Revi esse filme com a cópia que passou pela primeira vez no Supercine em 1986. Cara, o arquivo é fascinante porque tem até um pouco da novela Selva de Pedra e os comerciais da época. Fascinante porque eu pouco lembro daquele período da minha vida, afinal tinha 6 anos, mas o que importa é que ao rever essa obra, notei algumas coisas interessantes. Uma delas é um Eastwood totalmente contido. Pouco se vê do cara durão de outros filmes, ele em diversas vezes mostra-se com medo do que pode acontecer a ele. Sobre os russos, as galhofas de sempre. Pessoas frias, truculentas e sem um pingo de humanidade, enquanto o bom mocismo americano serve para libertar o mundo da ameaça vermelha. Detalhe: a produção é do começo dos anos 80, era Ronald Reagan de intensificação na guerra fria. Vale como boa diversão oitentista!
Caraca que baita filme B!!! Só nos anos 80 para produzirem uma obra desse naipe. Primeiro, ele mistura diversos gêneros. De suspense sci-fi para uma pegada meio terror, com romantismo e até comédia. Além disso, só um filme pirado como esse para incluir um clipe com diversas cenas do protagonista ao som de Ashes to Ashes do Bowie, mesclando até imagens do Pazuzu do Exorcista. Não é um filme para levar a sério, porém ele te envolve de forma muito legal que quando chega o final, rola uma certa decepção, mas isso porque ele era um piloto para uma série que acabou não rolando. Muito interessante, ainda mais por ter assistido em uma cópia ripada de um corujão antigo. Vale a pena esse grande produto dos loucos anos 80.
Deus salve a Versátil!!! Finalmente consegui ver a Rainha vermelha... Não é do primeiro time de clássicos do giallo, mas é um baita filme. Fotografia excelente, climão com a passagem da rainha a cada assassinato e, claro, tem Barbara Bouchet arrebentando. Muito recomendado para todos os amantes da magistral safra de filmes de suspense e terror dos anos 60 e 70 produzidos no país da bota!
Não é um clássico filme da Hammer, mas ainda assim empolga pelo suspense e ambientação tradicional da velha produtora inglesa. O filme demora para deslanchar, mas depois surpreende.
Arrebatador! Demorei anos para assistir, mas valeu a pena. Filosófico, psicodélico, e incrivelmente lindo em sua fotografia, cenários, além de conter uma história ainda atual. É um dos filmes mais perturbadores gerados pela contracultura, demonstrando um esvaziamento da sociedade ainda maior do que o de Zabriskie Point, que se colocou a alienação da sociedade perante aos sentimentos básicos e puros dos jovens, aqui ele avança séculos para colocar um mundo feito de aço, plástico e tecnologia, mas sem alma. No entanto, Lucas faz tudo isso explorando nesse seu futurismo uma linda história de amor. Inúmeras leituras podem ser feitas dessa obra, seja ela uma crítica ao capitalismo, em que apenas a produção incessante e o escapismo letárgico, são a contrapartida por uma existência relegada a um mundo subterrâneo e, ao comunismo, com fim do indivíduo e, de seus desejos, pelo interesse do Estado controlador. Roberto Duvall está excelente como protagonista. Nota 1000!!
Filme de suspense e policial, com boa premissa, mas que não engrena em virtude da dupla de policiais. Muito clichê o tira contrário ao sistema e engraçado, com o chinês perfeccionista. Vale apenas uma assistida.
Fiz uma sessão dupla: revi Lisa e o Diabo e acabei encontrando detalhes ainda mais mágicos que tinha deixado passar quando assisti pela primeira vez. Depois, olhei a Casa do Exorcismo. Putz, eu fico imaginando a dor, a raiva, a sensação de impotência que o Bava sentiu ao ver o seu projeto, extremamente pessoal, ter sido adulterado dessa forma. Colocar os enxertos de cenas copiadas (grosseiramente) de filmes de possessão em uma obra aberta como Lisa e o Diabo, que te dá uma infinidade de leituras, é um truque muito baixo, principalmente pela intenção de pegar carona no sucesso de O Exorcista. Se fosse uma história própria, sem o grosso do filme de Bava, poderia até ser um bom filme. No mais é um exemplo histórico da falta de respeito de um estúdio com a obra genial de um artista como Mario Bava.
Achei muito interessante esse slasher, tem boa fotografia, ambientação e um roteiro que vai crescendo em intensidade até o final. Achei algumas sacadas interessantes do filme, mostrando que os assassinos nos primórdios do gênero slasher não eram "imortais" como ficariam no futuro. Além disso, tem o sempre bom George Kennedy. Recomendo, principalmente, para quem quer conhecer algumas obras obscuras do slasher no período de ouro do gênero que vai de 1980 a 1985.
Gostei muito desse filme. Excelente história do lendário Dan Curtis, com toda aquela ambientação e charme dos velhos filmes de suspense/horror dos anos 70. Angie Dickinson está hipnótica nesse filme. Acho que ele deve ter sido feito como piloto de uma série,visto o seu final. Lembra um pouco os dois longas e a série do Kolchak. Recomendo.
Revi novamente essa obra de cópia disponibilizada na internet de algum VHS. Valeu a pena após 21 anos de espera - pois vi esse filme pela primeira vez em uma madrugada na sessão do SBT em 1996 - revê-lo. Vi nuances que não tinha captado na década de 90. Primeiro: a relação homoerótica do Palance com seu assistente. Segundo: o crescente em devoção ao maligno pelo Palance que o torna no final completamente sem noção de tanta merda que está fazendo e, por fim, a caricatura atuação dele. É um show de canastrice. Não sei se ele estava pouco à vontade no papel e o interpretou dessa forma para zombar, ou se era mesmo esse seu interesse, de fazer um psicopata bem chinelão. No mais: mais uma baita produção inglesa de suspense regida pelo grande Freddie Francis.
Pode um giallo com apenas uma morte explícita? Pode um filme de suspense que gira não sobre quem é o assassino, mas, sim, de questionar e descobrir quem é a própria personagem? Pode um filme ter a metalinguística própria de inserir um filme de ficção dentro de uma obra de suspense, isso para criar a dúvida de que talvez os pesadelos da protagonista sejam obra de uma conspiração maior? Tudo isso pode. Passos é um exemplar raro, estranho, um corpo estranho no gênero do suspense italiano dos anos 60-70. É, de fato, uma obra de arte contemplativa, com uma fotografia em tons azulados e belíssimos, com movimentos de câmera muito bem utilizados, cenários que são explorados em tamanha grandiosidade que demonstram o quanto o personagem de Florinda está perdido, imerso e "frágil" perante as ameaças dos mundos que ela acaba se inserindo, tais como o astronauta que é largado na Lua. Por falar em cenários, há muito de influência de filmes "futuristas" do Kubrick como 2001 e Laranja Mecânica. Toda a paranoia, o medo e as inseguranças da protagonista são muito bem exploradas nesse contexto. Além disso, não se pode deixar de falar na atuação de Florinda Bolkan, perfeitamente enigmática neste filme. Enfim, é uma obra que merece ser vista, revista, pois novos nuances poderão ser descobertos, como a homenagem ao gênero maior do suspense italiano demonstrado apenas na cor do vestido que Alice tanto utiliza. Um filme maior que não é para todos os gostos, mas que merece ser descoberto e aclamado pela sua inventividade. Nota 10!
Ambientação até charmosa numa tranqueira genial do Bianchi. Não dá pra levar a sério em nenhum momento, pois é apenas diversão trash com T gigantesco. Se Bianchi fez um clássico como Uma fresta no telhado em 71 e um bom e, charmoso giallo, como strip nude killer; aqui, ele quis zoar bem zoado com todos os filmes de zumbis.
Curti muito o último filme dos templários cegos. Coloco junto ao primeiro entre os meus preferidos da saga. A questão da aldeia isolada, do comprometimento do povo assustado em manter sua crença, e o clima sufocante até o final, tornam esse um dos melhores filmes de zumbis da década de 70. Ossorio fechou com chave de ouro sua quadriologia.
Gostei mais da ambientação desse do que do Retorno, o segundo filme da quadrilogia, porém, ele não consegue prender tanta a atenção quanto o primeiro filme e alguns dos efeitos, como o do navio queimando, hj tornam-se divertidos apenas. O final é interessante.
Pesado, doentio, mórbido e até engraçado em alguns trechos. Só nos anos 70 para a criatividade e a vontade de romper limites possibilitaram que o cinema autoral criasse tantas obras criativas, obscuras e que hoje vivem do culto de cinéfilos apaixonados pelas pérolas ditas "B". Esses filmes, antes relegados e tratados como "lixo", hoje são cultuados. Uma das coisas que mais me irrita é saber que muitos, a cada ano, são descobertos e refilmados soando como pretensas obras originais para essa juventude que acha que Crepúsculo é um filme de "vampiros"... Tantos personagens enigmáticos, a perversidade sexual e a própria contextualização de mudança de gêneros, muito antes disso ser explorado em novelinhas da Globo, estão nesse filme. Tem algumas coisas de Comunhão (1974) e O Inquilino (1976), além de que os personagens do hotel também soam como aqueles seres enigmáticos e esquisitos do filme Sentinela dos Malditos (1977), porém esse filme veio bem antes. O final é angustiante! Recomendo!
Desde que descobri Allman Brothers posso dizer que entendi o porquê de eu tanto amar o rock e a vida sulista. Pais de Lynyrd Skynyrd, avôs de Blackberry Smoke. Mestres!!
Um dos mais fortes e vibrantes filmes sobre os perigos que envolvem o universo das drogas pesadas. Neste caso, a heroína. Grande retrato dos anos 70, com ótima ambientação, figurinos e um roteiro que em nenhum momento é piegas. Jason e Jeniffer estão excelentes, mas não se pode deixar de citar a interpretação assustadora de Gregg Allman como o traficante. A voz dos Allman Brothers - banda seminal e pioneira do southern rock viveu intensamente os anos 70 e todos os perigos que tal década disseminava, sobreviveram para escrever uma das mais belas e ricas trajetórias da música. Além disso, esse filme tem trilha sonora composta por Eric Clapton, ele um ex-viciado em heroína. Ou seja, esse é um filme imperdível!
Caraca que filme!! Na década de 70, entre gigantes como Al Pacino, Robert de Niro, Gene Hackman, entre outros, o "baixinho" Dustin Hoffmann imprimia sua marca em cada filme, transformando seus personagens em verdadeiros ícones do cinema. Nessa grande atuação, o anti-herói desprezado pelo sistema no começo do filme, retorna à vida do crime, demonstrando em cada minuto, todas as dificuldades de reinserção na sociedade. A cada instante da obra você torce para que ele não entre nas ciladas ou que mude, ou que tenha algum tipo de redenção e na verdade o filme não quer bom mocismos, pieguices ou finais felizes para agradar. É uma pena que mestres e deuses da sétima da arte estejam em extinção.
O começo achei muito interessante, com essa questão do culto irracional a celebridades, porém ele se perde em seu final e, definitivamente, Sasha Grey tem vocação para outro tipo de filme.
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraFilme estilo irmãos Cohen só que pouquíssima ironia, no resto é soco no estômago com atuações brilhantes da Frances e do Sam. Muito bom!!!
Raposa de Fogo
3.1 47 Assista AgoraRevi esse filme com a cópia que passou pela primeira vez no Supercine em 1986. Cara, o arquivo é fascinante porque tem até um pouco da novela Selva de Pedra e os comerciais da época. Fascinante porque eu pouco lembro daquele período da minha vida, afinal tinha 6 anos, mas o que importa é que ao rever essa obra, notei algumas coisas interessantes. Uma delas é um Eastwood totalmente contido. Pouco se vê do cara durão de outros filmes, ele em diversas vezes mostra-se com medo do que pode acontecer a ele. Sobre os russos, as galhofas de sempre. Pessoas frias, truculentas e sem um pingo de humanidade, enquanto o bom mocismo americano serve para libertar o mundo da ameaça vermelha. Detalhe: a produção é do começo dos anos 80, era Ronald Reagan de intensificação na guerra fria. Vale como boa diversão oitentista!
O Aniquilador
3.0 34Caraca que baita filme B!!! Só nos anos 80 para produzirem uma obra desse naipe. Primeiro, ele mistura diversos gêneros. De suspense sci-fi para uma pegada meio terror, com romantismo e até comédia. Além disso, só um filme pirado como esse para incluir um clipe com diversas cenas do protagonista ao som de Ashes to Ashes do Bowie, mesclando até imagens do Pazuzu do Exorcista. Não é um filme para levar a sério, porém ele te envolve de forma muito legal que quando chega o final, rola uma certa decepção, mas isso porque ele era um piloto para uma série que acabou não rolando. Muito interessante, ainda mais por ter assistido em uma cópia ripada de um corujão antigo. Vale a pena esse grande produto dos loucos anos 80.
A Rainha Vermelha Mata Sete Vezes
3.5 16Deus salve a Versátil!!! Finalmente consegui ver a Rainha vermelha... Não é do primeiro time de clássicos do giallo, mas é um baita filme. Fotografia excelente, climão com a passagem da rainha a cada assassinato e, claro, tem Barbara Bouchet arrebentando. Muito recomendado para todos os amantes da magistral safra de filmes de suspense e terror dos anos 60 e 70 produzidos no país da bota!
Demônios da Mente
3.6 5Não é um clássico filme da Hammer, mas ainda assim empolga pelo suspense e ambientação tradicional da velha produtora inglesa. O filme demora para deslanchar, mas depois surpreende.
THX 1138
3.5 201 Assista AgoraArrebatador! Demorei anos para assistir, mas valeu a pena. Filosófico, psicodélico, e incrivelmente lindo em sua fotografia, cenários, além de conter uma história ainda atual. É um dos filmes mais perturbadores gerados pela contracultura, demonstrando um esvaziamento da sociedade ainda maior do que o de Zabriskie Point, que se colocou a alienação da sociedade perante aos sentimentos básicos e puros dos jovens, aqui ele avança séculos para colocar um mundo feito de aço, plástico e tecnologia, mas sem alma. No entanto, Lucas faz tudo isso explorando nesse seu futurismo uma linda história de amor. Inúmeras leituras podem ser feitas dessa obra, seja ela uma crítica ao capitalismo, em que apenas a produção incessante e o escapismo letárgico, são a contrapartida por uma existência relegada a um mundo subterrâneo e, ao comunismo, com fim do indivíduo e, de seus desejos, pelo interesse do Estado controlador. Roberto Duvall está excelente como protagonista. Nota 1000!!
Parada Cardíaca
3.0 1Filme de suspense e policial, com boa premissa, mas que não engrena em virtude da dupla de policiais. Muito clichê o tira contrário ao sistema e engraçado, com o chinês perfeccionista. Vale apenas uma assistida.
The House of Exorcism
2.8 6Fiz uma sessão dupla: revi Lisa e o Diabo e acabei encontrando detalhes ainda mais mágicos que tinha deixado passar quando assisti pela primeira vez. Depois, olhei a Casa do Exorcismo. Putz, eu fico imaginando a dor, a raiva, a sensação de impotência que o Bava sentiu ao ver o seu projeto, extremamente pessoal, ter sido adulterado dessa forma. Colocar os enxertos de cenas copiadas (grosseiramente) de filmes de possessão em uma obra aberta como Lisa e o Diabo, que te dá uma infinidade de leituras, é um truque muito baixo, principalmente pela intenção de pegar carona no sucesso de O Exorcista. Se fosse uma história própria, sem o grosso do filme de Bava, poderia até ser um bom filme. No mais é um exemplo histórico da falta de respeito de um estúdio com a obra genial de um artista como Mario Bava.
Pouco Antes do Amanhecer
2.8 27Achei muito interessante esse slasher, tem boa fotografia, ambientação e um roteiro que vai crescendo em intensidade até o final. Achei algumas sacadas interessantes do filme, mostrando que os assassinos nos primórdios do gênero slasher não eram "imortais" como ficariam no futuro. Além disso, tem o sempre bom George Kennedy. Recomendo, principalmente, para quem quer conhecer algumas obras obscuras do slasher no período de ouro do gênero que vai de 1980 a 1985.
A Prova
3.3 7 Assista AgoraGostei muito desse filme. Excelente história do lendário Dan Curtis, com toda aquela ambientação e charme dos velhos filmes de suspense/horror dos anos 70. Angie Dickinson está hipnótica nesse filme. Acho que ele deve ter sido feito como piloto de uma série,visto o seu final. Lembra um pouco os dois longas e a série do Kolchak. Recomendo.
Demência
3.4 6Revi novamente essa obra de cópia disponibilizada na internet de algum VHS. Valeu a pena após 21 anos de espera - pois vi esse filme pela primeira vez em uma madrugada na sessão do SBT em 1996 - revê-lo. Vi nuances que não tinha captado na década de 90. Primeiro: a relação homoerótica do Palance com seu assistente. Segundo: o crescente em devoção ao maligno pelo Palance que o torna no final completamente sem noção de tanta merda que está fazendo e, por fim, a caricatura atuação dele. É um show de canastrice. Não sei se ele estava pouco à vontade no papel e o interpretou dessa forma para zombar, ou se era mesmo esse seu interesse, de fazer um psicopata bem chinelão. No mais: mais uma baita produção inglesa de suspense regida pelo grande Freddie Francis.
Os Passos
3.8 19Pode um giallo com apenas uma morte explícita? Pode um filme de suspense que gira não sobre quem é o assassino, mas, sim, de questionar e descobrir quem é a própria personagem? Pode um filme ter a metalinguística própria de inserir um filme de ficção dentro de uma obra de suspense, isso para criar a dúvida de que talvez os pesadelos da protagonista sejam obra de uma conspiração maior? Tudo isso pode. Passos é um exemplar raro, estranho, um corpo estranho no gênero do suspense italiano dos anos 60-70. É, de fato, uma obra de arte contemplativa, com uma fotografia em tons azulados e belíssimos, com movimentos de câmera muito bem utilizados, cenários que são explorados em tamanha grandiosidade que demonstram o quanto o personagem de Florinda está perdido, imerso e "frágil" perante as ameaças dos mundos que ela acaba se inserindo, tais como o astronauta que é largado na Lua. Por falar em cenários, há muito de influência de filmes "futuristas" do Kubrick como 2001 e Laranja Mecânica. Toda a paranoia, o medo e as inseguranças da protagonista são muito bem exploradas nesse contexto. Além disso, não se pode deixar de falar na atuação de Florinda Bolkan, perfeitamente enigmática neste filme. Enfim, é uma obra que merece ser vista, revista, pois novos nuances poderão ser descobertos, como a homenagem ao gênero maior do suspense italiano demonstrado apenas na cor do vestido que Alice tanto utiliza. Um filme maior que não é para todos os gostos, mas que merece ser descoberto e aclamado pela sua inventividade. Nota 10!
A Noite do Terror
3.3 96Ambientação até charmosa numa tranqueira genial do Bianchi. Não dá pra levar a sério em nenhum momento, pois é apenas diversão trash com T gigantesco. Se Bianchi fez um clássico como Uma fresta no telhado em 71 e um bom e, charmoso giallo, como strip nude killer; aqui, ele quis zoar bem zoado com todos os filmes de zumbis.
A Noite das Gaivotas
3.4 25Curti muito o último filme dos templários cegos. Coloco junto ao primeiro entre os meus preferidos da saga. A questão da aldeia isolada, do comprometimento do povo assustado em manter sua crença, e o clima sufocante até o final, tornam esse um dos melhores filmes de zumbis da década de 70. Ossorio fechou com chave de ouro sua quadriologia.
O Galeão Fantasma
3.0 20Gostei mais da ambientação desse do que do Retorno, o segundo filme da quadrilogia, porém, ele não consegue prender tanta a atenção quanto o primeiro filme e alguns dos efeitos, como o do navio queimando, hj tornam-se divertidos apenas. O final é interessante.
Relação Sanguinária
3.5 6Pesado, doentio, mórbido e até engraçado em alguns trechos. Só nos anos 70 para a criatividade e a vontade de romper limites possibilitaram que o cinema autoral criasse tantas obras criativas, obscuras e que hoje vivem do culto de cinéfilos apaixonados pelas pérolas ditas "B". Esses filmes, antes relegados e tratados como "lixo", hoje são cultuados. Uma das coisas que mais me irrita é saber que muitos, a cada ano, são descobertos e refilmados soando como pretensas obras originais para essa juventude que acha que Crepúsculo é um filme de "vampiros"...
Tantos personagens enigmáticos, a perversidade sexual e a própria contextualização de mudança de gêneros, muito antes disso ser explorado em novelinhas da Globo, estão nesse filme. Tem algumas coisas de Comunhão (1974) e O Inquilino (1976), além de que os personagens do hotel também soam como aqueles seres enigmáticos e esquisitos do filme Sentinela dos Malditos (1977), porém esse filme veio bem antes. O final é angustiante! Recomendo!
The Allman Brothers Band - Brothers Of The Road
4.7 2Desde que descobri Allman Brothers posso dizer que entendi o porquê de eu tanto amar o rock e a vida sulista. Pais de Lynyrd Skynyrd, avôs de Blackberry Smoke. Mestres!!
Rush - Uma Viagem Ao Inferno
3.7 42Um dos mais fortes e vibrantes filmes sobre os perigos que envolvem o universo das drogas pesadas. Neste caso, a heroína. Grande retrato dos anos 70, com ótima ambientação, figurinos e um roteiro que em nenhum momento é piegas. Jason e Jeniffer estão excelentes, mas não se pode deixar de citar a interpretação assustadora de Gregg Allman como o traficante. A voz dos Allman Brothers - banda seminal e pioneira do southern rock viveu intensamente os anos 70 e todos os perigos que tal década disseminava, sobreviveram para escrever uma das mais belas e ricas trajetórias da música. Além disso, esse filme tem trilha sonora composta por Eric Clapton, ele um ex-viciado em heroína. Ou seja, esse é um filme imperdível!
O Importante É Vencer
3.1 7Sei lá, mas sempre me emociono com essas obras que tratam do dia a dia sulista.
Watchmen: O Filme
4.0 2,8K Assista AgoraIsso é CINEMA!
Liberdade Condicional
3.7 18 Assista AgoraCaraca que filme!! Na década de 70, entre gigantes como Al Pacino, Robert de Niro, Gene Hackman, entre outros, o "baixinho" Dustin Hoffmann imprimia sua marca em cada filme, transformando seus personagens em verdadeiros ícones do cinema. Nessa grande atuação, o anti-herói desprezado pelo sistema no começo do filme, retorna à vida do crime, demonstrando em cada minuto, todas as dificuldades de reinserção na sociedade. A cada instante da obra você torce para que ele não entre nas ciladas ou que mude, ou que tenha algum tipo de redenção e na verdade o filme não quer bom mocismos, pieguices ou finais felizes para agradar. É uma pena que mestres e deuses da sétima da arte estejam em extinção.
Esfera
3.1 152 Assista AgoraPreciso rever. Assisti há muito tempo numa sessão do SBT, mas lembro que na época achei interessante a abordagem da trama.
Herói por Acidente
3.5 46 Assista AgoraGostei do filme. Bom humor negro.
Perseguição Virtual
2.7 108O começo achei muito interessante, com essa questão do culto irracional a celebridades, porém ele se perde em seu final e, definitivamente, Sasha Grey tem vocação para outro tipo de filme.