844 Assista AgoraA parte dentro do hex foi que fez valer a pena o show, com Olsen, Bettany e Hahn entregando na comédia nos primeiros episódios e o drama no último. Já os personagens de fora do hex não conseguiram ser convincentes como bons vilões (que ficaram bem caricatos), nem os filhos da Wanda conseguiram produzir o vínculo emocional que imagino que era a intenção, mas o maior defeito talvez tenha sido desperdiçarem Evan Peters, o melhor Mercúrio, que nada acrescentou.
Star Trek: Lower Decks (1ª Temporada)
3.9 15 Assista AgoraLower Decks é uma série que faz escolhas muito questionáveis como sua protagonista admirar o maior ditador de seu mundo (KHAN), bem como encher de referências (o que parece ser suficiente para parte do público) e zombar do personagem com perfil mais parecido de quem sempre foi o seu público (Boimler). Até encher a frota de personagens meio incompatíveis com seu perfil como Ransom e um análogo a conspiracionistas sobre 11 de Setembro em seu finale.
Em Nome de Deus
4.3 115"Em Nome de Deus" é uma experiência emocional devastadora. E tentando racionalizar como nossa sociedade permite que tais aberrações apresentadas aconteçam, minha triste conclusão é de que enquanto a ganância for parte de nosso sistema as pirâmides financeiras não deixarão de existir, enquanto a ignorância sobre ciência e medicina também não forem eliminadas uma nova pílula mágica e seu milagreiro aparecerá também, pois acredito que foram as cirurgias espirituais e outras "curas" do médium que permitiram o acesso de João de Deus ao poder e dinheiro do qual ele usou e abusou de maneiras tão horríveis e surpreendentes até.
O Novo Papa
4.1 22Esta temporada de New Pope foi uma experiência bem decepcionante após assistir e apreciar tanto a de Young Pope. Gostava bem mais do trio Hendrix-Law-Sagnier, que desta vez perderam espaço para os menos interessantes Sofi Tukker-Malkovich-France. Talvez o que explique a queda de qualidade seja o fato de João Paulo III ser bem menos interessante que Pio, quem tinha os melhores diálogos em uma série muito bem escrita.
Better Call Saul (2ª Temporada)
4.3 358A 2ª temporada foi quando "Better Call Saul" ficou constantemente boa ao explorar facetas da condição humana como explicar como alguém cai ao nível de Saul.
Ele começou explorando seu pai antes que outro o explorasse. Ou ainda Charles, que fez tudo certo e ainda assim não foi o foco de atenção de sua mãe. E até Kim nessa temporada também teve um arco de queda interessante.
The Royal House of Windsor
4.0 23Interessante complemento a The Crown, ao apresentar o período anterior a 1947, bem como serve de prévia ao que será mostrado em uma 5ª temporada:
Não tinha pensado na semelhança apresentada entre Diana e David como devido ao fato de serem pessoas mais empáticas que o seu meio são encarados como problemáticos, já que os paralelos entre os dois príncipes de Gales é obvio, entre as 2 estrelas de sua época não.
Better Call Saul (1ª Temporada)
4.3 820Demorei muito para começar BCS já que Saul é um dos personagens menos interessantes de Breaking Bad (menos que Walter, Mike, Gus, pelo menos em minha opinião), e essa primeira temporada não mudou minha opinião já que o episódio envolvendo o filho de Mike foi meu favorito. Mas a competência de Vince Gilligan é inegável, mesmo em uma temporada mais lenta.
Faz de Conta que NY é uma Cidade
4.2 30 Assista AgoraFran Lebowitz é uma escritora que não escreve mais e quer continuar vivendo em seu grande apartamento em NYC. Assim ela precisa recorrer a amigos como Martin Scorsese para faturar um dinheiro fácil da Netflix para realização como "Pretend it's a city", que basicamente é uma nova versão de Public Speaking, ou pelo menos do pouco que me lembro dessa obra, já que tanto lá quanto aqui temos divagações sobre diversos temas de maneira engraçada o suficiente para te fazer continuar assistindo, mas ninguém vai rir das piadas de Fran tanto quanto o próprio Scorsese que passa seu tempo de tela chorando de tanto rir.
Para quem se interessa muito pelo diretor ítalo-americano e o mundo do qual ele veio e ainda vive vale a pena a experiência.
Star Trek: Discovery (3ª Temporada)
3.7 35 Assista AgoraBurnham viaja 900 anos no futuro e a primeira pessoa que ela ela encontra é alguém de sua espécie e que fala a mesma língua dela. Me ajuda a te ajudar Discovery! Aqui na terra você viaja alguns milhares de quilômetros e ninguém se entende devido variedade de línguas e sotaques, tirando que a 900 anos ninguém nos entenderia pois no Brasil falavam outras diversas línguas e em Portugal o galego-português. Talvez não precise nem ir tão longe, já que os idosos não entendem os jovens devido o uso de tantas variações do inglês como shipar, stalkear, flopar, tankar.
Outro incômodo que tive foi transformarem Star Trek de uma série otimista, que valoriza a ciência e as conquistas da humanidade como um todo, me uma distopia com muito misticismo e focada na pessoa mais importante que já existiu: Michael Burnham. Talvez se tivessem resolvido o mistério da queima com algo interessante poderia ter redimido a temporada, mas foi outro ponto que achei fraco.
O Gerente da Noite
3.9 65"O gerente da noite" é uma minissérie que se destaca pela grande qualidade de seu elenco, que conta com 2 dos maiores nomes da tv (Laurie e Colman) e é estrelado por Tom Hiddleston no auge de sua fama devido ao MCU. Acredito que o intérprete de Loki tenha sido meio ofuscado já que as melhores cenas envolvem Roper e Burr, claramente simbolizando o bem e o mal, mas Pine não parece estar nessa por nenhum dos dois lados,
ele está nessa por seus próprios interesses românticos, que são a parte mais fraca da história, principalmente o envolvendo Sofia que é a base da história.
The Vow (Parte 1)
3.7 35The Vow é uma história que envolve amor (como é o caso de Catherine e India), amizade (com destaque para a entre Mark e Sarah) e também tudo que o ser humano tem de pior, e o que talvez explica o sucesso da seita, em nome de grandes ideais. Keith Raniere me lembrou Joe Exotic (de Tiger King), só que com muito mais lábia, atraindo assim pessoas mais ricas e mais bonitas, que no fundo parece ser seu objetivo: se envolver com pessoas com essas qualidades para explorá-las conforme seus desejos.
O Jovem Papa
4.4 76Com muito humor (como as diversas referências ao Napoli e Maradona, bem como camiseta de Keaton sobre virgindade), gente bonita ("mais bonita que Cristo"), um dos melhores diálogos que já vi em um programa de TV, música muito boa (Hendrix e Cohen) e uma pitada de rolê aleatório (canguru), Young Pope tem tudo de bom que uma série pode oferecer.
O Mandaloriano: Star Wars (2ª Temporada)
4.5 445 Assista AgoraMelhor obra live-action de Star Wars desde Império contra-ataca, com um bom vilão, boa relação entre os protagonistas (Mando e Baby Yoda), boa dose de nostalgia, boa ação e a volta de lutas com sabres de luz que é uma das melhores partes e maior apelo de Star Wars.
Meu episódio favorito foi o capítulo 13 já que Rosario Dawson e sua caracterização também são um ponto alto da série, melhor que a de Luke, já que o CGI ainda não atingiu nível suficiente para enganar o olho humano.
The Crown (4ª Temporada)
4.5 246 Assista Agora"Estou em empenhando para ver qualquer qualidade nessa gente. Eles não são sofisticados, nem cultos, nem elegantes, nem nada perto de um ideal. São malcriados, pedantes e rudes." Frase de Margaret Thatcher sendo completada por seu marido que resume bem os personagens da série, com maior exceção do Rei George e Phillip que parecem bons pais para suas filhas mulheres apenas.
Outra qualidade que os personagens da série tem é ter atores bonitos interpretando gente feia, já que a maioria dos retratados na série tem uma cara de que são filhos de primos, mesmo aqueles que até onde sei não são como Camilla e Thatcher.
The Crown (3ª Temporada)
4.3 216 Assista AgoraA 3ª temporada de The Crown, para mim, ficou marcada pela escolha de elenco ruim já que além de ter atores bem mais velhos que os personagens que interpretam por boa parte da temporada como é o caso de Colman e Bonham Carter, também alguns personagens parece que mudaram completamente sua personalidade como Phillip e seu tio, sem nenhuma explicação convincente o suficiente dentro da história para tanto.
Mas o mais estranho mesmo é escalarem atrizes para darem continuidade aos papéis das irmãs com cor dos olhos diferentes das atrizes originais, bem como de suas contrapartes do mundo real.