Meu primeiro contato com Béla Tarr foi com O Cavalo de Turim, fiquei embasbacado com o filme. A música, o som do vento, a falta de diálogos, o ambiente inóspito, as tonalidades, o ritmo lento, enfim, tudo em O Cavalo de Turim me encantou. Me senti obrigado a ver O Tango de Satã imediatamente e foi o que fiz. O que eu esperava era ver um O Cavalo de Turim de 7h30, logo no inicio percebi que não era. Aqui nos temos um filme mais convencional, com mais personagens, cenários, diálogos, mistério, suspense, e por incrível que pareça, um filme mais fácil que O Cavalo de Turim. Ansiosamente esperei a chegada de Irimiás e Petrina, senti a solidão de Estike, dancei o tango de satã e repeti em voz alta as frases do velho bêbado. Uma obra única, maravilhosa, um presente para os amantes de cinema. OBRIGADO Béla Tarr, Mihaly Vig, Erica Bok, Lazlo e a todos os envolvidos nesta obra, MUITO OBRIGADO
De todas as metáforas, a que mais gostei são as que reflete sobre a cinema atual. Sobre os que dormem diante da tela, da arte ou entretenimento de conteúdo substituídos por produtos capitalistas sem qualidade. " a beleza está nos olhos de quem vê" e a "falta de olhos" falam do público médio embebidos na guerra de estúdios, no ronco dos motores e nas batalhas de robôs gigantes que nada veem. Apesar das reflexões pertinentes não me empolgou e talvez não empolgue quem conhece o cinema "estrangeiro" atual. Criticar os filmes de studios americanos é empurrar bêbado na ladeira, mesmo fazendo isso de forma magistral. Um bom filme, só isso.
Um filme dentro de um filme que também é um filme. Quem é Fellini e quem é Guido?. Guido queria fazer filme honesto e que ajudasse as pessoas, que tivesse seus pais, memórias de infância, suas mulheres, seus sonhos e suas fantasias. Mas esse não é o filme de Fellini??? O filme que Guido quer fazer é 8 e Mezzo, o filme de Fellini. Guido é o alter ego de Fellini fazendo 8 e meio (e não conseguindo), um filme dentro de um filme que também é um filme. Fantástico, confuso, onírico, nostálgico, ARTE. asa nisi masa
[spoiler][/spoiler] Este entra direto na lista dos piores filmes que já vi(Olhas q são poucos). Não achei nada de bom neste filme, a atuação do McAvoy é no máximo OK. As três meninas sequestradas não me despertou a mínima empatia. Se eles morressem ou não era indiferente, afetando em muito pouco a continuidade da trama. Com exceção da Taylor Joy que desde a primeira cena e com flashback clichês já se sabia que era a única com alguma relevância. A médica explicando tintin por tintin das personalidades do McAvoy não passa de um maneira pouco inteligente de deixar o filme acessível e de fácil entendimento para o grande público. O diálogos são bobos e sem objetivos principalmente com o caricato e estereotipado McAvoy criança. A trilha cria um suspense que não existe, eleva a tensão pra terminar com nada acontecendo. A última cena foi um tentativa clara de salvar o filme colando-o dentro do universo do ótimo Corpo Fechado. Ou seja, um filme ruim, com atuações medianas, trama fraca e clichê se apegando a aspectos externos para dar alguma relevância ao filme.
Bergman (óbvio) consegue mostrar brilhantemente o poder de destruição que uma doença mental causa. Parece um bicho implantado na sua mente, está ali o tempo todo conversando com você, te fazendo ver coisas que não existem na realidade. A esquizofrenia, a depressão, a bipolaridade ou qualquer outra doença mental são devastadoras e vorazes. Nos anos 2010+ muito se fala em doenças mentais em filmes e séries de forma melodramática ou romantizada.Bergman, como ninguém, a mais de meio século atrás fez uma obra séria, sutil e impactante para aquela época e para todas as outras.
[spoiler][/spoiler] Que coisa linda a cena final, assim que o casal sai da audiência e se separa através de uma parede de vidro, em seguida se posicionam em lados opostos. Ele se recusando a olhar para ela e ela dando olhadelas discretas e repetidas vezes para ele, quem sabe, numa tentativa de mostrar que não queria que fosse daquele jeito. Lindo, retrata bem como foi todo o filme. Uma cena magistral
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O Menu
3.6 1,0K Assista AgoraNão sei porque eu perco meu tempo com uma m**** dessa
A Vila dos Suicídios
2.0 32 Assista AgoraPodre
Fatores Humanos
2.9 4Um Haneke apático
Yesterday: A Trilha do Sucesso
3.4 1,0K[spoiler][/spoiler] Imaginar John Lennon vivo, feliz e ainda ter um conversa com ele é maravilhoso. Melhor momento do filme
Contato Visceral
1.6 450 Assista AgoraQue bosta!
O Tango de Satã
4.3 139Meu primeiro contato com Béla Tarr foi com O Cavalo de Turim, fiquei embasbacado com o filme. A música, o som do vento, a falta de diálogos, o ambiente inóspito, as tonalidades, o ritmo lento, enfim, tudo em O Cavalo de Turim me encantou. Me senti obrigado a ver O Tango de Satã imediatamente e foi o que fiz. O que eu esperava era ver um O Cavalo de Turim de 7h30, logo no inicio percebi que não era. Aqui nos temos um filme mais convencional, com mais personagens, cenários, diálogos, mistério, suspense, e por incrível que pareça, um filme mais fácil que O Cavalo de Turim. Ansiosamente esperei a chegada de Irimiás e Petrina, senti a solidão de Estike, dancei o tango de satã e repeti em voz alta as frases do velho bêbado. Uma obra única, maravilhosa, um presente para os amantes de cinema. OBRIGADO Béla Tarr, Mihaly Vig, Erica Bok, Lazlo e a todos os envolvidos nesta obra, MUITO OBRIGADO
Holy Motors
3.9 652 Assista AgoraDe todas as metáforas, a que mais gostei são as que reflete sobre a cinema atual. Sobre os que dormem diante da tela, da arte ou entretenimento de conteúdo substituídos por produtos capitalistas sem qualidade. " a beleza está nos olhos de quem vê" e a "falta de olhos" falam do público médio embebidos na guerra de estúdios, no ronco dos motores e nas batalhas de robôs gigantes que nada veem. Apesar das reflexões pertinentes não me empolgou e talvez não empolgue quem conhece o cinema "estrangeiro" atual. Criticar os filmes de studios americanos é empurrar bêbado na ladeira, mesmo fazendo isso de forma magistral. Um bom filme, só isso.
8½
4.3 409 Assista AgoraUm filme dentro de um filme que também é um filme. Quem é Fellini e quem é Guido?. Guido queria fazer filme honesto e que ajudasse as pessoas, que tivesse seus pais, memórias de infância, suas mulheres, seus sonhos e suas fantasias. Mas esse não é o filme de Fellini??? O filme que Guido quer fazer é 8 e Mezzo, o filme de Fellini. Guido é o alter ego de Fellini fazendo 8 e meio (e não conseguindo), um filme dentro de um filme que também é um filme. Fantástico, confuso, onírico, nostálgico, ARTE. asa nisi masa
Fragmentado
3.9 2,9K Assista Agora[spoiler][/spoiler] Este entra direto na lista dos piores filmes que já vi(Olhas q são poucos). Não achei nada de bom neste filme, a atuação do McAvoy é no máximo OK. As três meninas sequestradas não me despertou a mínima empatia. Se eles morressem ou não era indiferente, afetando em muito pouco a continuidade da trama. Com exceção da Taylor Joy que desde a primeira cena e com flashback clichês já se sabia que era a única com alguma relevância. A médica explicando tintin por tintin das personalidades do McAvoy não passa de um maneira pouco inteligente de deixar o filme acessível e de fácil entendimento para o grande público. O diálogos são bobos e sem objetivos principalmente com o caricato e estereotipado McAvoy criança. A trilha cria um suspense que não existe, eleva a tensão pra terminar com nada acontecendo. A última cena foi um tentativa clara de salvar o filme colando-o dentro do universo do ótimo Corpo Fechado. Ou seja, um filme ruim, com atuações medianas, trama fraca e clichê se apegando a aspectos externos para dar alguma relevância ao filme.
Através de um Espelho
4.3 249Bergman (óbvio) consegue mostrar brilhantemente o poder de destruição que uma doença mental causa. Parece um bicho implantado na sua mente, está ali o tempo todo conversando com você, te fazendo ver coisas que não existem na realidade. A esquizofrenia, a depressão, a bipolaridade ou qualquer outra doença mental são devastadoras e vorazes. Nos anos 2010+ muito se fala em doenças mentais em filmes e séries de forma melodramática ou romantizada.Bergman, como ninguém, a mais de meio século atrás fez uma obra séria, sutil e impactante para aquela época e para todas as outras.
A Separação
4.2 725 Assista Agora[spoiler][/spoiler] Que coisa linda a cena final, assim que o casal sai da audiência e se separa através de uma parede de vidro, em seguida se posicionam em lados opostos. Ele se recusando a olhar para ela e ela dando olhadelas discretas e repetidas vezes para ele, quem sabe, numa tentativa de mostrar que não queria que fosse daquele jeito. Lindo, retrata bem como foi todo o filme. Uma cena magistral