Entendo a intenção de se fazer um filme 100% com imagens de acervo. De fato, são imagens incríveis com um conteúdo preciosíssimo . Mas o filme sofre com a ausência de um fio condutor (narração, entrevistas, cards, etc) para aqueles que não são familiarizados com a história do Circo (tive que pausar o filme e ler online uma breve história do local para entender o contexto de muitos dos trechos). Uma pena.
Fiquei muito tempo esperando o ponto de virada do filme… que não veio. Valeu pela atriz que fez a Felícia e pela música (que infelizmente foi pouco explorada). De resto, confuso, cansativo e arrastado.
O mais difícil nesse documentário foi evitar fazer o Chuck Norris e chutar a TV. Não pelo documentário em si, mas por dois momentos específicos: 1 - quando Jon Scher culpa as mulheres ou pormenoriza os atos de violência sexual pelos "baixos números" oficialmente registrados. 2 - o show de horrores no caso do David DeRosia, medicado por uma "possível overdose", sendo que ele morreu de hipertermia (não diagnóstica pela falta de termômetros! Eles não tinham termômetros na tenda médica!!!!).
Não foi culpa isolada do Fred Durst/Nu Metal e da "mentalidade de homens de fraternidade universitária americana"; não foi a narrativa do Kurt Loder/MTV News, nem o cover da Fire do Jimi Hendrix pelo Red Hot Chili Peppers. Woodstock 99 foi uma ruína homérica simplesmente por 3 motivos: Jon Scher, Michael Lang e Ossie Kilkenny (este último, raramente mencionado), organizadores e produtores do evento. Três pessoas gananciosas e negligentes que foram incapazes de planejar e promover um evento salubre e seguro.
Sobre o documentário em si, no geral é bom. Apesar de reforçar um pouco essa narrativa do "Nu Metal destruiu o festival", ele acerta nos depoimentos, nas imagens inéditas (ou raras) e principalmente ao quebrar o mito do Woodstock original, de 1969.
Particularmente, gostaria que o aspecto musical do festival tivesse sido mais aprofundado, mas entendo que o foco do diretor foi o quanto Woodstock 99 estava fadado à auto-destruição desde o início.
Documentário bastante raso tanto sobre a trajetória do Red Hot Chili Peppers como sobre sua influência na indústria cultural, que é a premissa do filme. Os depoimentos são, quase em sua totalidade, pouco embasados em fatos e mais oriundos de opiniões genéricas. As exceções são as entrevistas com Gastão Moreira e PJ - mas este último , ainda sim, se equivoca, ao afirmar "a continuidade de sucesso entre os álbuns Blood Sugar Sex Magik e Californication", sendo que justamente o período 1992-1997 da banda (que inclui a saída de Frusciante, Anthony recaindo na heroína após anos, entrada e saída de Dave Navarro, One Hot Minute e, por fim, ressurreição e retorno de Frusciante) são essenciais para entender a banda a partir de Californication.
Enfim, o documentário tem seu mérito por ser o primeiro brasileiro dedicado à banda, mas faltou essencialmente especialistas sobre o tema ou um roteiro que contemplasse melhor determinados pontos da carreira do grupo e dessa influência na indústria cultural.
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A Farra do Circo
3.7 23Entendo a intenção de se fazer um filme 100% com imagens de acervo. De fato, são imagens incríveis com um conteúdo preciosíssimo . Mas o filme sofre com a ausência de um fio condutor (narração, entrevistas, cards, etc) para aqueles que não são familiarizados com a história do Circo (tive que pausar o filme e ler online uma breve história do local para entender o contexto de muitos dos trechos). Uma pena.
Maestro
3.1 260Fiquei muito tempo esperando o ponto de virada do filme… que não veio. Valeu pela atriz que fez a Felícia e pela música (que infelizmente foi pouco explorada). De resto, confuso, cansativo e arrastado.
Cruella
4.0 1,4K Assista AgoraAs definições de deleite para os olhos (e ouvidos) foram atualizadas com sucesso ;)
Music Box - Woodstock 99: Peace, Love, And Rage
3.9 38 Assista AgoraO mais difícil nesse documentário foi evitar fazer o Chuck Norris e chutar a TV. Não pelo documentário em si, mas por dois momentos específicos: 1 - quando Jon Scher culpa as mulheres ou pormenoriza os atos de violência sexual pelos "baixos números" oficialmente registrados. 2 - o show de horrores no caso do David DeRosia, medicado por uma "possível overdose", sendo que ele morreu de hipertermia (não diagnóstica pela falta de termômetros! Eles não tinham termômetros na tenda médica!!!!).
Não foi culpa isolada do Fred Durst/Nu Metal e da "mentalidade de homens de fraternidade universitária americana"; não foi a narrativa do Kurt Loder/MTV News, nem o cover da Fire do Jimi Hendrix pelo Red Hot Chili Peppers. Woodstock 99 foi uma ruína homérica simplesmente por 3 motivos: Jon Scher, Michael Lang e Ossie Kilkenny (este último, raramente mencionado), organizadores e produtores do evento. Três pessoas gananciosas e negligentes que foram incapazes de planejar e promover um evento salubre e seguro.
Sobre o documentário em si, no geral é bom. Apesar de reforçar um pouco essa narrativa do "Nu Metal destruiu o festival", ele acerta nos depoimentos, nas imagens inéditas (ou raras) e principalmente ao quebrar o mito do Woodstock original, de 1969.
Particularmente, gostaria que o aspecto musical do festival tivesse sido mais aprofundado, mas entendo que o foco do diretor foi o quanto Woodstock 99 estava fadado à auto-destruição desde o início.
O Amuleto
1.2 76O.PIOR.FILME.QUE.JÁ.VI.NA.VIDA. Roteiro fraco e sem sentido, direção pífia, atuações sofríveis, edição confusa. FUJAM!
Get Up and Funk - Apimentando a Indústria Cultural
3.4 4Documentário bastante raso tanto sobre a trajetória do Red Hot Chili Peppers como sobre sua influência na indústria cultural, que é a premissa do filme. Os depoimentos são, quase em sua totalidade, pouco embasados em fatos e mais oriundos de opiniões genéricas. As exceções são as entrevistas com Gastão Moreira e PJ - mas este último , ainda sim, se equivoca, ao afirmar "a continuidade de sucesso entre os álbuns Blood Sugar Sex Magik e Californication", sendo que justamente o período 1992-1997 da banda (que inclui a saída de Frusciante, Anthony recaindo na heroína após anos, entrada e saída de Dave Navarro, One Hot Minute e, por fim, ressurreição e retorno de Frusciante) são essenciais para entender a banda a partir de Californication.
Enfim, o documentário tem seu mérito por ser o primeiro brasileiro dedicado à banda, mas faltou essencialmente especialistas sobre o tema ou um roteiro que contemplasse melhor determinados pontos da carreira do grupo e dessa influência na indústria cultural.