que triste uma série tão necessária não ter sido renovada. anne with an "e" traz assuntos com uma profundidade única e delicada. a sensibilidade em cada palavra falada ou escrita, o cuidado com o outro, a importância de enxergar o todo e como, grandes revoluções, acontecem pelo amor. é uma série que vai sempre estar nos cantos mais luminosos do meu coração. sou eternamente grato.
amores perdidos, amores a serem encontrados, amores que ultrapassam idades, amores que precisam ser salvos. 'modern love' é aquela série que te mostra as inúmeras facetas de como o amor vem se modificando com o tempo, como as relações têm ficado mais complexas e como lidar com o outro é também lidar consigo mesmo. episódios minicrônicas que transmitem a real teia multifacetada do tempo que é new york com a capacidade inerente do ser humano pós-moderno de parar e olhar ao redor pra ver que tudo, no final, está conectado.
quando duas solidões se encontram, elas podem pensar que juntas podem se salvar. existe tanto barulho no silêncio... elas suportam o sentimento de não pertencimento, pertencendo a elas mesmas. e mesmo assim, no meio do caos, elas se perdem na tradução de um mundo onde nada se entende.
um dos sentimentos mais devastadores e capazes de deixar o ser humano sem chão é a insuficiência. ela entra devagar, esguia, de um jeito tímido e, do nada, encontra-se no comando, dando forma a sentimentos guardados à sete chaves nas nossas caixas de pandora. blue valentine é um filme que me toca muito porque me passa a ideia de que quando está tudo desmoronando e você, resiliente, tenta catar os pedaços, eventualmente, você fará parte deles. vale a pena lutar por algo que está estilhaçado? ou seria melhor deixar quebrar de vez? a dor, nesse caso, seria arrebatadora a ponto de poder salvar tudo ou a salvação seria deixar desmoronar?
"But there's a tree, of many, one, A single field which I have look'd upon, Both of them speak of something that is gone The pansy at my feet Doth the same tale repeat: Whither is fled the visionary gleam? Where is it now, the glory and the dream?"
Petra Costa consegue, sem sombra de dúvidas, criar um ambiente totalmente propício para que ela mostre uma de suas principais características: ser intimista. Contudo, "Olmo e a gaivota" é um diamante não lapidado por total. O começo do longa te prende. "Tenho medo de me perder na minha loucura", diz a protagonista encenando "A Gaivota" de Tchekov. O desenrolar inicial se desenvolve em cima do nervosismo com relação a peça e o quão importante o teatro se faz para Olivia naquele momento. Nessa conjuntura, a notícia da gravidez inesperada de Olivia chega e abala todos do teatro e a ela, principalmente. Vê-se, porém, a perda do cerne da ideia no decorrer do longa-metragem, a mistura do teatro na vida de Olivia deixa de ser algo evidente, se perdendo dentro da própria personagem. A gravidez então se inicia. Confesso que senti um pouco forçada a tentativa de Petra em adentrar na vida pessoal do casal, havia momentos em que ela clamava por poesia, por uma explicação mais poética dos sentimentos que uma mulher grávida sente com relação a si e aos outros e não era isso que tínhamos como resultado. Quebrando assim uma das principais características apreciadas em suas obras: o intimismo poético que vemos ser desenvolvido de forma fantástica em "Elena". Todavia, temos um ótimo jogo de imagens e cores, o enquadramento da câmera ajuda, com toda certeza, na tentativa de passar os sentimentos que a protagonista sente, mas, mesmo assim, não se atinge um sucesso esperado. Petra tinha um leque de assuntos para tratar/abordar no longa, começou alguns com maestria, porém, não os desenvolveu tão bem, deixando o filme, muitas vezes, cansativo. Esperava uma associação maior do teatro com a vida de Olivia, uma discussão mais trabalhada -diálogos melhores- sobre a gravidez (tendo em vista que o filho não era algo tão desejado assim) e sobre o relacionamento de Olivia com Serge, que estava desmoronando, mas isso foi jogado pra segundo plano, assim como o teatro na vida da protagonista. Não estamos aqui diante de um filme ruim, apenas de um diamante que poderia ter sido melhor lapidado
Anne com um E (3ª Temporada)
4.6 571 Assista Agoraque triste uma série tão necessária não ter sido renovada.
anne with an "e" traz assuntos com uma profundidade única e delicada. a sensibilidade em cada palavra falada ou escrita, o cuidado com o outro, a importância de enxergar o todo e como, grandes revoluções, acontecem pelo amor.
é uma série que vai sempre estar nos cantos mais luminosos do meu coração. sou eternamente grato.
Retrato de uma Jovem em Chamas
4.4 899 Assista Agora"in solitude, i felt the liberty you spoke of. but i also felt your absence."
Amor Moderno (1ª Temporada)
4.2 588amores perdidos, amores a serem encontrados, amores que ultrapassam idades, amores que precisam ser salvos. 'modern love' é aquela série que te mostra as inúmeras facetas de como o amor vem se modificando com o tempo, como as relações têm ficado mais complexas e como lidar com o outro é também lidar consigo mesmo. episódios minicrônicas que transmitem a real teia multifacetada do tempo que é new york com a capacidade inerente do ser humano pós-moderno de parar e olhar ao redor pra ver que tudo, no final, está conectado.
Encontros e Desencontros
3.8 1,7K Assista Agoraquando duas solidões se encontram, elas podem pensar que juntas podem se salvar. existe tanto barulho no silêncio...
elas suportam o sentimento de não pertencimento, pertencendo a elas mesmas. e mesmo assim, no meio do caos, elas se perdem na tradução de um mundo onde nada se entende.
A Maldição da Residência Hill
4.4 1,4K Assista Agoranós somos nossos próprios fantasmas.
Namorados para Sempre
3.6 2,5K Assista Agoraum dos sentimentos mais devastadores e capazes de deixar o ser humano sem chão é a insuficiência. ela entra devagar, esguia, de um jeito tímido e, do nada, encontra-se no comando, dando forma a sentimentos guardados à sete chaves nas nossas caixas de pandora.
blue valentine é um filme que me toca muito porque me passa a ideia de que quando está tudo desmoronando e você, resiliente, tenta catar os pedaços, eventualmente, você fará parte deles.
vale a pena lutar por algo que está estilhaçado? ou seria melhor deixar quebrar de vez? a dor, nesse caso, seria arrebatadora a ponto de poder salvar tudo ou a salvação seria deixar desmoronar?
Pecado da Carne
3.8 212chay suede estreia em um romance gay e quebra a internet
Aquarius
4.2 1,9K Assista Agora"toca maria bethânia pra ela. mostra que tu é intenso."
Penny Dreadful (3ª Temporada)
4.2 646 Assista Agora"But there's a tree, of many, one,
A single field which I have look'd upon,
Both of them speak of something that is gone
The pansy at my feet
Doth the same tale repeat:
Whither is fled the visionary gleam?
Where is it now, the glory and the dream?"
Olmo e a Gaivota
3.9 149Petra Costa consegue, sem sombra de dúvidas, criar um ambiente totalmente propício para que ela mostre uma de suas principais características: ser intimista. Contudo, "Olmo e a gaivota" é um diamante não lapidado por total.
O começo do longa te prende. "Tenho medo de me perder na minha loucura", diz a protagonista encenando "A Gaivota" de Tchekov. O desenrolar inicial se desenvolve em cima do nervosismo com relação a peça e o quão importante o teatro se faz para Olivia naquele momento. Nessa conjuntura, a notícia da gravidez inesperada de Olivia chega e abala todos do teatro e a ela, principalmente. Vê-se, porém, a perda do cerne da ideia no decorrer do longa-metragem, a mistura do teatro na vida de Olivia deixa de ser algo evidente, se perdendo dentro da própria personagem.
A gravidez então se inicia. Confesso que senti um pouco forçada a tentativa de Petra em adentrar na vida pessoal do casal, havia momentos em que ela clamava por poesia, por uma explicação mais poética dos sentimentos que uma mulher grávida sente com relação a si e aos outros e não era isso que tínhamos como resultado. Quebrando assim uma das principais características apreciadas em suas obras: o intimismo poético que vemos ser desenvolvido de forma fantástica em "Elena".
Todavia, temos um ótimo jogo de imagens e cores, o enquadramento da câmera ajuda, com toda certeza, na tentativa de passar os sentimentos que a protagonista sente, mas, mesmo assim, não se atinge um sucesso esperado. Petra tinha um leque de assuntos para tratar/abordar no longa, começou alguns com maestria, porém, não os desenvolveu tão bem, deixando o filme, muitas vezes, cansativo.
Esperava uma associação maior do teatro com a vida de Olivia, uma discussão mais trabalhada -diálogos melhores- sobre a gravidez (tendo em vista que o filho não era algo tão desejado assim) e sobre o relacionamento de Olivia com Serge, que estava desmoronando, mas isso foi jogado pra segundo plano, assim como o teatro na vida da protagonista.
Não estamos aqui diante de um filme ruim, apenas de um diamante que poderia ter sido melhor lapidado
Scenes from the Suburbs
4.3 245"I wish I could remember every little moment. But I can't. Why do I only remember the moments that I do? I wonder what happens to the others.”
Não Estou Lá
3.9 497 Assista Agora"Cuidado com o entusiasmo e com o amor. Ambos são temporários e vacilam rapidamente."
Eclipse de uma Paixão
3.6 221 Assista Agora"Encontrei." "O quê?" "A eternidade. É o sol misturado com o mar."
Toda Forma de Amor
4.0 1,0K Assista Agora"Você me faz rir, mas não é engraçado."